1) A Organização Internacional do Café anunciou que o primeiro Dia Internacional do Café oficial será celebrado em 1o de outubro de 2015.
2) Uma campanha online será lançada em agosto para promover as comemorações do Dia Internacional do Café.
3) Como parte das comemorações, a OIC irá colaborar com a Oxfam em uma campanha online para arrecadar doações destinadas a pequenos produtores de café.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 15 e 16/07/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Primeiro Dia Internacional do Café oficial será em 1º de outubro de 2015
OIC - Divisão de Comunicação
16/07/2015
O Diretor-Executivo da Organização Internacional do Café (OIC),
Sr. Robério Oliveira Silva, anunciou que os 74 Estados Membros
da OIC e 26 associações do setor cafeeiro do mundo todo estão
unindo forças para celebrar o primeiro Dia Internacional do Café
oficial em 1º de outubro de 2015.
O Dia Internacional do Café comemora a diversidade, a
qualidade e a paixão que existem no setor cafeeiro. Dá aos que
amam o café a oportunidade de compartilhar seu amor pela
bebida e de apoiar os milhões de cafeicultores que dependem
desse produto aromático.
Uma campanha online será lançada em agosto para dar
publicidade à data de 1º de outubro e incentivar os que amam o café a participar das comemorações.
A campanha inclui um site com informações sobre os eventos e outras campanhas online dedicados
ao Dia Internacional do Café. A hashtag #InternationalCoffeeDay está sendo usada em meios de
comunicação social como o Twitter e o Facebook.
Como parte das comemorações, a OIC, através de um Memorando de Entendimento com a Oxfam,
irá colaborar em uma campanha centrada no conceito do caffè sospeso, uma tradição italiana que
consiste em pagar por uma segunda xícara de café a ser oferecida a uma pessoa que precise. A
campanha de ação social intitulada “Um caffè sospeso contra a pobreza” dará aos amantes do café
do mundo todo a oportunidade de mostrar sua solidariedade aos pequenos cafeicultores. Usando
uma plataforma online, eles poderão doar o valor de uma xícara extra de café ao trabalho que a
Oxfam realiza em benefício desses cafeicultores. Maiores informações sobre a campanha serão
encaminhadas à impressa em breve.
Antecedentes — No mundo todo, em várias datas durante o ano, muitos países celebram seus
próprios dias nacionais do café. Em março de 2014, os Estados Membros da OIC decidiram organizar
o primeiro Dia Internacional do Café, a ser realizado em 1º de outubro de 2015, com o intuito de criar
um único dia em que os que amam o café poderão celebrá-lo em todo o mundo. O primeiro Dia
Internacional do Café coincide com a 115ª sessão do Conselho Internacional do Café e o primeiro
Fórum Global do Café, que acontecerão durante a Expo Milão 2015. Um comunicado de imprensa
completo sobre esses eventos deve ser distribuído brevemente. Associações do setor cafeeiro tanto
dos países produtores quanto dos países consumidores concordaram em unir-se à OIC para
promover e celebrar o Dia Internacional do Café. Para lista completa das associações participantes
visite a página http://ico.org/international-coffee-day.asp.
Sobre a OIC: a Organização Internacional do Café (OIC) é um organismo intergovernamental criado
sob os auspícios das Nações Unidas para servir à comunidade cafeeira internacional. Estabelecida
em 1963, a OIC é sui generis por reunir países produtores e consumidores para trocarem pontos de
vista sobre questões relativas ao café e as condições do mercado cafeeiro e tratarem de política
cafeeira. Entre os serviços prestados pela OIC estão os seguintes: informações e estatísticas
atualizadas; projetos inovadores com o objetivo de beneficiar a economia cafeeira mundial; relatórios
sobre o mercado cafeeiro e estudos econômicos; consultas sobre o financiamento do setor cafeeiro; e
conferências e seminários.
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Café: colheita segue atrasada e preocupa na área de atuação da Cooparaiso
Agência SAFRAS
16/07/2015
Lessandro Carvalho
A colheita da safra de café 2015 na região de
atuação da Cooparaiso (Cooperativa Regional
dos Cafeicultores de São Sebastião do
Paraíso), que atua no sul de Minas Gerais e na
região Mogiana de São Paulo, está em torno
de 30% a 35%, atrasada e com grãos miúdos, preocupando os
produtores.
Segundo o engenheiro agrônomo e consultor técnico da Cooparaiso, Marcelo Almeida, normalmente
a colheita estaria agora em 45% a 50%, mas as chuvas vêm atrapalhando os trabalhos. Choveu na
quarta, quinta e sábado da semana passada e só anteontem as máquinas voltaram a colher.
A falta de chuvas em dezembro do ano passado e janeiro deste ano gerou uma safra de grãos
miúdos, com os produtores precisando de mais café para fechar uma saca. Normalmente, são
necessários 500 a 520 litros de café em coco para formar uma saca beneficiada, mas até agora ainda
no início do beneficiamento da safra estão sendo necessários de 600 a 650 litros. Isso pode gerar
uma quebra ainda maior na produção do que o esperado até agora. O comum é que 50% da safra
pelo menos alcance peneira 17 acima, mas o que se viu até este momento é 25% a 30% do total.
O beneficiamento do café ainda está muito no começo. Do total colhido, apenas 10% já foi
beneficiado, com a secagem prejudicada pelo clima úmido. "Tem muito café no terreiro", indica
Almeida.
Na área de atuação da Cooparaíso, a safra deve atingir este ano 2,9 milhões de sacas, com o
recebimento da cooperativa de 700 a 800 mil sacas. Ano passado a produção na área foi de 3,2
milhões de sacas, com o recebimento da cooperativa em 830 mil sacas. Mas os números podem
baixar ainda mais para este ano com o rendimento abaixo do esperado no beneficiamento do café,
diz o engenheiro agrônomo.
Deral: colheita da safra 2015 de café do Paraná alcança 42% da área
Agência SAFRAS
16/07/2015
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a colheita da safra 2015 de
café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice de produção de café já
colhido no estado alcançava 42% até 13 de julho, contra 41% na semana
anterior.
As lavouras de café paranaenses estão com condições consideradas boas em sua maioria, com um
índice de 91%, e as demais 9% estão com condições consideradas médias. Um índice de 89% das
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lavouras está na fase de maturação, prontas para serem colhidas, e 11% ainda estão formando
frutos, em frutificação.
O Deral indica que serão colhidas 71.826 toneladas (1,2 milhão de sacas de 60 quilos) de café em
2015, alta de 113% ante as 33.768 toneladas (563 mil sacas) colhidas na safra passada. A
produtividade dos cafezais está estimada em 1.614 quilos de por hectare cultivado, superando em
60% os 1.008 quilos por hectare registrados na última temporada. A área a ser colhida deve ser de
44.499 hectares, subindo 33% ante os 33.499 hectares da safra passada.
CEPEA: volume de café exportado na safra 2014/15 é recorde
Cepea/Esalq USP
16/07/2015
Os preços do café arábica avançaram em sete dias no mercado interno,
impulsionados pelas altas externas. Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar
desse cenário, o ritmo de negócios ainda esteve lento. Na quarta-feira, 15, o
Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, fechou a R$ 417,61/saca de 60 kg, aumento de 1,51% em relação à quarta
anterior, 8.
Quanto às exportações, apesar dos recuos na receita e no volume total de café (considerando-se
grão verde, solúvel, torrado e moído) exportado em junho, a safra 2014/15 (de julho/14 a junho/15) se
encerrou registrando volume recorde. De acordo com dados do Cecafé (Conselho de Exportadores
de Café do Brasil), a quantidade exportada na temporada 2014/15 somou 36,5 milhões de sacas,
6,9% superior ao da safra anterior. A receita, por sua vez, foi de US$ 6,85 bilhões, 28% maior que a
da temporada 2013/14 – em Reais, totalizou R$ 18,43 bilhões, expressivos 50,34% superior. (Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Curso do SENAR aumenta lucro da cafeicultura em Serra do Salitre (MG)
Ascom do SENAR Minas
16/07/2015
Trabalhadores da região e funcionários da Fazenda Engenho, onde foi realizado o treinamento,
enumeraram diversos erros cometidos no cultivo antes da qualificação. No local, são colhidas
aproximadamente 10 mil sacas do grão em 274 hectares. “Mesmo com uma produção significativa,
trabalhávamos sabendo o básico e, agora, entendemos que os detalhes afetam diretamente a
qualidade e o volume produzido”, ressaltou o assistente da Fazenda, Carlos Ferreira Santos.
O instrutor Afonso Pereira Castro disse que os alunos em geral têm muitas habilidades operacionais,
mas encontram dificuldades para entender o processo de funcionamento e regulagem da máquina.
“Durante o treinamento tenho dado um foco grande na regulagem e em algumas questões da colheita
seletiva e do custo/horário da máquina”.
Ele explicou ainda que o passo mais importante do treinamento é realizar uma avaliação da colheita
para buscar soluções, levando sempre em consideração a variedade e a situação climática de cada
lavoura. Os resultados são surpreendentes: os dados coletados mostraram que o conhecimento
gerado através do treinamento poderá ganhar um valor de 100 mil reais adicionais na safra da
Fazenda Engenho.
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O treinamento também foi realizado na Fazenda São José, que fica no mesmo município. No local,
são colhidas 2500 sacas em 50 hectares de plantação de café. Nessa propriedade, o valor adicional
na safra seria de cerca de 60 mil reais. “Aprender a trabalhar corretamente faz uma diferença
significativa”, disse o proprietário, Marcelo José Faria, que acompanhou todo o treinamento e ficou
empolgado para aplicar os novos aprendizados.
O mobilizador do Sindicato Rural de Serra do Salitre notou que até os funcionários mais experientes
estão abertos às instruções. “Um dos participantes chegou a falar que o SENAR ensinou tudo que ele
não aprendeu em 25 anos de experiência”.
Diante dos resultados positivos, a demanda do curso cresceu e eles foram solicitados pelos próprios
trabalhadores na Cooperativa Cooxupé, que é parceira do SENAR. “O grande intuito do Senar é
melhorar a qualidade da atividade gerando o melhor resultado possível e os participantes acreditaram
e estão comprovando que, aplicando as estratégias aprendidas, a colheita terá o retorno apresentado
a eles”, completou o instrutor Afonso Pereira Castro.
Cinco países compram 53% de produtos do agronegócio brasileiro em junho
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
15/07/2015
Rayane Fernandes
China, Estados Unidos, Países Baixos, Alemanha e Rússia foram os principais países importadores
de produtos brasileiros do agronegócio em junho deste ano. No total, as compras desses cinco
países somaram US$ 4,82 bilhões e representaram quase 53% das importações. Entre os setores
que mais se destacaram no mês passado, estão o complexo soja, carnes, café, produtos florestais e
fumo.
De acordo com dados do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro
(AgroStat), a China ficou na primeira posição nas importações de junho, com US$ 3,29 bilhões. Em
seguida, aparecem Estados Unidos, com US$ 540,26 milhões, e Países Baixos, com US$ 520,74
milhões. Na quarta posição está a Alemanha, com US$ 235,67 milhões, e na quinta, a Rússia, com
US$ 231,25 milhões.
China – As maiores importações chinesas foram do complexo soja, com US$ 2,95 bilhões: US$ 2,94
bilhões de soja em grãos e US$ 16,83 milhões de óleo de soja. Em seguida, aparecem os produtos
florestais, com US$ 144,90 milhões: US$ 129,02 milhões de celulose, US$ 10,36 milhões de papel e
US$ 5,53 milhões de madeira.
O setor de carnes foi o terceiro mais importado pela China, com US$ 84,11 milhões: US$ 63,70
milhões de carne de frango, US$ 20,12 milhões de carne bovina e 288,38 mil de carne suína.
EUA – Os produtos florestais foram os principais produtos importados pelos EUA em junho deste
ano, com US$ 215,66 milhões. No setor, a celulose teve destaque e atingiu US$ 99,69 milhões,
seguida pela madeira, com US$ 92,16 milhões, e pelo papel, com US$ 23,80 milhões. O café ficou na
segunda posição, com US$ 87,30 milhões, e em terceiro, o fumo e seus produtos, com US$ 41,63
milhões.
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Assim como a China, também nos Países Baixos o destaque foi o complexo soja, com importações
de US$ 255,21 milhões. Nesse conjunto, o principal produto foi a soja em grãos, com US$ 128,10
milhões. Em segundo ficou o farelo de soja, com US$ 127,03 milhões e o óleo de soja, com US$
84,48 mil.
Em seguida, ficaram os produtos florestais, com US$ 88,83 milhões: US$ 86,16 milhões de celulose e
US$ 2,67 milhões de madeira. Os sucos ocuparam a terceira posição nas importações dos Países
Baixos de produtos brasileiros do agronegócio no mês de junho: US$ 73,77 milhões. Deste valor,
US$ 72,49 milhões foram de suco de laranja, e US$ 1,28 milhão foi de sucos de outras frutas.
Alemanha – O destaque das importações da Alemanha em junho também foi o complexo soja, com
US$ 103,69 milhões. O farelo de soja foi o principal produto importado, com US$ 74,53 milhões,
seguido da soja em grãos, com US$ 29,17 milhões.
Em seguida aparece o café, com US$ 76,29 milhões: US$ 75,53 milhões de café verde e café torrado
e US$ 758,27 mil de extrato e sucedâneos de café.
As carnes foram o terceiro item importado pela Alemanha, com US$ 13,52 milhões. O destaque foi da
carne de frango, com US$ 6,95 milhões, seguida da carne bovina, com US$ 4,02 milhões, e da carne
de peru, com US$ 2,16 milhões.
Rússia – Ainda segundo os dados do AgroStat, as carnes também foram o principal item importado
pela Rússia em junho, com US$ 159,47 milhões. O destaque foi a carne suína, com US$ 72,28
milhões, seguida da carne bovina, com US$ 70,16 milhões.
A carne de frango brasileiro ocupou o terceiro lugar nas importações russas em junho, com US$
16,30 milhões, seguida da carne de peru, com US$ 427,60 mil.
O complexo sucroalcooleiro brasileiro foi o segundo a se destacar nas importações da Rússia no mês
de junho, com US$ 26,70 milhões. Em terceiro ficou o fumo e seus produtos, com US$ 18,42 milhões.
Vietnã: exportação de café cai 36% no primeiro semestre de 2015
Agência Estado
15/07/2015
As exportações de café do Vietnã apresentaram redução de 36% no primeiro semestre de 2015 ante
igual intervalo do ano passado, com produtores segurando seus estoques à espera de preços
internacionais mais remuneradores.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo governo do país, os embarques somaram 684,527
mil toneladas no período.
Em junho, foram embarcadas 104,23 mil toneladas, uma queda de 1,2% na comparação com o
volume apurado em maio.
"A expectativa é de que as exportações alcancem o pico nos próximos meses, já que a colheita da
próxima safra tem início em outubro", afirmou um comerciante local. Fonte: Dow Jones Newswires.
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Café: Altas levam produtores no Vietnã a acumular o maior volume em 5 anos
Agência SAFRAS
16/07/2015
Revisão: Tarcila Mendes
Os produtores de café no Vietnã estão guardando a maior quantidade de grãos
em pelo menos cinco anos porque apostam que o maior aumento dos preços em
16 meses ainda vai se ampliar.
Os cafeicultores estocaram 28 por cento da safra no maior produtor de robusta
do mundo no fim do mês passado, de acordo com a média das estimativas de oito traders compiladas
pela Bloomberg.
Os estoques não vendidos totalizaram 440.000 toneladas, mostrou a pesquisa. O valor se compara
com as 250.000 toneladas, ou 15 por cento da safra, guardadas nesta época da temporada anterior.
Os futuros em Londres no mês passado aumentaram ao máximo desde fevereiro de 2014, e os grãos
na principal região produtora do Vietnã, Dak Lak, pularam para o patamar mais alto em dois meses.
Embora isso esteja estimulando os cafeicultores a guardar a produção à espera de preços mais altos,
o aumento dos estoques pode provocar a redução dos preços quando a próxima colheita começar em
outubro, de acordo com a Anh Minh Co., a maior exportadora privada do país em termos de volume.
"Quero esperar os preços bons", disse Tran Thanh Nga, uma cafeicultora de 32 anos que não vendeu
nenhum grão de seu estoque de 4 toneladas. "Os preços subiram no final de junho, mas não ficaram
altos o suficiente para mim".
Exportações limitadas – Os preços locais precisam chegar pelo menos a 40.000 dong para
estimular a venda, de acordo com Nga. As remessas oriundas do Vietnã despencaram 36 por cento
no primeiro semestre deste ano, para 690.000 toneladas, o patamar mais baixo desde 2010, de
acordo com a Secretaria de Estatística.
"Os ganhos nos preços induziram algumas vendas", disse Phan Hung Anh, diretor interino da Anh
Minh Co., com sede em Dak Lak. "A quantidade foi limitada, e os estoques dos produtores continuam
muito grandes", disse ele, em entrevista por telefone, no dia 6 de julho.
Depois de um mês de maio mais seco do que o comum, o clima começou a melhorar, o que
aumentou as perspectivas para a próxima safra. A colheita que começa em outubro vai totalizar 1,72
milhão de toneladas, em comparação com a safra anterior, de 1,56 milhão de toneladas, pois as
chuvas estão voltando aos níveis normais apesar da intensificação do El Niño. Esse total se
equipararia à produção recorde de 2013-2014.
Embora as chuvas em Dak Lak durante junho tenham estado 17 por cento abaixo do nível do ano
passado, elas ficaram 4 por cento acima da média, conforme dados do governo.
"Estocar o café é uma faca de dois gumes", disse Anh. "Por um lado, talvez os preços melhorem. Por
outro, talvez os compradores prefiram a oferta de outros lugares e, depois de trocar, é possível que
seja difícil para eles voltarem ao café do Vietnã". As informações são da Bloomberg, noticiou a Rede
Social do Café.
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Falta de chuvas provoca danos irreversíveis ao café de El Salvador
CaféPoint
16/07/2015
Reportagem: http://www.eleconomista.net / Tradução: Juliana Santin
A falta de umidade na terra e o aumento generalizado na temperatura já provocaram
sérios danos à colheita de café de El Salvador. O presidente da Fundação
Salvadorenha para Pesquisas de Café (Procafe), Atilio Magaña, disse que a
insuficiência de chuvas no território faz com que caia o grão de café ainda imaturo, uma
situação que os cafeicultores chamam de “purga”. O arbusto, ao receber menos água
do que precisa, começa a jogar os grãos que tinham surgido depois da floração.
Mesmo se a situação de chuvas se normalizar, os danos não são compensados. “O café que cai já
não se recupera”.
Nas plantações de café também se observa que os insetos têm se multiplicado. Da mesma forma, as
folhas e os talos murcharam, ou seja, não se sustentam e se inclinam para baixo.
Magaña explicou que a situação é observada tanto no ocidente como no oriente do país, e os
produtores consultados dizem que se observa na maior parte da região central.
“O crescimento do grão não é o que se requer. Haverá grãos pequenos ao final da colheita”, disse o
presidente da Procafe e, em consequência, precisará de mais grãos para obter um quintal ou libra.
Por isso, aumentam as possibilidades de que a produção, medida pelo número de quintais (sacas de
46 quilos), seja menor do que o esperado.
Além disso, sem água a planta não absorve o fertilizante e o agroquímico (por exemplo, fungicidas
contra a ferrugem) terá um efeito menor.
Semana passada, o Ministério da Agricultura e Pecuária do país (MAG) fez uma reunião com alguns
representantes das associações de café para detalhar as condições climáticas e como afetarão o
café.
O ministro do MAG, Orestes Oretez, disse que no oriente se observam mais problemas pela seca. No
entanto, já quase terminaram de distribuir as sete milhões de mudas de café para a renovação e, de
acordo com o acompanhamento, conseguiram se adaptar com um bom tratamento. O funcionário
espera que isto ajude aos produtores com problemas.
Os representantes da Associação Nacional de Café (Anacafe, na Guatemala) e do Instituto
Hondurenho de Café (Ihcafe) explicaram que a falta de chuvas nas plantações colocará em perigo a
colheita que começa a ser colhida no final desse ano e termina no primeiro trimestre de 2016.
Mario Chocooj, da Anacafe, disse que em algumas regiões, observa-se o grão negro, ou seja, que a
semente dentro do fruto não cresceu com todo seu potencial. Isso também é consequência de não
receber umidade suficiente. “Esta é uma etapa crítica para o preenchimento do fruto”, ou seja, é
nessa ocasião que as cerejas do arbusto se enchem de mel, que é o que permite obter o volume
ótimo.
Néstor Meneses, do Ihcafe, disse por sua vez que, embora se espere uma onda de calor longa em
julho e já se observem problemas de solo seco, sempre calculam que haverá um aumento de 1,53
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milhão de sacas de 60 quilos na produção de 2016, para 4,6 milhões de sacas de café. Os problemas
serão observados – como se espera em El Salvador – com o peso do grão na hora do
processamento.
Os produtores membros da Associação Cafeeira de El Salvador (Acafesal) advertem que, pelas
atuais condições, no país a colheita que fecha em 2016 poderia oscilar entre 345.000 e 383.333
sacas, frente às 701,438,66 do ano anterior.