O documento discute perguntas sobre cálculos renais e cólica nefrética, incluindo os tipos mais comuns de cálculos renais, características da cólica nefrética e condutas iniciais para pacientes com suspeita de cálculo renal.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Dtp 16 sp
1. DTP 16
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C L I N I C A M E D I C A I
2. PERGUNTA ÂNCORA 1
EM RELAÇÃO A SUA COMPOSIÇÃO, QUAIS OS TIPOS DE CÁLCULOS RENAIS QUE
APARECEM MAIS FREQUENTEMENTE NA PRÁTICA CLÍNICA?
3. PERGUNTA ÂNCORA 1
EM RELAÇÃO A SUA COMPOSIÇÃO, QUAIS OS TIPOS DE CÁLCULOS RENAIS QUE
APARECEM MAIS FREQUENTEMENTE NA PRÁTICA CLÍNICA?
Resposta: 70-80% formados por sais de cálcio (35% Oxalato de Cálcio puro 35% misturado
com fosfato de cálcio 1% Hidroxiapatita), 10-20% estruvita (fosfato de amônio magnesiano),
5-10% ácido úrico e 2-3% cistina
5. PERGUNTA ÂNCORA 2
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTEÍSTICAS DA CÓLICA NEFRÉTICA?
Resposta: Crises de cólica de forte intensidade localizada em flanco e que irradia para face
lateral do abdome, região inguinal e testículo no homem e lábios maiores e ligamento
redondo nas mulheres, que podem durar de 20-60 minutos (dor insuportável), náuseas,
vômitos, sudorese, taquicardia, síncope. Ocorre mais comumente a noite ou início da
manhã. Não há fatores de melhora ou piora.
8. 1) Cite uma característica que diferencia quadro de
cólica nefrética do quadro de cólica biliar ou
intestinal.
9. 1) Cite uma característica que diferencia quadro de
cólica nefrética do quadro de cólica biliar ou
intestinal.
Resposta: A cólica nefrética é praticamente constante. Cólica biliar e cólica intestinal
geralmente aparecem e desaparecem abruptamente.
11. 2) O que é e para que serve a manobra de
Giordano?
12. 2) O que é e para que serve a manobra de
Giordano?
Resposta: Utilizado nos casos de suspeita de doenças que evoluem com distenção da
cápsula renal, como pielonefrite e nefrolitíase. Realizado com o paciente sentado e inclinado
para frente, consiste na punho-percussão utilizando a face ulnar da mão, na altura da loja
renal do paciente. Se paciente sentir dor, sinal de Giordano é positivo.
15. Paciente do sexo feminino de 54 anos, retorna ao ambulatório urológico referindo febre
noturna, episódios esporádicos de vômitos e dor lombar a esquerda há 3 meses, com
intensificação no período de evolução. Refere emagrecimento de 10kg no período.
Apresentava antecedência de história de cálculo renal a esquerda. Realizou
acompanhamento, mas perdeu seguimento há 4 anos, sem resolução do caso, porém
mantendo-se assintomática neste período.
Antecedentes Pessoais
Hipertensão arterial sistêmica controlado com captopril, sem antecedentes de diabetes,
infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral ou tumores
16. Caso clínico
Exame Físico
Regular estado geral, descorada, hidratada, taquipneica
PA = 140x90mmHg. FC 120bpm. FR 22rpm. Sat O2 = 94%.
MV diminuído a esquerda. Percussão maciça.
Abdome com massa volumosa ocupando o hipocôndrio e flanco esquerdo, doloroso à palpação
profunda. Sem sinais de peritonite.
Exames Laboratoriais
Hemograma: leucócitos: 14.500 cel/mL / Hb 8,2 g/dL / Plaquetas: 374.000 cel/mL
Ureia: 54 mg/dL
Creatinina: 1,30 mg/dL
Glicemia de jejum: 91 mg/dL
Urina I: Leucocitúrica. Hematúria. Proteinúria.
18. 3) Em relação ao aspecto
macroscópico da urina, o que
podemos esperar?
19. Resposta: Hematúria macroscópica, urina turva, urina turva leitosa, piúria, espuma
aumentada (pela proteinúria).
3) Em relação ao aspecto
macroscópico da urina, o que
podemos esperar?
20. Continuação
Conduta inicial:
Considerando o quadro clínico, taquicardia e alteração auscultatória do hemitórax esquerdo,
a paciente foi conduzida à unidade de tratamento de urgências e emergencias para
compensação clínica e realização de Rx de tórax.
A paciente evoluiu com insuficiência respiratória:
FR = 25rpm. FC = 140bpm. PA = 100x60mmHg.
Gasometria: acidose metabólica e respiratória.
21.
22. Caso clínico
Conduta :
Suporte hemodinâmico.
Drenagem torácica com saída de material purulento e o volume drenado foi de
aproximadamente 1000ml.
Após a drenagem, a paciente evoluiu com melhora dos parâmetros hemodinâmicos e
respiratório e foi solicitado tomografia computadorizada do tórax e abdomen.
23.
24. Caso clínico
A paciente evolui com estabilização clínica após drenagem torácica e depois de dois dias foram indicadas :
- Pleuroscopia + Drenagem.
- Drenagem aberta devido as múltiplas abscessos com saída de pequena quantidade de secreção purulenta. Deixado sonda Folley .
Conduta final:
Considerando a drenagem escassa e imagem pela TC do rim esquerdo destruído, após 1 semana foi indicado a nefrectomia total esquerda.
A paciente teve boa evolução no pós operatório imediato, sem necessidade de droga vasoativa. Foi transfundido 1 concentrado de hemácias nas primeiras 24 horas.
Evolução:
A paciente teve alta hospitalar no nono pós operatório, com drenagem de tórax aberta.
O dreno foi retirado no 20 pós operatório. No momento paciente encontra-se com função renal de Cr = 1,5 mg/dl e ausculta pulmonar normal.
25.
26. Comentários sobre o caso:
Os abscessos renais e perirrenais são enfermidades raras que se não forem diagnosticados e tratados precocemente , podem evoluir para quadros graves de
septicemia e morte por falência múltipla de órgãos.
Determinadas condições clinicas como diabetes melitus, obstrução do trato urinário por cálculos , alterações anatômicas e estados imunodeprimidos predispõem no
aparecimento dessa enfermidade.
Podem ocorrer mesmo sem essas alterações anatômicas.
A tomografia computadorizada é o método de imagem ideal que permite o diagnóstico com bastante acurácia e precisão. Com o advento de antimicrobianos houve
diminuição na incidência por micro-organismos Gram - positivos , sendo os Gram- negativos os principais agentes responsáveis na formação desses abscessos
renais.
No passado os abscessos renais eram tratados por drenagem aberta e estavam associados com morbidade e mortalidades significativas.
Com o advento de métodos endourológicos minimamente invasivos , a drenagem percutânea tornou-se a primeira opção no tratamento dessa enfermidade .
É considerada uma medida salvadora pois reduz a elevada taxa de complicações e de nefrectomias. Portanto recomenda-se aguardar 48 hs e uma vez esfriado o
processo agudo , com melhora do quadro clinico e controle por imagem, oferecer tratamento definitivo e apopriado a esses pacientes.
32. 1. Consumir vitamina C em excesso
aumenta a probabilidade de cálculo
renal
Verdade! Consumo exagerado de vitamina C é fator de risco para para formação de
cálculos renais em pacientes com predisposição. No caso da vitamina C, ao ser
metabolizada pelo fígado, ele produz oxalato de cálcio, o que pode levar ao surgimento de
pedra no rim.
33. 2. O consumo de cálcio aumenta as
chances de cálculo renal
34. 2. O consumo de cálcio aumenta as
chances de cálculo renal
Mito! A lenda provavelmente originou-se graças ao problema do cálculo de cálcio. Algumas
pessoas acreditam que por terem ou já terem tido o cálculo de cálcio – o mais comum dos
tipos -, elas devem diminuir de forma significativa o consumo de cálcio. Mas isso não é
verdade.
Este erro pode ser muito grave e até mesmo aumentar a probabilidade de rescendência de
pedra nos rins. A falta de cálcio no corpo, na verdade, diminui a eliminação do oxalato, que é
a substância que compõe o cálculo.
Além disso, a diminuição do consumo de cálcio pode ser muito ruim, uma vez que aumenta
as chances de desenvolvimento futuro de osteoporose e outras doenças que afetam os
ossos.
36. 3. O período de maior incidência é o
verão
Verdade! É fato que a incidência de pedra nos rins aumenta significativamente durante o
verão. Especialmente em países como o Brasil, com verões tropicais, as pessoas tendem a
comer de forma menos qualitativa e esquecem de aumentar sua hidratação na proporção
necessária.
38. 4. Cálculos renais são mais comuns
em idosos
Mito! Apesar da idade ser um fator que contribui para uma maior probabilidade de pedra
nos rins, os cálculos renais podem aparecer em pessoas de todas as idades.
Os casos mais comuns, porém, acontecem em pessoas do sexo masculino entre 20 e 40
anos.
39. Monte o seu caso clínico sobre
propedêutica urinária.