SlideShare a Scribd company logo
1 of 19
Contributo à diferenciação de
   leveduras de interesse
     enológico por perfis
       isoenzimáticos


       Nuno Pedro Herculano Pimentel
Objectivos do trabalho

Focou-se a aplicabilidade da análise isoenzimática na identificação de
espécies de levedura relevantes ao processo de vinificação. Para tal:
     • Visou-se dar continuidade a estudos anteriores, complementando a
       base de dados de perfis isoenzimáticos de leveduras existente na EVN.
Estirpes em estudo

Efectuou-se uma pesquisa bibliográfica de espécies de leveduras
encontradas em ambientes vínicos, e assim:
•   Fez-se a selecção de espécies de leveduras relevantes ao processo de vinificação,
    não presentes na base de perfis isoenzimáticos de leveduras da EVN.




           Os diversos ambientes vínicos presentes nas diferentes
          etapas de fabrico do vinho podem ser (Sponholz, 1993):
                Vinha
               Adega:
                    processos pré-fermentativos
                     fermentação alcoólica
                     processos pós-fermentativos
Vinha
                                          •Dispersão entomófila
                                           Em microbiotas associados com abelhas (género
                                           Apis) foram identificadas as espécies de
                                           leveduras:
                                           – géneros Metschnikowia e Wickerhamiella;
                                                    – Wickerhamiella domercqiae.


                •Uvas
                  Em microbiotas associados com uvas foram identificadas as espécies de
                  leveduras:
                  – Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima);
                  – Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata;
                  – Hanseniaspora osmophila;
                  – Kloeckera apis (Hanseniaspora guilliermondii);
                  – Saccharomyces veronae (Pichia mexicana);
                  – Lodderomyces elongisporus.

  •Uvas infectadas por Botrytis cinerea
   Especialmente em más condições de vindimas, vindimas
   com pluviosidade.
   – Torulopsis bacillaris (Candida stellata);
   – Candida vini (Pichia fluxuum);
   – Pichia carsonii.
Adega   •   Fase pré-fermentativa

            As espécies Metschnikowia pulcherrima e Kloeckera apiculata (anamorfo de
            Hanseniaspora uvarum) tratam-se das espécies mais encontradas no microbiota
            proveniente das uvas, nas fases pré-fermentativas e de início de fermentação
            (Rosini et al.,1982).

             –   Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima);
             –   Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata;
             –   Kluyveromyces thermotolerans;
             –   Torulopsis bacillaris (Candida stellata);
             –   Candida vini (Pichia fluxuum).

        •   Fase fermentativa

             –   Torulopsis bacillaris (Candida stellata) - no início / durante a primeira fase
                 fermentativa);
             –   C. mycoderma (Pichia fluxuum);
             –   C. pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima);
             –   Debaryomyces hansenii;
             –   Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata;
             –   Kloeckera apis (Hanseniaspora guilliermondii);
             –   Kluyveromyces thermotolerans;
             –   Lodderomyces elongisporus;
             –   Saccharomyces veronae (Pichia mexicana);
             –   S. exiguus;
             –   Saccharomycodes ludwigii.
Adega
        • Fase pós-fermentativa
          Em vinhos armazenados foram detectadas as espécies:
          – géneros Dekkera / Brettanomyces;
               • Kloeckera apiculata (anamorfo de Hanseniaspora uvarum);
               • Torulopsis bacillaris / Torulopsis stellata (Candida stellata);
               • Torulopsis domercqii (Wickerhamiella domercqiae);
               • Candida mycoderma (Pichia fluxuum);
               • Saccharomycodes ludwigii.


          Em vinificações especiais como é o caso do vinho Xerez, foi
            identificada a espécie:
          – Saccharomyces exiguus.


          Em linhas de engarrafamento ou em vinhos
          engarrafados foram isoladas as espécies:

         ― Torulopsis stellata (Candida stellata);
         ― Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima);
         ― Candida mycoderma / C. vini (Pichia fluxuum);
         ― Lodderomyces elongisporus;
         ― Saccharomyces baillii var. baillii
          (Zygosaccharomyces baillii ).
Métodos de identificação de leveduras
Análise de perfis electroforéticos:
   Proteína total
   Isoenzimas

          Em leveduras a análise isoenzimática tem sido aplicada:
               Em estudos taxonómicos:
                     • na delimitação de espécies
                     • na descrição formal da espécie
                     • no esclarecimento de relações anamorfo/ teleomorfo
               No estudo de populações
               Em estudos epidemiológicos


Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S
 Em leveduras a sequenciação do rDNA 26S (D1/D2) tem sido usada:
       No estudo dos relacionamentos filogenéticos entre as espécies de leveduras;
       Na identificação de leveduras ao nível da espécie;
Material e métodos
                         Espécies de leveduras analisadas
    Candida cantarellii (2);
(   Candida stellata (2);
(   Candida vanderwaltii (1);
    Pichia mexicana (1);
(   Pichia fluxuum (2);
(   Kluyveromyces thermotolerans (3);
    Metschnikowia pulcherrima (3);
(   Pichia carsonii (3);
    Saccharomyces exiguus (3);
    Wickerhamiella domercqiae (2);
(   Lodderomyces elongisporus (1);
    Debaryomyces hansenii var. fabryii (1);
    Dekkera naardenensis (1);
(   Hanseniaspora guilliermondii (1);
    Hanseniaspora occidentalis (1);
(   Hanseniaspora osmophila (1);
    Hanseniaspora uvarum (2);
(   Saccharomycodes ludwigii (1);
    Schizosaccharomyces pombe (1).

Total: 32 estirpes; 19 espécies e 12 géneros
Material e métodos
                               Análise isoenzimática

Crescimento das      Rebentamento                                   Electroforese
                                          Extracto proteíco
    células           das células                                  (PAGE-nativa)



   Solução de revelação de actividade enzimática

      (EST, LDH, ADH, ACP e G6PD)


                                                          (37ºC, ao abrigo da luz)

              •Mobilidade electroforética relativa (Rm)
                                                                  Nota
                             Rm = a / b
a b                                                               Foram efectuados duplicados
                                                                  de crescimento em 10 %
         a – distância da migração da banda de actividade         das estirpes analisadas,
         enzimática
                                                                  que foram submetidos à
         b – distância da migração do corante de referência       análise isoenzimática
                                                                  juntamente com as estirpes
                                                                   em estudo.
Material e métodos
       •Análise numérica dos resultados
       Matriz dos resultados                Matriz de semelhanças - coeficiente de DICE
    Rm                                                    EVN EVN EVN EVN EVN
                                        …
Estirpes E0.21E0.28E0.32E0.40E0.42E0.48 …                 365 366 367 368 369 …
EVN 365     0    0    0    0   0   1   …        EVN 365   Sii   Sij   Sik   …   …
EVN 366     0    0    0    0   1   0   …        EVN 366   Sji   Sjj   Sjk   …
EVN 367     0    0    0    0   0   0   …        EVN 367   Ski   Skj   Skk   …
EVN 368     0    0    0    0   0   0   …        EVN 368   …     …     …     …
EVN 369     0    0    0    0   0   0   …        EVN 369   …
                                                  ..
EVN 370
   .        0    0    0    0   0   1   …           .
   .
   .        …    …    …    …   …   …




                                                          Dendrograma
                                                  Método de aglomeração com
                                                médias não-ponderadas (UPGMA)
Material e métodos
                       •    Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S
                                    ITS5                            NL1 NL4 LR6


                  5S   NTS2 ETS   17 – 18 S    ITS1   5.8S   ITS2      25 – 28 S       NTS1   5S

                                                                    D1 / D2
Esquema dos genes do rRNA com indicação da localização dos primers utilizados e da região sequenciada.


                                                                                                    Reacção de
  Extracção do             Amplificação DNA por PCR                   Purificação do               sequenciação,
      DNA                    primers ITS5 e LR6                       produto PCR                  primers:
                                                                                                    • NL1 • NL4
    Observação                              Observação               Observação do prod.
     do DNA                                do prod. PCR                PCR purificado
     extraído                                                                                   Sequenciação no
                                                                                                  sequenciador
                                                                                              automático CEQ 8000
Resultados obtidos
              •   Análise isoenzimática – perfis isoenzimáticos obtidos
EST                LDH                  ADH                 ACP              G6PD
      384T                                      384T                                384T
                            384T
                                                                     384T
      392                                       392                                 392
                            392                                      392
      385                                       385                                 385
                            385                                      385
      395T                  395T                395T                                395T
                                                                     395T
      365T                  365T                365T                 365T           365T
      369T                  369T                369T                 369T           369T
      381NT                 381NT               381NT                381NT          381NT
      381a                  381a                381a                 381a           381a
      382                   382                 382                  382            382
      383                   383                 383                  383            383
      391T                  391T                391T                 391T           391T
      375T                  375T                375T                 375T           375T
      376                   376                 376                  376            376
      377                   377                 377                  377            377
      396T                  396T                396T                 396T           396T
      368T                  368T                368T                 368T           368T
      386T                  386T                386T                 386T           386T
      394T                  394T                394T                 394T           394T
      367NT                 367NT               367NT                               367NT
                                                                     367NT
      393T                  393T                393T                                393T
                                                                     393T
      378T                  378T                378T                                378T
                                                                     378T
      380                   380                 380                                 380
                                                                     380
      378a                  378a                378a                                378a
                                                                     378a
      379                                       379                                 379
                            379                                      379
      379a                                      379a                                379a
                            379a                                     379a
      370NT                                     370NT                               370NT
                            370NT                                    370NT
      371                                       371                                 371
                            371                                      371
      390T                                      390T                                390T
                            390T                                     390T
      389T                                      389T                                389T
                            389T                                     389T
      373                                       373                                 373
                            373                                      373
      387T                                      387T                                387T
                            387T                                     387T
                                                374                                 374
      374                   374                                      374
                                                372T                                372T
      372T                  372T                                     372T
                                                388T                                388T
      388T                  388T                                     388T
                                                366                                 366
      366                   366                                      366
Resultados obtidos
              •   Análise isoenzimática – análise numérica (EST+LDH+ADH+ACP+LDH)
       r = 0.88
                                                           365T
                                                           366     Candida cantarellii
                                                           369T Pichia mexicana
                                                           372T
                                                           374     Kluyveromyces thermotolerans
                                                               T Debaryomyces hansenii var. fabryii
                                                           388
                                                           367 Candida stellata
                                                           393
                                                           394T Hanseniaspora uvarum
                                                           378T
                                                           378a
                                                           380     Pichia carsonii
                                                           379
                                                           379a
                                                           375T
                                                           376     Metschnikowia pulcherrima
                                                           377
                                                           381NT
                                                           381a
                                                                   Saccharomyces exiguus
                                                           382
                                                           383
                                                           391 Hanseniaspora occidentalis
                                                           384T Wickerhamiella domercqiae
                                                           392 Hanseniaspora osmophila
                                                           386T Lodderomyces elongisporus
                                                           385 Wickerhamiella domercqiae
                                                           395T Saccharomycodes ludwigii
                                                           368T Candida vanderwaltii
                                                           373 Kluyveromyces thermotolerans
                                                           387T Candida stellata
                                                           370NT
                                                                   Pichia fluxuum
                                                           371
                                                           390 Hanseniaspora guilliermondii
                                                           389T Dekkera naardenensis
                                                           396T Schizosaccharomyces pombe
0.00              0.25            0.50            0.75   1.00
                         Índice de semelhança
Resultados obtidos
              •   Análise isoenzimática – análise numérica (EST+LDH+ADH+ACP+LDH)
       r = 0.88
                                                           365T
                                                           366     Candida cantarelii
                                                           369T
                                                           372T
                                                           374     Kluyveromyces thermotolerans
                                                           388T
                                                           367
                                                           393      Candida stellata
                                                           394T
                                                           378T
                                                           378a
                                                           380
                                                           379
                                                           379a
                                                           375T
                                                           376
                                                           377
                                                           381NT
                                                           381a
                                                           382
                                                           383
                                                           391
                                                           384T
                                                           392
                                                           386T
                                                           385      Wickerhamiella domercqiae
                                                           395T
                                                           368T
                                                           373      Kluyveromyces thermotolerans
                                                           387T
                                                           370NT
                                                           371      Candida stellata
                                                           390
                                                           389T
                                                           396T
0.00              0.25            0.50            0.75   1.00
                         Índice de semelhança
Resultados obtidos
                        Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S



  EVN 366         EVN 365T               EVN 367          EVN 387T


                1,1 % dissemelhança                      9,0 % dissemelhança

                                                                                EJ1 – Candida
                                         EVN 367          EJ1    10-372
                                                                                10-372 – Candida cf.
                                                                                         stellata
                                                         0,0 % dissemelhança



   EVN 373         EVN 372T               EVN 385          EVN 384T


                 0,2 % dissemelhança                      0,4 % dissemelhança



 A variabilidade intraespecífica ≤ 1% de substituições nucleotídicas (Kurtzman e Robnett, 1998)
260
                                                                253
                                                                255


       r = 0.88                                                              É necessário efectuar uma comparação
                                                                256
                                                                251
                                                                167
                                                                262
                                                                166
                                                                267


                                                                           de mobilidades electroforéticas (Rm)
                                                                237
                                                                263
                                                                258
                                                                261
                                                                264



                                                                           similares no mesmo gel.
                                                                257
                                                                265
                                                                266
                                                                268
                                                                254
                                                                252NT
                                                                259
                                                                216
                                                                230
                       I                                        382
                                                                383
                                                                381NT
                                                                329T
                                                                222
                                                                284T
                                                                285



                                                                        Agrupamento I
                                                                299
                                                                302
                                                                292
                                                                293
                                                                298
                                                                301
                                                                290
                                                                291
                                                                303
                                                                287
                                                                269
                                                                271T
                                                                270
                                                                272
                                                                273
                                                                274
                                                                276
                                                                277
                                                                275NT
                                                                278
                                                                235
                                                                355
                                                                242T
                                                                243



                                                                        Agrupamento II
                                                                244
                                                                245
                                                                248
                                                                246
                                                                247
                                                                249
                                                                390
                                                                279NT
                                                                280
                                                                281
                                                                283
                                                                282
                           II                                   370NT
                                                                371
                                                 III            378T



                                                                        Agrupamento III
                                                                380
                                                                379
                                                                212
                                                                223
                                                                217
                                                                219
                                                               213
                                                                215
                                                                218
                                                                224
                                                                229
                                                                227
                                                                220
                                                                221
                                                                225
                                                                228
                                                                226T
                                                                312NT
                                                                310
                                                                311
                                                                340
                                                                341
                                                                342



                                                                        Agrupamento IV
                                                                384T


                                                                                           • Saccharomycodes ludwigii
                                                                392T
                                                                391T
                                                                345
                                                                346NT
                                                                231T
                                                                368T
                                                                373
                                                                387T
                                                                354T
                                        IV                      348
                                                                349
                                                                395T
                                             V                  339



                                                                        Agrupamento V
                                                                394T


                                                                                           • Hanseniaspora uvarum
                                                                393
                                                                367NT
                                                                305
                                                                308
                                                                307
                                                                388T
                                                                168
              VI                                                350
                                                                351
                                                                396T
                                                                294
                                                                288
                                                                289
                                                                300



                                                                        Agrupamento VI
                                                                295


                                                                                           • Schizosaccharomyces pombe
                                                                336
                                                                337
                                                                338T
                                                                326NT
                                                                327
                                                                372T
                                                                374
                                                                232
                                                                234
                                                                233
                                                                241NT
                                                                238
                                                                239
                                                                333T
                                                                334
                                                                335
                                                                330T
                                                                331
                                                                332



                                                                        Agrupamento VII
                                                                385
                                                                236
                           VII                                  375T
                                                                376
                                                                377
                                                                343
                                                               344
                                        VIII                    386T
                                                                389T
                                                               296
                                                                369T
                                                               304
                                                               306
                                                               297



                                                                        Agrupamento VIII    • Lodderomyces elongisporus
                                                               286
                                                               309
                                                                365T
                                                               366
                                                               325



0.00   0.25                      0.50                  0.75   1.00
                   Índice de semelhança
Conclusões

A análise dos perfis isoenzimáticos obtidos na generalidade conseguiu efectuar a distinção das
19 espécies de leveduras em estudo.
   • Verificou-se que 4 das 32 estirpes analisadas, não agruparam com as estirpes tipo da sua espécie


Com os resultados da sequenciação do rDNA 26 S (D1/D2), verificou-se que:
   • Para 2 das 4 estirpes analisadas a sequenciação do rDNA confirmou uma incorrecta identificação na
     espécie (EVN 366- Candida cantarellii e 367- C. stellata);
   • Para as restantes 2 estirpes confirmou a sua classificação (EVN 373 - Kluyveromyces thermotolerans
     e 385 - Wickerhamiella domercqiae). Assim:
         É necessário o estudo de sistemas enzimáticos adicionais para permitir a identificação e
             discriminação das espécies Kluyveromyces thermotolerans e Wickerhamiella domercqiae).


A inclusão dos resultados obtidos, na análise isoenzimática, na BD de perfis isoenzimáticos
de leveduras existente na EVN, permitiu a diferenciação da generalidade das 50 espécies de
leveduras associadas com a indústria de vinificação.
   • Para algumas espécies é necessário focar outros sistemas enzimáticos adicionais para permitir a sua
     diferenciação mediante a análise electroforética.
Referências bibliográficas
Barnett, J., A.; M., A., Delaney; E., Jones; A., B., Magson; B., Winch.1972. The number of yeasts associated with wine grapes of Bordeaux. Arch. Microbiol., 83,
       52-55.
Bréchot, P.; J., Chauvet; H., Girard.1962. Identification des levures d'un moût de Beaujolais au cours de sa fermentation. Ann. Technol. Agric., 11, 235-244.
Castelli, T.; S. Georgantas.1970. Gli agenti della fermentazione vinaria nel nord della Grecia. Vini d'Italia,12, 185-191.
Davenport, R., R.1974. Microecology of yeasts and yeast-like organisms associated with an English vineyard. Vitis, 13, 123-130.
Duarte, F., L.2000. Perfis electroforéticos de isoenzimas na diferenciação de leveduras de interesse enológico. Tese Doutoramento, Universidade do Minho,
       Braga.
Fleet, G., H.; S., Lafon-Lafourcade; P., Ribéreau-Gayon.1984. Evolution of yeasts and lactic acid bacteria during fermentation and storage of Bourdeaux wines.
       Appl. Environ. Microbiol., 48, 1034-1038.
Gandini, A.1969. Microbiological investigations of Moscato d'Asti. Infection occurring during bottling and the effect of using an iodine-containing compound. Vini
       d'Italia, 11, 455-527 (abstract).
Goto, S.; H., Oguri; M., Yamazaki.1984. Yeast population in botrytized grapes. J. Inst. Enol. Vitic. Yamanashi Univ., 19, 1-5 (abstract).
Hidalgo, P.; M., Flores.1994. Occurrence of the killer character in yeasts associated with Spanish wine production. Food Microbiol., 11, 161-167 (abstract).
Kurtzman, C., P.; C., J., Robnett.1998. Identification and phylogeny of ascomycetous yeasts from analysis of nuclear large subunit (26S) ribosomal DNA partial
       sequences. Antonie van Leeuwenhoek, 73, 331-371.
Kyselakova, M.1994. Observation of yeast occurrence in wine cellars. Acta Universitatis Agriculturae Facultas Horticulture, Bro., 9, 11-15 (abstract).
Kyselakova, M.1995. Investigation no the occurrence of Candida sp. in cellars and cellar equipment. Vinohrad, Bratislava., 33, 13-14 (abstract).
Lachance, M., A.; W., T., Starmer; C., A., Rosa; J., M., Bowles; J., Stuart; F., Barker; D., H., Janzen.2001.Biogeography of the yeasts of ephemeral flowers and
       their insects. FEMS Yeast Res. I, 1-8.
Longo, E.; J., Cansado; D., Agrelo; T.,G., Villa.1991. Effect of climatic conditions on yeast diversity in grape musts from northwest Spain. Am. J. Enol. Vitic., 42,
       141-144.
Malfeito-Ferreira, M.1996. Perfis de ácidos gordos e toxicidade de ácidos fracos em leveduras de contaminação de alimentos. Tese Doutoramento, Instituto
       Superior de Agronomia, U.T.L., Lisboa.
Maiquez, E., G.1995. Los microorganismos del Jerez. Microbiología Sem., 11, 51-58.
Minarik, E.1971. Etude de la flore levurienne des régions viticoles périphériques en Tchécoslovaquie. Conn. Vigne Vin., 5, 185-197.
Minarik, E.1982. Levures de contamination des vins embouteillés. Bulletin OIV, 628, 414-419.
Nadal, D.; B., Colomer; B., Piña.1996. Molecular polymorphism distribution in phenotypically distinct populations of wine yeast strains. Appl. Environ. Microbiol.,
       62, 1944-1950.
Pardo, I.; M., J., García; M., Zúñiga; F., Urubu.1989. Dynamics of microbial populations during fermentation of wines from Utiel-Requena region of Spain. Appl.
       Environ. Microbiol., 55, 539-541.
Parish, A., E.; D., E., Carrol.1985. Indigenous yeasts associated with muscadine (Vitis rotundifolia) grapes and musts. Am. J. Enol. Vitic., 36, 165-169.
Peynaud, E.; S., Domerq.1959. A review of microbiological problems in wine-making in France. Am. J. Enol. Vitic., 10, 69-77.
Rosini, G.; F., Federici; A., Martini.1982. Yeast flora of grape berries during ripening. Microb. Ecol., 8, 3-89.
Sneath, P., H., A.; R., R., Sokal.1973. Numerical taxonomy, the principles and practice of numerical classification. W. W. Freeman and Company, São Francisco.
Stollarova, V.1992. Populations of yeasts on grapes, Vitis vinifera L., in the vinicity of the nuclear power station at Mochovce. Biologia Bratislava., 47, 697-701
       (abstract).
Sponholz, W., R.1993. Wine spoilage by microorganisms, In: Wine microbiology and biotechnology, (G., H., Fleet ed.), 395-420. Harwood academic publishers,
       Chur.
Van der Walt e van Kerken (1958; cit. in Duarte, 2000)
Van Zyl e Du Plessis (1961; cit. in Davenport, 1974).
Referências bibliográficas
Sites consultados

http://www.cosval.com
http://dgl.microsoft.com/
http://www.esa-santarem.pt/
http://www.revistadevinhos.iol.pt/
http://www.cortesdecima.pt/
http://www.gallo.com/UKE/
http://www.tokaji.hu/en.html
http://www.wines.com/tokaj/tokaj.html
http://www.bpdr.com/
http://www.carmen.com/ing/home.asp
http://www.roche.com/pages/rgg/science-gengen-cdrom[2]+jpg_page4.html
http://www.gl.iit.edu/frame/genbank.htm

More Related Content

Similar to Contributo à Diferenciação de Leveduras de Interesse Enológico por Perfis Isoenzimáticos

Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoApresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoRevista Cafeicultura
 
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)Jac Costa
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaUniversidade de Brasília
 
Memorex Biologia 1.1
Memorex Biologia  1.1Memorex Biologia  1.1
Memorex Biologia 1.1Alice MLK
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaRubistenia Araújo
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Leriaagro
 
Principios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularPrincipios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularFacebook
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasUERGS
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristAna Paula Christ
 
Microbiologia do Vinho
Microbiologia do VinhoMicrobiologia do Vinho
Microbiologia do VinhoAriel Molina
 
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02Cecília Castro
 

Similar to Contributo à Diferenciação de Leveduras de Interesse Enológico por Perfis Isoenzimáticos (16)

Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Biotecnologia vegetal
Biotecnologia vegetalBiotecnologia vegetal
Biotecnologia vegetal
 
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativoApresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
Apresentação cafe 2012-nematoides controle alternativo
 
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética Médica
 
Memorex Biologia 1.1
Memorex Biologia  1.1Memorex Biologia  1.1
Memorex Biologia 1.1
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologia
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
 
Aula manejorg 2_2019
Aula manejorg 2_2019Aula manejorg 2_2019
Aula manejorg 2_2019
 
Principios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularPrincipios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecular
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
 
Microbiologia do Vinho
Microbiologia do VinhoMicrobiologia do Vinho
Microbiologia do Vinho
 
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02
Microbiologiavinho 140610094843-phpapp02
 

Contributo à Diferenciação de Leveduras de Interesse Enológico por Perfis Isoenzimáticos

  • 1. Contributo à diferenciação de leveduras de interesse enológico por perfis isoenzimáticos Nuno Pedro Herculano Pimentel
  • 2. Objectivos do trabalho Focou-se a aplicabilidade da análise isoenzimática na identificação de espécies de levedura relevantes ao processo de vinificação. Para tal: • Visou-se dar continuidade a estudos anteriores, complementando a base de dados de perfis isoenzimáticos de leveduras existente na EVN.
  • 3. Estirpes em estudo Efectuou-se uma pesquisa bibliográfica de espécies de leveduras encontradas em ambientes vínicos, e assim: • Fez-se a selecção de espécies de leveduras relevantes ao processo de vinificação, não presentes na base de perfis isoenzimáticos de leveduras da EVN. Os diversos ambientes vínicos presentes nas diferentes etapas de fabrico do vinho podem ser (Sponholz, 1993):  Vinha Adega: processos pré-fermentativos  fermentação alcoólica  processos pós-fermentativos
  • 4. Vinha •Dispersão entomófila Em microbiotas associados com abelhas (género Apis) foram identificadas as espécies de leveduras: – géneros Metschnikowia e Wickerhamiella; – Wickerhamiella domercqiae. •Uvas Em microbiotas associados com uvas foram identificadas as espécies de leveduras: – Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima); – Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata; – Hanseniaspora osmophila; – Kloeckera apis (Hanseniaspora guilliermondii); – Saccharomyces veronae (Pichia mexicana); – Lodderomyces elongisporus. •Uvas infectadas por Botrytis cinerea Especialmente em más condições de vindimas, vindimas com pluviosidade. – Torulopsis bacillaris (Candida stellata); – Candida vini (Pichia fluxuum); – Pichia carsonii.
  • 5. Adega • Fase pré-fermentativa As espécies Metschnikowia pulcherrima e Kloeckera apiculata (anamorfo de Hanseniaspora uvarum) tratam-se das espécies mais encontradas no microbiota proveniente das uvas, nas fases pré-fermentativas e de início de fermentação (Rosini et al.,1982). – Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima); – Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata; – Kluyveromyces thermotolerans; – Torulopsis bacillaris (Candida stellata); – Candida vini (Pichia fluxuum). • Fase fermentativa – Torulopsis bacillaris (Candida stellata) - no início / durante a primeira fase fermentativa); – C. mycoderma (Pichia fluxuum); – C. pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima); – Debaryomyces hansenii; – Hanseniaspora uvarum / Kloeckera apiculata; – Kloeckera apis (Hanseniaspora guilliermondii); – Kluyveromyces thermotolerans; – Lodderomyces elongisporus; – Saccharomyces veronae (Pichia mexicana); – S. exiguus; – Saccharomycodes ludwigii.
  • 6. Adega • Fase pós-fermentativa Em vinhos armazenados foram detectadas as espécies: – géneros Dekkera / Brettanomyces; • Kloeckera apiculata (anamorfo de Hanseniaspora uvarum); • Torulopsis bacillaris / Torulopsis stellata (Candida stellata); • Torulopsis domercqii (Wickerhamiella domercqiae); • Candida mycoderma (Pichia fluxuum); • Saccharomycodes ludwigii. Em vinificações especiais como é o caso do vinho Xerez, foi identificada a espécie: – Saccharomyces exiguus. Em linhas de engarrafamento ou em vinhos engarrafados foram isoladas as espécies: ― Torulopsis stellata (Candida stellata); ― Candida pulcherrima (Metschnikowia pulcherrima); ― Candida mycoderma / C. vini (Pichia fluxuum); ― Lodderomyces elongisporus; ― Saccharomyces baillii var. baillii (Zygosaccharomyces baillii ).
  • 7. Métodos de identificação de leveduras Análise de perfis electroforéticos: Proteína total Isoenzimas Em leveduras a análise isoenzimática tem sido aplicada: Em estudos taxonómicos: • na delimitação de espécies • na descrição formal da espécie • no esclarecimento de relações anamorfo/ teleomorfo No estudo de populações Em estudos epidemiológicos Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S Em leveduras a sequenciação do rDNA 26S (D1/D2) tem sido usada:  No estudo dos relacionamentos filogenéticos entre as espécies de leveduras;  Na identificação de leveduras ao nível da espécie;
  • 8. Material e métodos Espécies de leveduras analisadas Candida cantarellii (2); ( Candida stellata (2); ( Candida vanderwaltii (1); Pichia mexicana (1); ( Pichia fluxuum (2); ( Kluyveromyces thermotolerans (3); Metschnikowia pulcherrima (3); ( Pichia carsonii (3); Saccharomyces exiguus (3); Wickerhamiella domercqiae (2); ( Lodderomyces elongisporus (1); Debaryomyces hansenii var. fabryii (1); Dekkera naardenensis (1); ( Hanseniaspora guilliermondii (1); Hanseniaspora occidentalis (1); ( Hanseniaspora osmophila (1); Hanseniaspora uvarum (2); ( Saccharomycodes ludwigii (1); Schizosaccharomyces pombe (1). Total: 32 estirpes; 19 espécies e 12 géneros
  • 9. Material e métodos Análise isoenzimática Crescimento das Rebentamento Electroforese Extracto proteíco células das células (PAGE-nativa) Solução de revelação de actividade enzimática (EST, LDH, ADH, ACP e G6PD) (37ºC, ao abrigo da luz) •Mobilidade electroforética relativa (Rm) Nota Rm = a / b a b Foram efectuados duplicados de crescimento em 10 % a – distância da migração da banda de actividade das estirpes analisadas, enzimática que foram submetidos à b – distância da migração do corante de referência análise isoenzimática juntamente com as estirpes em estudo.
  • 10. Material e métodos •Análise numérica dos resultados Matriz dos resultados Matriz de semelhanças - coeficiente de DICE Rm EVN EVN EVN EVN EVN … Estirpes E0.21E0.28E0.32E0.40E0.42E0.48 … 365 366 367 368 369 … EVN 365 0 0 0 0 0 1 … EVN 365 Sii Sij Sik … … EVN 366 0 0 0 0 1 0 … EVN 366 Sji Sjj Sjk … EVN 367 0 0 0 0 0 0 … EVN 367 Ski Skj Skk … EVN 368 0 0 0 0 0 0 … EVN 368 … … … … EVN 369 0 0 0 0 0 0 … EVN 369 … .. EVN 370 . 0 0 0 0 0 1 … . . . … … … … … … Dendrograma Método de aglomeração com médias não-ponderadas (UPGMA)
  • 11. Material e métodos • Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S ITS5 NL1 NL4 LR6 5S NTS2 ETS 17 – 18 S ITS1 5.8S ITS2 25 – 28 S NTS1 5S D1 / D2 Esquema dos genes do rRNA com indicação da localização dos primers utilizados e da região sequenciada. Reacção de Extracção do Amplificação DNA por PCR Purificação do sequenciação, DNA primers ITS5 e LR6 produto PCR primers: • NL1 • NL4 Observação Observação Observação do prod. do DNA do prod. PCR PCR purificado extraído Sequenciação no sequenciador automático CEQ 8000
  • 12. Resultados obtidos • Análise isoenzimática – perfis isoenzimáticos obtidos EST LDH ADH ACP G6PD 384T 384T 384T 384T 384T 392 392 392 392 392 385 385 385 385 385 395T 395T 395T 395T 395T 365T 365T 365T 365T 365T 369T 369T 369T 369T 369T 381NT 381NT 381NT 381NT 381NT 381a 381a 381a 381a 381a 382 382 382 382 382 383 383 383 383 383 391T 391T 391T 391T 391T 375T 375T 375T 375T 375T 376 376 376 376 376 377 377 377 377 377 396T 396T 396T 396T 396T 368T 368T 368T 368T 368T 386T 386T 386T 386T 386T 394T 394T 394T 394T 394T 367NT 367NT 367NT 367NT 367NT 393T 393T 393T 393T 393T 378T 378T 378T 378T 378T 380 380 380 380 380 378a 378a 378a 378a 378a 379 379 379 379 379 379a 379a 379a 379a 379a 370NT 370NT 370NT 370NT 370NT 371 371 371 371 371 390T 390T 390T 390T 390T 389T 389T 389T 389T 389T 373 373 373 373 373 387T 387T 387T 387T 387T 374 374 374 374 374 372T 372T 372T 372T 372T 388T 388T 388T 388T 388T 366 366 366 366 366
  • 13. Resultados obtidos • Análise isoenzimática – análise numérica (EST+LDH+ADH+ACP+LDH) r = 0.88 365T 366 Candida cantarellii 369T Pichia mexicana 372T 374 Kluyveromyces thermotolerans T Debaryomyces hansenii var. fabryii 388 367 Candida stellata 393 394T Hanseniaspora uvarum 378T 378a 380 Pichia carsonii 379 379a 375T 376 Metschnikowia pulcherrima 377 381NT 381a Saccharomyces exiguus 382 383 391 Hanseniaspora occidentalis 384T Wickerhamiella domercqiae 392 Hanseniaspora osmophila 386T Lodderomyces elongisporus 385 Wickerhamiella domercqiae 395T Saccharomycodes ludwigii 368T Candida vanderwaltii 373 Kluyveromyces thermotolerans 387T Candida stellata 370NT Pichia fluxuum 371 390 Hanseniaspora guilliermondii 389T Dekkera naardenensis 396T Schizosaccharomyces pombe 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 Índice de semelhança
  • 14. Resultados obtidos • Análise isoenzimática – análise numérica (EST+LDH+ADH+ACP+LDH) r = 0.88 365T 366 Candida cantarelii 369T 372T 374 Kluyveromyces thermotolerans 388T 367 393 Candida stellata 394T 378T 378a 380 379 379a 375T 376 377 381NT 381a 382 383 391 384T 392 386T 385 Wickerhamiella domercqiae 395T 368T 373 Kluyveromyces thermotolerans 387T 370NT 371 Candida stellata 390 389T 396T 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 Índice de semelhança
  • 15. Resultados obtidos Sequenciação da região D1/D2 do rDNA 26S EVN 366 EVN 365T EVN 367 EVN 387T 1,1 % dissemelhança 9,0 % dissemelhança EJ1 – Candida EVN 367 EJ1 10-372 10-372 – Candida cf. stellata 0,0 % dissemelhança EVN 373 EVN 372T EVN 385 EVN 384T 0,2 % dissemelhança 0,4 % dissemelhança  A variabilidade intraespecífica ≤ 1% de substituições nucleotídicas (Kurtzman e Robnett, 1998)
  • 16. 260 253 255 r = 0.88 É necessário efectuar uma comparação 256 251 167 262 166 267 de mobilidades electroforéticas (Rm) 237 263 258 261 264 similares no mesmo gel. 257 265 266 268 254 252NT 259 216 230 I 382 383 381NT 329T 222 284T 285 Agrupamento I 299 302 292 293 298 301 290 291 303 287 269 271T 270 272 273 274 276 277 275NT 278 235 355 242T 243 Agrupamento II 244 245 248 246 247 249 390 279NT 280 281 283 282 II 370NT 371 III 378T Agrupamento III 380 379 212 223 217 219 213 215 218 224 229 227 220 221 225 228 226T 312NT 310 311 340 341 342 Agrupamento IV 384T • Saccharomycodes ludwigii 392T 391T 345 346NT 231T 368T 373 387T 354T IV 348 349 395T V 339 Agrupamento V 394T • Hanseniaspora uvarum 393 367NT 305 308 307 388T 168 VI 350 351 396T 294 288 289 300 Agrupamento VI 295 • Schizosaccharomyces pombe 336 337 338T 326NT 327 372T 374 232 234 233 241NT 238 239 333T 334 335 330T 331 332 Agrupamento VII 385 236 VII 375T 376 377 343 344 VIII 386T 389T 296 369T 304 306 297 Agrupamento VIII • Lodderomyces elongisporus 286 309 365T 366 325 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 Índice de semelhança
  • 17. Conclusões A análise dos perfis isoenzimáticos obtidos na generalidade conseguiu efectuar a distinção das 19 espécies de leveduras em estudo. • Verificou-se que 4 das 32 estirpes analisadas, não agruparam com as estirpes tipo da sua espécie Com os resultados da sequenciação do rDNA 26 S (D1/D2), verificou-se que: • Para 2 das 4 estirpes analisadas a sequenciação do rDNA confirmou uma incorrecta identificação na espécie (EVN 366- Candida cantarellii e 367- C. stellata); • Para as restantes 2 estirpes confirmou a sua classificação (EVN 373 - Kluyveromyces thermotolerans e 385 - Wickerhamiella domercqiae). Assim:  É necessário o estudo de sistemas enzimáticos adicionais para permitir a identificação e discriminação das espécies Kluyveromyces thermotolerans e Wickerhamiella domercqiae). A inclusão dos resultados obtidos, na análise isoenzimática, na BD de perfis isoenzimáticos de leveduras existente na EVN, permitiu a diferenciação da generalidade das 50 espécies de leveduras associadas com a indústria de vinificação. • Para algumas espécies é necessário focar outros sistemas enzimáticos adicionais para permitir a sua diferenciação mediante a análise electroforética.
  • 18. Referências bibliográficas Barnett, J., A.; M., A., Delaney; E., Jones; A., B., Magson; B., Winch.1972. The number of yeasts associated with wine grapes of Bordeaux. Arch. Microbiol., 83, 52-55. Bréchot, P.; J., Chauvet; H., Girard.1962. Identification des levures d'un moût de Beaujolais au cours de sa fermentation. Ann. Technol. Agric., 11, 235-244. Castelli, T.; S. Georgantas.1970. Gli agenti della fermentazione vinaria nel nord della Grecia. Vini d'Italia,12, 185-191. Davenport, R., R.1974. Microecology of yeasts and yeast-like organisms associated with an English vineyard. Vitis, 13, 123-130. Duarte, F., L.2000. Perfis electroforéticos de isoenzimas na diferenciação de leveduras de interesse enológico. Tese Doutoramento, Universidade do Minho, Braga. Fleet, G., H.; S., Lafon-Lafourcade; P., Ribéreau-Gayon.1984. Evolution of yeasts and lactic acid bacteria during fermentation and storage of Bourdeaux wines. Appl. Environ. Microbiol., 48, 1034-1038. Gandini, A.1969. Microbiological investigations of Moscato d'Asti. Infection occurring during bottling and the effect of using an iodine-containing compound. Vini d'Italia, 11, 455-527 (abstract). Goto, S.; H., Oguri; M., Yamazaki.1984. Yeast population in botrytized grapes. J. Inst. Enol. Vitic. Yamanashi Univ., 19, 1-5 (abstract). Hidalgo, P.; M., Flores.1994. Occurrence of the killer character in yeasts associated with Spanish wine production. Food Microbiol., 11, 161-167 (abstract). Kurtzman, C., P.; C., J., Robnett.1998. Identification and phylogeny of ascomycetous yeasts from analysis of nuclear large subunit (26S) ribosomal DNA partial sequences. Antonie van Leeuwenhoek, 73, 331-371. Kyselakova, M.1994. Observation of yeast occurrence in wine cellars. Acta Universitatis Agriculturae Facultas Horticulture, Bro., 9, 11-15 (abstract). Kyselakova, M.1995. Investigation no the occurrence of Candida sp. in cellars and cellar equipment. Vinohrad, Bratislava., 33, 13-14 (abstract). Lachance, M., A.; W., T., Starmer; C., A., Rosa; J., M., Bowles; J., Stuart; F., Barker; D., H., Janzen.2001.Biogeography of the yeasts of ephemeral flowers and their insects. FEMS Yeast Res. I, 1-8. Longo, E.; J., Cansado; D., Agrelo; T.,G., Villa.1991. Effect of climatic conditions on yeast diversity in grape musts from northwest Spain. Am. J. Enol. Vitic., 42, 141-144. Malfeito-Ferreira, M.1996. Perfis de ácidos gordos e toxicidade de ácidos fracos em leveduras de contaminação de alimentos. Tese Doutoramento, Instituto Superior de Agronomia, U.T.L., Lisboa. Maiquez, E., G.1995. Los microorganismos del Jerez. Microbiología Sem., 11, 51-58. Minarik, E.1971. Etude de la flore levurienne des régions viticoles périphériques en Tchécoslovaquie. Conn. Vigne Vin., 5, 185-197. Minarik, E.1982. Levures de contamination des vins embouteillés. Bulletin OIV, 628, 414-419. Nadal, D.; B., Colomer; B., Piña.1996. Molecular polymorphism distribution in phenotypically distinct populations of wine yeast strains. Appl. Environ. Microbiol., 62, 1944-1950. Pardo, I.; M., J., García; M., Zúñiga; F., Urubu.1989. Dynamics of microbial populations during fermentation of wines from Utiel-Requena region of Spain. Appl. Environ. Microbiol., 55, 539-541. Parish, A., E.; D., E., Carrol.1985. Indigenous yeasts associated with muscadine (Vitis rotundifolia) grapes and musts. Am. J. Enol. Vitic., 36, 165-169. Peynaud, E.; S., Domerq.1959. A review of microbiological problems in wine-making in France. Am. J. Enol. Vitic., 10, 69-77. Rosini, G.; F., Federici; A., Martini.1982. Yeast flora of grape berries during ripening. Microb. Ecol., 8, 3-89. Sneath, P., H., A.; R., R., Sokal.1973. Numerical taxonomy, the principles and practice of numerical classification. W. W. Freeman and Company, São Francisco. Stollarova, V.1992. Populations of yeasts on grapes, Vitis vinifera L., in the vinicity of the nuclear power station at Mochovce. Biologia Bratislava., 47, 697-701 (abstract). Sponholz, W., R.1993. Wine spoilage by microorganisms, In: Wine microbiology and biotechnology, (G., H., Fleet ed.), 395-420. Harwood academic publishers, Chur. Van der Walt e van Kerken (1958; cit. in Duarte, 2000) Van Zyl e Du Plessis (1961; cit. in Davenport, 1974).