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PROGRAMA NACIONAL
PELA ALFABETIZAÇÃO
NA IDADE CERTA
PNAIC
Secretaria Municipal de Educação
São José do Rio Preto – SP
2013
Encontro 28/09/2013
2º ANO
LEITURA PARA DELEITE:
Manhã:
MARIO POR ELE MESMO
“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa
que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu
sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente.
Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca
escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são
detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades
só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é
idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.
Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima
prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não
estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como
Winston Churchill nascera prematuro – o mesmo tendo acontecido a sir Isaac
Newton! Excusez du peu… Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim.
Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que
nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de
auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada
disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a
tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese.
Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das
palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de
farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos
Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo – que bem
sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras. “
Texto escrito pelo poeta para a Revista IstoÉ de 14 / 11 / 1984.
O AUTO-RETRATO
No retrato que me faço
– traço a traço –
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de quem nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
– pouco a pouco –
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
Quintana de bolso / Mario Quintana – Porto Alegre: L&PM, 2010.
176 p. ; 18 cm.
Tarde:
Vídeo: “The fantastic flying books of Mr. Morris Lessmore”.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Ad3CMri3hOs
Último acesso: 26 / 09 / 2013.
BREVE RETOMADA DO ENCONTRO ANTERIOR (LUDICIDADE).
SOCIALIZAÇÃO DAS TAREFAS:
• Atividades lúdicas.
• Quadros de Acompanhamento da aprendizagem – analisar individualmente os
quadros e fazer registro sobre os principais avanços e dificuldades dos alunos, bem
como os investimentos necessários para promover a aprendizagem de todos os
alunos. Entregar registro ao orientador de estudo e socializar
as ideias.
Exemplos de atividades que exigem dos alunos a habilidade de inferir informações em textos
verbais e não-verbais. Para realizar a inferência solicitada o aluno deve relacionar as
informações apresentadas ao longo dos textos, recorrer a conhecimentos prévios e fazer
deduções.
Fonte: Provinha Brasil, 2011 e 2012Fonte: Provinha Brasil, 2011 e 2012
ESTUDO E REFLEXÃO:
1. Leitura da seção “Iniciando a conversa”.
Na Unidade 5 refletiremos sobre a importância da leitura e da produção de textos na
alfabetização. Neste caderno, direcionado para o 2º ano do ensino fundamental, destacamos
que na escola precisamos trabalhar com textos de diferentes gêneros, mediando as situações
em que as crianças tenham que ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos,
além de refletir sobre as finalidades, formas composicionais e recursos estilísticos
característicos dos gêneros trabalhados.
Com os conteúdos deste caderno esperamos proporcionar ricos momentos de
socialização voltados para o ensino de leitura e produção de textos de variados gêneros nas
salas de aula.
Os objetivos da unidade são:
• Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com aprofundamento de
estudos utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE do Professor e outros textos
publicados pelo MEC;
• Analisar e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização, integrando diferentes
componentes curriculares, e atividades para o desenvolvimento da oralidade, leitura e
escrita;
• Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (entre outros) e
planejar situações didáticas em que tais materiais possam ser utilizados qualitativamente.
2. Estudo dirigido – “Por que ensinar gêneros textuais na escola?”
 Questões norteadoras:
• O que são tipos e gêneros textuais?
• Qual(is) o(s) papel(is) dos gêneros textuais na escola?
• Quais cuidados precisamos ter em relação ao trabalho com os gêneros textuais em nossas salas
de aula?
• Quais gêneros textuais estão presentes no trabalho com a turma do 2º ano?
 Socialização das ideias.
• O que são tipos e gêneros textuais?
TIPOS TEXTUAIS: “Referimo-nos a tipos textuais para tratarmos de sequências teoricamente
definidas pela natureza linguística da sua composição: narração, exposição, argumentação,
descrição, injunção. Não são textos com funções sociais definidas. São categorias teóricas
determinadas pela organização dos elementos lexicais, sintáticos e relações lógicas presentes nos
conteúdos a serem falados ou escritos, distinguindo-se capacidades de linguagem requeridas para
a produção de diferentes gêneros textuais” (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA, 2005; SANTOS,
MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006) – p. 07 – Unidade 5.
GÊNEROS TEXTUAIS: “Os gêneros textuais, segundo Schneuwly e Dolz (2004), são instrumentos
culturais disponíveis nas interações sociais. São historicamente mutáveis e relativamente estáveis.
Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares” (p.
07 – Unidade 5).
“Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e, ao ouvir a fala do outro, sabemos de
imediato, bem nas primeiras palavras, pressentir-lhe o gênero, adivinhar-lhe o volume (a extensão
aproximada do todo discursivo), a dada estrutura composicional, prever-lhe o fim. (...) Se não
existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de construir cada um
de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível” (BAKHTIN, 1997, p. 302).
Ainda segundo Bakhtin (1997), os gêneros exercem certo efeito normativo. Por funcionarem como
modeladores dos discursos em qualquer situação de interação verbal, os falantes recorrem a eles.
Por possuírem aspectos relativamente estáveis/comuns, os gêneros servem como modelos, de
modo que textos diferentes são apontados como pertencentes ao
mesmo gênero na medida em que possuem, por exemplo, “conteúdos”,
“construções composicionais” e “estilos” semelhantes entre si (p. 07 e 08
– Unidade 5).
• Qual(is) o(s) papel(is) dos gêneros textuais na escola?
“Ao discutir o papel social dos gêneros nos atos interlocutivos, Schneuwly (2004) apresenta a
noção de gênero como instrumento, utilizado/tomado pelo sujeito para agir linguisticamente”.
“Há visivelmente um sujeito, o locutor-enunciador, que age discursivamente (falar/escrever),
numa situação definida por uma série de parâmetros, com a ajuda de um instrumento que aqui é
um gênero, um instrumento semiótico complexo, isto é, uma forma de linguagem prescritiva,
que permite, a um só tempo, a produção e a compreensão de textos” (SCHNEUWLY, 2004).
“Koch e Elias (2009) destacam que os gêneros textuais são diversos e sofrem variações na sua
constituição em função dos seus usos. [...] O grande desafio para o ensino relativo ao componente
curricular Língua Portuguesa é trabalhar com essa diversidade textual na sala de aula, explorando
de forma aprofundada o que é peculiar a um gênero textual específico, tendo em vista situações de
uso também diversas. No trabalho em sala de aula com os gêneros duas dimensões se articulam. A
primeira se refere aos aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na
sociedade e a segunda se relaciona aos aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do
que o texto informa ou comunica. Refletindo sobre essas relações, como defendem Schneuwly e
Dolz (2004), enfatizamos a importância de se proporcionar aos alunos contatos com os mais
diversos gêneros textuais. Para esses autores, o ensino da leitura e da escrita na escola pode ser
sistematizado de forma que o aluno possa refletir, apropriar-se e usar diversos gêneros textuais.
Conforme sintetizam Mendonça e Leal (2005), com uma proposta de aprendizagem em espiral, um
mesmo gênero pode ser trabalhado em anos escolares diversos ou até na mesma série, com
variações e aprofundamento diversos. [...]
“[...] O trabalho com os textos ocorre de modo articulado ao ensino dos
gêneros, de forma que refletir sobre o gênero seja uma estratégia que
favoreça a aprendizagem da leitura e da produção de textos.
(p. 08 e 09 – Unidade 05).
• Quais cuidados precisamos ter em relação ao trabalho com os gêneros textuais em nossas
salas de aula?
- Escolher os textos a serem lidos, considerando-se não apenas os gêneros a que pertencem,
mas, sobretudo, o seu conteúdo (o que é dito), em relação aos temas trabalhados. O objetivo
é que a crianças aprendam a ler e escrever, mas também aprendam por meio da leitura e da
escrita.
- Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas,
enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais.
- Escolher os gêneros a serem trabalhados com base em critérios claros, considerando-se,
sobretudo, os conhecimentos e habilidades a serem ensinados; relações entre os gêneros
escolhidos e os temas/conteúdos a serem tratados.
- Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos, mas,
sobretudo, os aspectos sociodiscursivos (processos de interação, como as finalidades, tipos
de destinatários, suportes textuais, espaços de circulação...).
(p. 09 – Unidade 5)
• Quais gêneros textuais estão presentes no trabalho com a turma do 2º ano?
  3. Estudo em grupos:
GRUPO 1: 1º e 2º momento – p. 13 a p. 17 e p. 39 e p. 40.
GRUPO 2: 3º e 4º momento – p. 17 a p. 23 e p. 40.
GRUPO 3: 5º e 6º momento – p. 23 a p. 25 e p. 40 e p. 41.
GRUPO 4: Conclusões finais – p. 25 a p. 29 e p. 41 e p. 42 (7º, 8º e 9º momento).
a) Ler o texto “Registro e análise da prática no 2º ano do Ensino Fundamental: os
textos na sala de aula” – páginas 11 a 29 e o planejamento da sequência didática
“Hábitos alimentares e saúde bucal” – páginas 39 a 42.
• Identificar os gêneros textuais trabalhados em sala de aula e analisar sua
importância para o estudo do tema proposto.
• Refletir sobre a mediação da professora durante a vivência das atividades.
b) Socialização e sistematização.
• Objetivo para nós: Análise dos registros da prática da professora Rielda Karyna
Albuquerque tem o com o objetivo de entender como o trabalho em sala de aula
pode se voltar para o estudo aprofundado de um gênero textual, como forma de
desenvolver conhecimentos e capacidades de compreensão e produção de textos.
• Abordagem: Conteúdos do componente curricular Língua Portuguesa e relações
interdisciplinares estabelecidas com os componentes História e Ciências.
• Proposta: Sequência didática de atividades em torno do tema “Hábitos alimentares
e saúde bucal”.
• Situação da turma em relação a apropriação do sistema de escrita: um aluno na
hipótese silábica-alfabética e os outros na hipótese alfabética.
• Objetivo do trabalho com a Sequência Didática: estudo do tema proposto, tendo
como alvo a produção de textos do gênero “cartaz
educativo”, para ser exposto na sala.
• 1º momento: Introdução do tema com a leitura do livro “Muitas maneiras de viver”
(Cosell Lenzi e Fanny Espírito Santo); exploração da capa antes da leitura,
discussão sobre as informações trazidas pelo livro, retomada do que tinha sido
discutido e registro na lousa sobre questionamentos feitos e as respostas dos
alunos.
Finalidade – trabalhar o eixo da leitura levando os alunos a antecipar sentidos e a
ativar conhecimentos prévios.
• 2º momento: Retomada da leitura do livro “Muitas maneiras de viver”,
questionamentos e registro do que os alunos falaram sobre. Explicações da
professora frente às necessidades dos alunos e discussões sobre o tema e
explicações sobre o contexto de produção (mural das descobertas, cartaz
educativo). Integração com o componente curricular Ciências – hábitos
alimentares e saúde bucal. Preenchimento de ficha de pesquisa como tarefa.
Finalidade: Interdisciplinaridade, maior conhecimento sobre o gênero cartaz
educativo e sua finalidade na sociedade.
• 3º momento: Retomada da aula anterior, partilha das pesquisas feitas (fichas) – cada
aluno leu sua ficha na frente da sala. A professora registrou na lousa os hábitos
alimentares lidos pelos alunos e socializou discutindo quais são ou não saudáveis.
Preenchimento das informações da lousa numa coluna da tabela, cada grupo com 3 e 4
crianças. Antecipações do conteúdo do livro “Brinque-book com as crianças na
cozinha”, exploração coletiva do sumário e leitura de uma receita escolhida.
Comentário da professora sobre o teto lido e outros de mesmo gênero.
Finalidade: desenvolvimento de comportamentos de leitor, antecipações, inferências,
leitura de textos verbais e não-verbais, comunicação oral – ouvir e falar com
pertinência.
• 4º momento: Leitura do livro “Estou em forma? Aprendendo sobre nutrição e atividade
física”. Levantamento de conhecimentos prévios sobre a leitura e exploração da capa,
principalmente com os alunos de maior dificuldades com a leitura. Discussão sobre o
assunto e volta ao livro (comportamento modelizado pela professora) para verificação
de informações. Realização de experimento após conversa sobre a postura de
investigação, registro no quadro dia a dia das observações feitas. Trabalho com caça-
palavras.
Finalidade: foco no eixo da leitura e modelizar
comportamentos de leitor. Elaborar, testar hipóteses e
analisar evidências surgidas na experiência (aprendizado
de como fazer ciência).
• 5º momento: Leitura do livro “Dente” (Ângela Machado) com perguntas no
decorrer da leitura para resgate de conhecimentos prévios. Atividade em duplas
de observação dos dentes. Leitura de imagens com legendas sobre saúde bucal e
elaboração de cartazes com imagens e legendas, em duplas produtivas e
exposição no mural das produções.
Finalidade: Levar os alunos a refletirem sobre a separação de palavras usadas na
construção do texto e algumas regularidades ortográficas. Ampliação de
conhecimentos sobre a saúde bucal. Leitura de história em quadrinho da Turma da
Mônica.
• 6º momento: Discussão sobre cartaz educativo, preparando os alunos para a
produção textual. Análise de cartazes educativos aprofundando as reflexões sobre
a finalidade desse gênero, os usos e contextos de usos, função, características
estruturantes do gênero, produção dos cartazes após planejamento em duplas e
trios. Mediação constante nas atividades propostas.
Finalidade: Levar o estudante não só a entender o porquê
de estar fazendo uma dada produção e se sentir motivado
em realizá-la, mas também mostrar que na vida escrevemos
sempre por alguma razão, com alguma finalidade social.
• Conclusões finais: Através desse trabalho os alunos desenvolveram habilidades
importantes para apropriação de novos conhecimentos. Não se restringiu ao processo
de letramento, mas também objetivou o processo de apropriação do sistema de
escrita. “Para ensinar gêneros textuais na sala de aula não basta que o professor
domine a estrutura composicional do gênero e sua finalidade, é preciso também
buscar informações relevantes para a elaboração do conteúdo informacional que o
texto vai conter”. Percebe-se que além da escolha dos textos para ler com os alunos, a
professora realizou estudos para ampliações de seus conhecimentos a respeito do
tema e dos gêneros. Diversos eixos e direitos de aprendizagem foram contemplados,
assim como a interdisciplinaridade (História, Geografia e Ciências). “É muito
importante que o docente tenha consciência de como deseja apresentar um
determinado conceito ou ideia para os alunos. Muitas vezes, é preferível deixar
algumas lacunas abertas para que possam ser preenchidas futuramente do que insistir
em um conceito equivocado”. Foram sugeridas nas páginas 28 e 29 algumas
ampliações. “O trabalho proporcionou aos alunos o contato e o estudo de gêneros
textuais diversos de modo que os alunos tanto exploraram os textos a partir de suas
funções e usos sociais, como também discutiram ideias e organizaram informações
apreendidas.
7º / 8º / 9º momento: Apresentar e discutir texto sobre técnicas de escovação;
realização de atividades de compreensão textual e escrita em duplas; fazer as técnicas
de escovação. / leitura deleite da música “Ratinho escovando os dentes – Castelo Ra-
Tim-Bum; retomar a importância da escovação – aula anterior; retomar a finalidade da
produção do cartaz educativo; apresentar exemplos do gênero;
produzir com as crianças um cartaz educativo. / Reproduzir o
cartaz educativo para exposição na escola e apresentar o mural
das descobertas feitas.
4. Leitura colaborativa do texto “Os gêneros textuais na sala de aula e a apropriação
de conhecimentos” – páginas 30 a 33.
5. Sistematização: “O trabalho com gêneros textuais na sala de aula”.
GÊNEROS TEXTUAIS DE ACORDO COM BAKHTIN
Gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social.
São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em
uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação
específica.
Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos,suas propriedades
funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que
cumprem na situação comunicativa.
1) Textos
literários
ficcionais
São textos voltados para a
narrativa de fatos e episódios do
mundo imaginário (não real).
Entre estes, podemos destacar:
contos, lendas, fábulas, crônicas,
obras teatrais, novelas e causos.
2) Textos do
patrimônio
oral, poemas e
letras de
músicas
Os textos do patrimônio oral, logo
que são produzidos têm autoria,
mas, depois, sem um registro
escrito, tornam-se
anônimos, passando a ser
patrimônio das comunidades.
São exemplos: as trava-línguas,
parlendas, quadrinhas, adivinhas,
provérbios. Também fazem parte
do segundo agrupamento os
poemas e as letras de músicas.
Unidade 5 – p.08 – Ano 3Unidade 5 – p.08 – Ano 3
3) Textos com a
finalidade de
registrar e analisar as
ações humanas
individuais e
coletivas e contribuir
para que as
experiências sejam
guardadas na
memória das pessoas
Tais textos analisam e
narram situações
vivenciadas pelas
sociedades.
Biografias, autobiografias,
testemunhos orais e
escritos, obras
historiográficas e noticiários.
4) Textos com a
finalidade de
construir e fazer
circular entre as
pessoas o
conhecimento
escolar/científico
São textos mais expositivos,
que socializam informações.
As notas de enciclopédia, os
verbetes de dicionário, os
seminários orais, os textos
didáticos,
os relatos de experiências
científicas e os textos de
divulgação científica.
Unidade 5 – p.08 – Ano 3Unidade 5 – p.08 – Ano 3
5) Textos com a
finalidade de
debater temas
que suscitam
pontos de vista
diferentes,
buscando o
convencimento
do outro
Com base nos textos do
agrupamento 5 os sujeitos
exercitam suas capacidades
argumentativas.
Cartas de reclamação, cartas de
leitores, artigos de opinião,
editoriais, debates regrados e
reportagens são exemplos de
textos com tais finalidades.
6) Textos com a
finalidade de
divulgar produtos
e/ou serviços -
e promover
campanhas
educativas no
setor da
publicidade
Também aqui a persuasão está
presente, mas com a finalidade
de fazer o outro adquirir
produtos e/ou serviços ou
mudar determinados
comportamentos.
São exemplos: cartazes
educativos, anúncios
publicitários, placas e faixas.
Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
7) Textos com a finalidade
de orientar e prescrever
formas de realizar
atividades diversas ou
formas de agir em
determinados eventos
Fazem parte do grupo sete
os chamados textos
instrucionais.
Receitas, os manuais de uso
de eletrodomésticos, as
instruções de jogos, as
instruções de montagem e
os regulamentos.
8) Textos com a finalidade
de orientar a organização
do tempo e do espaço nas
atividades individuais e
coletivas necessárias à vida
em sociedade.
São eles: as agendas, os
cronogramas, os
calendários,
os quadros de horários, as
folhinhas e os mapas.
9) Textos com a finalidade
de mediar as ações
institucionais.
São textos que fazem parte,
principalmente, dos
espaços de trabalho: os
requerimentos, os
formulários, os ofícios, os
currículos e os avisos.
Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
10) Textos
epistolares
utilizados para as
mais diversas
finalidades
As cartas pessoais, os bilhetes,
os e-mails, os telegramas
medeiam as relações entre as
pessoas, em diferentes tipos de
situações de interação.
11) Textos não
verbais
Os textos que não veiculam a
linguagem verbal, escrita, tendo,
portanto, foco na linguagem não
verbal, tais como as histórias em
quadrinhos só com imagens, as
charges, pinturas, esculturas e
algumas placas de trânsito
compõem tal agrupamento.
Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
PENSANDO NISSO...
As crianças chegam à escola com conhecimentos sobre a linguagem
adquiridos nas mais diversas situações . Este caráter das trocas comunicativas
possibilita às mesmas serem produtoras ativas de enunciados, aspecto que
evidencia que as crianças estão plenamente inseridas num contexto
comunicativo , sendo capazes de produzir falas e compreender o que escutam
com certa desenvoltura .
E A ESCOLA?
O desenvolvimento das capacidades mais elaboradas, tanto no que se refere
à compreensão e a produção de textos orais, como quanto às capacidades de
ler e escrever, não ocorrem espontaneamente.
Portanto, cabe à escola a sistematização dos conhecimentos relativos
à produção e à compreensão de textos orais e
escritos.
Por que muitos professores, apesar de trabalhar
numa perspectiva de letramento, não conseguem
alfabetizar os alunos?
Muitas vezes, busca-se construir práticas que pendem para
um dos lados: ou se realiza um trabalho intenso de
apropriação do sistema, ou se realiza um trabalho voltado
para a interação por meio dos textos.
O desafio é construir práticas que contemplem as duas
dimensões e que, na medida do possível, se articulem.
O fundamental é que todas as aprendizagens
ocorram em situações significativas, nas
quais as crianças falem, escrevam, escutem,
leiam para participar de interação real.
Importante!
6. Análise de sequências e projetos didáticos:
GRUPO 1: Sarau Literário
GRUPO 2: Anta, onça e outros animais do Pantanal
GRUPO 3: O carteiro chegou
GRUPO 4: Felpo Filva
a) Identificar e refletir sobre os questionamentos e elaborar registro para
apresentação das ideias e entrega à orientadora de estudos.
• O que foi trabalhado por meio desta atividade?
• Quais concepções teóricas presentes no material embasam uma proposta desta natureza?
• Quais direitos de aprendizagem são garantidos?
• Quais os gêneros textuais abordados?
• Quais as etapas fundamentais?
• Qual o papel do professor para que uma atividade como esta atinja seus objetivos?
b) Socialização e sistematização.
7. Tarefas:
a) Fazer o registro reflexivo.
b) Ler os Direitos de Aprendizagem no ciclo de alfabetização de Ciências e Geografia.
c) Escolher uma das propostas analisadas no encontro para aplicar em sala de aula.
Elaborar registro contendo planejamento (gêneros abordados, direitos de
aprendizagem, etapas e procedimentos), desenvolvimento e avaliação do
percurso.
d) Realizar a avaliação do encontro (referente ao mês de outubro) no site:<
http://simec.mec.gov.br/> de 15/10 a 17/10.
ATENÇÃO: Os itens a e c da tarefa deverão compor o portfólio físico e digital.

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  • 1. PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA PNAIC Secretaria Municipal de Educação São José do Rio Preto – SP 2013 Encontro 28/09/2013 2º ANO
  • 2. LEITURA PARA DELEITE: Manhã: MARIO POR ELE MESMO “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro – o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu… Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo – que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras. “ Texto escrito pelo poeta para a Revista IstoÉ de 14 / 11 / 1984.
  • 3. O AUTO-RETRATO No retrato que me faço – traço a traço – às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore... às vezes me pinto coisas de quem nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão... e, desta lida, em que busco – pouco a pouco – minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco! Quintana de bolso / Mario Quintana – Porto Alegre: L&PM, 2010. 176 p. ; 18 cm.
  • 4. Tarde: Vídeo: “The fantastic flying books of Mr. Morris Lessmore”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Ad3CMri3hOs Último acesso: 26 / 09 / 2013. BREVE RETOMADA DO ENCONTRO ANTERIOR (LUDICIDADE). SOCIALIZAÇÃO DAS TAREFAS: • Atividades lúdicas. • Quadros de Acompanhamento da aprendizagem – analisar individualmente os quadros e fazer registro sobre os principais avanços e dificuldades dos alunos, bem como os investimentos necessários para promover a aprendizagem de todos os alunos. Entregar registro ao orientador de estudo e socializar as ideias.
  • 5. Exemplos de atividades que exigem dos alunos a habilidade de inferir informações em textos verbais e não-verbais. Para realizar a inferência solicitada o aluno deve relacionar as informações apresentadas ao longo dos textos, recorrer a conhecimentos prévios e fazer deduções. Fonte: Provinha Brasil, 2011 e 2012Fonte: Provinha Brasil, 2011 e 2012
  • 6. ESTUDO E REFLEXÃO: 1. Leitura da seção “Iniciando a conversa”. Na Unidade 5 refletiremos sobre a importância da leitura e da produção de textos na alfabetização. Neste caderno, direcionado para o 2º ano do ensino fundamental, destacamos que na escola precisamos trabalhar com textos de diferentes gêneros, mediando as situações em que as crianças tenham que ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos, além de refletir sobre as finalidades, formas composicionais e recursos estilísticos característicos dos gêneros trabalhados. Com os conteúdos deste caderno esperamos proporcionar ricos momentos de socialização voltados para o ensino de leitura e produção de textos de variados gêneros nas salas de aula. Os objetivos da unidade são: • Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com aprofundamento de estudos utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE do Professor e outros textos publicados pelo MEC; • Analisar e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização, integrando diferentes componentes curriculares, e atividades para o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita; • Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (entre outros) e planejar situações didáticas em que tais materiais possam ser utilizados qualitativamente.
  • 7. 2. Estudo dirigido – “Por que ensinar gêneros textuais na escola?”  Questões norteadoras: • O que são tipos e gêneros textuais? • Qual(is) o(s) papel(is) dos gêneros textuais na escola? • Quais cuidados precisamos ter em relação ao trabalho com os gêneros textuais em nossas salas de aula? • Quais gêneros textuais estão presentes no trabalho com a turma do 2º ano?  Socialização das ideias.
  • 8. • O que são tipos e gêneros textuais? TIPOS TEXTUAIS: “Referimo-nos a tipos textuais para tratarmos de sequências teoricamente definidas pela natureza linguística da sua composição: narração, exposição, argumentação, descrição, injunção. Não são textos com funções sociais definidas. São categorias teóricas determinadas pela organização dos elementos lexicais, sintáticos e relações lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou escritos, distinguindo-se capacidades de linguagem requeridas para a produção de diferentes gêneros textuais” (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA, 2005; SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006) – p. 07 – Unidade 5. GÊNEROS TEXTUAIS: “Os gêneros textuais, segundo Schneuwly e Dolz (2004), são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais. São historicamente mutáveis e relativamente estáveis. Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares” (p. 07 – Unidade 5). “Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e, ao ouvir a fala do outro, sabemos de imediato, bem nas primeiras palavras, pressentir-lhe o gênero, adivinhar-lhe o volume (a extensão aproximada do todo discursivo), a dada estrutura composicional, prever-lhe o fim. (...) Se não existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível” (BAKHTIN, 1997, p. 302). Ainda segundo Bakhtin (1997), os gêneros exercem certo efeito normativo. Por funcionarem como modeladores dos discursos em qualquer situação de interação verbal, os falantes recorrem a eles. Por possuírem aspectos relativamente estáveis/comuns, os gêneros servem como modelos, de modo que textos diferentes são apontados como pertencentes ao mesmo gênero na medida em que possuem, por exemplo, “conteúdos”, “construções composicionais” e “estilos” semelhantes entre si (p. 07 e 08 – Unidade 5).
  • 9. • Qual(is) o(s) papel(is) dos gêneros textuais na escola? “Ao discutir o papel social dos gêneros nos atos interlocutivos, Schneuwly (2004) apresenta a noção de gênero como instrumento, utilizado/tomado pelo sujeito para agir linguisticamente”. “Há visivelmente um sujeito, o locutor-enunciador, que age discursivamente (falar/escrever), numa situação definida por uma série de parâmetros, com a ajuda de um instrumento que aqui é um gênero, um instrumento semiótico complexo, isto é, uma forma de linguagem prescritiva, que permite, a um só tempo, a produção e a compreensão de textos” (SCHNEUWLY, 2004). “Koch e Elias (2009) destacam que os gêneros textuais são diversos e sofrem variações na sua constituição em função dos seus usos. [...] O grande desafio para o ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa é trabalhar com essa diversidade textual na sala de aula, explorando de forma aprofundada o que é peculiar a um gênero textual específico, tendo em vista situações de uso também diversas. No trabalho em sala de aula com os gêneros duas dimensões se articulam. A primeira se refere aos aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na sociedade e a segunda se relaciona aos aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do que o texto informa ou comunica. Refletindo sobre essas relações, como defendem Schneuwly e Dolz (2004), enfatizamos a importância de se proporcionar aos alunos contatos com os mais diversos gêneros textuais. Para esses autores, o ensino da leitura e da escrita na escola pode ser sistematizado de forma que o aluno possa refletir, apropriar-se e usar diversos gêneros textuais. Conforme sintetizam Mendonça e Leal (2005), com uma proposta de aprendizagem em espiral, um mesmo gênero pode ser trabalhado em anos escolares diversos ou até na mesma série, com variações e aprofundamento diversos. [...] “[...] O trabalho com os textos ocorre de modo articulado ao ensino dos gêneros, de forma que refletir sobre o gênero seja uma estratégia que favoreça a aprendizagem da leitura e da produção de textos. (p. 08 e 09 – Unidade 05).
  • 10. • Quais cuidados precisamos ter em relação ao trabalho com os gêneros textuais em nossas salas de aula? - Escolher os textos a serem lidos, considerando-se não apenas os gêneros a que pertencem, mas, sobretudo, o seu conteúdo (o que é dito), em relação aos temas trabalhados. O objetivo é que a crianças aprendam a ler e escrever, mas também aprendam por meio da leitura e da escrita. - Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas, enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais. - Escolher os gêneros a serem trabalhados com base em critérios claros, considerando-se, sobretudo, os conhecimentos e habilidades a serem ensinados; relações entre os gêneros escolhidos e os temas/conteúdos a serem tratados. - Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos, mas, sobretudo, os aspectos sociodiscursivos (processos de interação, como as finalidades, tipos de destinatários, suportes textuais, espaços de circulação...). (p. 09 – Unidade 5) • Quais gêneros textuais estão presentes no trabalho com a turma do 2º ano?
  • 11.   3. Estudo em grupos: GRUPO 1: 1º e 2º momento – p. 13 a p. 17 e p. 39 e p. 40. GRUPO 2: 3º e 4º momento – p. 17 a p. 23 e p. 40. GRUPO 3: 5º e 6º momento – p. 23 a p. 25 e p. 40 e p. 41. GRUPO 4: Conclusões finais – p. 25 a p. 29 e p. 41 e p. 42 (7º, 8º e 9º momento). a) Ler o texto “Registro e análise da prática no 2º ano do Ensino Fundamental: os textos na sala de aula” – páginas 11 a 29 e o planejamento da sequência didática “Hábitos alimentares e saúde bucal” – páginas 39 a 42. • Identificar os gêneros textuais trabalhados em sala de aula e analisar sua importância para o estudo do tema proposto. • Refletir sobre a mediação da professora durante a vivência das atividades. b) Socialização e sistematização.
  • 12. • Objetivo para nós: Análise dos registros da prática da professora Rielda Karyna Albuquerque tem o com o objetivo de entender como o trabalho em sala de aula pode se voltar para o estudo aprofundado de um gênero textual, como forma de desenvolver conhecimentos e capacidades de compreensão e produção de textos. • Abordagem: Conteúdos do componente curricular Língua Portuguesa e relações interdisciplinares estabelecidas com os componentes História e Ciências. • Proposta: Sequência didática de atividades em torno do tema “Hábitos alimentares e saúde bucal”. • Situação da turma em relação a apropriação do sistema de escrita: um aluno na hipótese silábica-alfabética e os outros na hipótese alfabética. • Objetivo do trabalho com a Sequência Didática: estudo do tema proposto, tendo como alvo a produção de textos do gênero “cartaz educativo”, para ser exposto na sala.
  • 13. • 1º momento: Introdução do tema com a leitura do livro “Muitas maneiras de viver” (Cosell Lenzi e Fanny Espírito Santo); exploração da capa antes da leitura, discussão sobre as informações trazidas pelo livro, retomada do que tinha sido discutido e registro na lousa sobre questionamentos feitos e as respostas dos alunos. Finalidade – trabalhar o eixo da leitura levando os alunos a antecipar sentidos e a ativar conhecimentos prévios. • 2º momento: Retomada da leitura do livro “Muitas maneiras de viver”, questionamentos e registro do que os alunos falaram sobre. Explicações da professora frente às necessidades dos alunos e discussões sobre o tema e explicações sobre o contexto de produção (mural das descobertas, cartaz educativo). Integração com o componente curricular Ciências – hábitos alimentares e saúde bucal. Preenchimento de ficha de pesquisa como tarefa. Finalidade: Interdisciplinaridade, maior conhecimento sobre o gênero cartaz educativo e sua finalidade na sociedade.
  • 14. • 3º momento: Retomada da aula anterior, partilha das pesquisas feitas (fichas) – cada aluno leu sua ficha na frente da sala. A professora registrou na lousa os hábitos alimentares lidos pelos alunos e socializou discutindo quais são ou não saudáveis. Preenchimento das informações da lousa numa coluna da tabela, cada grupo com 3 e 4 crianças. Antecipações do conteúdo do livro “Brinque-book com as crianças na cozinha”, exploração coletiva do sumário e leitura de uma receita escolhida. Comentário da professora sobre o teto lido e outros de mesmo gênero. Finalidade: desenvolvimento de comportamentos de leitor, antecipações, inferências, leitura de textos verbais e não-verbais, comunicação oral – ouvir e falar com pertinência. • 4º momento: Leitura do livro “Estou em forma? Aprendendo sobre nutrição e atividade física”. Levantamento de conhecimentos prévios sobre a leitura e exploração da capa, principalmente com os alunos de maior dificuldades com a leitura. Discussão sobre o assunto e volta ao livro (comportamento modelizado pela professora) para verificação de informações. Realização de experimento após conversa sobre a postura de investigação, registro no quadro dia a dia das observações feitas. Trabalho com caça- palavras. Finalidade: foco no eixo da leitura e modelizar comportamentos de leitor. Elaborar, testar hipóteses e analisar evidências surgidas na experiência (aprendizado de como fazer ciência).
  • 15. • 5º momento: Leitura do livro “Dente” (Ângela Machado) com perguntas no decorrer da leitura para resgate de conhecimentos prévios. Atividade em duplas de observação dos dentes. Leitura de imagens com legendas sobre saúde bucal e elaboração de cartazes com imagens e legendas, em duplas produtivas e exposição no mural das produções. Finalidade: Levar os alunos a refletirem sobre a separação de palavras usadas na construção do texto e algumas regularidades ortográficas. Ampliação de conhecimentos sobre a saúde bucal. Leitura de história em quadrinho da Turma da Mônica. • 6º momento: Discussão sobre cartaz educativo, preparando os alunos para a produção textual. Análise de cartazes educativos aprofundando as reflexões sobre a finalidade desse gênero, os usos e contextos de usos, função, características estruturantes do gênero, produção dos cartazes após planejamento em duplas e trios. Mediação constante nas atividades propostas. Finalidade: Levar o estudante não só a entender o porquê de estar fazendo uma dada produção e se sentir motivado em realizá-la, mas também mostrar que na vida escrevemos sempre por alguma razão, com alguma finalidade social.
  • 16. • Conclusões finais: Através desse trabalho os alunos desenvolveram habilidades importantes para apropriação de novos conhecimentos. Não se restringiu ao processo de letramento, mas também objetivou o processo de apropriação do sistema de escrita. “Para ensinar gêneros textuais na sala de aula não basta que o professor domine a estrutura composicional do gênero e sua finalidade, é preciso também buscar informações relevantes para a elaboração do conteúdo informacional que o texto vai conter”. Percebe-se que além da escolha dos textos para ler com os alunos, a professora realizou estudos para ampliações de seus conhecimentos a respeito do tema e dos gêneros. Diversos eixos e direitos de aprendizagem foram contemplados, assim como a interdisciplinaridade (História, Geografia e Ciências). “É muito importante que o docente tenha consciência de como deseja apresentar um determinado conceito ou ideia para os alunos. Muitas vezes, é preferível deixar algumas lacunas abertas para que possam ser preenchidas futuramente do que insistir em um conceito equivocado”. Foram sugeridas nas páginas 28 e 29 algumas ampliações. “O trabalho proporcionou aos alunos o contato e o estudo de gêneros textuais diversos de modo que os alunos tanto exploraram os textos a partir de suas funções e usos sociais, como também discutiram ideias e organizaram informações apreendidas. 7º / 8º / 9º momento: Apresentar e discutir texto sobre técnicas de escovação; realização de atividades de compreensão textual e escrita em duplas; fazer as técnicas de escovação. / leitura deleite da música “Ratinho escovando os dentes – Castelo Ra- Tim-Bum; retomar a importância da escovação – aula anterior; retomar a finalidade da produção do cartaz educativo; apresentar exemplos do gênero; produzir com as crianças um cartaz educativo. / Reproduzir o cartaz educativo para exposição na escola e apresentar o mural das descobertas feitas.
  • 17. 4. Leitura colaborativa do texto “Os gêneros textuais na sala de aula e a apropriação de conhecimentos” – páginas 30 a 33. 5. Sistematização: “O trabalho com gêneros textuais na sala de aula”. GÊNEROS TEXTUAIS DE ACORDO COM BAKHTIN Gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos,suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa.
  • 18. 1) Textos literários ficcionais São textos voltados para a narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário (não real). Entre estes, podemos destacar: contos, lendas, fábulas, crônicas, obras teatrais, novelas e causos. 2) Textos do patrimônio oral, poemas e letras de músicas Os textos do patrimônio oral, logo que são produzidos têm autoria, mas, depois, sem um registro escrito, tornam-se anônimos, passando a ser patrimônio das comunidades. São exemplos: as trava-línguas, parlendas, quadrinhas, adivinhas, provérbios. Também fazem parte do segundo agrupamento os poemas e as letras de músicas. Unidade 5 – p.08 – Ano 3Unidade 5 – p.08 – Ano 3
  • 19. 3) Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas individuais e coletivas e contribuir para que as experiências sejam guardadas na memória das pessoas Tais textos analisam e narram situações vivenciadas pelas sociedades. Biografias, autobiografias, testemunhos orais e escritos, obras historiográficas e noticiários. 4) Textos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas o conhecimento escolar/científico São textos mais expositivos, que socializam informações. As notas de enciclopédia, os verbetes de dicionário, os seminários orais, os textos didáticos, os relatos de experiências científicas e os textos de divulgação científica. Unidade 5 – p.08 – Ano 3Unidade 5 – p.08 – Ano 3
  • 20. 5) Textos com a finalidade de debater temas que suscitam pontos de vista diferentes, buscando o convencimento do outro Com base nos textos do agrupamento 5 os sujeitos exercitam suas capacidades argumentativas. Cartas de reclamação, cartas de leitores, artigos de opinião, editoriais, debates regrados e reportagens são exemplos de textos com tais finalidades. 6) Textos com a finalidade de divulgar produtos e/ou serviços - e promover campanhas educativas no setor da publicidade Também aqui a persuasão está presente, mas com a finalidade de fazer o outro adquirir produtos e/ou serviços ou mudar determinados comportamentos. São exemplos: cartazes educativos, anúncios publicitários, placas e faixas. Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
  • 21. 7) Textos com a finalidade de orientar e prescrever formas de realizar atividades diversas ou formas de agir em determinados eventos Fazem parte do grupo sete os chamados textos instrucionais. Receitas, os manuais de uso de eletrodomésticos, as instruções de jogos, as instruções de montagem e os regulamentos. 8) Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço nas atividades individuais e coletivas necessárias à vida em sociedade. São eles: as agendas, os cronogramas, os calendários, os quadros de horários, as folhinhas e os mapas. 9) Textos com a finalidade de mediar as ações institucionais. São textos que fazem parte, principalmente, dos espaços de trabalho: os requerimentos, os formulários, os ofícios, os currículos e os avisos. Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
  • 22. 10) Textos epistolares utilizados para as mais diversas finalidades As cartas pessoais, os bilhetes, os e-mails, os telegramas medeiam as relações entre as pessoas, em diferentes tipos de situações de interação. 11) Textos não verbais Os textos que não veiculam a linguagem verbal, escrita, tendo, portanto, foco na linguagem não verbal, tais como as histórias em quadrinhos só com imagens, as charges, pinturas, esculturas e algumas placas de trânsito compõem tal agrupamento. Unidade 5 – p.09 – Ano 3Unidade 5 – p.09 – Ano 3
  • 23. PENSANDO NISSO... As crianças chegam à escola com conhecimentos sobre a linguagem adquiridos nas mais diversas situações . Este caráter das trocas comunicativas possibilita às mesmas serem produtoras ativas de enunciados, aspecto que evidencia que as crianças estão plenamente inseridas num contexto comunicativo , sendo capazes de produzir falas e compreender o que escutam com certa desenvoltura . E A ESCOLA? O desenvolvimento das capacidades mais elaboradas, tanto no que se refere à compreensão e a produção de textos orais, como quanto às capacidades de ler e escrever, não ocorrem espontaneamente. Portanto, cabe à escola a sistematização dos conhecimentos relativos à produção e à compreensão de textos orais e escritos.
  • 24. Por que muitos professores, apesar de trabalhar numa perspectiva de letramento, não conseguem alfabetizar os alunos? Muitas vezes, busca-se construir práticas que pendem para um dos lados: ou se realiza um trabalho intenso de apropriação do sistema, ou se realiza um trabalho voltado para a interação por meio dos textos. O desafio é construir práticas que contemplem as duas dimensões e que, na medida do possível, se articulem.
  • 25. O fundamental é que todas as aprendizagens ocorram em situações significativas, nas quais as crianças falem, escrevam, escutem, leiam para participar de interação real. Importante!
  • 26. 6. Análise de sequências e projetos didáticos: GRUPO 1: Sarau Literário GRUPO 2: Anta, onça e outros animais do Pantanal GRUPO 3: O carteiro chegou GRUPO 4: Felpo Filva a) Identificar e refletir sobre os questionamentos e elaborar registro para apresentação das ideias e entrega à orientadora de estudos. • O que foi trabalhado por meio desta atividade? • Quais concepções teóricas presentes no material embasam uma proposta desta natureza? • Quais direitos de aprendizagem são garantidos? • Quais os gêneros textuais abordados? • Quais as etapas fundamentais? • Qual o papel do professor para que uma atividade como esta atinja seus objetivos? b) Socialização e sistematização.
  • 27. 7. Tarefas: a) Fazer o registro reflexivo. b) Ler os Direitos de Aprendizagem no ciclo de alfabetização de Ciências e Geografia. c) Escolher uma das propostas analisadas no encontro para aplicar em sala de aula. Elaborar registro contendo planejamento (gêneros abordados, direitos de aprendizagem, etapas e procedimentos), desenvolvimento e avaliação do percurso. d) Realizar a avaliação do encontro (referente ao mês de outubro) no site:< http://simec.mec.gov.br/> de 15/10 a 17/10. ATENÇÃO: Os itens a e c da tarefa deverão compor o portfólio físico e digital.