SlideShare a Scribd company logo
1 of 7
E STUDO DO E VA NGE LHO
SE GUNDO O E SPIR ITISMO
CAPÍTULO XVI
NÃO SE PODE SERVIR A
DEUS E A MAMON
Item 7
Por Patrícia Farias – Brasil, 26/04/2022
UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA
PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA
7. Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem,
conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e
não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um
instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem
dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação
que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a
miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais
forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal
vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a
sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se
insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue
que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe
servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e
com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os
meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos
os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto,
estabelecer como princípio absoluto que cada um
deva despojar-se do que possui e que a salvação só a
esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o
apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação.
Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque
observara certos mandamentos e, no entanto,
recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era
dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até
ao extremo de adquiri-la com sacrifício.
“Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”
(S. MATEUS, 19:16 a 24; S. LUCAS, 18:18 a 25; S. MARCOS, 10:17 a 25.)
UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA
PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más
paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que
devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de
todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe
poderia ser de maior utilidade. É a conseqüência do estado de
inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males
houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete
ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto
de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de
progresso intelectual.
Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo,
dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce
incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la
fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam
destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações.
UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA
PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA
Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de
extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na
Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez.
Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade
fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade
que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a
inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na
satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a
compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o
meio primordial de execução, sem ela não mais grandes
trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas.
Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de
progresso.
258. Quando na erraticidade, antes de
começar nova existência corporal, tem
o Espírito consciência e previsão do
que lhe sucederá no curso da vida
terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas
por que há de passar, e nisso consiste o
seu livre-arbítrio.”
a) – Não é Deus, então, que lhe impõe as tribulações da vida,
como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus
que estabeleceu todas as leis que regem o universo. Ide agora
perguntar por que decretou ele esta lei e não aquela! Dando ao
Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira
responsabilidade de seus atos e das consequências que estes
tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham,
assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir,
restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou, e
que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o
que foi mal feito. Ademais, cumpre se distinga o que é obra da
vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos
ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso,
porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto
nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
259. Do fato de pertencer ao Espírito a
escolha do gênero de provas que deva
sofrer, seguir-se-á que todas as
tribulações que experimentamos na
vida nós as previmos e escolhemos?
“Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o que vos
sucede no mundo, até às mínimas coisas. Escolhestes apenas o
gênero das provações. As particularidades são a consequência
da posição em que vos achais e, muitas vezes, das vossas
próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre
malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha;
ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos
resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio.
Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar
lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza
serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se
verificará este ou aquele evento. Os acontecimentos
secundários se originam das circunstâncias e da força mesma
das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem
no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos,
sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muita
probabilidade de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás
e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente.
Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não
creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz.”

More Related Content

Similar to evangelho_cap16_item7.pptx

Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Conservação
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de ConservaçãoEvangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Conservação
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de ConservaçãoAntonino Silva
 
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeSegundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeCeiClarencio
 
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Antonio Braga
 
Pratica do-Satanismo-Real
Pratica do-Satanismo-RealPratica do-Satanismo-Real
Pratica do-Satanismo-RealRODRIGO ORION
 
Resenha de estudos espiritas 09
Resenha de estudos espiritas 09Resenha de estudos espiritas 09
Resenha de estudos espiritas 09MRS
 
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Destruição
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de DestruiçãoEvangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Destruição
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de DestruiçãoAntonino Silva
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxM.R.L
 
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11Patricia Farias
 
Da lei de igualdade
Da lei de igualdadeDa lei de igualdade
Da lei de igualdadeHelio Cruz
 
A desigualdade das riquezas
A desigualdade das riquezasA desigualdade das riquezas
A desigualdade das riquezasHelio Cruz
 
Capitulo II Elementos gerais do Universo
Capitulo II Elementos gerais do UniversoCapitulo II Elementos gerais do Universo
Capitulo II Elementos gerais do UniversoMarta Gomes
 
Respostas_Com os ricos e famosos_812014
Respostas_Com os ricos e famosos_812014Respostas_Com os ricos e famosos_812014
Respostas_Com os ricos e famosos_812014Gerson G. Ramos
 
Desprendimento dos bens terrenos
Desprendimento dos bens terrenosDesprendimento dos bens terrenos
Desprendimento dos bens terrenosHenrique Vieira
 
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕES
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕESESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕES
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕESLuizHenriqueTDias
 
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoSegundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoCeiClarencio
 

Similar to evangelho_cap16_item7.pptx (20)

Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Conservação
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de ConservaçãoEvangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Conservação
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Conservação
 
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeSegundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade
 
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
 
Pratica do-Satanismo-Real
Pratica do-Satanismo-RealPratica do-Satanismo-Real
Pratica do-Satanismo-Real
 
Resenha de estudos espiritas 09
Resenha de estudos espiritas 09Resenha de estudos espiritas 09
Resenha de estudos espiritas 09
 
090610 da lei de destruição– livro iii, cap-6
090610 da lei de destruição– livro iii, cap-6090610 da lei de destruição– livro iii, cap-6
090610 da lei de destruição– livro iii, cap-6
 
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Destruição
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de DestruiçãoEvangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Destruição
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de Destruição
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptx
 
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11
Livro dos Espiritos q259 ESE cap19 item11
 
LE 843 ESE_cap11
LE 843 ESE_cap11LE 843 ESE_cap11
LE 843 ESE_cap11
 
Da lei de igualdade
Da lei de igualdadeDa lei de igualdade
Da lei de igualdade
 
A desigualdade das riquezas
A desigualdade das riquezasA desigualdade das riquezas
A desigualdade das riquezas
 
Capitulo II Elementos gerais do Universo
Capitulo II Elementos gerais do UniversoCapitulo II Elementos gerais do Universo
Capitulo II Elementos gerais do Universo
 
Respostas_Com os ricos e famosos_812014
Respostas_Com os ricos e famosos_812014Respostas_Com os ricos e famosos_812014
Respostas_Com os ricos e famosos_812014
 
Desprendimento dos bens terrenos
Desprendimento dos bens terrenosDesprendimento dos bens terrenos
Desprendimento dos bens terrenos
 
090923 da lei de liberdade-penas temporais
090923 da lei de liberdade-penas temporais090923 da lei de liberdade-penas temporais
090923 da lei de liberdade-penas temporais
 
Certamente
CertamenteCertamente
Certamente
 
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕES
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕESESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕES
ESTUDO ESPIRITA SOBRE PROVAS E EXPIAÇÕES
 
Causa e efeito mod.1
Causa e efeito mod.1Causa e efeito mod.1
Causa e efeito mod.1
 
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoSegundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
 

More from Patricia Farias

evangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxevangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxevangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxevangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxevangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxevangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxevangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxevangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxPatricia Farias
 
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da ViuvaEvangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da ViuvaPatricia Farias
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...Patricia Farias
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...Patricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9Patricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7Patricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5Patricia Farias
 

More from Patricia Farias (20)

evangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxevangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxevangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxevangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
 
evangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxevangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptx
 
evangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxevangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptx
 
evangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxevangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptx
 
evangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxevangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptx
 
Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1
 
Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7
 
Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9 Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9
 
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da ViuvaEvangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
 
Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1
 
Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13
 
Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11
 
Evangelho cap11 item8
Evangelho cap11 item8Evangelho cap11 item8
Evangelho cap11 item8
 

Recently uploaded

Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyothandreola
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALMiltonCesarAquino1
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Fraternitas Movimento
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de PauloPIB Penha
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfRobertoLopes438472
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxCelso Napoleon
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Nilson Almeida
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdfheloisatinho
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroReflexesEvanglicaspo
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioComando Resgatai
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxCelso Napoleon
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxestermidiasaldanhada
 
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJB
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJBSantíssima Trindade Catequese de Adultos PSJB
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJBFrancisco Vasconcellos
 
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptx
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptxtenis de mesa, especialidade desbravadores.pptx
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptxJosRamos82762
 

Recently uploaded (15)

Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
 
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJB
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJBSantíssima Trindade Catequese de Adultos PSJB
Santíssima Trindade Catequese de Adultos PSJB
 
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptx
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptxtenis de mesa, especialidade desbravadores.pptx
tenis de mesa, especialidade desbravadores.pptx
 

evangelho_cap16_item7.pptx

  • 1. E STUDO DO E VA NGE LHO SE GUNDO O E SPIR ITISMO CAPÍTULO XVI NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON Item 7 Por Patrícia Farias – Brasil, 26/04/2022
  • 2. UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA 7. Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.
  • 3. Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício. “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me” (S. MATEUS, 19:16 a 24; S. LUCAS, 18:18 a 25; S. MARCOS, 10:17 a 25.)
  • 4. UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. É a conseqüência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual. Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações.
  • 5. UTILIDADE PROVIDENCIAL DA RIQUEZA PROVAS DA RIQUEZA E DA MISÉRIA Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.
  • 6. 258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena? “Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar, e nisso consiste o seu livre-arbítrio.” a) – Não é Deus, então, que lhe impõe as tribulações da vida, como castigo? “Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus que estabeleceu todas as leis que regem o universo. Ide agora perguntar por que decretou ele esta lei e não aquela! Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou, e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito. Ademais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
  • 7. 259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e escolhemos? “Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas. Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades são a consequência da posição em que vos achais e, muitas vezes, das vossas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificará este ou aquele evento. Os acontecimentos secundários se originam das circunstâncias e da força mesma das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muita probabilidade de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz.”