1. Normas para entrega de trabalhos.
• Os trabalhos deverão ser entregues na data
certa, não serão aceitos na data errada sem
conversa com o professor.
• Os trabalhos devem ser entregues IMPRESSOS.
• O professor não cobrará a entrega dos
trabalhos, eles devem ser deixados na mesa e o
professor os levará ao final da aula.
• Todos os trabalhos são individuais, com exceção do
trabalho do fim do semestre.
2. Critérios avaliativos.
• Todos os trabalhos devem ser apresentados nas
normas da ABNT. Caso contrário a nota será
automaticamente 6,5 (seis e meio) e a partir daí
corrigido.
• Todas as citações devem aparecer nas referencias.
Caso contrário a nota será automaticamente 6,5
(seis e meio) e a partir daí corrigido.
• Caso ocorra o esquecimento de citação ou de
referencias a nota será automaticamente 5,0 (cinco)
e a partir daí corrigido.
3. O que aumenta a nota.
• Normas da ABNT.
• Novidades.
• Informações pertinentes.
• Pesquisa bem feita.
• Objetividade.
• Clareza.
• Profundidade.
11. “Não existe o bom ou o mau, é o
pensamento que os
faz”(Shakespeare)
12. Modelo Cognitivo
Não é a situação que determina o que
sentimos e sim a leitura que fazemos
dela.
13. É esta percepção que chamamos de COGNIÇÃO
– Terapia Cognitiva
Cognição emoção comportamento
ALVO DA MUDANÇA
14. 1a HIPÓTESE COGNITIVA
O portador de um Transtorno Emocional tem a
tendência aumentada para distorcer eventos e
rigidez cognitiva, isto é, resiste em reconhecer
interpretações alternativas
15. 2a HIPÓTESE COGNITIVA
As cognições têm primazia sobre as emoções e
comportamentos, embora não de uma forma
rigidamente causal e de ordem temporal
“o pensamento é o ensaio da ação...” ( Freud)
16. HIPÓTESE
• PACIENTES COM TRANSTORNOS NÃO SÃO
BONS SOLUCIONADORES DE PROBLEMAS
• NÃO POSSUEM FLEXIBILIDADE, APRESENTAM
RIGIDEZ COGNITIVA
17. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• QUAL É O PROBLEMA
• QUAL É A META
• QUAIS SÃO OS PASSOS QUE PRECISO TRILHAR
PARA ATINGIR A MINHA META
18. FLEXIBILIDADE COGNITIVA
• DUVIDAR E EXPERIMENTAR
• DESAFIAR PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
• DESAFIAR CRENÇAS
• BUSCAR MAIS ALTERNATIVAS PARA A
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• NOVOS COMPORTAMENTOS, NOVAS
HABILIDADES DE ENFRENTAMENTO
19. OBJETIVOS
• Básico: REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
aquisição de um novo instrumental cognitivo e
comportamental para lidar com a realidade –
paciente : próprio terapeuta
• Realização de metas terapêuticas –
abordagem de resolução de problemas
• Flexibilidade cognitiva
20. RESUMINDO...
METAS VAGAS - TERAPIA VAGA - RESULTADOS VAGOS
SABER O QUE SE ESTÁ FAZENDO E AONDE QUEREMOS
CHEGAR – conceituação/planejamento
Somos cientistas, buscamos testar hipóteses junto aos
pacientes, derrubar regras ou crenças através da
busca de evidências reais
21. CARACTERÍSTICAS DA TC
• AARON BECK
• MODELO EMPIRICAMENTE VALIDADO
• MODELO INTEGRADO TEORIA E PRÁTICA –
• MODELO TEÓRICO DE PERSONALIDADE
• MODELO TEÓRICO DE PSICOPATOLOGIA
• MODELO APLICADO(CONJUNTO DE TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS)
• SEMI-ESTRUTURADO
• PROCESSO TERAPÊUTICO DIRETIVO
• ABORDAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• EDUCATIVO
• AMPLA APLICABILIDADE
• PROCESSO DE TEMPO LIMITADO
22. CARACTERÍSTICAS DA TC
• PROCESSO COLABORATIVO
• SESSÕES SEMI-ESTRUTURADAS
• HOMEWORK
• AGENDA
• QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
• FOCO NO PRESENTE
• EMPATIA E ALIANÇA TERAPÊUTICA
23. MITOS
• DERIVADA DO BEHAVIORISMO E DIVERGENTE
DA PSICANÁLISE
• É FÁCIL E SUPERFICIAL
• NÃO HÁ ESPONTANEIDADE
• TERAPEUTAS COMPORTAMENTAIS SÃO
TERAPEUTAS COGNITIVOS
AUTOMATICAMENTE
24. • Filósofo estóico - Epitectus (50 anos AC), escravo de
Epafrodito, escreveu “Manual de Epitecto” .
• “O que perturba os homens não são as coisas, mas os juízos
que os homens formulam sobre as coisas” (Epitecto, p.23).
• Implicações da afirmação: as situações são (e.g., objectos do
mundo visual), são mais bem observadas de determinados
ângulos do que de outros, e em princípio, as pessoas
escolhem a sua orientação.
Origens teóricas do paradigma cognitivo-comportamental
25. Tarefa da terapia comportamental-cognitiva - é aliviar a
perturbação emocional ajudando as pessoas a mudar as suas
crenças e comportamentos desajustados, não adaptados.
Do ponto de vista da teoria da personalidade e da motivação
A perspectiva comportamental-cognitiva da experiência
humana é vista como o produto de quatro elementos:
1.fisiologia
2.cognição
3.comportamento
4.emoção
•A “orientação” pessoal - é influenciada pelas crenças pessoais acerca
de si próprio em relação ao mundo (e.g., espectador futebol v.s.
árbitro)
26. • Se estou tenso (fisiologia) quando escrevo um ensaio
• Penso “não vou escrever um bom ensaio” (cognição)
• O que me leva a sentir ansioso (emoção)
• Largo a caneta e vou dar um passeio a pé (comportamento)
Efeito do passeio ...levanta o humor, o ânimo!!!
• Reduzir a minha tensão (fisiologia)
• Posso pensar “na realidade eu escrevo bons ensaios”
(cognição)
• e isto pode relaxar-me (emoção).
O modelo cognitivo-comportamental
27. Na tradição cognitivo-comportamental, a quebra dá-se através
de diferentes “portas de entrada”:
1. Cognições
2. Comportamento
Comum nas perturbações emocionais (e.g., depressão e
ansiedade)
Mas também,
3. Fisiologia (e.g., relaxamento)
4.Emoção (e.g., ouvir disco favorito)
Comum no tratamento de perturbações de personalidade
•Comportamento (passeio) -quebra a reação negativa em cadeia
28. Modelo das dificuldades do cliente de Person´s (1989):
Nível 1 - dificuldades “overt”(abertas), em que interagem de
modo recíproco, as cognições, emoções e comportamentos.
Nível 2 - dificuldades “covert” (cobertas). É a este nível que as
crenças centrais, nucleares operam (e.g., “sou estúpido”).
O que são as crenças centrais?
crenças tácitas que as pessoas têm acerca delas e da sua relação com o
mundo.
raramente são verbalizadas e operam geralmente á margem do
conhecimento pessoal.
Pensamentos e crenças
“Não vou escrever um bom ensaio” porque “sou uma pessoa estúpida
e sem valor”.
29. Reciprocidade das interacções entre o nível 1 e o nível 2.
A crença “sou estúpido” aumenta a probabilidade do
pensamento automático “vou confundir tudo” quando me
confrontar com a tarefa.
Mas, se (if) conseguir mudar os pensamentos automáticos, em
situações similares, então (then) poderei mudar as minhas
crenças.
Os pensamentos automáticos são as áreas prioritárias nas
perturbações da ansiedade e da depressão.
Nas perturbações de personalidade as crenças são o fócu
mais directo.
•São crenças inferidas a partir das respostas das pessoas a uma
variedade de situações.
30. As pessoas diferem nas crenças centrais nucleares, e é a
onipresença das crenças individuais que torna o
comportamento pessoal:
relativamente previsível
e confere a certa pessoa uma personalidade particular.
Beck et al., (1983) - personalidade
autónoma - baseia o sentido de auto-identidade nas suas
realizações e terá uma crença central do tipo “Se não estiver
no topo então sou um falhado”
sociotrópica - crença que necessita da aprovação dos outros
“Não sou ninguém se não receber aprovação dos outros”
Crenças e diferenças individuais
31. 1.auto-eficácia - crença da pessoa na capacidade de realizar uma
acção
2.expectativas de resultado - relaciona-se com a crença que o
resultado é o esperado.
O processo de avaliação: identificar e distinguir diferentes
perturbações (diagnóstico diferencial)
Na abordagem cog.-comp.:
• entrevista clínica
• medidas de auto-relato/”self-report” (e.g., HADS; depressão
(perda); ansiedade (ameaça)
No paradigma comportamental-cognitivo a motivação das pessoas é
produto de dois conjuntos de crenças (Bandura, 1982)
32. No paradigma cogn.-comportamental é sugerido que cada
perturbação emocional tem um conteúdo específico, que
pode ser avaliado através de medidas de auto-relato.
Exemplo de avaliação de conteúdo: “a minha felicidade depende
mais das outras pessoas do que de mim” (Escala de Atitudes
Disfuncionais, Weissman, 1979).
Avaliação dos processos típicos de distorção cognitiva
“Que tratamento funciona melhor para cada
cliente?”(Paul, 1967)
33. 1. Pensamento tudo ou nada -ver tudo como branco ou
preto (e.g., “se não tiver todo o controlo, perco o controlo
de tudo”
2. Hipergeneralização - o que é concluído a partir de um
acontecimento negativo, e se aplica a outros
acontecimentos relacionados ou não (regra).
3. Abstracção selectiva - focalizar um detalhe retirado do
contexto, ignorando outros aspectos mais salientes da
situação, apoiando a totalidade da experiência com base
nesse fragmento “a cidade estava cheia, foi horrível,..ah
sim encontrei alguns amigos...mas foi tão mau na cidade”
Processos de pensamentos distorcidos (Burns, 1980) ou erros
sistemáticos no pensamento (e.g., pessoa deprimida, Beck, 1967).
34. 4. Descontagem automática -tendência para absorver
informação negativa e descontar a informação
positiva, e.g., “Sim cumprimentou-me mas ele é simpático
para todas as pessoas.
5. Maximização e minimização - exagerar as imperfeições e
minimizar os atributos positivos.
6. Personalização - interpretação egocêntrica de
acontecimentos interpessoais relacionados com o self
e.g., duas pessoas riem e sussurram na rua, enquanto
ando, devem estar a dizer que estou mal vestida”.
7. Afirmações “Should” - imperativos morais (devo
fazer, tenho que me comportar.)
8. Rotulagem - as reacções emocionais são em larga medida
produto do rótulo que a pessoa adiciona a um fenómeno
35. Mudança = redução de sintomas e mudança no
comportamento
Exemplo: (o sucesso com um cliente ansioso é atingido
através da redução do nº e intensidade de sintomas na
HADS).
Questão: operacionalização da mudança clínica significativa?
(pós-testes grupos normativos, disfuncionais).
Características comuns às terapias cognitivo-
comportamentais:
1. Racional planeado - É a interpretação de um
acontecimento (B) que mais influencia a resposta emocional
(C) e não o evento/estímulo(A) per se (e.g., mente v.s.
máquina fotográfica)
O que significa a mudança terapêutica, no paradigma comp.-
cog., e como se efectua?
36. 2. A terapia promove formação em competências - que o
cliente utiliza para aumentar a eficácia em lidar com as
situações do dia a dia (e.g., registo de experiências entre as
sessões)
3. Ênfase no uso independente das competências C.C. fora do
contexto terapêutico
4. Encorajar os atributos do cliente na melhoria do seu
estado, em detrimento do terapeuta.
Categorização das terapias comportamental-cognitivas
• Competências para lidar com (Coping skills) :
a) auto-verbalização ou instrução
b) comportamento resultante
(e.g.,depressão, asserção, crença “nunca vou expressar as minhas
necessidades)
37. • Resolução de Problemas (problem solving) - o
cliente tem dificuldades na resolução de problemas
que levam à manutenção e desenvolvimento da
perturbação.
• Reestruturação cognitiva ( Cognitive restructuring) -
a) terapia cognitiva (cognitive therapy /CT; Beck et
al., 1979).
São as interpretações não adaptativas das situações que
levam ao distress emocional mais do que as crenças
irracionais (e.g., crianças abusadas v.s. timidez).
Recolha de dados sobre as interpretações desajustadas das
situações
38. A irracionalidade é o maior determinante da
perturbação emocional . Pensamento
dominado por imperativos morais
• Terapia estrutural cognitiva (Structural
cognitive therapy; Liotti, 1986)
b) terapia comportamental racional emotiva (rational emotive
behavior therapy /REBT, Ellis, 1962; Dryden, 1990).
39. Preocupação com as estruturas
“profundas”.
Níveis de organização cognitiva
1. Nível central- crenças (esquemas) que as pessoas
formaram, geralmente na infância, e que são aspectos
inquestionáveis em áreas do self e da realidade.
2. Nível intermédio - verbalizações , descrições explícitas do
self, outras pessoas e do mundo.
3. Nível periférico -os planos de acção e estratégias de
resolução de problemas que cada pessoa desenvolve no
dia a dia em confronto com o meio.
A preocupação desta terapia é explicitar o nível nuclear.
Explora-se as origens desenvolvimentais da perturbação.
40. • “Base teórica subjacente, segundo a qual o afeto e o comportamento
de uma pessoa são determinados pelo modo como estrutura o
mundo”
• “As cognições (“ eventos” verbais ou imagens no sistema consciente )
baseiam-se em atitudes ou suposições (esquemas) desenvolvidas a
partir de experiências prévias” (Beck,1979, p.17).
• “Sintomas-alvo” específicos (e.g., impulsos suicidas). Identificar
cognições que sustentam os sintomas (e.g., “A minha vida não tem
valor nenhum e não posso mudar isso”). Investigação lógica e
empírica.
Definição de Terapia cognitiva“A terapia cognitiva é uma abordagem
ativa, diretiva e estruturada, de prazo limitado usada no tratamento de uma variedade
de perturbações psiquiátricas (e.g., depressão, ansiedade, fobias queixas ligadas a
dores).”
41. Trabalho para a próxima aula:
• Trabalho sobre Pensamentos Automáticos!
• Para entrega – digitado – impresso.
42. Haveria um transtorno de
pensamento no cerne das
síndromes psiquiátricas
(depressão e ansiedade)
tendência a interpretar as
experiências particulares.
Treinar os pacientes.
43. Em meados de 80 o “sistema de psicoterapia”
(1) – teoria da personalidade e psicopatologia, sólidos
achados empíricos para apoiar os postulados básicos.
(2) – modelo de psicoterapia com conjunto de princípios
e estratégias que combinam com (1).
(3) – achados empíricos sólidos embasados em estudos
de resultados clínicos para apoiar a eficácia dessa
abordagem.
• Diferenças da terapia cognitiva para outras terapias.
Diferença da Psicanálise X Behaviorismo.
Inconsciente X Mundo embaixo da pele.
Cognitivo pensamento
44. Início de fundamentos teóricos da terapia
cognitiva,
• Produzir mudança cognitiva (mudanças
no pensamento e no sistema de crenças
do paciente) visando promover
mudança emocional e comportamental
duradoura.
• Principais autores da terapia cognitiva. Aaron T.
Beck /Albert Ellis / Donald Meichenbaum / Arnold
Lazarus / Vittorio Guidano / Giovanni Liotti
45. • As emoções e os comportamentos das pessoas são
influenciados por sua percepção dos eventos.
• A situação em si não afeta diretamente o que eles sentem.
• Crenças centrais são tão fundamentais que as pessoas
frequentemente não as articulam nem para si mesmas
(verdades absolutas). Essa crença opera em determinados
casos excitação, depressão, normalidade.
• Crenças centrais normalmente o problema se origina aqui
• Crenças intermediárias (regras – atitudes – suposições)
para então mudar aqui, e consequentemente o problema.
• Pensamentos automáticos é aqui onde aprece o
problema!
46.
47. • Crenças centrais e intermediárias surgem
quando se tenta extrair sentido do ambiente
(já no inicio do desenvolvimento) frio -
quente, alto - baixo, feio – bonito, CERTO –
ERRADO
• A experiência (que normalmente traz o
paciente a clinica) precisa ser organizada de
forma coerente para funcionar de forma
adaptativa.
• Crenças centrais X realidade de quem?
48. • Inicio dos princípios da terapia cognitiva.
1) Formulação em continuo desenvolvimento do
paciente e de seus problemas em termos
cognitivos.
2) Aliança terapêutica segura: cordialidade, empatia
atenção, respeito genuíno e competência. Escutar
com atenção e cuidado, resume acuradamente seus
pensamentos e sentimentos, realisticamente
otimista. Ao final de cada sessão como ela se sentiu
(entediada / positiva em relação a sessão).
3) Colaboração e participação ativa.
4) Orientada em meta e focalizada em problemas
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
49. • Inicio dos princípios da terapia cognitiva.
5) Enfatiza o presente.
6) Prevenção a recaída, é educativa o paciente seu
próprio terapeuta
7) Tempo limitado (1 à 12 / 14 sessões)
8) Sessões estruturadas – inicio meio e fim.
9) Identificar, avaliar e responder a seus pensamentos
e crenças disfuncionais (questionamento socrático e
descoberta orientada)
10) Técnica para mudar pensamento, humor e
comportamento.
50. Estrutura da consulta
1. Verificar humor
2. Breve revisão da semana
3. Agenda da sessão
4. Feedback da sessão anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessão
9. Feedback da sessão atual.
51.
52.
53. Porque a estrutura da sessão
é tão importante agora?
1. Ainda falta experiência
2. Ainda falta experiência
3. Ainda falta experiência
4. Ainda falta experiência
5. Ainda falta experiência
6. Ainda falta experiência
54. Ok... sem brincadeira...
• Insegurança
• Falta de conteúdo
• Falta de embasamento teórico
• Diferenciar o meu e o dele (problema, experiência de
vida... por exemplo “eu sei como é...”, “já passei por isso...”)
• “diferença de tempo” o seu o do cliente. Não só de
relógio, mas de tempo de melhora, de momento
de saber / ouvir / comprometimento. (vamos medir
um minuto)
• Frustração
• “medo de estragar” o que o cliente já tem.
55. Desenvolvimento como terapeuta
1. Aprende a estruturar a sessão / aprende a utilizar
técnicas básicas / aprende a avaliação inicial /
aprende a obter informações na sessão /
habilidades básicas de conceituar um caso.
2. Integra sua conceituação com a técnica / fortalece
habilidade de entender o fluxo da terapia /
identificar metas críticas / refina a conceituação.
3. Integra automaticamente os dados / refina
habilidade de formular hipóteses para confirmar
ou refutar sua visão do paciente / varia estrutura e
técnica.
56. Passo um:
• Estruturar a sessão
• Utilizar técnicas básicas
• Avaliação inicial
• Obter informações na sessão
• Habilidades básicas de conceituar
um caso.
57. 1. Verificar humor (Como vc está? Tudo bem? Como vai? Tem estado feliz?)
2. Breve revisão da semana (Como tem passado? Como foi sua semana?)
3. Agenda da sessão (sobre o que vc quer falar hj? O que trabalharemos hoje?)
4. Feedback da sessão anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessão
9. Feedback da sessão atual.
Que vai se basear na superior
Que vai se basear na superior
Que vai se basear na superior
Que vai ter influência da superior
Que vai ter influência da superior
Que pode ter influência da superior
Que vai se basear na superior
Que vai ter influência da superior
Que vai influenciar a próxima sessão
58. 1. Verificar humor
2. Breve revisão da semana
3. Agenda da sessão
4. Feedback da sessão anterior (o que funcionou ou ñ/ foi bom ou ñ)
5. Revisa tarefa de casa (porque fez ou ñ fez / qual o resultado)
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessão
9. Feedback da sessão atual.
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai influenciar ...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar a próxima sessão
59. 1. Verificar humor
2. Breve revisão da semana
3. Agenda da sessão
4. Feedback da sessão anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessão
9. Feedback da sessão atual.
60. 1. Verificar humor
2. Breve revisão da semana
3. Agenda da sessão
4. Feedback da sessão anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessão
9. Feedback da sessão atual.
O
B
J
E
T
I
V
O
61. Passo um:
• Estruturar a sessão
• Utilizar técnicas básicas (outras aulas)
• Avaliação inicial
• Obter informações na sessão
• Habilidades básicas de conceituar
um caso.
62. Avaliação inicial
• Porque ele esta aqui?
• Porque ele REALMENTE esta aqui?
• Quais outras pessoas envolvidas nisso?
• Fases do desenvolvimento... (faltou alguma coisa?)
• Há necessidade de relatório?
• Há CID ou DSM relatando a queixa?
• O que eu sei sobre isso?
• Qual a expectativa do cliente? O que ele espera?
• Quais outras queixas que “orbitam” a principal?
• Quais emoções envolvidas?
63. Avaliação inicial
• Qual a facilidade de treinar o cliente na estrutura da
sessão?
• Qual a adesão do paciente ao tratamento? (Ele vai
voltar? Ele fará tarefa de casa?)
• Quais os termos (palavras) que posso ou ñ utilizar?
• Quem indicou-o? e qual o resultado obtido/
esperado?
• Quantas sessões serão necessárias?
• Qual estrutura utilizarei na terapia?
• Qual(is) técnica(s) posso utilizar?
64. • Quais os pensamentos automáticos desse cliente?
• Esses pensamentos automáticos são válidos, úteis?
• Os pensamentos automáticos do cliente são verbais
ou imagem?
• Qual a integração funcional desses pensamentos
automáticos? (como eles se ligam)
• Qual será a reação do ambiente à mudança do
paciente? Como proceder?
Avaliação inicial
Esposo, filhos, amigos,
vizinhos, trabalho, ...
65. Qual será a reação do ambiente à mudança
do paciente? Como proceder?
• Quando o paciente “muda” o ambiente o força a
voltar o que era ou não o aceita mais...
Assim, algumas vezes o paciente “precisa” do
problema para continuar bem.
66. Trabalho para a próxima aula:
• Trabalho sobre Crenças Centrais.
• Para entrega – digitado – impresso.
67. Passo um:
• Estruturar a sessão
• Utilizar técnicas básicas (outras aulas)
• Avaliação inicial
• Obter informações na sessão
• Habilidades básicas de conceituar
um caso.
68. Obter informações na sessão
• Nome, idade.. Bla bla bla ....
• Profissão, tempo de trabalho (relacionamento)...
• Onde o problema mais ocorre
• Quando ocorreu
• Quanto tempo vem ocorrendo
• Como era antes do problema
•Medidas
•Pensamentos automáticos
70. Medidas
• De 0 a 10 (sempre ímpar) (em diversos pontos da
sessão, sempre relacionando, ex: antes de vir aqui...
de 0 a 10, e agora? O que mudou?)
• O que seria pior? ou, o que seria melhor?
• Se você saísse daqui “curado” como seria o mundo.
• Qual a diferença entre isso e aquilo (ex: ciúme x inveja)
• Com quem (ou quando) você consegue não
apresentar o “problema”?
• Até onde você esta disposto a mudar?
• Como as pessoas vão lhe enxergar quando você
mudar?
71. Pensamentos automáticos
• Pensamentos automáticos são um fluxo de
pensamento que coexiste com um fluxo de
pensamento mais manifesto.
• Normalmente são bastante breves, o cliente,
normalmente esta mais ciente da emoção que
sente em decorrência do pensamento.
• Podem ser abreviados (ou soletrados, ex: oh não!,
sou um merda mesmo bost... Droga) uma
expressão que transmite uma ideia.
72. • Podem ser verbais ou na forma de uma imagem.
• São avaliados de acordo com sua validade ou
utilidade.
• Validade:
– “Não fiz o que eu prometi” (pensamento válido)
– “sou uma má pessoa por isso” (não válido)
• Utilidade:
– Vou terminar isso de madrugada (útil)
– Não vou dar conta (não útil pois é seguido de um útil)
• Pensamentos automáticos surgem
espontaneamente e são aceitos como
verdadeiros, sem reflexão ou avaliação.
73. Explicando pensamento automático ao
paciente.
• Na sessão
– São situações que se apresentam NA SESSÃO ex: notei
que seu olho mudou o que você pensou?
– Seu pé começou a balançar muito, o que mudou ai
dentro, o que você pensou para isso ocorrer?
– O que você pensa quando tem que anotar a tarefa de
casa? (Droga, ______ ou Eba_____?)
– Você diz que para mim é fácil, porque para você é difícil?
74. Explicando pensamento automático ao
paciente.
• Fora da sessão
– São situações que se apresentam EXTERNAMENTE A
SESSÃO ex:
– O que você pensou quando seu chefe falou isso ?
– Você disse que se sentiu com medo daquela pessoa, mas
o que você pensou antes disso?
– Você diz que não consegue _______, o que você pensa
nessas situações?
– Porque você pensa que eles estão certos e você errado?
75. • “O que nós faremos é ensina-lo a identificar
os seus pensamentos automáticos e então
avaliá-los para ver exatamente quão
acurados eles são. Por exemplo, daqui um
minuto avaliaremos o pensamento “eu jamais
serei como (fulano). O que você pensa que
aconteceria com as suas emoções se você
descobrisse que o seu pensamento não era
verdadeiro – que quando a sua depressão
ceder você perceberá que é como ou melhor
que (fulano)?”
76. • “Entenda, você pensa primeiro e sente depois. Só
que nesse ponto (o problema) você tem dado mais
valor aos sentimentos que surgem do seu
pensamento que ao pensamento em sí. Você
acredita que o que pensa é verdade e pronto, ai a
emoção vem naturalmente. Então o problema não
está na emoção, e sim no pensamento, no que você
acredita sem questionar. Isso que você pensa nem é
seu, você aprendeu de alguém que também não vai
fazer diferença saber quem é, mas se aprendeu
dessa forma vamos aprender a te conectar com a
realidade para que seus pensamentos reflitam a
realidade, não aquilo que você acredita que é.”
77. • “Entenda, (...) Isso que você pensa nem é seu, você
aprendeu de alguém (...)”
• Essa frase é importante na medida que interessar
ao terapeuta saber “quem” apresentará mais
problemas na melhora do cliente.
• Essa frase tira o foco da explicação do pensamento
automático, porém prepara o cliente para
identificar as influencias do ambiente em seu
pensamento (vale a pena perder um tempo nisso)
78. • “A terapia vai se dividir em três fases:
1. Identificar pensamentos automáticos
2. Avaliar e responder pensamentos
automáticos
3. Fazer resolução de problemas se os
pensamentos forem verdadeiros.”
Explicando pensamento automático ao
paciente.
79. Obtendo pensamentos automáticos.
• Faça essa pergunta quando você perceber uma
mudança no (ou identificação de) afeto durante
uma sessão.
• Faça o paciente descreve uma situação
problemática ou momento durante o qual ele
experimentou uma mudança de afeto, e faça a
pergunta
Pergunta básica: O QUE ESTAVA
PASSANDO PELA SUA CABEÇA NESSE
MOMENTO?
80. • Caso necessário, faça o paciente utilizar uma
imagem para descrever a situação específica ou o
momento em detalhes (como se estivesse
acontecendo agora) e então faça a pergunta.
• Caso necessário ou desejado, fala o paciente
encenar um interação especifica com você e então
faça a pergunta.
81. Outras formas...
• Sobre o que você acha que estava pensando?
• Você acha que poderia ter pensado sobre _______?
• Você estava imaginando algo que poderia acontecer
ou lembrando de algo que aconteceu?
• O que essa situação significou para você, ou diz
para você?
• Você estava pensando _____? (aqui vc coloca um
pensamento oposta à resposta)
82. Pensamentos automáticos
complementares
• T. Então, quando vc recebeu o teste de volta, vc
pensou “eu deveria ter feito melhor. Eu deveria ter
estudado mais”. O que mais passou pela sua
cabeça?
• P. Todos os outros provavelmente foram melhor que
eu.
• T. e depois?
• P. Eu estava pensando: “Eu não deveria sequer estar
aqui. Eu sou um fracasso tão grande...”
83. Pensamentos automáticos interpretação.
• T. o que passou pela sua cabeça?
• P. eu acho que estava negando meus sentimentos.
• P. eu me sinto triste, com um vazio na boca do
estomago.
• T. AGORA, nesse momento o que passa pela sua
cabeça?
• ____ é melhor que eu... eu não sou nada
comparado a _______
84. Pensamentos automáticos implícitos no
discurso.
• Expressões implícitas
– Eu acho que estava
imaginando se ele gosta de
mim.
– Eu não sei se posso procurar
o professor seria uma perda
de tempo.
– Eu não poderia começar a
ler.
• Pensamentos automáticos
reais
– Ele gosta de mim?
– Eu provavelmente perderei
meu tempo.
– Eu não posso fazer isso.
85. Pensamentos automáticos em forma de
pergunta.
• Pergunta
– Eu serei capaz de enfrentar?
– Como posso ficar sem ela?
– E se eu não puder fazer...?
– E se ela ficar furiosa
comigo?
– E se eu não puder mudar?
– Por que isso aconteceu
comigo?
• Declaração
– Eu não serei capaz de
enfrentar
– Eu não serei capaz de ficar
sem ela
– Eu perderei meu __ se eu
não___.
– Ela me ferirá se ela ficar
furiosa comigo.
– Eu serei infeliz para sempre
se eu não puder mudar.
– Isso não deveria ter
acontecido comigo.
86. Ensinando o paciente a identificar
pensamentos automáticos.
• T. na próxima semana, quando vc perceber seu
humor mudando ou piorando, vc poderia perguntar
a si mesmo “o que esta passando pela minha
cabeça nesse exato momento?”
• T. durante a próxima semana, quando acontecer
algo que seja relacionado a queixa, reviva a situação
na sua cabeça (como acabamos de fazer), e então
pergunte, o que esta passando pela minha cabeça?
87. Trabalho para a próxima aula:
• Trabalho sobre Crenças Intermediárias
• Para entrega – digitado – impresso.
88. Diferenciando a emoção do
pensamento automático.
• O terapeuta pode até identificar a distorção da
emoção, mas não comunica isso. Ao
contrário, reconhece e empatiza em como o
paciente se sente. A disforia não é o problema.
• Por traz das emoções ele focaliza no pensamento
automático.
• Foca em emoções / sentimentos “bons”. Os ruins
são passados “rapidinho”.
89. Explicação dada ao paciente.
Situação - pensamento automático - reação
Emoção - comportamento - resposta fisiológica
O terapeuta esta constantemente conceituando ou
reformulando os problemas do paciente tentando entender a
experiência do ponto de vista do paciente.
Quais as crenças subjacentes do paciente que deram lugar a
pensamentos automáticos específicos em uma situação
específica e influenciaram as emoções e o comportamento
dele?
90. Diferenças entre
• Ciúme – inveja.
• Nervoso – raiva.
• __________ - ___________
• __________ - ___________
Para 1 psicólogo pode parecer fácil, mas para o
paciente?
91. • Pacientes normalmente exibem:
Vocabulário pobre para emoções
Rótulos emocionais intelectualmente aceitos, mas de
difícil denominação para si próprio.
Raivoso:
1. Irmão diz que
esta saindo
com amigos.
2. Colega não
liga.
3. Colega não
escuta.
Triste:
1. Mãe não
cuida
2. Ninguém
presta
Atenção em
mim.
3. Nota baixa
Ansioso:
1. Tirar dúvidas
2. Fazendo TCC
3. Convidar alguém
para jantar.
92. • O que fazer?
Recordar de um evento ESPECÍFICO com determinada
emoção (correta) avalia o pensamento
automático do paciente.
Pede para lembrar outras duas vezes que “sentiu” a
mesma coisa. (qual a diferença?)
Pede para lembrar outras duas vezes que teve o
mesmo pensamento automático. (qual a
diferença?)
94. 0% 25% 50% 75% 100%
Sem
tristeza
alguma
Um
pouco
triste
Mediana
mente
triste
Bastante
triste
O + triste
que já
senti
Dormin-
do
Ninguém
me liga
Não me
escutam
Me ligam
e não
quero
fazer
nada
Meu gato
morreu.
95. º de e. Situação
0% Assistindo tv (semana passada)
10% Imaginando a terapia dessa semana
20% Dor de barriga
30% Na quantidade de trabalho a fazer
40% TCC
50% Precisando pedir aumento
60% Participando de reunião
70% ___________________
80% ________________________
90% _______________________
100% _______________________
96. • O grau de aflição em relação a algo (situação)
pode ser uma boa medida do “assunto” da
sessão.
97. Como decidir sobre qual pensamento
automático se deve focalizar?
1. Focalizar o pensamento automático
2. Descobrir mais sobre a situação associada
3. Explorar se o pensamento automático é típico
4. Identificar outros pensamentos automáticos nessa
mesma situação
5. Fazer uma resolução de problemas sobre essa
situação
6. Explorar a crença subjacente vinculada a esse
pensamento automático
7. Passar para outro tópico
São 7 as opções...
98. Como escolher entre umas das 7?
• Pergunte a si mesmo:
1. O que eu estou tentando alcançar nessa sessão?
Trabalhar com esse pensamento nos ajuda a atingir as
metas terapêuticas que eu tenho na sessão?
2. O que o paciente colocou no roteiro? Focalizar esse
pensamento inclui o problema(s) sobre a qual ele
deseja trabalhar? Se não, nós teremos tempo
suficiente para chegar às preocupações dele? Ele
colaborará comigo para avaliar esse pensamento?
3. Esse é um pensamento importante a ser focalizado?
Ele parece significamente distorcido ou disfuncional?
Quão típico ou central ele é? Focaliza-lo ajudará o
paciente em outras situações, além dessa? Explorá-lo
irá ajudar-me a conceituar melhor o paciente?
99. Ok, vc decidiu prestar atenção no
pensamento... O que fazer?
• Pergunte ao cliente.
1. O quanto vc acredita nesse pensamento agora (0%
- 100%).
2. Como esse pensamento o(a) faz sentir-se
(emocionalmente).
3. Quão forte (0% - 100%) é (essa emoção).
100. Ok é um pensamento forte e aflitivo.
1. Quando vc teve esse pensamento? Qual situação
específica?
2. Que outros pensamentos e imagens aflitivos vc
teve nessa situação
3. (principalmente em pacientes ansiosos) O que
percebeu acontecendo no seu corpo?
4. O que vc fez a seguir?
101. Ok, depois da resposta do cliente o que
fazer?
• Conceituar em voz alta ou para si mesmo como os
pensamentos nessa situação particular encaixam-se em sua
conceituação mais ampla do cliente.
• Use esse pensamento automático para reforçar o modelo
cognitivo implícito (ou explicito) Esse pensamento fez com
que vc fizesse isso e sentisse aquilo?....
• Ajude o paciente a avaliar e responder ao pensamento
através de questionamento socrático. (quais as evidencias de
que isso trará aquela consequência?)
• Faça a resolução de problemas com o paciente. (o que vc
poderia fazer nessa situação?)
• (flecha descendente) (pé no peito): se isso é verdade, que vc
____________, o que isso significa para vc?
102. Questionando os pensamentos
automáticos
• Quais as evidencias? (contra e a favor dessa ideia?)
• Existe uma explicação alternativa?
• O que de pior poderia acontecer? Eu poderia
superar isso? O que de melhor poderia acontecer?
Qual o resultado mais realista?
• Qual é o efeito da minha crença no pensamento
automático? Qual seria o efeito de mudar meu
pensamento?
• O que eu deveria fazer em relação a isso?
• O que ei diria (a FULANO) se ele estivesse na
mesma situação?
103. Passo um:
• Estruturar a sessão
• Utilizar técnicas básicas (outras aulas)
• Avaliação inicial
• Obter informações na sessão
• Habilidades básicas de conceituar
um caso.
106. Programações de R Variável
• Reforçam a primeira resposta depois de uma
quantidade imprevisível de respostas. É o que
ocorre com os jogadores e pescadores. A
dificuldade de se extinguir tais comportamentos é
de que o reforço aumenta à medida que aumentam
as respostas.
Numero de peixes pescados em um dia dividido pelos minutos
Número de cantadas até conseguir alguma coisa
Número carteados X as que eu ganhei.
Como funciona o comportamento de adição ao jogo.
107. O que está presente aqui? E o que influencia o
comportamento de jogar?
Dia, clima, cueca, local, fé, crença, época do
ano, pessoas na mesa, tudo, nada e mais um
pouco.
O que mantém esse comportamento?
O ganho Infrequente.
108. Pensamentos automáticos
• É hoje...
• Eu NUNCA ganho.
• Foi por pouco.
• Eu já ganhei uma fortuna.
• Só mais essa vez.
• Essa é a última.
• Porque eu?
• Quando vai chegar a minha vez?
• Só falta um pouquinho.
109. Crenças intermediárias
• Estou em uma maré de azar (sorte).
• Estava sem minha meia da sorte.
• Foi aquele cara que me azarou.
• O rapaz das cartaz trapaceou.
• Preciso recuperar o que perdi.
• Vou reconquistar minha esposa com $.
• Vou conseguir (reconhecimento, status, respeito...)
• Eu SOU um bom jogador.
• Eu só quero quebrar a banca.
• Preciso complementar a renda lá de casa.
110. Crenças centrais
• Jogar é melhor que trabalhar.
• Só sou querido (tenho amigos) aqui.
• É o único lugar onde todos são iguais.
• Só tenho uma chance de ser rico dessa forma.
• Não sirvo pra mais nada.
111. O que “não” funciona
• Relaxamento a ansiedade quase não é
percebida.
• Dessensibilização sistemática precisa de
relaxamento.
• Treino em auto instruções o pensamento
automático é mais forte.
• Hipnose são muitas as variáveis.
112. O que “talvez” funcione.
• Intenção Paradoxal (IP) aumenta o repertório
comportamental.
• Duas regras:
– Surpreender o paciente SEMPRE.
– Que ele faça justamente o que o trouxe a terapia.
Isso funcionaria?
113. História do entendimento da adicto ao
jogo.
Modelo Moral
• Vício, assim como o
tabagismo.
• Procura o prazer.
• É egoísta.
• Fraco
• Irresponsável
• Só quer se divertir
Modelo médico
• Alheio a vontade
• Inevitável
• Escapa ao controle
• compulsivo
• Ausência do jogo
• A posição que a pessoa
ocupa nesse
contínuo, é resultado
de sua aprendizagem
social (hábito).
• Jogo problemático
Modelo dimensional
114. DSM-IV
• Preocupação com o jogo (história de jogos)
• Necessidade de jogar mais dinheiro para alcançar a
excitação desejada.
• Faz esforços repetitivos de controle para deixar ou
diminuir o jogar.
• Quando tenta deixar de jogar torna-se irritado e
inquieto.
• Quando perde, tira outro dia para recuperar-se.
• Mente quanto a dimensão do problema.
• Perde mais que $ (família, emprego, etc.)
• Precisa que outros lhe deem $.
115. Como graduar?
• Sim – Não (você tem jogado?)
• Quanto? (1, 2, 3,4... 100,.... 1.000, .... 10.000, 10000
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000
• Quanto tempo sem jogar?
• Qualquer resposta que seja positiva a diminuição do
jogo.
• Essa semana, menos $, não.
116. Avaliação
Sim Não
O jogo tem feito a sua vida menos feliz? X
Chegou a se preocupar com seu jogo?
X?
Joga para conseguir $ a fim de pagar suas dívidas? X
Joga quando se sente triste? X
Joga para relaxar, reduzir a ansiedade? X
Joga porque acha que é melhor que os outros? X
Joga para se sentir excitado? X
Joga porque gosta de se arriscar? X
Joga porque tem sorte? X
118. Tratamento
• Terapia aversiva
• Exposição externa
• Controle de estímulos
• Prevenção de respostas
• Condicionamento encoberto
• Auto controle
• Grupo
Prestem atenção nas setinhas vermelhas, elas são técnicas
utilizadas e DEVEM ser mostradas na apresentação do
trabalho de vocês
119. Sessão 1
• Distanciamento do jogo (desintoxicação)
• Relaxamento (passivo e ativo)
• Identificar outros comportamentos que
podem ser adequados. (tarefa de casa t´bém).
• Identificar formas de controle do $
5/8/2011
120. Sessão 2
• Controle de $ especificamente – e tudo o que
vem atrelado a isso. Emoções, sensações e
pensamentos automáticos.
• TUDO, TODAS as formas de controle. Até o
número do tel dos agiotas!!!
• Começar a imaginar como vai se sentir sem
entrar no local do jogo.
• Reforço de outros comportamentos adequados
12/8/2011
121. Sessão 2b ou 3a
• Controle da família ou pessoas próximas.
• Adequação e adesão ao tratamento.
• Co-terapeutas (familiares)
• Acompanhamento 24x7x12x365x50
• Busca de ajuda
• Pensamentos automáticos da família
• Reforço de outros comportamentos adequados
11,12 ou 15/8/2011
122. Sessão 3
• Mudança de hábitos – identificados na sessão 1 e 2.
• Mudança de hábitos – rotina.
• Como isso pode fazer bem a não entrar mais em
jogos.
• Imaginar um dia para a partir de lá não jogar mais.
Antes de terminar a terapia, o quão aversivo isso
pode ser?
• A falta fez falta? (ligar à família para informações)
ver sessão 4
Faltou no dia 19/8/2011
Remarcou para o dia 22/08/2011
123. Sessão 4
• Aquisição de habilidades de:
– Enfrentamento
– Controle
– Autocontrole
Continuar o controle das possíveis respostas
negativas das sessões anteriores.
A falta de confiança influencia no tratamento? Ver
sessão 3
26/8/2011
*
124. Sessão 5
• Habilidades de auto controle:
– Reestruturação cognitiva
– Exposição progressiva
Reforço de outros comportamentos adequados
Como vai ser quando ele mudar o comportamento?
Como vão trata-lo? Vão pressiona-lo a jogar? (isso
já é uma prevenção à recaída?)
2/9/2011
125. Sessão 6
• Controle de resultados negativos das sessões
anteriores
• Reforçamento positivo de respostas
adequadas
• Como foi o feriado?
Reforço de outros comportamentos adequados
Faltou no dia 9/9/2011
Remarcou para o dia 16/09/2011
126. Sessão 7
• Busca de grupos de apoio ou outros
“conhecidos” que possam querer tratamento.
• Reforça de comportamentos adequados.
• Inicio do controle de recaídas, e tudo o que
vem junto.
• Reforço de outros comportamentos
adequados
23/9/2011
127. Sessão 7b ou 8a
• Re-consulta com a família para levantamento
de possíveis problemas correlatos.
• Controle dos pensamentos automáticos da
família
• Reforço de outros comportamentos
adequados
30/9/2011
128. Sessão 8
• Identificação dos problemas que “ficaram”.
• Delimitação do problema (é o jogo), outras
coisas outros momentos (fuga).
7/10/2011
129. Sessão 9 (a cada 15 dias)
• Identificação dos problemas que “ficaram”.
• Reforço dos comportamentos adequados
• Controle de recaídas.
• Grupos de apoio (possibilidade de ir junto).
14/10/2011
130. Sessão 10 (ver a resposta de 15 dias)
• Aproximação sucessivas : passar perto de
onde joga e identificar e controlar as
respostas.
• Auto controle
28/10/2011
131. Sessão 10b ou 11a
• Controle e acompanhamento das respostas
familiares e em interação com o cliente.
4/11/2011
132. Sessão 11 (15 /30 dias?)
• Pensamentos automáticos remanescentes.
• Crenças intermediárias “estranhas” que
podem existir.
• Crenças centrais “estranhas” que podem
existir.
• Reforçamento da mudança das crenças
centrais / intermediárias e pensamentos
automáticos.
• Controle de recaídas.
11/11/2011
133. Sessão 12 (30 dias?)
• Esperanças e expectativas irreais...
• Comportamentos de risco...
• Limite de proximidade...
• A quem e como recorrer quando voltar a
vontade de jogar...
• Como será o natal esse ano?
• Mais uma sessão em 60 dias?
11/12/2011
Perceberam em TODA sessão houve uma aplicação de técnica?
134. Sessão 13?
• Há dependência do terapeuta?
• PARA QUE ESSA SESSÃO?
• O problema foi meu ou dele?
• Meu estudar mais
• Dele? O que EU tenho deixado passar para que ele não
melhore?
• Outras estratégias.
• O que aconteceu quando ele mudou o
comportamento?
135. Datas
Grupos de até 3
1. Pânico e agorafobia__________________
2. Ansiedade e fobia social __________________
3. Obsessivo compulsivo __________________
4. Estresse pós traumático __________________
5. Transtorno afetivos __________________
6. Transtornos alimentares __________________
7. Tabagismo __________________
8. Adicção ao jogo __________________
9. TDAH __________________
10. Disfunções sexuais __________________
11. Estratégias cognitivo-comportamentais para intervenção em
crises __________________
137. • É a análise das contingências do presente e
do passado, que levaram o indivíduo a ter este
repertório comportamental, e da queixa do
indivíduo, investigando as causas de origem e
manutenção de um comportamento.
138. • Causas de origem: valores internalizados de
forma discriminada ou indiscriminada, que
nos fazem atuar no presente.
• Causas de manutenção: contingências do
presente que mantêm o comportamento
originado anteriormente. É o reforçamento
positivo ou negativo proporcionado pelo meio
ambiente.
139. • Estímulos antecedentes, que estão presentes no momento da
emissão do comportamento. Eles referem-se às ocasiões nas
quais o comportamento ocorre.
• O próprio comportamento (ou resposta) que se refere a
qualquer ação observável e mensurável executada por um
organismo vivo. Entretanto, a parte do comportamento
humano que é frequentemente invisível é denominada
comportamento encoberto. Nesta categoria incluem-se os
atos de pensar e de ler, por exemplo.
• Os estímulos consequentes que ocorrem imediatamente após
o comportamento e que são responsáveis pela probabilidade
futura da emissão dessas respostas. Variando-se relação entre
um dado comportamento e seus estímulos consequentes,
esse comportamento, no futuro terá menor ou maior
probabilidade de voltar a ocorrer, em situações semelhantes.
140. O C
S R A C
M
• S= São o(s) estímulo(s) desencadeadore(s) da resposta, que
podem ser interno(s) ou externo(s) ao sujeito.
• O= Organismo ou o sujeito, com suas predisposições pessoais,
experiências passadas, educação, moral, religiosa, etc.
Tudo isso funcionando como um filtro para a percepção do
estímulo e a seleção da resposta a ser emitida.
• R= É o comportamento emitido, e pode ser em três (níveis)
diferentes:
• C – cognitivo (pensamentos, ideias, desejos, etc.);
• A – respostas autonômicas ou reflexas (tensão muscular, sudorese,
etc.);
• M – motricidade, (como andar, falar, escrever, etc.).
• C= As consequências da resposta - reforçamento, punição ou
extinção. Estas consequências podem ser externas ou internas ao
indivíduo que se comunica.
146. • A biblioterapia pode ser conceituada como a
prescrição de materiais de leitura com função
terapêutica. A prática biblioterapêutica pode ser
utilizada como um importante instrumento no
restabelecimento psíquico de indivíduos com
transtornos emocionais. Ela admite a possibilidade de
terapia por meio da leitura, contemplando não apenas
a leitura de histórias, mas também os comentários
adicionais a ela, e propõe práticas de leitura que
proporcionem a interpretação do texto.
• A fundação, no Brasil, da Sociedade Brasileira de
Biblioterapia Clínica pretende formar profissionais
específicos para que possam exercer a função, com
conhecimento de diversas áreas ligadas ao tema. Busca
também, desenvolver pesquisas e ações voltadas para
este tema, agregando conceitos das áreas médicas e
educacionais.
147. • Biblioterapia é um termo criado por médicos norte-
americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa
época psiquiatras que acompanhavam as tropas
americanas notaram que os soldados feridos, que
tinham acesso à leitura, e liam muito durante sua
recuperação no hospital, tinham uma evolução melhor,
em diferentes tipos de problemas de saúde,
comparados àqueles que ficavam sem nada para fazer.
• Baseados nessa observação, esses psiquiatras
conseguiram um incentivo para dar acesso à leitura a
todos os pacientes, ao mesmo tempo que começaram a
investigar o efeito da leitura em alguns problemas
psiquiátricos. Na sua investigação, soldados, que
tinham um problema comum nas guerras, chamado
estresse pós-traumático, também se beneficiaram da
leitura de livros. Isso popularizou esse tratamento entre
médicos militares.
148. • O uso da leitura com objetivo terapêutico é antigo, e
muitos registros atestam essa utilização. Conforme
Alves (1982), no antigo Egito, o Faraó Rammsés II
mandou colocar no frontispício de sua biblioteca a
seguinte frase: Remédios para a alma. Momtet (apud
CRUZ,1995), cita que as bibliotecas egípcias ficavam
localizadas em templos denominados de Casas de vida.
• Entre os romanos do primeiro século, encontramos em
Aulus Cornelius Celsus, palavras de estímulo ao uso da
leitura e discussão de obras como forma terapêutica.
• Também os gregos fizeram associação de livros como
forma de tratamento médico e espiritual ao
conceberem suas bibliotecas como a medicina da alma.
• Já, na abadia de São Gall, na Idade Média, havia a
inscrição : Tesouro dos remédios da alma.
149. • Talvez a primeira referência do uso da leitura no
tratamento de insônia seja a lenda das mil e uma
noites. Nela a princesa Xerazade, estaria condenada a
morrer, porque o Rei Persa Xariar mandava decapitar
todas esposas na noite seguinte às núpcias temendo
uma traição. Ela escapa da morte contando histórias
que fazem o rei dormir. Ansiando para saber o final de
cada história, e agradecido por ela ter resolvido sua
dificuldade de dormir, ele poupa a vida da princesa dia
após dia contabilizando mil e uma noites, até que ele
desiste da execução. Hoje em dia muitos especialistas
em sono têm recomendado aos portadores de insônia
para evitar televisão e computador no final do dia,
trocando pelas páginas de um bom livro. As evidências
são que ler a noite ajuda a reduzir a atividade cerebral,
o que auxilia a conciliar o sono.
150. • Para ter alguns benefícios da leitura, basta começar
a ler um bom livro todos os dias. Mas quando se
trata de um tratamento com biblioterapia, a
estratégia é mais complexa, e exige uma
participação fundamental do terapeuta. No
tratamento o terapeuta escolhe os livros que o
paciente vai ler – que ele conhece o conteúdo –
para, em seguida, conversar sobre os conteúdos
lidos. O paciente pode receber uma recomendação
de reler o texto, em situações específicas. Ele pode
também ser estimulado a escrever ou desenhar
sobre os conteúdos lidos. As vezes o biblioterapeuta
pode ler os conteúdos para o paciente.
151. • Não somente o ato de ler é benéfico, mas os
conteúdos também são importantes para os
resultados esperados. A prática da biblioterapia está
em escolher conteúdos, tipos de texto, tamanho e
ritmo de leitura, adequados, para o resultado
esperado. Por exemplo, a leitura adequada para
insônia é mais lenta e repetitiva. Não é adequado
propor um texto excitante de um romance para
isso. Por outro lado, muitas ficções romanceadas
podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais,
e por isso estão indicadas em diferentes problemas
psiquiátricos. Alguns psicóticos, como portadores
de esquizofrenia, têm uma excelente adaptação a
poesias e outros textos altamente simbólicos.
152. • Como vincular pensamentos automáticos a
leituras?
• Como proceder controle estando longe do
paciente?
• Qual o nível de alfabetização do cliente?
• Qual a adesão do paciente a técnica?
• Quais variáveis devem ser observadas?
– Tanto no livro como no paciente?
154. • O quanto você acha que esta sua pulsação?
• Escreva em um papel.
155. • Meça sua pulsação.
• Preste atenção no seu corpo.
• Mais atenção
• Atente em cada região específica.
• O quão estressado(a) você está? De 0 a 10, sendo 0
o mínimo possível estando acordado(a) e 10 o
máximo de stress que você já experienciou.
•PRESTE MUITA
ATENÇÃO NO SEU
CORPO!
156. Mas antes...
• ENTREGAR UMA RESENHA CRÍTICA DO
ÚLTIMO LIVRO QUE VOCÊ LEU CONTENDO:
– A QUAL DISTÚRBIO ELE SE DIRECIONA
– COMO VOCÊ CONVENCERIA SEU CLIENTE A LÊ-LO
– CASO ELE NÃO LESSE O QUE VOCÊ FARIA?
• OBVIAMENTE, NOME DO LIVRO, NOME DO AUTOR,
EDITORA E CUSTO APROXIMADO DO LIVRO
• Quando você o leu e porque você leu tal livro.
Vocês tem três minutos para
VALE NOTA!
157. • Agora, quanto você acha que esta sua pulsação? Anote
em um papel.
• Meça sua pulsação.
• Preste atenção no seu corpo. Não tente relaxar.
• Mais atenção
• Atente em cada região específica.
• O quão estressado(a) você está? De 0 a 10, sendo 0 o
mínimo possível estando acordado(a) e 10 o máximo
de stress que você já experienciou.
•PRESTE MUITA ATENÇÃO
NO SEU CORPO!
213. • Preste atenção no seu corpo. Não tente relaxar.
• Mais atenção
• Atente em cada região específica.
• O quão estressado(a) você está? De 0 a 10, sendo 0 o
mínimo possível estando acordado(a) e 10 o máximo
de stress que você já experienciou.
•PRESTE MUITA ATENÇÃO
NO SEU CORPO!
•Meça sua pulsação.
•Quanto foi a diferença?
214. • Em ambientes educacionais e empresariais, o treinamento
em biofeedback é uma ferramenta para o desenvolvimento
de relaxamento profundo e gerenciamento do
stress, processos que são importantes na prevenção das
doenças relacionadas ao stress. Em ambientes clínicos esses e
outros processos de auto regulação adquiridos através do
treinamento em biofeedback podem ser usados para reduzir
ou eliminar sintomas de desordens orgânicas ou relacionadas
ao stress, para recuperar funções musculares e reduzir a dor
resultante de um ferimento ou doença. Na clínica, o
treinamento em biofeedback pode ser a modalidade
terapêutica principal ou pode ser usado com outras
intervenções terapêuticas tais como, aconselhamento de
estilo de vida, treinamento em
dessensibilização, reestruturação cognitiva ou psicoterapia.
Em todas as aplicações a meta do treinamento em
biofeedback é a auto-regulação. Aprendendo como controlar
tanto os processos físicos quanto mentais, o organismo é
levado a um funcionamento melhor e mais saudável.
215. Procedimentos e Processos
• O treinamento em biofeedback começa com um
instrumento sensível destinado à medir um processo
fisio-lógico específico, por exemplo, a atividade elétrica
do sistema músculo-esquelético. O instrumento de
biofeedback é conectado ao músculo com sensores
colocados sobre a pele; ele amplifica a resposta
fisiológica e a converte em informações
significativas, usualmente um som ou sinal visual que é
mostrado para a pessoa. A pessoa usa a informação
como um guia enquanto pratica uma variedade de
procedimentos para reduzir a tensão muscular. Um
instrumento de biofeedback é como um espelho
especial que provê informações sobre processos
internos do organismo dos quais a pessoa pode não
estar ciente ou achar difícil regular.
216. • Tipicamente, processos de respiração profunda, relaxamento
e visualização são usados com o retorno da informação,
apesar de procedimentos específicos de treinamento
variarem de acordo com o propósito do treinamento ou
terapia.
• Aprender a mudar funções fisiológicas é uma meta, e como
em todas as metas, prática e conhecimentos são essenciais.
• A auto-regulação dos processos corporais é possível porque a
mente e o corpo interagem. Para entender o quanto é
poderosa a conexão da mente com o corpo imagine o que
acontece dentro do seu corpo quando você se depara com
uma serpente negra. A primeira resposta da preparação
corporal é uma liberação de adrenalina e outras reações que
preparam o seu corpo para a luta ou fuga; então você
descobre que a serpente, era somente uma mangueira de
jardim! Ou lembre-se do que acontece à mente e ao corpo
quando você está apressado para um encontro importante e
fica preso em um engarrafamento de trânsito que não anda.
A mente percebe o estressor e o corpo responde.
217. • Processos cerebrais bem conhecidos governam a resposta
fisiológica para atividades mentais tais como o stress. Quando
o stress se mantém, sintomas fisiológicos podem se
desenvolver. Através do relaxamento e gerenciamento de
stress, contudo outros processos cerebrais são acessados com
a redução na reação de stress e habilitam o corpo para a
recuperação. Porque mente e corpo interagem, podemos
guiar o corpo em direção à saúde quando stress, doenças ou
ferimentos tenham bloqueado a tendência corporal natural
para permanecer saudável. Instrumentos de biofeedback são
importantes enquanto se aprende auto-regulação porque,
como o reflexo de um espelho, a retroalimentação do
instrumento ajudará o cliente a ganhar controle de processos
mentais e psicofisiológicos que maximizam o funcionamento
ótimo do organismo. A instrumentação de biofeedback não
será mais necessária quando as habilidades de auto-
regulação forem dominadas, como o espelho em um estúdio
de dança que não mais é necessário quando o dançarino
dominou suas técnicas.
218. • Os elementos chaves no treinamento em biofeedback
que fazem a autoregulação possível são a interação
mente/corpo, o retorno de informações, aumento da
conscientização e a prática. Em muitas aplicações a
habilidade de relaxamento profundo é também
essencial, porque o relaxamento promove saúde e
ajuda no tratamento e prevenção de muitos distúrbios.
Em outras aplicações, tais como a recuperação da
função muscular depois de ferimentos, a ferramenta
primordial é feedback, com um terapeuta funcionando
como um treinador, e ensinando técnicas para uma
melhoria de performance. O aparentemente simples
processo de feedback facilita a aprendizagem e
aquisição de técnicas de auto-regulação que se tornam
hábitos de vida.
219. Instrumentos de Biofeedback e suas
Aplicações
• Instrumentos de biofeedback são altamente
sensíveis e monitoram processos fisiológicos.
Sinais fisiológicos vindos do corpo são
amplificados por instrumentos de feedback e
convertidos em informação útil. O
instrumento de biofeedback poderá ter um
medidor, luzes, tela de computador ou tom
sonoro.
220. Feedback de Tensão Muscular
• A eletromiografia (EMG) mensura a atividade elétrica
dos músculos esqueléticos, monitorando com sensores
localizados na pele, sobre músculos apropriados.
Feedback de EMG é usado para treinamento de
relaxamento geral e é a modalidade primária para
tratamento da cefaleia de tensão, bruxismo e
problemas da articulação têmporo-mandibular, dor
crônica, espasmo muscular, paralisia parcial ou outras
disfunções musculares devidas a ferimentos, contusões
ou distúrbios congênitos. Reabilitação física através da
reeducação neuro-muscular é uma importante
aplicação do feedback eletromiográfico.
221. Feedback Termal (fluxo sanguíneo)
• Instrumentos de feedback termal mensuram o fluxo
sanguíneo na pele. Quando os pequenos vasos na pele se
dilatam, o fluxo sanguíneo e a temperatura aumentam, e
quando esses vasos se contraem, o fluxo sanguíneo e a
temperatura diminuem. Os vasos nos dedos são
particularmente sensíveis ao stress (vasoconstricção ) e
relaxamento (vasodilatação). Desta maneira o feedback de
temperatura dos dedos é uma ferramenta útil em
treinamento de relaxa-mento. Feedback de fluxo sanguíneo
é também usado no tratamento dos distúrbios vasculares
específicos, incluindo enxaqueca, doença de Raynaud,
hipertensão essencial , complicações vasculares de outras
doenças como a Diabetes.
222. Feedback de reação eletro-dérmica
• Os instrumentos de feedback de reação
eletro-dérmica (RED) mensuram a
condutividade da pele dos dedos e palmas das
mãos. O RED é altamente sensível às emoções
em algumas pessoas. Feedback RED tem sido
usado no tratamento da sudorese excessiva
(hyperhydrosis) e condições dermatológicas
relacionadas, e para relaxamento e
treinamento em dessensibilização.
223. Feedback de Onda Cerebral
• O eletroencefalógrafo (EEG) monitora atividade
das ondas cerebrais a partir de sensores
colocados no couro-cabeludo. Técnicas de
Biofeedback de EEG (também conhecido como
Neurofeedback) são utilizadas no tratamento da
epilepsia, distúrbio de déficit de atenção em
crianças (ADD), alcoolismo, dependência química
e outros distúrbios devidos à
drogadição, traumatismo craniano, desordens de
sono e insônia, depressão e distúrbio do Pânico.
224. Exemplos de Aplicações Típicas do
Biofeedback
• Em Psicologia:
• Tratamento do Stress
Tratamento de Doenças Psicossomáticas
Tratamento do Distúrbio do Déficit de Atenção
Treinamento de Relaxamento
Treinamento de "Peak Performance" para Atletas e Executivos de
alto nível
Tratamento do Pânico
Tratamento da Insônia
Em Odontologia:
• Tratamento do Bruxismo (hábito de ranger os dentes durante a
noite)
Tratamento da Nevralgia do Trigêmeo
Tratamento de Distúrbios da ATM (Articulação Temporo-
Mandibular).
225. • Em Fisioterapia:
• Tratamento da Incontinência Fecal e Urinária
Tratamento da Dor Patelo-Femural
Tratamento pós Operatório do Joelho
Tratamento da Dor em Membro Fantasma
Tratamento da Dor Crônica das Costas.
Em Neurologia:
• Recuperação pós TCE (Traumatismo Crâneo-Encefálico)
Recuperação pós AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Tratamento da Enxaqueca
Tratamento da Cefaléia de Tensão
Tratamento de Disfunções Neuro-Musculares
Em Ergonomia:
• Ajuste Ergonométrico de Estações de Trabalho
Ajuste Ergonométrico de Consultórios Dentários
Treinamento em Atenção Cinestésica no Local de Trabalho
Diagnóstico, Prevenção e Tratamento das LER (Lesões por
Esforço Repetitivo)
229. Comportamentos antecedentes e
consequências.
• Ambiente controla o comportamento.
• A consequência pode ser +, -, ignorar.
• Nº de reforços
• Intervalo entre ensaios
• Reforço imediato
• Programas de reforçamento.
– 1º ensaio + reforçamento
– 2º ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 3 º ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 4 º ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 5º ensaio + reforçamento
Imagine uma cena
reforçadora / punitiva
que tenha base na
realidade.
230. Auto controle
• Um grupo de técnicas.
• Resumidamente o cliente pensa e age como
duas pessoas, uma “faz” o problema e o outro
“controla/ensina” o primeiro.
• O 2º pode ser um cientista, professor ou outro
de valor social reconhecido pelo 1º
231. • 1ª etapa – auto registro
• 2ª etapa – auto avaliação, estabelecimento de
metas (reais),
• Auto atribuição, o que depende de mim e de
externas a mim; em todas as situações e em uma
única, +’s ou –’s,
– Atuação real
– Experiência vicária
– Persuasão verbal
– Estados fisiológicos
• 3ª etapa – auto reforço
233. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
(Kohlenberg e Tsai, 2001)
“Quando penso naqueles pacientes que eu vi experimentarem
uma grande mudança, eu sei que o fogo estava na relação
terapêutica.... Havia luta e medo, proximidade, amor e terror.
Havia intimidade e afronta, apreensão e vergonha...era uma
jornada significativa, mais para o paciente que vinha buscar ajuda
mas, de fato, para ambos os participantes. Era um processo que
percorria todo o desenrolar da terapia e deixava a ambos,
paciente e terapeuta, alterados pela experiência... A relação
terapêutica está no próprio centro da Psicoterapia e é o veículo
através do qual a mudança terapêutica acontece.” (Greben, 1981,
p. 453-454)
234. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
CRBs - Comportamentos Clinicamente Relevantes
CRB1- Problemas do cliente que ocorrem na sessão
1-Uma mulher cujo padrão é mergulhar em relacionamentos
inatingíveis, apaixona-se pelo terapeuta.
2-Um homem, com ansiedade para falar, “congela” e não
consegue se comunicar com o terapeuta na sessão.
235. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
3-Uma cliente cujo problema é não ter amigos e que
afirma “não saber conquistá-los” exibe comportamentos
como: evitar contato visual, responder a perguntas
falando excessivamente, de modo impreciso, tem uma
“crise” atrás da outra, exige ser cuidada, fica enfurecida
se o terapeuta não lhe fornece todas as respostas, e
frequentemente queixa-se de que o mundo não se
importa com ela e lhe reservou a pior parte.
236. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
4 -Uma mulher, que foi abandonada por pessoas que “se
cansam” dela, inicia temas novos ao final da sessão,
freqüentemente ameaça se matar e apareceu bêbada na casa
do terapeuta no meio da noite .
5- Um homem que se descreve como “eremita” diz que
gostaria de construir uma relação de intimidade, está há três
anos em terapia e continua periodicamente a brincar com seu
terapeuta afirmando que este só se interessa pelo dinheiro do
cliente e secretamente o rejeita.
237. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
CRB2
• CRB2 Progressos do cliente que ocorrem na
sessão
• Baixa probabilidade de aparecimento quando
ainda ocorre CRB1
238. Psicoterapia Analítica Funcional -FAP
CRB3
• CRB3 Interpretações do comportamento
segundo o cliente
• Fala do cliente sobre seu próprio
comportamento, o que inclui “interpretações”
e “dar razões”.
• Envolve a observação e interpretação do
próprio comportamento e dos estímulos
reforçadores, discriminativos e eliciadores
associados a ele.
239. TÉCNICA TERAPÊUTICA: AS CINCO REGRAS
• REGRA 1: Prestar atenção aos CRBs
• REGRA 2: Evocar CRBs
• REGRA 3: Reforçar CRBs
• REGRA 4: Observar os efeitos potencialmente
reforçadores do comportamento em relação aos
CRBs do cliente
• REGRA 5: Fornecer interpretações de variáveis
que afetam o comportamento do cliente
240. A Divindade dos Homens
Uma velha lenda hindu conta que, numa época imemorial, todos os
Homens da Terra eram deuses, mas os homens pecaram e abusaram tanto do
Divino que Brahma, o deus de todos os deuses, decidiu que a divindade fosse
Retirada dos homens e escondida em algum lugar onde jamais fosse
encontrada.
Um dos deuses disse: "Então vamos enterrá-la profundamente na terra".
Brahma replicou: "Não o homem pode escavar a terra até encontrá-lo".
Outro deus disse: "Então, vamos jogá-lo no oceano mais profundo".
Brahma não concordou: "Não, o homem aprenderá a mergulhar e um dia
vai encontrá-la".
Um terceiro deus sugeriu: "Por que não escondê-la na montanha mais alta?"
Brahma então disse: "Não, o homem pode escalá-la. Tenho um lugar
melhor. Vamos escondê-la no interior do próprio homem. Ele nunca vai pensar
em procurá-la lá".
Do livro: Qualidade Começa em Mim - Manual Neurolingüístico de
Liderança e Comunicação Dr. Tom Chung - Editora Tempo/Maltese
241. Psicologia Comportamental-
Cognitiva
• A Psicologia Comportamental-Cognitiva vem
ganhando espaço dentre as diversas
abordagens teóricas, principalmente pela
sua objetividade e eficácia terapêutica, o que
pode ser considerado uma vantagem no
tratamento de diversos problemas, assim
como de alguns transtornos psiquiátricos.
243. Atendimento Psicológico
• É realizado de forma ativa, estruturada, de
prazo limitado, ajudando as pessoas na
realização de modificações desejadas em seu
comportamento, concentrando-se sobretudo na
oportunidade de lhes oferecer uma
aprendizagem adaptativa e que lhes
proporcione uma melhoria na qualidade de vida.
244. Entrevista Comportamental:
• Delimitar quais as queixas/problemas
apresentados;
• Desenvolvimento do problema;
• Descrição do comportamento-problema
(Análise funcional, contextos e variáveis
moduladoras, fatores mantenedores);
• Evitação;
• Recursos de enfrentamento e outras
qualidades;
• Expectativas com relação ao tratamento.
245. Atendimento à crianças
• -Pais como mediadores das intervenções
preventivas e terapêuticas.
• -São realizadas entrevistas com os pais,
orientações que visam a psicoeducação e
a discussão de estratégias a serem
implementadas, objetivando a
minimização das queixas apresentadas.
246. Objetivos da orientação de
pais:
• - introduzir mudanças nos aspectos do contexto
que estejam relacionados com o início do
comportamento-problema ou das dificuldades
que afetam o bom desenvolvimento e a correta
adaptação da criança;
247. Objetivos da orientação de
pais:
• - capacitar as pessoas envolvidas no
processo de habilidades e recursos, afim
de que possam tratar e prevenir, de forma
adequada, o maior número possível de
situações relacionadas com o início do
comportamento problema.
248. Caso Clínico:
- Criança atendida na clínica-escola da Universidade Federal
de Uberlândia. Trata-se de uma criança de seis anos, sexo
masculino, filho único, adotivo. A iniciativa pelo tratamento
psicológico partiu dos pais, que apresentaram como
queixas iniciais agressividade, dificuldades na alimentação
(comer pouco e devagar) e suspeita de transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade (TDH).
249. Atendimento aos pais:
• Com os pais realizou-se a conceitualização
do caso, que forneceu dados para as
orientações, formulações de novas
estratégias para lidar com as queixas
apresentadas Algumas técnicas utilizadas
foram a construção de quadros de regras e
outro de reforço para o comportamento
alimentar, crenças distorcidas sobre a
adoção, hiperatividade e outras questões
foram trabalhadas.
250. Atendimento à criança:
• Formulou-se a “caixinha de terapia”, que
continha os problemas da criança, suas
qualidades e as soluções dos problemas
apontados pela criança e seus pais. Ensinou-
se estratégias para que o garoto lidasse com
a agressividade, bem como para que seu
comportamento alimentar se tornasse
adequado. Utilizamos recursos como
fantoches, role playing, encenações,
brincadeiras, quadro de regras para a
terapia, entre outros.
251. Resultados e Conclusão:
• Ao longo das sessões foi descartada a hipótese
de TDAH e verificamos que a implantação de
regras consistentes foi suficiente para adequar o
comportamento da criança.
• Os também apresentaram mudanças em
relação as estratégias utilizadas para
intervenção e educação do filho.
253. Objetivo do Grupo
Capacitar o indivíduo a usar
habilidades próprias para
enfrentamento da doença e suas
vicissitudes.
254. TCC em Grupos
• A terapia grupal, pode ser uma alternativa aparentemente
mais prática e menos custosa para serviços de atendimento.
• A TCC em grupo pode apoiar a regulação da atenção em
pacientes em tratamento médico;
• A TCC grupal deve ser feita de modo mais intensivo em
termos de frequência de sessões para apresentar o mesmo
desempenho de uma TCC individual (Peterson et al., 1995).
255. Dificuldades
• Poucos estudos sobre a prática da TCC em grupo;
• Geralmente está indicada para lidar com medos
e pensamentos irrealistas (fobias);
• Lidar com grupo aberto;
• Considerar deficiências físicas decorrentes da
doença.
256. Estrutura do Grupo
• Coordenado por duas estagiárias e uma
psicóloga concomitantemente;
• Contempla mulheres que foram acometidas
pelo câncer;
• Sessões semanais em regime aberto.
257. Estrutura das sessões
• Apresentação dos participantes;
• Apresentação do Modelo Cognitivo;
• Objetivo do grupo;
• Desenvolver um tema específico a partir dos relatos
que surgem, segundo as técnicas da Abordagem.
• Relaxamento;
• Fechamento (feedback e cartões de enfrentamento).
258. Técnicas prevalentes
• Modelagem participativa;
• Reestruturação de pensamentos
(Pensamentos Automáticos);
• Reestruturação de crenças;
• Psicoeducação combinada à discussões que
promovam abertura pessoas e o trabalho de
integração.
259. Percepções da prática
• Solidariedade gerada pela coesão grupal;
• Aprendizagens indiretas;
• Importância da empatia;
• Eficácia abordagem empírico colaborativa para o
alcance do otimismo realista;
• Geralmente as questões de angústia psicológica não
são diretamente relacionadas à doença (câncer como
catalisador).