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ENTRE O MESTRE NA PERIFERIA
E O MÁGICO NO REINO DAS
PALAVRAS
EQUIPE DE TRABALHOEQUIPE DE TRABALHO
 CRISTIANE PEREIRA DE ANDRADE
 EDVÂNIA GUIMARÃES
 JOSÉ CARLOS DIAS SANTOS
 LUCIENI BATISTA DOS SANTOS
 MARCELO ROCHA DA SILVA
 MARCO TÚLIO SANTOS LEDO
BRASIL: DUAS ÉPOCAS, DOIS
CONTRASTES.
• Segundo Reinado
- Política
- Economia;
- Sociedade;
- Cultura.
• Governo Populista
- Política – JK, JQ, JG
- Economia;
- Sociedade;
- Cultura.
ESTILOS
E
MESTRES
REALISMO
CONTEXTO HISTÓRICO
• SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• CIENTIFICISMO: SOCIALISMO CIENTÍFICO
POSITIVISMO
EVOLUCIONISMO
DETERMINISMO.
• CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA DO PARAGUAI
• LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS;
• FIM DA MONARQUIA E PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA;
• IMIGRAÇÃO.
CARACTERÍSTICAS
• OBJETIVIDADE;
• PREDOMINIO DA RAZÃO;
• OBSERVAÇÕES, ANÁLISE E DENÚNCIA DOS
MALES SOCIAIS;
• CRIAÇÃO DO ROMANCE DE ANÁLISE.
AUTORES
• MACHADO DE ASSIS;
• RAUL POMPÉIA.
MACHADO DE ASSIS
1839 – Rio de Janeiro
1908 – Rio de Janeiro
•É CONSIDERADO O MAIOR
ROMANCISTA DO SÉCULO XIX.
• SEU TALENTO APLICA-SE A
OBRAS DE CUNHO
ROMÂNTICO E REALISTA.
MODERNISMO
• Deposição de Vargas;
• Inicio da Redemocratização;
• Implantação e incentivo às indústrias
- automobilística, siderúrgica e mecânica
• Brasília – criação no centro do Brasil.
CONTEXTO HISTÓRICO
CARACTERÍSTICAS
• Regionalismo;
• Negação à representação realista da realidade;
• A narrativa centra-se no espaço mental das personagens.
GUIMARÃES ROSA
1908 – Cordisburgo (MG)
1967 – Rio de Janeiro
*Publicou seu 1° livro, Sagarana, em
1946, um ano após a queda de Getulio
Vargas e o início das produções da
chamada Geração de 45, Guimarães
Rosa daria uma nova perspectiva ao
regionalismo.
3ª Geração Modernista – Século XX
O ESPELHO
POR QUE O ESPELHO?
ENREDO
NARRAÇÃO
• “Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite
várias questões de alta transcendência sem que a
disparidade dos votos trouxesse a menor alteração
aos espíritos”.
• “Quando os outros voltaram a si, o narrador tinha
descido as escadas”.
O ESPELHO – MACHADO DE ASSIS
NARRADOR ONISCIENTE
NARRADOR PERSONAGEM
• “Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.
•“Não admito réplica, se me replicarem, acabo o charuto e
vou dormir.”
•“Santa curiosidade! Tu não és só alma da civilização, és
também o pomo da concórdia...”
•“Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava de ser
nomeado alferes da Guarda Nacional.”
O ESPELHO – GUIMARÃES ROSA
NARRADOR PERSONAGEM
• “Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas
experiência, a que me induziram, alternadamente, séries
de raciocínios e intuições.”
• “Descuidado, avistei... explico-lhe: dois espelhos – um
de parede, o outro de porta lateral, aberta em ângulo
propício- faziam jogo.”
“Desde aí comecei a procurar-me __ ao eu por detrás de
mim__ à tona dos espelhos, em sua lisa, funda lâmina, em
que seu lume frio. Isso, que se saiba, antes ninguém
tentara.”
O ESPELHO – ENTRE ASSIS E
ROSA
• “Quatro ou cinco cavalheiros...”(Machado de Assis)
• “...entre quarenta e cinqüenta anos...”( Machado de Assis)
• “... e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta...”
(Machado de Assis).
• “Mas _ que espelho? Há os bons e maus, os que favorecem
e os que detraem; e os que são apenas honestos...”
(Guimarães Rosa).
OS NARRADORES VÊEM O ESPELHO COMO
TRANSCENDÊNCIA QUE REPORTA O CORPO EM UMA
IMAGEM QUE EXPRIME SENTIMENTOS E REVELA
IDENTIDADES. ACREDITANDO QUE ELE REVELA A
ALMA HUMANA. O ESPELHO É MISTÉRIO.
PERSONAGENS
TEMPO/ESPAÇO
TEMPO
• O TEMPO EM QUE SE SITUAM OS EPISÓDIOS
NARRADOS FAZ PARTE INTEGRANTE DAS
CONSTRUÇÕES DE SIGNIFICADOS DE UM TEXTO
NARRATIVO.
• EXISTEM DOIS TIPOS FUNDAMENTAIS DE TEMPO:
CRONOLÓGICO E PSICOLÓGICO.
• TEMPO CRONOLÓGICO É MARCADO
PELO RITMO DO RELÓGIO,
CONSOANTE AS MUDANÇAS
REGULARES OPERADAS NO ÂMBITO DA
NATUREZA, OCORRENDO UMA
REGULARIDADE FIXA, DE MODO
LINEAR, SEQUENCIAL.
• TEMPO PSICOLÓGICO É SUBJETIVO,
VIVIDO INTERIORMENTE PELOS
PERSONAGENS E MARCADO PELO
FLUXO DO INCONSCIENTE, O TEMPO
NÃO ESTÁ RELACIONADO COM O
ESPAÇO, MAS SIM COM A
INTERIORIDADE OU POSTURA
MENTAL DA PERSONAGEM.
“TEMPO INTERIOR, IMERSO NO LABIRINTO
MENTAL DE CADA UM, APENAS
CRONOMETRADO PELAS SENSAÇÕES, IDÉIAS,
PENSAMENTOS, PELAS “VIVÊNCIAS”, EM
SUMA, QUE, COMO SABEMOS, NÃO TÊM
IDADE”.
MASSAUD MOISÉS
ESPAÇO
• ESPAÇO É O CENÁRIO, O AMBIENTE EM
QUE SE PASSA AS AÇÕES. ELE, MUITAS
VEZES, DETERMINA AS CIRCUNSTÂNCIAS
EM QUE AÇÕES SE PASSAM E O MODO DE
SER PERSONAGENS.
ASSOCIAÇÕES,
CONTRASTES, MUTAÇÕES
CONSIDERAÇÕES A CERCA DOS CONTOS
O ESPELHO
NARCISONARCISO
UMA NOVA TEORIA SOBRE A ALMA
HUMANA
ALMA EXTERIOR
ALMA INTERIOR
GUIMARÃES, LEITOR
DE MACHADO?
Entre o mestre na periferia e o mágico no reino das palavras

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Entre o mestre na periferia e o mágico no reino das palavras

  • 1. ENTRE O MESTRE NA PERIFERIA E O MÁGICO NO REINO DAS PALAVRAS
  • 2. EQUIPE DE TRABALHOEQUIPE DE TRABALHO  CRISTIANE PEREIRA DE ANDRADE  EDVÂNIA GUIMARÃES  JOSÉ CARLOS DIAS SANTOS  LUCIENI BATISTA DOS SANTOS  MARCELO ROCHA DA SILVA  MARCO TÚLIO SANTOS LEDO
  • 3. BRASIL: DUAS ÉPOCAS, DOIS CONTRASTES. • Segundo Reinado - Política - Economia; - Sociedade; - Cultura. • Governo Populista - Política – JK, JQ, JG - Economia; - Sociedade; - Cultura.
  • 5. REALISMO CONTEXTO HISTÓRICO • SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • CIENTIFICISMO: SOCIALISMO CIENTÍFICO POSITIVISMO EVOLUCIONISMO DETERMINISMO. • CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA DO PARAGUAI • LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS; • FIM DA MONARQUIA E PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA; • IMIGRAÇÃO.
  • 6. CARACTERÍSTICAS • OBJETIVIDADE; • PREDOMINIO DA RAZÃO; • OBSERVAÇÕES, ANÁLISE E DENÚNCIA DOS MALES SOCIAIS; • CRIAÇÃO DO ROMANCE DE ANÁLISE. AUTORES • MACHADO DE ASSIS; • RAUL POMPÉIA.
  • 7. MACHADO DE ASSIS 1839 – Rio de Janeiro 1908 – Rio de Janeiro •É CONSIDERADO O MAIOR ROMANCISTA DO SÉCULO XIX. • SEU TALENTO APLICA-SE A OBRAS DE CUNHO ROMÂNTICO E REALISTA.
  • 8. MODERNISMO • Deposição de Vargas; • Inicio da Redemocratização; • Implantação e incentivo às indústrias - automobilística, siderúrgica e mecânica • Brasília – criação no centro do Brasil. CONTEXTO HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS • Regionalismo; • Negação à representação realista da realidade; • A narrativa centra-se no espaço mental das personagens.
  • 9. GUIMARÃES ROSA 1908 – Cordisburgo (MG) 1967 – Rio de Janeiro *Publicou seu 1° livro, Sagarana, em 1946, um ano após a queda de Getulio Vargas e o início das produções da chamada Geração de 45, Guimarães Rosa daria uma nova perspectiva ao regionalismo. 3ª Geração Modernista – Século XX
  • 11. POR QUE O ESPELHO?
  • 14. • “Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite várias questões de alta transcendência sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos”. • “Quando os outros voltaram a si, o narrador tinha descido as escadas”. O ESPELHO – MACHADO DE ASSIS NARRADOR ONISCIENTE
  • 15. NARRADOR PERSONAGEM • “Pensando bem, talvez o senhor tenha razão. •“Não admito réplica, se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir.” •“Santa curiosidade! Tu não és só alma da civilização, és também o pomo da concórdia...” •“Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava de ser nomeado alferes da Guarda Nacional.”
  • 16. O ESPELHO – GUIMARÃES ROSA NARRADOR PERSONAGEM • “Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições.” • “Descuidado, avistei... explico-lhe: dois espelhos – um de parede, o outro de porta lateral, aberta em ângulo propício- faziam jogo.” “Desde aí comecei a procurar-me __ ao eu por detrás de mim__ à tona dos espelhos, em sua lisa, funda lâmina, em que seu lume frio. Isso, que se saiba, antes ninguém tentara.”
  • 17. O ESPELHO – ENTRE ASSIS E ROSA • “Quatro ou cinco cavalheiros...”(Machado de Assis) • “...entre quarenta e cinqüenta anos...”( Machado de Assis) • “... e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta...” (Machado de Assis). • “Mas _ que espelho? Há os bons e maus, os que favorecem e os que detraem; e os que são apenas honestos...” (Guimarães Rosa).
  • 18. OS NARRADORES VÊEM O ESPELHO COMO TRANSCENDÊNCIA QUE REPORTA O CORPO EM UMA IMAGEM QUE EXPRIME SENTIMENTOS E REVELA IDENTIDADES. ACREDITANDO QUE ELE REVELA A ALMA HUMANA. O ESPELHO É MISTÉRIO.
  • 20.
  • 22. TEMPO • O TEMPO EM QUE SE SITUAM OS EPISÓDIOS NARRADOS FAZ PARTE INTEGRANTE DAS CONSTRUÇÕES DE SIGNIFICADOS DE UM TEXTO NARRATIVO. • EXISTEM DOIS TIPOS FUNDAMENTAIS DE TEMPO: CRONOLÓGICO E PSICOLÓGICO.
  • 23. • TEMPO CRONOLÓGICO É MARCADO PELO RITMO DO RELÓGIO, CONSOANTE AS MUDANÇAS REGULARES OPERADAS NO ÂMBITO DA NATUREZA, OCORRENDO UMA REGULARIDADE FIXA, DE MODO LINEAR, SEQUENCIAL. • TEMPO PSICOLÓGICO É SUBJETIVO, VIVIDO INTERIORMENTE PELOS PERSONAGENS E MARCADO PELO FLUXO DO INCONSCIENTE, O TEMPO NÃO ESTÁ RELACIONADO COM O ESPAÇO, MAS SIM COM A INTERIORIDADE OU POSTURA MENTAL DA PERSONAGEM.
  • 24. “TEMPO INTERIOR, IMERSO NO LABIRINTO MENTAL DE CADA UM, APENAS CRONOMETRADO PELAS SENSAÇÕES, IDÉIAS, PENSAMENTOS, PELAS “VIVÊNCIAS”, EM SUMA, QUE, COMO SABEMOS, NÃO TÊM IDADE”. MASSAUD MOISÉS
  • 25. ESPAÇO • ESPAÇO É O CENÁRIO, O AMBIENTE EM QUE SE PASSA AS AÇÕES. ELE, MUITAS VEZES, DETERMINA AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE AÇÕES SE PASSAM E O MODO DE SER PERSONAGENS.
  • 28. UMA NOVA TEORIA SOBRE A ALMA HUMANA ALMA EXTERIOR ALMA INTERIOR