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Caminho nesta estrada,
refletindo sobre a vida,
procurando compreendê-la.
Não sei se é medo ou incerteza,
só sei que não posso deixar de
tentar entender
esta intrincada teia da existência.
Em meio a tantas pessoas,
em meio a multidão que se comprime
num espaço que parece ser adquirido,
me sinto só, vendo os rostos taciturnos
que passam ao meu redor,
todos buscando algo
que poucos sabem o que é.
Busco respostas claras,
pois julgo que não estamos aqui
simplesmente para passar metade da vida
num banco de escola...
Foto: Web
Unicamente para aprender fórmulas,
memorizar textos que outros escreveram e
traçar tabelas e gráficos
para quantificar em números e expressar em
palavras nosso viver.
Certamente estamos aqui para
escrever nossa própria história
que hoje ninguém quer ouvir
mas que amanhã servirá de reflexão
a alguém que começa onde terminamos e
semelhante a nós terá que escrever
seus próprios enunciados,
não importando se foi
Jung ou Freud quem definiu,
se é Barroco ou Clássico,
se é isto ou aquilo,
mas simplesmente importando que fomos
nós que aprendemos vivendo...
Imagem: Web
A Vida não nos concede diplomas
mas nos ensina a voar, segundo as asas
que temos.
Não importa se voamos alto ou não
mas sim se conseguimos sentir e admirar
aquilo que vemos durante o voo,
consciente de onde estamos e
porque estamos aqui
As regras sociais, etiquetas, diplomas e distinções, nos prendem num
calabouço que nós mesmos idealizamos e construímos, em nome de um
falso progresso, que no verdadeiro sentido da vida, não passa de
selvageria disfarçada de civilização.
Corremos, lutamos, estudamos muito, nos estressamos, nos
intelectualizamos, nos doutoramos na letra, nos dopamos de dogmas e
crenças das mais diversas, mas não sabemos ler o maravilhoso livro da
Natureza e muito menos a Infinita Enciclopédia da Vida.
Na Verdade somos analfabetos da Vida, com pretensões de majestade,
Não sabemos o elementar que qualquer ser da Natureza sabe...
Imagem
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Qualquer ser na Natureza, por mais
insignificante e repulsivo que possa parecer,
sabe qual é a sua função na cadeia evolutiva e
no ciclo da vida, porém nós, com toda nossa
erudição, intelectualidade e humana filosofia,
precisamos de leis, regras, normas, dogmas,
governantes, partidos, convenções e prédios
cheios de livros, para nos dizer o que podemos
ou não fazer e mesmo assim fazemos tudo
para burlar aquilo que nós próprios
escrevemos.
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Criamos instituições das mais diversas que nos prendem a elas e depois
fazemos tudo para fugir delas.
Na infância já somos condicionados a fazer o que os outros fazem, a
imitar, a dar ouvidos ao que os outros dirão sobre nós, nos ensinam a
nos vigiarmos um ao outro como se fôssemos espiões de nós próprios.
Perdemos a liberdade de viver e vivemos o sonho da liberdade.
Perdemos o sentido do Amor verdadeiro e vivemos o sonho de Amar.
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Vivemos dos sonhos, mas não temos coragem
de acordar e vivê-los, pois isto implicaria
renúncia do ego, sacrifício, doação,
compreensão...
Não temos coragem de viver nossos sonhos,
pois teríamos que ser autênticos e não fomos
ensinados a sê-lo; fomos ensinados a ser
como o vizinho, como o artista da TV, como o
político tal ou o doutor tal. Fomos ensinados a
ter vergonha de nós...
Porque nos ensinaram assim e porque vivemos assim, nos frustramos,
nos deprimimos e então recorremos a subterfúgios, como os calmantes, o
cigarro, o álcool, as drogas, as festas... estudamos sem parar para encher
nossas paredes de diplomas e quando alguém pergunta quem somos os
exibimos como se fôssemos eles. Nos distinguimos de nosso irmão pelos
diplomas que temos, pela nossa posição social e não pelo coração, pela
sensibilidade, pela fraternidade, pela amizade, pelo Amor que
compartilhamos.
Somos medíocres aos olhos dos animais da terra, das aves dos céus e
até dos seres microscópicos que vivem na Natureza...
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Dizem que não vale a pena pensar nisso e que não
se deveria refletir sobre estas coisas, pois só nos
fará deprimir.
Nos fará deprimir sabermos que aqui estamos para
cumprir o propósito Divino de compartilhar a Vida,
nos amarmos uns aos outros, mas em vez disso
nos discriminamos, odiamos, desprezamos e
excluímos...
Nos fará deprimir deixar de nos abraçarmos durante
a vida, para depois chorarmos diante da morte...
Nos fará deprimir ao ver os hospitais a cada dia mais lotados de doentes do
corpo, da mente e da alma;
Nos fará deprimir ao vermos as prisões cada vez maiores, lotadas e
reforçadas, enquanto que as famílias, a educação, o ensino e a formação
prática do cidadão são renegadas a último plano, por não interessarem a
um sistema político corrupto e sedento de poder. Isto realmente deprime e
dói. Se vivêssemos fundamentados no exemplo de Amor, cooperação e
fraternidade de Jesus Cristo, não haveriam prisões, favelas, pessoas
virando latas de lixo, poluição na terra, na água e no ar; nem haveriam
guerras entre irmãos do mesmo Planeta...
Odilon
Enfim conseguimos compreender que todo nosso
sofrimento deriva exclusivamente da nossa falta de
Amor.
Não temos Amor por nós mesmos, pois nos tratamos
mal. Se nos amássemos, amaríamos a Vida e
faríamos tudo para torná-la digna para todos...
Olho a tudo daqui da minha solidão... Solidão?...
Sim... Solidão, pois não quero participar deste corre-
corre frenético do poder do homem sobre o homem,
da dominação do homem pelo homem...
Quero simplesmente ver todos vivendo e compartilhando a Vida com
Amor, carinho e afeto tal qual crianças sonhadoras.
Isso não é possível? Não é possível enquanto alguém sonhar sozinho,
aceitando a ideia nos imposta de que temos que ser competitivos, que
voar alto é voar sobre os outros... Não é possível enquanto fazemos tudo
que a mídia, subliminarmente, nos impõe e padroniza a cada dia...
Não é possível enquanto julgamos que nossa idade é baseada no número
de anos que vivemos, em vez do bem que fazemos.
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Somente depois de
compreendermos que as diferenças
estão apenas no nosso modo
diferente de ver e não em nós ou
nas coisas que nos cercam é que
poderemos ser uma Unidade.
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diversidade na Unidade – eis a
essência da Vida.
Na nossa vã compreensão, permanecemos cegos e surdos a tudo
isso. Nossa ciência nos afasta da “consciência” e da vivência,
tentando definir o indefinível, tentando explicar o Amor, a Vida
através de conceitos e fórmulas prontas e estáticas.
Enfim, cá estamos, de braços abertos para o Universo
diante de nós.
Quem somos não importa, só importa o que fazemos
de nós,
Só importa o que fazemos no mundo e para o mundo,
Só importam as sementes que plantamos, as plantas
que cultivamos, pois os frutos que colheremos, serão
exatamente aqueles segundo as sementes que
plantamos e produzirão segundo a forma que os
cultivamos.
Deixemos que a Vida cante seu canto através de nós, que dance, escreva,
fale, chore, ria, grite, seja acarinhada e Amada através de nós, pois o que
somos além de um instrumento da Vida, cuja missão é fazer florescer a
Vida onde estivermos, onde formos e no que fizermos?
Sou um resto de esperança que ainda anseia em semear a Vida, o Amor e
a Luz. Não quero entrar no rol das insatisfações perante o viver. Não quero
que a vida seja simplesmente o resultado dos anos que vivi e a contagem
regressiva dos anos que ainda viverei.
Quero que meu viver seja uma
comunhão com a Vida;
quero ter meu coração sempre aberto
para usufruir das bênçãos de estar aqui;
quero viver cada dia como se fosse o
único e o último, deixando minha alma
realizar sua sagrada missão assumida
ao abrir os olhos para o mundo.
Quero viver de modo que quando eu
partir deste mundo tenha a certeza de
que fiz minha parte na complexa
jornada terrena.
Embora me sinta deslocado num mundo que não parece ser o meu, pois
vejo a miséria, a fome, as guerras, a cobiça, a competição pelo poder, a
divisão por partidos, raças, sexo e religiões; o ódio, a exploração e o
comércio da vida, o lucro com a morte, ainda tenho esperança em nós,
seres humanos, concebidos à Imagem e Semelhança do Criador, que em
nós confiou para expressá-lo sobre a Terra.
Seja pelo Amor ou pela dor, aprenderemos,
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Quando compreendermos isso,
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tudo que for contrário a ela desaparecerá,
pois o Amor neutraliza e anula todo o mal;
não restando mais motivos para diferenças,
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livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
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Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
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Reflexões

  • 1.
  • 2. Caminho nesta estrada, refletindo sobre a vida, procurando compreendê-la. Não sei se é medo ou incerteza, só sei que não posso deixar de tentar entender esta intrincada teia da existência. Em meio a tantas pessoas, em meio a multidão que se comprime num espaço que parece ser adquirido, me sinto só, vendo os rostos taciturnos que passam ao meu redor, todos buscando algo que poucos sabem o que é. Busco respostas claras, pois julgo que não estamos aqui simplesmente para passar metade da vida num banco de escola... Foto: Web
  • 3. Unicamente para aprender fórmulas, memorizar textos que outros escreveram e traçar tabelas e gráficos para quantificar em números e expressar em palavras nosso viver. Certamente estamos aqui para escrever nossa própria história que hoje ninguém quer ouvir mas que amanhã servirá de reflexão a alguém que começa onde terminamos e semelhante a nós terá que escrever seus próprios enunciados, não importando se foi Jung ou Freud quem definiu, se é Barroco ou Clássico, se é isto ou aquilo, mas simplesmente importando que fomos nós que aprendemos vivendo... Imagem: Web
  • 4. A Vida não nos concede diplomas mas nos ensina a voar, segundo as asas que temos. Não importa se voamos alto ou não mas sim se conseguimos sentir e admirar aquilo que vemos durante o voo, consciente de onde estamos e porque estamos aqui As regras sociais, etiquetas, diplomas e distinções, nos prendem num calabouço que nós mesmos idealizamos e construímos, em nome de um falso progresso, que no verdadeiro sentido da vida, não passa de selvageria disfarçada de civilização. Corremos, lutamos, estudamos muito, nos estressamos, nos intelectualizamos, nos doutoramos na letra, nos dopamos de dogmas e crenças das mais diversas, mas não sabemos ler o maravilhoso livro da Natureza e muito menos a Infinita Enciclopédia da Vida. Na Verdade somos analfabetos da Vida, com pretensões de majestade, Não sabemos o elementar que qualquer ser da Natureza sabe... Imagem Web
  • 5. Qualquer ser na Natureza, por mais insignificante e repulsivo que possa parecer, sabe qual é a sua função na cadeia evolutiva e no ciclo da vida, porém nós, com toda nossa erudição, intelectualidade e humana filosofia, precisamos de leis, regras, normas, dogmas, governantes, partidos, convenções e prédios cheios de livros, para nos dizer o que podemos ou não fazer e mesmo assim fazemos tudo para burlar aquilo que nós próprios escrevemos. Somos banais e inconsequentes em quase todos nossos momentos. Criamos instituições das mais diversas que nos prendem a elas e depois fazemos tudo para fugir delas. Na infância já somos condicionados a fazer o que os outros fazem, a imitar, a dar ouvidos ao que os outros dirão sobre nós, nos ensinam a nos vigiarmos um ao outro como se fôssemos espiões de nós próprios. Perdemos a liberdade de viver e vivemos o sonho da liberdade. Perdemos o sentido do Amor verdadeiro e vivemos o sonho de Amar. Imagem Web
  • 6. Vivemos dos sonhos, mas não temos coragem de acordar e vivê-los, pois isto implicaria renúncia do ego, sacrifício, doação, compreensão... Não temos coragem de viver nossos sonhos, pois teríamos que ser autênticos e não fomos ensinados a sê-lo; fomos ensinados a ser como o vizinho, como o artista da TV, como o político tal ou o doutor tal. Fomos ensinados a ter vergonha de nós... Porque nos ensinaram assim e porque vivemos assim, nos frustramos, nos deprimimos e então recorremos a subterfúgios, como os calmantes, o cigarro, o álcool, as drogas, as festas... estudamos sem parar para encher nossas paredes de diplomas e quando alguém pergunta quem somos os exibimos como se fôssemos eles. Nos distinguimos de nosso irmão pelos diplomas que temos, pela nossa posição social e não pelo coração, pela sensibilidade, pela fraternidade, pela amizade, pelo Amor que compartilhamos. Somos medíocres aos olhos dos animais da terra, das aves dos céus e até dos seres microscópicos que vivem na Natureza... Imagem Web
  • 7. Dizem que não vale a pena pensar nisso e que não se deveria refletir sobre estas coisas, pois só nos fará deprimir. Nos fará deprimir sabermos que aqui estamos para cumprir o propósito Divino de compartilhar a Vida, nos amarmos uns aos outros, mas em vez disso nos discriminamos, odiamos, desprezamos e excluímos... Nos fará deprimir deixar de nos abraçarmos durante a vida, para depois chorarmos diante da morte... Nos fará deprimir ao ver os hospitais a cada dia mais lotados de doentes do corpo, da mente e da alma; Nos fará deprimir ao vermos as prisões cada vez maiores, lotadas e reforçadas, enquanto que as famílias, a educação, o ensino e a formação prática do cidadão são renegadas a último plano, por não interessarem a um sistema político corrupto e sedento de poder. Isto realmente deprime e dói. Se vivêssemos fundamentados no exemplo de Amor, cooperação e fraternidade de Jesus Cristo, não haveriam prisões, favelas, pessoas virando latas de lixo, poluição na terra, na água e no ar; nem haveriam guerras entre irmãos do mesmo Planeta... Odilon
  • 8. Enfim conseguimos compreender que todo nosso sofrimento deriva exclusivamente da nossa falta de Amor. Não temos Amor por nós mesmos, pois nos tratamos mal. Se nos amássemos, amaríamos a Vida e faríamos tudo para torná-la digna para todos... Olho a tudo daqui da minha solidão... Solidão?... Sim... Solidão, pois não quero participar deste corre- corre frenético do poder do homem sobre o homem, da dominação do homem pelo homem... Quero simplesmente ver todos vivendo e compartilhando a Vida com Amor, carinho e afeto tal qual crianças sonhadoras. Isso não é possível? Não é possível enquanto alguém sonhar sozinho, aceitando a ideia nos imposta de que temos que ser competitivos, que voar alto é voar sobre os outros... Não é possível enquanto fazemos tudo que a mídia, subliminarmente, nos impõe e padroniza a cada dia... Não é possível enquanto julgamos que nossa idade é baseada no número de anos que vivemos, em vez do bem que fazemos. Não é possível se já morremos por dentro... Imagem Web
  • 9. Somente depois de compreendermos que as diferenças estão apenas no nosso modo diferente de ver e não em nós ou nas coisas que nos cercam é que poderemos ser uma Unidade. A Unidade na diversidade e a diversidade na Unidade – eis a essência da Vida. Na nossa vã compreensão, permanecemos cegos e surdos a tudo isso. Nossa ciência nos afasta da “consciência” e da vivência, tentando definir o indefinível, tentando explicar o Amor, a Vida através de conceitos e fórmulas prontas e estáticas.
  • 10. Enfim, cá estamos, de braços abertos para o Universo diante de nós. Quem somos não importa, só importa o que fazemos de nós, Só importa o que fazemos no mundo e para o mundo, Só importam as sementes que plantamos, as plantas que cultivamos, pois os frutos que colheremos, serão exatamente aqueles segundo as sementes que plantamos e produzirão segundo a forma que os cultivamos. Deixemos que a Vida cante seu canto através de nós, que dance, escreva, fale, chore, ria, grite, seja acarinhada e Amada através de nós, pois o que somos além de um instrumento da Vida, cuja missão é fazer florescer a Vida onde estivermos, onde formos e no que fizermos? Sou um resto de esperança que ainda anseia em semear a Vida, o Amor e a Luz. Não quero entrar no rol das insatisfações perante o viver. Não quero que a vida seja simplesmente o resultado dos anos que vivi e a contagem regressiva dos anos que ainda viverei.
  • 11. Quero que meu viver seja uma comunhão com a Vida; quero ter meu coração sempre aberto para usufruir das bênçãos de estar aqui; quero viver cada dia como se fosse o único e o último, deixando minha alma realizar sua sagrada missão assumida ao abrir os olhos para o mundo. Quero viver de modo que quando eu partir deste mundo tenha a certeza de que fiz minha parte na complexa jornada terrena. Embora me sinta deslocado num mundo que não parece ser o meu, pois vejo a miséria, a fome, as guerras, a cobiça, a competição pelo poder, a divisão por partidos, raças, sexo e religiões; o ódio, a exploração e o comércio da vida, o lucro com a morte, ainda tenho esperança em nós, seres humanos, concebidos à Imagem e Semelhança do Criador, que em nós confiou para expressá-lo sobre a Terra.
  • 12. Seja pelo Amor ou pela dor, aprenderemos, enfim, que estamos aqui para Amar-nos uns aos outros e evoluirmos harmonicamente em Espírito e Verdade. Quando compreendermos isso, alcançaremos a plenitude da Vida e tudo que for contrário a ela desaparecerá, pois o Amor neutraliza e anula todo o mal; não restando mais motivos para diferenças, pois ele abençoa, se doa, une, reúne, coopera, compartilha, ilumina e gera Vida. “O Amor é a Essência da Vida e a Vida é a expressão do Amor”. Assim, sigo meu caminho... Imagem Web Odilon