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Curso mediadores de leitura na biodiversidade _ UFRGS O preconceito como forma de exclusão
Autoras:  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PÚBLICO-ALVO ,[object Object]
TEMA GERADOR ,[object Object]
Objetivo  ,[object Object]
Uma escritora  contemporânea ,[object Object],[object Object]
PETARDO   Escrevi aquela estória escura sim. Soltei meu grito crioulo sem medo pra você saber: Faço questão de ser negra nessa cidade descolorida, doa a quem doer. Faço questão de empinar meu cabelo cheio de poder. Encresparei sempre, em meio a esta noite embriagada de trejeitos brancos e fúteis.   Escrevi aquele conto negro bem sóbria, para você perceber de uma vez por todas que entre a minha pele e o papel que embrulha os seus cadernos, não há comparação parda cabível, há um oceano, o mesmo mar cemitério que abriga os meus antepassados assassinados, por essa mesma escravidão que ainda nos oprime.   Escrevi Escrevo Escreverei Com letras garrafais vermelho-vivo, pra você lembrar que jorrou muito sangue.       (Poema extraído da obra O NEGRO EM VERSOS, organização e apresentação de Luis Carlos dos Santos, Maria Galas e Ulisses Tavares. São Paulo: Moderna, 2005 Antologia da Poesia Negra Brasileira
Castro Alves – O poeta dos escravos  ,[object Object]
A canção do africano - Castro Alves  Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar! "Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! "Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar ... "Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala, Porque na úmida sala O fogo estava a apagar; E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar! ............................ O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser. E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beijá-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-lo!
Sandra de Sá e sua africanidade  ,[object Object]
Música _ Olhos coloridos _ Sandra de Sá ,[object Object],[object Object],[object Object]
Monteiro Lobato _ Mostrando a realidade através  da literatura. ,[object Object]
Conto : Negrinha _ Monteiro Lobato  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
 
 
 
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Praticas leitoras

  • 1. Curso mediadores de leitura na biodiversidade _ UFRGS O preconceito como forma de exclusão
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. PETARDO   Escrevi aquela estória escura sim. Soltei meu grito crioulo sem medo pra você saber: Faço questão de ser negra nessa cidade descolorida, doa a quem doer. Faço questão de empinar meu cabelo cheio de poder. Encresparei sempre, em meio a esta noite embriagada de trejeitos brancos e fúteis.   Escrevi aquele conto negro bem sóbria, para você perceber de uma vez por todas que entre a minha pele e o papel que embrulha os seus cadernos, não há comparação parda cabível, há um oceano, o mesmo mar cemitério que abriga os meus antepassados assassinados, por essa mesma escravidão que ainda nos oprime.   Escrevi Escrevo Escreverei Com letras garrafais vermelho-vivo, pra você lembrar que jorrou muito sangue.       (Poema extraído da obra O NEGRO EM VERSOS, organização e apresentação de Luis Carlos dos Santos, Maria Galas e Ulisses Tavares. São Paulo: Moderna, 2005 Antologia da Poesia Negra Brasileira
  • 8.
  • 9. A canção do africano - Castro Alves Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar! "Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem!
  • 10. "0 sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! "Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar ... "Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro".
  • 11. O escravo calou a fala, Porque na úmida sala O fogo estava a apagar; E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar! ............................ O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser. E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beijá-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-lo!
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.  
  • 17.  
  • 18.  
  • 19.  
  • 20.