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CLIPPING – 01/06/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
CCJ aprova revogação de norma sobre importação de café peruano
Agência Câmara Notícias
01/06/2016
Reportagem – Janary Júnior / Edição – Marcelo Oliveira
A Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados
aprovou, nesta terça-feira (31), o Projeto de Decreto
Legislativo (PDC) 81/15, que revoga instrução
normativa do Ministério da Agricultura (IN 6/15) com
regras para a importação de grãos de café arábica
do Peru.
A proposta é de autoria do deputado Max Filho e
recebeu parecer favorável do relator, deputado
Rocha. Ele recomendou, por outro lado, a rejeição do PDC 83/15, do deputado Evair de Melo,
que tramita apensado ao PDC 81 e trata do mesmo assunto.
O autor do projeto aprovado argumenta que a instrução pode trazer prejuízos para a
cafeicultura brasileira, pois permite a importação de grãos do Peru em condições diferenciadas
de cultivo das observadas no Brasil. "A cafeicultura nacional enfrenta uma séria crise
decorrente do excesso de ofertas, que resultaram em mais de duas temporadas de preços
abaixo do custo de produção", disse Max Filho.
Suspensão temporária – A repercussão negativa da IN 6/15 levou o Ministério da Agricultura
a suspender temporariamente a norma menos de um mês após a sua edição, no ano passado.
A suspensão iria vigorar até que o governo peruano apresentasse informações sobre a
produção, as pragas presentes e os tratamentos fitossanitários utilizados pelos cafeicultores do
país andino. No início deste mês, a importação foi liberada.
Tramitação – A proposta, que já havia sido aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural, será analisada ainda pelo Plenário da Câmara.
Café: CMN eleva limite do Moderfrota para setor de R$ 40 mil para R$ 320 mil
Agência Estado
01/06/2016
Bernardo Caram e Eduardo Rodrigues
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu
nesta terça-feira elevar, no programa
Moderfrota, o limite de financiamento para a
aquisição de equipamentos de preparo,
secagem e beneficiamento de café. O limite foi
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de R$ 40 mil para R$ 320 mil por ano agrícola. Também fica permitido o financiamento de
pulverizadores autopropelidos de qualquer tamanho e capacidade.
Foi aprovada pelo CMN a exigência de cadastro ambiental para obtenção de crédito rural a
partir de 25 de maio de 2017. Outro voto apresentado traz ajustes nas normas do crédito rural.
No custeio, foi incluída a possibilidade de aquisição de animais para engorda e recria, com
prazo de reembolso de seis meses e um ano. Também foi renovada a possibilidade de crédito
adicional de R$ 1 milhão por beneficiário para retenção de matrizes bovinas. No investimento,
passou a ser permitido financiamento da regularização ambiental da propriedade. Foi renovada
a possibilidade de financiamento para compra de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas.
No programa ABC foram incluídos entre os itens financiáveis a implantação e manutenção de
plantações de açaí e de cacau na Amazônia. Já no Moderinfra foram incluídos nas
possibilidades de financiamento itens para cultivo protegido. Foram excluídos os
financiamentos para contrução de armazéns e galpões.
Por fim, a última norma elevou o limite de endividamento com risco parcial ou integral da
instituição financeira de R$ 220 mil para R$ 250 mil por mutuário no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
CNC: recursos do Moderfrota garantem expansão das exportações brasileiras de café
Agência Estado
01/06/2016
Clarice Couto
A alteração do limite de financiamento para aquisição de
equipamentos para o setor cafeeiro de R$ 40 mil para R$ 320 mil por
ano agrícola no programa Moderfrota, anunciada ontem à noite pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN), dará condições ao Brasil para
continuar expandindo as exportações do grão entre 2% e 2,5% ao
ano e atender à crescente demanda externa por café de qualidade. A
avaliação foi feita pelo presidente executivo do Conselho Nacional do
Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC).
"A medida causará impacto especialmente para a qualidade do produto brasileiro ofertado ao
mercado externo. Sem investimentos em máquinas de beneficiamento do grão não seria
possível elevar a qualidade e não haveria condições de o Brasil suprir a demanda global por
café de qualidade, que vem crescendo", disse Brasileiro ao Broadcast Agro.
Pela mudança anunciada pelo CMN ontem, os recursos poderão ser utilizados para a aquisição
de equipamentos de preparo, secagem e beneficiamento de café e também pulverizadores
autopropelidos de qualquer tamanho e capacidade.
Historicamente, lembrou ele, as exportações brasileiras de café têm crescido entre 2% e 2,5%
ao ano. Mas o aumento em breve seria comprometido pela falta de estrutura para beneficiar o
café, especialmente nas lavouras do Espírito Santo.
(...) A entidade já havia levado à ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu a solicitação de
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aumento do limite de financiamento no Moderfrota. Mais recentemente, teve encontro com o
atual ministro da Pasta, Blairo Maggi, para reforçar o pedido. "Ele foi muito sensível a nossas
colocações", afirmou o presidente executivo do CNC.
Café conilon: safra boa apenas em 2018
Canal Rural
01/06/2016
Larissa Pansani
Além das perdas das safras de milho e feijão, a produção do café conilon também foi
prejudicada pelas condições climáticas desfavoráveis no país. No Espírito Santo, principal
região produtora da variedade, a estiagem castigou tanto as lavouras que a safra do ano que
vem já está comprometida.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora Marcus Magalhães, se as chuvas
contribuírem nos próximos meses, a safra de 2018 deve ser muito boa. Durante entrevista à
segunda edição de Mercado & Companhia desta terça, dia 31, o especialista disse que a
situação do conilon aqui no Brasil deve influenciar nos preços no mercado interno. A tendência
é de alta para a saca do grão.
A meteorologista Pryscilla Paiva adianta que até outubro as chuvas no estado capixaba não
devem ser significativas, então os cafeicultores devem ficar atentos à falta de chuva naquela
região.
Safra ruim no Brasil aumenta apetite de investidores por café robusta
Thomson Reuters
01/06/2016
David Brough
Reuters – Uma potencialmente desastrosa colheita brasileira de café robusta tem aguçado o
apetite dos investidores, fazendo com que os especuladores se desfaçam de posições
vendidas já estabelecidas e fiquem comprados.
Operadores relataram expectativas de uma queda acentuada na produção de robusta
brasileiro, ou conilon, devido ao segundo ano consecutivo de seca, elevando os prêmios físicos
muito acima dos produtores competidores.
"A nova safra de conilon é universalmente aceita como uma muito ruim, com estimativas
variando entre 10 milhões e 13 milhões de sacas de 60 kg", disse um operador em Londres.
Operadores europeus do mercado físico de café cotaram a nova safra de conilon em cerca de
250 dólares acima dos contratos futuros para julho, comparado com cerca de 40 dólares acima
para o robusta do Vietnã, o maior produtor, e 120 dólares acima para a oferta indiana.
Os operadores do mercado físico acreditam que boa parte da mais recente safra de café
robusta permanecerá no Brasil, o segundo maior consumidor de café do mundo, uma vez que
não é competitiva no mercado internacional.
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Cecafé promove melhores práticas de utilização dos recursos hídricos
CeCafé / CDN
01/06/2016
A água é a base da vida no planeta e, portanto, utilizá-la de maneira
inteligente é fundamental. Em vários segmentos econômicos, a
gestão deste recurso natural nos processos produtivos se tornou
imprescindível e, no universo do café, é uma marca registrada.
O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, por
exemplo, mantém, dentro do programa Produtor Informado, um
módulo específico sobre o manejo de água, compartilhando, tanto em
aulas teóricas quanto em dias de campo, as melhores práticas junto
aos produtores.
Segundo Luciana Florêncio (foto: arquivo Pensa), diretora-executiva do
Cecafé, o café brasileiro é sustentável em todos os seus processos e o uso
correto da água é parte importante disso. “Os produtores têm investido
continuamente em novas tecnologias que permitem não só reaproveitar a
água, mas também devolvê-la à natureza, mantendo sempre o equilíbrio da
natureza e do meio ambiente na qual o setor está envolvido”, completa a
executiva.
Hoje, segundo dados da Fundação Procafé, a cafeicultura brasileira utiliza um nível muito baixo
de água, cerca de mil litros por hectare/ano em média em uma produção padrão de café. Para
se ter uma ideia, apenas 270 mil hectares de terra utilizam o recurso natural em seus
processos de irrigação (grande parte na complementar), número irrelevante se considerarmos
que o país possui 2,7 milhões de hectares trabalhando com o café. “Quando acontece períodos
críticos, de muita seca, a maioria dos produtores trabalha com sistema de irrigação localizada,
o que reduz ainda mais o consumo”, explica Luciana.
Nas pulverizações, por exemplo, o gasto de água é de cerca de mil litros em média por ha/ano.
Já no preparo da pós-colheita, o consumo do recurso natural é quase inexistente, pois grande
parte da produção brasileira é natural, sem despolpamento.
Para atingir este nível, o setor vem investido muito em tecnologia de ponta em seus processos
produtivos para reaproveitar ao máximo a água que utiliza. No que diz respeito à irrigação, o
café brasileiro está na vanguarda dos processos que fazem boa utilização da água.
Um outro estudo feito pela Embrapa Café mostra que cerca de 25% a 30% da área brasileira
de cultivo de café no país utiliza métodos de irrigação modernos, com equipamentos que
reduzem o uso para uma média de mil litros de água por quilo de café. Número representativo,
uma vez que resulta em uma queda de 50% de consumo do recurso natural em relação há 5
anos.
Um exemplo de tecnologia de ponta para reduzir o consumo de água no processo de irrigação
do café é o Estresse Hídrico Controlado. Com este sistema, o produtor consegue suspender a
irrigação por até 72 dias durante o período de seca, sem comprometer a qualidade do fruto.
No caso do preparo por via úmida para cafés despolpados, parte dos produtores utiliza o
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Sistema para Limpeza de Águas Residuais (SLAR), desenvolvida pelo Consórcio Pesquisa
Café, que congrega esforços de três importantes entidades: Embrapa Café, INCAPER (Instituto
Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural) e EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas gerais). A SLAR atua removendo os resíduos sólidos extraídos do processamento dos
frutos do café por via úmida. Na prática, essa água residual coletada pelo sistema é rica em
matéria orgânica e nutrientes que são utilizados na fertirrigação (processo muito usado na
lavoura e que substitui parte da adubação na plantação), reduzindo, assim, o consumo de água
em até 76%. Nestes casos, por exemplo, gasta-se, em média, 0,5 litros de água por litro de
café/frutos processados, bem abaixo dos cerca de 3 ou 4 litros necessários em um processo
comum.
“Graças a um trabalho de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias muito bem feito ao
longo dos anos por institutos de pesquisa como Fundação Procafé e Embrapa, somado aos
investimentos das empresas na implementação de melhorias, o setor evoluiu muito. É
fundamental continuarmos neste caminho para que a cafeicultura se desenvolva sempre de
forma sustentável, trazendo valor agregado não só para a cadeia produtiva, mas para os
consumidores de café no mundo todo”, completa a executiva.
Poda aumenta em até 30% produtividade de cafeeiros canéfora
Embrapa Rondônia
01/06/2016
Renata Silva
Nova técnica sistematizada pela Embrapa
Rondônia, chamada poda de formação, pode
fazer com que os cafeeiros da espécie canéfora
(Conilon e Robusta) – Foto: Rafael Rocha –
apresentem aumento de até 30% de
produtividade na primeira safra. A prática ainda
permite a padronização das podas de
produção, já que as hastes formadas
apresentarão a mesma idade. A poda dos
cafeeiros é praticada por alguns cafeicultores,
porém sem critérios e de forma empírica. A
sistematização traz embasamento técnico e
comprovação de resultados.
Além disso, se os cafeeiros forem plantados no mês de janeiro e a poda realizada em março, a
técnica pode evitar que as plantas cresçam o suficiente para florescerem em julho, ou agosto,
evitando a colheita do primeiro ano, conhecida como catação, que é muitas vezes inviável para
o agricultor, devido ao alto custo e baixo rendimento.
O pesquisador Marcelo Curitiba, que sistematizou a poda de formação, afirma que o aumento
da produtividade na primeira safra e as demais vantagens compensam o investimento de
tempo que o produtor faz. Ele exemplifica que para realização da poda são gastos,
aproximadamente, dez segundos por planta. Assim, em um dia de serviço (equivalente a oito
horas), é possível realizar a poda em aproximadamente 2.900 plantas, o que corresponde a um
hectare plantado em espaçamento de três metros entre linhas por 1,15 m entre plantas.
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O cientista comenta que a operação de seleção de brotos e a desbrota são um pouco mais
trabalhosas, devido, especialmente ao processo de seleção. Assim, considerada a
necessidade de 60 segundos por planta, em um dia de serviço é possível realizar a poda em
aproximadamente 500 plantas, ou seja, aproximadamente seis dias para fazer a poda em um
hectare. "Em resumo, são necessários aproximadamente sete dias de serviço para o retorno de
até 30% da produção de frutos, um retorno que vale a pena", conclui Curitiba.
O produtor de café do Município de Alta Floresta DOeste (RO), Ademar Schmidt, conheceu a
técnica a aprovou. "Eu não deixo de fazer a poda de formação nas minhas áreas recém-
plantadas. É fácil de fazer e traz vários benefícios para a lavoura", diz. Ele aprendeu a técnica
com a filha Raquel, engenheira-agrônoma que, em suas atividades de pesquisa, aplicou o
conhecimento nas lavouras do pai. "Começamos a usar a poda nas lavouras para o meu
experimento do trabalho de conclusão do curso. Vimos os resultados e gostamos. Depois
disso, em todas as lavouras utilizamos a poda de formação. Os principais benefícios que
destacamos é a facilidade de aplicação da técnica e a padronização da lavoura para a poda
programada depois da terceira colheita", comenta, frisando que aumenta a produtividade já na
primeira safra em torno de 30%.
Outros cafeicultores de Rondônia já tiveram acesso à nova técnica e puderam ver o passo a
passo para realizar a poda de formação em suas lavouras. "Esse treinamento foi importante
porque percebi as vantagens que essa prática pode ter", destacou a produtora familiar Marlene
Alves, durante treinamento realizado em maio deste ano, em Porto Velho. Ela acrescentou que
irá aplicar a técnica e passar adiante o conhecimento adquirido.
A técnica – Para que se possa compreender a importância desta poda, os cafeeiros Conilon e
Robusta são arbustos multi-hastes (multicaules) que necessitam ser manejados de maneira a
manter um número adequado de hastes por planta e por área, para que possam atingir o
máximo potencial produtivo. O número de hastes de sustentação está diretamente relacionado
à produtividade das plantas de café. Diferentemente dos cafeeiros da espécie arábica, que são
conduzidos no sistema mono-haste.
Apesar de o cafeeiro ser capaz de emitir brotações que se tornarão hastes, isso pode demorar
a acontecer em cafezais recém-plantados no campo. Este atraso na emissão de brotos reflete
em atraso na formação da copa multi-haste e, consequentemente, em menor produtividade na
primeira safra da lavoura. Esse atraso pode durar até um ano ou mais e, com isso, além da
reduzida capacidade produtiva, os brotos formados tardiamente crescem em condições de
baixa luminosidade e comprometem a capacidade de sustentação da produção dos ramos com
frutos. "Para aumentar a capacidade produtiva na primeira safra, evitar a formação de hastes
finas e alongadas e padronizar o estádio de desenvolvimento das hastes produtivas,
recomenda-se a técnica de poda de formação dos cafeeiros canéfora", reforça Curitiba.
Segundo o pesquisador, há relatos de agricultores que fazem uma poda similar a esta, de
maneira empírica, mas ela ainda não havia sido sistematizada, com o passo a passo e o
detalhamento das vantagens e benefícios causados. "É uma nova tecnologia, não havia
sistematização para a poda de formação", destaca. Com a sistematização, os produtores
podem seguir as orientações da Embrapa e obter os resultados na lavoura.
O passo a passo – A poda de formação é uma técnica indicada para a formação precoce da
copa dos cafeeiros Conilon e Robusta e seu objetivo é contribuir com a alta produtividade na
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primeira safra. Ela é realizada de forma manual, utilizando-se como ferramenta uma tesoura de
poda, e consiste de duas etapas: a poda do ponteiro e limpeza do caule das plantas; a seleção
de brotos e a limpeza do caule das plantas.
O primeiro passo é a eliminação de todos os ramos de produção, folhas baixeiras e gema
apical (olho do cafeeiro). Cerca de 45 a 90 dias após a poda apical, deve ser realizada a
desbrota, eliminando-se o excesso de brotos conforme a expectativa do número de hastes que
se pretende manter por planta. Dessa forma, mantém-se de três a quatro brotos por planta,
dando preferência para os brotos inseridos na parte mais baixa do caule. No momento da
desbrota, devem ser eliminados os ramos de produção do baixeiro que tenham surgido após a
poda.
Fnac do ParkShopping recebe lançamento da 2ª edição do livro "Louco por Café"
Finíssimo Brasília
01/06/2016
A Fnac do ParkShopping recebe, no próximo dia 08
de junho, o lançamento da 2ª edição do livro "Louco
por Café" (foto: divulgação), de Antonello Monardo.
Com entrada franca, o evento começa às 19h30.
No Brasil desde 1996, Monardo, mantém em
Brasília uma torrefação de produto gourmet, com
sua marca presente em vários endereços da cidade,
e uma escola para formação de baristas.
SERVIÇO:
Lançamento da 2ª Edição do livro Louco por café, de Antonello Monardo
Quando: Dia 8 de junho, quarta-feira, às 19h30
Onde: Fnac Brasília – ParkShopping
Entrada: franca e livre para todos os públicos

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 01/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CCJ aprova revogação de norma sobre importação de café peruano Agência Câmara Notícias 01/06/2016 Reportagem – Janary Júnior / Edição – Marcelo Oliveira A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (31), o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 81/15, que revoga instrução normativa do Ministério da Agricultura (IN 6/15) com regras para a importação de grãos de café arábica do Peru. A proposta é de autoria do deputado Max Filho e recebeu parecer favorável do relator, deputado Rocha. Ele recomendou, por outro lado, a rejeição do PDC 83/15, do deputado Evair de Melo, que tramita apensado ao PDC 81 e trata do mesmo assunto. O autor do projeto aprovado argumenta que a instrução pode trazer prejuízos para a cafeicultura brasileira, pois permite a importação de grãos do Peru em condições diferenciadas de cultivo das observadas no Brasil. "A cafeicultura nacional enfrenta uma séria crise decorrente do excesso de ofertas, que resultaram em mais de duas temporadas de preços abaixo do custo de produção", disse Max Filho. Suspensão temporária – A repercussão negativa da IN 6/15 levou o Ministério da Agricultura a suspender temporariamente a norma menos de um mês após a sua edição, no ano passado. A suspensão iria vigorar até que o governo peruano apresentasse informações sobre a produção, as pragas presentes e os tratamentos fitossanitários utilizados pelos cafeicultores do país andino. No início deste mês, a importação foi liberada. Tramitação – A proposta, que já havia sido aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, será analisada ainda pelo Plenário da Câmara. Café: CMN eleva limite do Moderfrota para setor de R$ 40 mil para R$ 320 mil Agência Estado 01/06/2016 Bernardo Caram e Eduardo Rodrigues O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta terça-feira elevar, no programa Moderfrota, o limite de financiamento para a aquisição de equipamentos de preparo, secagem e beneficiamento de café. O limite foi
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck de R$ 40 mil para R$ 320 mil por ano agrícola. Também fica permitido o financiamento de pulverizadores autopropelidos de qualquer tamanho e capacidade. Foi aprovada pelo CMN a exigência de cadastro ambiental para obtenção de crédito rural a partir de 25 de maio de 2017. Outro voto apresentado traz ajustes nas normas do crédito rural. No custeio, foi incluída a possibilidade de aquisição de animais para engorda e recria, com prazo de reembolso de seis meses e um ano. Também foi renovada a possibilidade de crédito adicional de R$ 1 milhão por beneficiário para retenção de matrizes bovinas. No investimento, passou a ser permitido financiamento da regularização ambiental da propriedade. Foi renovada a possibilidade de financiamento para compra de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas. No programa ABC foram incluídos entre os itens financiáveis a implantação e manutenção de plantações de açaí e de cacau na Amazônia. Já no Moderinfra foram incluídos nas possibilidades de financiamento itens para cultivo protegido. Foram excluídos os financiamentos para contrução de armazéns e galpões. Por fim, a última norma elevou o limite de endividamento com risco parcial ou integral da instituição financeira de R$ 220 mil para R$ 250 mil por mutuário no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). CNC: recursos do Moderfrota garantem expansão das exportações brasileiras de café Agência Estado 01/06/2016 Clarice Couto A alteração do limite de financiamento para aquisição de equipamentos para o setor cafeeiro de R$ 40 mil para R$ 320 mil por ano agrícola no programa Moderfrota, anunciada ontem à noite pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), dará condições ao Brasil para continuar expandindo as exportações do grão entre 2% e 2,5% ao ano e atender à crescente demanda externa por café de qualidade. A avaliação foi feita pelo presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC). "A medida causará impacto especialmente para a qualidade do produto brasileiro ofertado ao mercado externo. Sem investimentos em máquinas de beneficiamento do grão não seria possível elevar a qualidade e não haveria condições de o Brasil suprir a demanda global por café de qualidade, que vem crescendo", disse Brasileiro ao Broadcast Agro. Pela mudança anunciada pelo CMN ontem, os recursos poderão ser utilizados para a aquisição de equipamentos de preparo, secagem e beneficiamento de café e também pulverizadores autopropelidos de qualquer tamanho e capacidade. Historicamente, lembrou ele, as exportações brasileiras de café têm crescido entre 2% e 2,5% ao ano. Mas o aumento em breve seria comprometido pela falta de estrutura para beneficiar o café, especialmente nas lavouras do Espírito Santo. (...) A entidade já havia levado à ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu a solicitação de
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck aumento do limite de financiamento no Moderfrota. Mais recentemente, teve encontro com o atual ministro da Pasta, Blairo Maggi, para reforçar o pedido. "Ele foi muito sensível a nossas colocações", afirmou o presidente executivo do CNC. Café conilon: safra boa apenas em 2018 Canal Rural 01/06/2016 Larissa Pansani Além das perdas das safras de milho e feijão, a produção do café conilon também foi prejudicada pelas condições climáticas desfavoráveis no país. No Espírito Santo, principal região produtora da variedade, a estiagem castigou tanto as lavouras que a safra do ano que vem já está comprometida. Segundo o analista de mercado da Maros Corretora Marcus Magalhães, se as chuvas contribuírem nos próximos meses, a safra de 2018 deve ser muito boa. Durante entrevista à segunda edição de Mercado & Companhia desta terça, dia 31, o especialista disse que a situação do conilon aqui no Brasil deve influenciar nos preços no mercado interno. A tendência é de alta para a saca do grão. A meteorologista Pryscilla Paiva adianta que até outubro as chuvas no estado capixaba não devem ser significativas, então os cafeicultores devem ficar atentos à falta de chuva naquela região. Safra ruim no Brasil aumenta apetite de investidores por café robusta Thomson Reuters 01/06/2016 David Brough Reuters – Uma potencialmente desastrosa colheita brasileira de café robusta tem aguçado o apetite dos investidores, fazendo com que os especuladores se desfaçam de posições vendidas já estabelecidas e fiquem comprados. Operadores relataram expectativas de uma queda acentuada na produção de robusta brasileiro, ou conilon, devido ao segundo ano consecutivo de seca, elevando os prêmios físicos muito acima dos produtores competidores. "A nova safra de conilon é universalmente aceita como uma muito ruim, com estimativas variando entre 10 milhões e 13 milhões de sacas de 60 kg", disse um operador em Londres. Operadores europeus do mercado físico de café cotaram a nova safra de conilon em cerca de 250 dólares acima dos contratos futuros para julho, comparado com cerca de 40 dólares acima para o robusta do Vietnã, o maior produtor, e 120 dólares acima para a oferta indiana. Os operadores do mercado físico acreditam que boa parte da mais recente safra de café robusta permanecerá no Brasil, o segundo maior consumidor de café do mundo, uma vez que não é competitiva no mercado internacional.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cecafé promove melhores práticas de utilização dos recursos hídricos CeCafé / CDN 01/06/2016 A água é a base da vida no planeta e, portanto, utilizá-la de maneira inteligente é fundamental. Em vários segmentos econômicos, a gestão deste recurso natural nos processos produtivos se tornou imprescindível e, no universo do café, é uma marca registrada. O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, por exemplo, mantém, dentro do programa Produtor Informado, um módulo específico sobre o manejo de água, compartilhando, tanto em aulas teóricas quanto em dias de campo, as melhores práticas junto aos produtores. Segundo Luciana Florêncio (foto: arquivo Pensa), diretora-executiva do Cecafé, o café brasileiro é sustentável em todos os seus processos e o uso correto da água é parte importante disso. “Os produtores têm investido continuamente em novas tecnologias que permitem não só reaproveitar a água, mas também devolvê-la à natureza, mantendo sempre o equilíbrio da natureza e do meio ambiente na qual o setor está envolvido”, completa a executiva. Hoje, segundo dados da Fundação Procafé, a cafeicultura brasileira utiliza um nível muito baixo de água, cerca de mil litros por hectare/ano em média em uma produção padrão de café. Para se ter uma ideia, apenas 270 mil hectares de terra utilizam o recurso natural em seus processos de irrigação (grande parte na complementar), número irrelevante se considerarmos que o país possui 2,7 milhões de hectares trabalhando com o café. “Quando acontece períodos críticos, de muita seca, a maioria dos produtores trabalha com sistema de irrigação localizada, o que reduz ainda mais o consumo”, explica Luciana. Nas pulverizações, por exemplo, o gasto de água é de cerca de mil litros em média por ha/ano. Já no preparo da pós-colheita, o consumo do recurso natural é quase inexistente, pois grande parte da produção brasileira é natural, sem despolpamento. Para atingir este nível, o setor vem investido muito em tecnologia de ponta em seus processos produtivos para reaproveitar ao máximo a água que utiliza. No que diz respeito à irrigação, o café brasileiro está na vanguarda dos processos que fazem boa utilização da água. Um outro estudo feito pela Embrapa Café mostra que cerca de 25% a 30% da área brasileira de cultivo de café no país utiliza métodos de irrigação modernos, com equipamentos que reduzem o uso para uma média de mil litros de água por quilo de café. Número representativo, uma vez que resulta em uma queda de 50% de consumo do recurso natural em relação há 5 anos. Um exemplo de tecnologia de ponta para reduzir o consumo de água no processo de irrigação do café é o Estresse Hídrico Controlado. Com este sistema, o produtor consegue suspender a irrigação por até 72 dias durante o período de seca, sem comprometer a qualidade do fruto. No caso do preparo por via úmida para cafés despolpados, parte dos produtores utiliza o
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Sistema para Limpeza de Águas Residuais (SLAR), desenvolvida pelo Consórcio Pesquisa Café, que congrega esforços de três importantes entidades: Embrapa Café, INCAPER (Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural) e EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas gerais). A SLAR atua removendo os resíduos sólidos extraídos do processamento dos frutos do café por via úmida. Na prática, essa água residual coletada pelo sistema é rica em matéria orgânica e nutrientes que são utilizados na fertirrigação (processo muito usado na lavoura e que substitui parte da adubação na plantação), reduzindo, assim, o consumo de água em até 76%. Nestes casos, por exemplo, gasta-se, em média, 0,5 litros de água por litro de café/frutos processados, bem abaixo dos cerca de 3 ou 4 litros necessários em um processo comum. “Graças a um trabalho de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias muito bem feito ao longo dos anos por institutos de pesquisa como Fundação Procafé e Embrapa, somado aos investimentos das empresas na implementação de melhorias, o setor evoluiu muito. É fundamental continuarmos neste caminho para que a cafeicultura se desenvolva sempre de forma sustentável, trazendo valor agregado não só para a cadeia produtiva, mas para os consumidores de café no mundo todo”, completa a executiva. Poda aumenta em até 30% produtividade de cafeeiros canéfora Embrapa Rondônia 01/06/2016 Renata Silva Nova técnica sistematizada pela Embrapa Rondônia, chamada poda de formação, pode fazer com que os cafeeiros da espécie canéfora (Conilon e Robusta) – Foto: Rafael Rocha – apresentem aumento de até 30% de produtividade na primeira safra. A prática ainda permite a padronização das podas de produção, já que as hastes formadas apresentarão a mesma idade. A poda dos cafeeiros é praticada por alguns cafeicultores, porém sem critérios e de forma empírica. A sistematização traz embasamento técnico e comprovação de resultados. Além disso, se os cafeeiros forem plantados no mês de janeiro e a poda realizada em março, a técnica pode evitar que as plantas cresçam o suficiente para florescerem em julho, ou agosto, evitando a colheita do primeiro ano, conhecida como catação, que é muitas vezes inviável para o agricultor, devido ao alto custo e baixo rendimento. O pesquisador Marcelo Curitiba, que sistematizou a poda de formação, afirma que o aumento da produtividade na primeira safra e as demais vantagens compensam o investimento de tempo que o produtor faz. Ele exemplifica que para realização da poda são gastos, aproximadamente, dez segundos por planta. Assim, em um dia de serviço (equivalente a oito horas), é possível realizar a poda em aproximadamente 2.900 plantas, o que corresponde a um hectare plantado em espaçamento de três metros entre linhas por 1,15 m entre plantas.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O cientista comenta que a operação de seleção de brotos e a desbrota são um pouco mais trabalhosas, devido, especialmente ao processo de seleção. Assim, considerada a necessidade de 60 segundos por planta, em um dia de serviço é possível realizar a poda em aproximadamente 500 plantas, ou seja, aproximadamente seis dias para fazer a poda em um hectare. "Em resumo, são necessários aproximadamente sete dias de serviço para o retorno de até 30% da produção de frutos, um retorno que vale a pena", conclui Curitiba. O produtor de café do Município de Alta Floresta DOeste (RO), Ademar Schmidt, conheceu a técnica a aprovou. "Eu não deixo de fazer a poda de formação nas minhas áreas recém- plantadas. É fácil de fazer e traz vários benefícios para a lavoura", diz. Ele aprendeu a técnica com a filha Raquel, engenheira-agrônoma que, em suas atividades de pesquisa, aplicou o conhecimento nas lavouras do pai. "Começamos a usar a poda nas lavouras para o meu experimento do trabalho de conclusão do curso. Vimos os resultados e gostamos. Depois disso, em todas as lavouras utilizamos a poda de formação. Os principais benefícios que destacamos é a facilidade de aplicação da técnica e a padronização da lavoura para a poda programada depois da terceira colheita", comenta, frisando que aumenta a produtividade já na primeira safra em torno de 30%. Outros cafeicultores de Rondônia já tiveram acesso à nova técnica e puderam ver o passo a passo para realizar a poda de formação em suas lavouras. "Esse treinamento foi importante porque percebi as vantagens que essa prática pode ter", destacou a produtora familiar Marlene Alves, durante treinamento realizado em maio deste ano, em Porto Velho. Ela acrescentou que irá aplicar a técnica e passar adiante o conhecimento adquirido. A técnica – Para que se possa compreender a importância desta poda, os cafeeiros Conilon e Robusta são arbustos multi-hastes (multicaules) que necessitam ser manejados de maneira a manter um número adequado de hastes por planta e por área, para que possam atingir o máximo potencial produtivo. O número de hastes de sustentação está diretamente relacionado à produtividade das plantas de café. Diferentemente dos cafeeiros da espécie arábica, que são conduzidos no sistema mono-haste. Apesar de o cafeeiro ser capaz de emitir brotações que se tornarão hastes, isso pode demorar a acontecer em cafezais recém-plantados no campo. Este atraso na emissão de brotos reflete em atraso na formação da copa multi-haste e, consequentemente, em menor produtividade na primeira safra da lavoura. Esse atraso pode durar até um ano ou mais e, com isso, além da reduzida capacidade produtiva, os brotos formados tardiamente crescem em condições de baixa luminosidade e comprometem a capacidade de sustentação da produção dos ramos com frutos. "Para aumentar a capacidade produtiva na primeira safra, evitar a formação de hastes finas e alongadas e padronizar o estádio de desenvolvimento das hastes produtivas, recomenda-se a técnica de poda de formação dos cafeeiros canéfora", reforça Curitiba. Segundo o pesquisador, há relatos de agricultores que fazem uma poda similar a esta, de maneira empírica, mas ela ainda não havia sido sistematizada, com o passo a passo e o detalhamento das vantagens e benefícios causados. "É uma nova tecnologia, não havia sistematização para a poda de formação", destaca. Com a sistematização, os produtores podem seguir as orientações da Embrapa e obter os resultados na lavoura. O passo a passo – A poda de formação é uma técnica indicada para a formação precoce da copa dos cafeeiros Conilon e Robusta e seu objetivo é contribuir com a alta produtividade na
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck primeira safra. Ela é realizada de forma manual, utilizando-se como ferramenta uma tesoura de poda, e consiste de duas etapas: a poda do ponteiro e limpeza do caule das plantas; a seleção de brotos e a limpeza do caule das plantas. O primeiro passo é a eliminação de todos os ramos de produção, folhas baixeiras e gema apical (olho do cafeeiro). Cerca de 45 a 90 dias após a poda apical, deve ser realizada a desbrota, eliminando-se o excesso de brotos conforme a expectativa do número de hastes que se pretende manter por planta. Dessa forma, mantém-se de três a quatro brotos por planta, dando preferência para os brotos inseridos na parte mais baixa do caule. No momento da desbrota, devem ser eliminados os ramos de produção do baixeiro que tenham surgido após a poda. Fnac do ParkShopping recebe lançamento da 2ª edição do livro "Louco por Café" Finíssimo Brasília 01/06/2016 A Fnac do ParkShopping recebe, no próximo dia 08 de junho, o lançamento da 2ª edição do livro "Louco por Café" (foto: divulgação), de Antonello Monardo. Com entrada franca, o evento começa às 19h30. No Brasil desde 1996, Monardo, mantém em Brasília uma torrefação de produto gourmet, com sua marca presente em vários endereços da cidade, e uma escola para formação de baristas. SERVIÇO: Lançamento da 2ª Edição do livro Louco por café, de Antonello Monardo Quando: Dia 8 de junho, quarta-feira, às 19h30 Onde: Fnac Brasília – ParkShopping Entrada: franca e livre para todos os públicos