PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Um mundo imerso numa cultura materialista - 2019 2 tri Lição 1
1.
2.
3. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”
(1 Jo 2.15).
T E X T O D O D I A
4. O jovem cristão e salvo vive em um mundo
dominado por uma cultura materialista, egoísta e
efêmera, mas não se deixa dominar por ele.
O seu prazer é fazer a vontade de Deus, com vistas à
vida eterna.
S Í N T E S E
5. 15 – Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo.
17 - E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele
que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Leitura bíblica
6. • Interesse imediato pelos temas do trimestre:
dinheiro (2-5), sexo (6-9) e poder (10-13).
• Pessoas em todas as épocas, regiões, credo,
ideologias, culturas, entre outras formas de
diferenciação, interessam-se por eles.
• Juntos ou individualmente, estão presente em
praticamente todos os diálogos, mas pouco
debatido nos ambientes de nossas igrejas.
• EBD grande oportunidade para iniciar um
diálogo mais abrangente e constante.
• Uma “viagem” aos textos do AT e do NT.
INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE
7. • O conteúdo desta lição servirá como uma
introdução ao trimestre.
• O assunto central tem como base a afirmação
de 1 Jo 2.15 de que quem ama o mundo imerso
na cultura materialista, o amor de Deus não
está nele.
• O objetivo é preparar os cristãos para vencer as
tentações que são constantes nessas áreas em
todas as etapas da vida.
INTRODUÇÃO À LIÇÃO
8. I – QUEM AMA O MUNDO
O AMOR DO PAI NÃO ESTÁ
NELE (V. 15)
Pr. Natalino das Neves
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9. • Polêmicas sobre autoria, data e lugar.
• Comunidade joanina era uma associação de
várias congregações ou igrejas que se reuniam
nas casas.
• Falsos mestres, maioria simpatizante das
crenças gnósticas, que tinham o conhecimento
místico como fonte de salvação.
• Comunidade joanina passava por um período de
conflitos internos.
• De dentro do grupo, saíram pessoas que eram
contra Cristo: anticristos (2.19).
1. Uma visão panorâmica de 1 João
10. • Eles tentavam desencaminhar membros.
• O autor encoraja a comunidade por meio da
ênfase na fé cristológica e o amor fraterno que
vence o mundo (1 Jo 5.1-5).
• 1ª de João caracteriza-se pelo ensinamento
ético e o tom exortativo e prático.
• Ele trata os destinatários de filhinhos e escreve
para que:
a) a alegria deles seja completa (1.4,);
b) não pecassem e abandonassem a fé (2.1);
c) tivessem a convicção da vida eterna (5.13)
1. Uma visão panorâmica de 1 João
11. • Palavras-chave: conhecimento, justiça e
concupiscência.
• Os falsos mestres (gnosticismo) exaltavam o
conhecimento, o autor destaca qual é o
verdadeiro conhecimento que salva.
• Trata-se de um conhecimento de Deus que leva
à prática da justiça em relação ao próximo (Os
4.1,2; Jr 22.15,16).
• Diferentemente daqueles que abandonaram a
comunidade, acusados de falta de amor para
com seus irmãos (1 Jo 2.9-11; 3.11-24; 4.7-21).
1. Uma visão panorâmica de 1 João
12. • O conhecimento de Deus está relacionado à
prática da justiça, uma demonstração de que a
pessoa é nascida de Deus e justa (1 Jo 2.29;
3.7).
• O termo grego que é traduzido por
concupiscência na epístola é epithymía, que
significa “desejo” e “cobiça”.
• Termo utilizado nos contexto do “mundo” que
não deve ser amado (1 Jo 2.15-17).
• O problema não o desejo em si, mas o
contexto.
1. Uma visão panorâmica de 1 João
13. • O mundo (kosmos) tem três diferentes
significados no NT:
a) O mundo físico criado por Deus, o planeta em
que vivemos (At 17.24; Mt 13.35; Jo 1.10;13.1; Mc
16.15; Hb 1.2);
b) a humanidade em geral, objeto do amor sacrificial
de Deus para salvação (Jo 3.16; 12.19; 17.21);
c) o sistema dominante que se opõe a Deus (Mt
16.26; 18.7; Jo 14.17; 15.18,19; 1 Co 2.12; 3.19;
7.31; 2 Pe 1.4; Hb 11.38; Tg 1.27; 1 Jo 2.15; 3.17;
5.19).
• O mundo criado por Deus deve ser admirado.
2. O mundo que não deve ser amado
14. • Os cristãos devem admirar a criação de Deus e
amar as pessoas (Rm 13.8; 1 Jo 4.7; 1 Pe 1.22),
mas não deve amar o sistema de poder que
atua no mundo e em seus valores corruptos
(2. Co 4.4).
• Mundo que se refere ao sistema (pessoas e
instituições) que se opõem a Deus é aquele que
não deve ser amado.
• Sistema perverso que afasta o ser humano da
vontade de Deus.
• Desconfiar de tudo o que concorre com Deus.
2. O mundo que não deve ser amado
15. • O mundo que não deve ser amado é constituído
por pessoas que:
a) não conhecem a Deus (1 Jo 3.1);
b) são contrárias à Igreja de Cristo (3.13); e
c) são dominadas pelo Maligno (5.19).
• O cristão não deve tomar a forma desse mundo
(Rm 12.1-2).
• O mundo usurpa a paixão de quem se deixa
levar por ele.
• Quanto mais próximo o cristão estiver do amor
ao mundo, mais se distanciará da prática do
amor de Deus.
4. O amor ao mundo é
inconsistente como o amor de Deus
16. • Jesus, na oração sacerdotal, deixou claro que seu
discípulo está no mundo físico (Jo 17.11), mas não é do
mundo, ou seja, não se conforma com o sistema
opressivo dominante (Jo 17.14).
• O salvo é chamado para fora do mundo (Jo 17.18).
• O “mundo” busca o atendimento egoísta e os desejos
pessoais.
• Um modo de vida inconsistente com o amor de Deus
(Rm 5.8).
• O cristão que se torna amigo do mundo (Tg 4.4) é
contaminado por ele (Tg 1.27), toma a forma dele (Rm
12.2) e acaba tornando-se inimigo de Deus.
4. O amor ao mundo é
inconsistente como o amor de Deus
17. A quem você tem amado: ao mundo ou a Cristo?
O cristão não deve seguir o estilo de vida das
pessoas que não conhecem e se opõem a Deus
(forma do mundo).
APLICAÇÃO PRÁTICA
18. II – A COBIÇA E A SOBERBA,
FRUTOS DA CULTURA
MATERIALISTA
(V. 16)
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19. • Concupiscência, a falta de domínio sobre o
forte desejo pelo pecado.
• Dependendo do contexto, concupiscência torna-
se sinônimo de libertinagem ou lascividade
carnal.
• Os valores morais de cada pessoa interferem
sobre o seu conceito de liberdade e
libertinagem (falta de respeito a integridade,
fisica, emocional e psicológica).
• Na Bíblia, concupiscência é sinônimo de
pecado e compromete a vida eterna com Deus.
Introdução ao tópico
20. • O desejo e o prazer em comer, beber, dormir,
fazer sexo, entre outros, é natural ao ser
humano.
• A concupiscência da carne é uma ânsia que o
ser humano tem de consentir com o mal e
contrariar a vontade de Deus (Rm 7.18; 8.1).
• Cobiça da carne = toda sorte de imoralidades
sexuais.
• A responsabilidade não é Satanás.
• Tiago deixa bem claro que são atraídos pela
própria concupiscência (Tg 1.14).
1. A cobiça da carne
21. • Cobiça da carne = pecados que provêm do corpo;
• Cobiça dos olhos = prazer mental que é estimulado
pela vista e que pode resultar na consumação do
pecado pelo corpo.
• Os olhos são considerados as janelas da alma.
• A maioria dos pecados cometidos no corpo passa
primeiramente pelos olhos (Mt 5.27,28).
• Alguns exemplos: Adão e Eva, Acã e Davi.
2. A cobiça dos olhos
22. • A soberba da vida é a busca da ostentação
pretensiosa (riqueza, poder, inteligência, status
social, carros, entre outros) a qualquer preço.
• Suposta superioridade ou importância.
• Desprezam ou humilham outras pessoas para
sobressaírem-se.
• Todas as pessoas gostam de serem admiradas
e de receberem aplausos.
• O que as diferenciam é a maneira como lidam
com isso.
3. A soberba da vida
23. • O mundo consumista da atualidade, que
valoriza o ter em detrimento do ser.
• O Salmo 73 é um exemplo para refletir sobre
pessoas que se espelham na vida de outras.
• Exemplo de Jesus em Fp 2.6-11.
3. A soberba da vida
24. Jovem, o que você tem almejado para sua vida?
Siga o exemplo de Cristo e priorize o que é
santo!
A motivação do cristão deve ser fazer a vontade
de Deus !
APLICAÇÃO PRÁTICA
25. III – ENTRE O MATERIALISMO
TEMPORÁRIO E A
VONTADE ETERNA
DE DEUS
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26. • O ser humano, assim como as demais coisas
criadas, tem sua vida útil (envelhecimento).
• A tendência humana é pensar no imediato.
• O ideal é ter o equilíbrio, ou seja, viver bem o
presente, mas não descuidar do futuro.
• A vida é passageira e teremos que prestar
contas a Deus do que fazemos dela.
• João incentiva, em especial, os jovens (2.14b),
a perseverança na luta contra a força do mundo
e seus atrativos.
1. A vida é passageira
27. • O texto em estudo (1 Jo 2.15-17) faz parte de um
contexto literário maior.
• Ele está unido a 1 Jo 2.12-14, que afirma ter os
jovens destinatários vencido as ofertas do
mundo por meio da Palavra.
• “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a
palavra de Deus está em vós, e já vencestes o
maligno” (2.14b).
• Jo 2.3-11 enfatiza a necessidade de fazer a
vontade de Deus observando os seus
mandamentos.
2. Jovens que venceram a oferta do mundo
por meio da Palavra
28. • Enquanto isso, os versos posteriores a essa
unidade (2,18-27) esclarecem que isso é
colocado em ação quando se pratica o amor
fraterno.
• No início de Jo 2 o autor já havia mencionado
aqueles que deram ouvidos às ofertas do
mundo e abandonaram a comunidade (v. 9), um
exemplo para não ser seguido.
2. Jovens que venceram a oferta do mundo
por meio da Palavra
29. • Paulo adverte-nos a manter os olhos fixos não
no visível, que é apenas temporário, mas no
invisível, que é eterno (2 Co 4.18).
• Jesus recomenda a seus ouvintes trabalharem
“não pela comida que perece, mas pela comida
que permanece para a vida eterna” (Jo 6.27).
• A pessoa que ama a Deus sente alegria e prazer
em fazer a sua vontade (Jo 14.15) e tem a
garantia da vida eterna.
• Um tema preponderante em 1 Jo é a
permanência. Quem se conserva na Palavra
permanece para sempre.
3. Trabalhando em favor do que é eterno
30. Você já parou para pensar na brevidade da vida?
Você tem investido no presente, mas sem ignorar
o futuro?
Vive em função da vida passageira ou da vida
eterna com Deus?
APLICAÇÃO PRÁTICA
31. Nesta lição que:
1. o mundo sob a forma de um sistema que jaz no
maligno não deve ser amado e desejado, pois quem
assim o faz o amor de Deus não está nele;
2. a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba
da vida são frutos de uma cultura materialista, que
valoriza as coisas e usam as pessoas;
3. a matéria e a vida são passageiras, mas quem faz a
vontade de Deus permanecerá eternamente em
comunhão com Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
33. Pr. Natalino das Neves
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