1) O atletismo é um dos desportos mais antigos praticados pelo homem e originou as primeiras competições na Grécia antiga;
2) Os primeiros Jogos Olímpicos ocorreram na Grécia em 776 a.C e consistiam principalmente em provas de atletismo;
3) Existem vários tipos de corridas como estrada, corta-mato, pista e provas especiais de barreiras, obstáculos e estafetas.
Guia completo sobre os tipos de corridas e estafetas no atletismo
1. O Atletismo foi um dos primeiros desportos praticados pelo Homem, e que veio a originar competições, pois é constituído por actividades naturais que fazem parte do dia-a-dia do ser humano.<br />O Atletismo é um desporto muito antigo, provavelmente o mais antigo, e já na Antiga Grécia era praticado de uma maneira diferente da actual.<br />Foi através das provas realizadas na Grécia que se organizaram os primeiros jogos Olímpicos na Grécia no ano 776 A.C. Nessa altura os jogos eram diferentes dos que se realizam actualmente pois eram compostos na maioria por provas de atletismo enquanto hoje em dia dão lugar a provas de Ginástica, desportos colectivos e a natação entre outros.<br />Os tipos de corrida existentes podem ser classificados de diferentes maneiras:<br /> Relativamente ao tipo de pisos e ao espaço em que se desenrolam. Costumamos classificar as corridas em 3 categorias:<br />-estrada;<br />-corta-mato;<br />-pista e pista coberta.<br />E há ainda 3 tipos de corridas especiais:<br />-Barreiras: 100m, 110m, 400m<br />-Obstáculos: 3000m<br />-Estafetas: 4 * 100m e 4 * 400m.<br />A corrida de velocidade consiste em correr o mais rápido possível uma determinada distância (curta) enquanto a corrida de meio-fundo é uma corrida de média e longa distância em que é importante economizar o esforça de forma a manter um bom ritmo durante toda a corrida. Deste modo, será importante sintetizar as diferenças na execução táctica dos dois tipos de corrida, constantes no seguinte quadro. <br />VelocidadeMeio-Fundo1- Apoio à frenteApoio activo, de cima pra baixo e de frente pra trásO contactar no solo é passivo e pendular2- Tipo de apoioO contacto com o solo é feito com 1/3 da parte anterior do péO apoio é feito com o pé todo3- ImpulsãoPoderosa e breveFraca e demorada4- Balanço à frenteMais activo e acentuadoMenor dinamismo. Calcanhar a passar mais longe dos glúteos5- Balanço AtrásMais dinâmico e amplo, com o calcanhar a passar + próximo dos glúteosMenor dinamismoMenor elevação na coxa à frente6- Acção dos braçosMovimento amplo e dinâmicoSuave e de menos amplitude7- Amplitude da passadaGrandePequena8- Frequência da passadaElevadaPequena9-Coeficiente de ritmoMaior (entre 1.20 e 1.30)Menor (entre 0.85 e 0.95)<br />O objectivo principal da corrida de estafetas é o de se conseguir alcançar a máxima velocidade colectiva possível. Mais do que a marca individual de que cada atleta possa ostentar, verdadeiramente importante é a conjugação do percurso que cada um cobre com a perfeita transmissão do testemunho, de modo a que este, em todos os momentos, esteja animado de uma alta velocidade.<br />Regulamento<br />O testemunho é um cilindro liso e oco, feito de metal ou madeira, que tem 28 a 30 cm de comprimento e um peso superior ou igual a 50g;<br />A passagem do testemunho tem que se efectuar numa zona de 20 metros previamente assinalada em cada pista (zona de transmissão). Durante os 10 metros anteriores (zona de balanço), o corredor que espera pode iniciar a sua corrida, mas sem receber o testemunho antes de entrar na zona de transmissão;<br />O testemunho deve ser transportado na mão durante toda a prova. Se cair no chão tem de ser recolhido pelo mesmo atleta que o deixou cair;<br />A transmissão tem que ser feita de mão para mão, ou seja, não pode ser lançado para o atleta que recebe e o apanha no ar.<br />Técnica<br />A transmissão do testemunho faz-se, segundo um gesto utilizado, de “cima para baixo” ou de baixo para cima”.<br />Os 10 erros fundamentais da estafeta:<br />Deficiente distribuição dos atletas pelos percursos, não respeitando as características dos percursos e dos atletas;<br />Deficiente posicionamento na pista, durante a corrida e/ou transmissão do ou dos atletas;<br />Perca de velocidade do ou dos atletas no momento da transmissão;<br />Passagem do testemunho efectuada fora da zona de transmissão (antes ou depois)<br />Queda do testemunho devido à descoordenação das acções efectuadas pelos dois corredores;<br />O atleta que recebe estende o braço contrário ao que é devido;<br />Durante a transmissão, o atleta que recebe vira-se para o atleta que vai entregar;<br />O atleta que recebe coloca o braço atrás logo que começa a correr;<br />O atleta que recebe não arranca na zona de balanço à sua máxima velocidade;<br />O atleta que entrega estende o testemunho no mesmo momento de gritar o “toma”, sem esperar por ver a mão do que vai receber.<br />Corrida de barreiras<br />A corrida de barreiras é condicionada por factores que determinam o seu grau de eficácia. Deste modo, esta corrida centra-se em três objectivos centrais:<br />1º -Correr rápido<br />2º - Correr rápido e com barreiras; o que implica…<br />3º -Uma passagem rápida sobre as mesmas.<br />Para a concretização do último objectivo é necessário ter em conta as seguintes acções técnicas;<br />Local de “ataque” à barreira;<br />Local de recepção após a transposição;<br />Acção do membro inferior de “ataque”.<br />Estes aspectos são importantes, pois pretendemos uma passagem rápida com a mínima perda de velocidade possível.<br />