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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA 
“CURSO ENERGIA NA AGRICULTURA” 
ENG 676 – POLUIÇÃO DO AR 
POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES: 
TRATAMENTO E CONTROLE 
Mestranda: Michelle Martha 
Professor Dr.: Jadir Nogueira 
Viçosa, Março de 2011
POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES 
 A atmosfera é um sistema constituído por 
gases, partículas líquidas e sólidas, que 
mantêm entre si um processo de interação 
física e química constante. 
 Em áreas urbanas, além das fontes naturais, 
há as antropogênicas como fontes adicionais 
de emissão dos poluentes que contribuem 
significativamente para a deterioração da 
qualidade do ar.
POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES 
 Gases e vapores são agentes químicos ou produtos que 
podem penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela 
natureza da atividade de exposição possam ter contato 
através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por 
ingestão;. Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e 
Vapores são agentes químicos tipicamente conhecidos 
(CELIO, 2009). 
 As Doenças Pulmonares Ambientais e Ocupacionais - 
DPAO, especialmente aquelas relacionadas aos ambientes 
de trabalho, constituem ainda um importante e grave 
problema de saúde pública.
OBJETIVOS 
O objetivo central do trabalho foi a 
descrição da dispersão de poluentes por 
gases e vapores, seu controle e 
monitoramento. Os objetivos específicos 
foram descrever os seguintes tópicos: 
 1 - Mudanças climáticas; 
 2 - Aerodispersóides, gases e vapores; 
 3 - Doenças causadas por gases e vapores 
tóxicos; 
 4 - Monitoramento e controle da dispersão de 
gases e vapores.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Publicado como uma nota de imprensa da 
NASA em maio de 2008, um novo estudo 
mostra que a população humana tem feito 
um impacto sobre uma ampla gama de 
sistemas naturais da Terra, incluindo o 
degelo do permafrost, as plantas 
florescendo mais cedo em toda a Europa, 
e largos declínio da produtividade na 
África. (CLIMATE-CHANGE, 2009).
MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Os sistemas biológicos também foram 
impactados em uma variedade de maneiras, tais 
como folhas e flores desdobramento florescendo 
mais cedo na primavera, os pássaros que 
chegam mais cedo durante os períodos de 
migração, e espécies vegetais e animais que se 
deslocam na direção dos pólos da Terra e 
maiores de altitude. Em ambientes aquáticos, 
tais como mares, lagos e rios, plâncton e peixes 
estão mudando de adaptadas ao frio para 
aquecer adaptando suas comunidades (CLIMATE-CHANGE, 
2009).
MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Impactos observados em sistemas naturais da Terra. 
 Fonte: http://geology.com/nasa/human-linked-climate-change.shtml
MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 Estudos realizados pela Environmental 
Protection Agency dos EUA (EPA) indicam 
que um aumento de 1 metros do nível do 
mar poderia ocorrer ao longo da Costa 
Atlântica, já em 2025! 
A EPA estima que as praias de barreira pode 
sofrer grandes danos causados por aumento 
do nível do mar e tempestades costeiras. 
colocando muitos ecossistemas marinhos em 
risco (CITIZENSCAMPAIGN, 2011).
AERODISPERSÓIDES, GASES E 
VAPORES 
 São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças 
profissionais devido à sua ação química sobre o organismo dos 
trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, 
como líquida ou gasosa. 
 Além do grande número de materiais e substâncias 
tradicionalmente utilizadas ou manufaturadas no meio industrial, 
uma variedade enorme de novos agentes químicos em potencial 
vai sendo encontrados, devido à quantidade sempre crescente de 
novos processos e compostos desenvolvidos. 
 
Os gases e vapores podem ser classificados de diversas formas, 
segundo suas características tóxicas, estado físico, etc. Os 
agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou 
dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes 
atmosféricos.
Aerodispersóides 
 Segundo CELIO 2009, aerodispersóides são 
dispersões de partículas sólidas ou líquidas de 
tamanho bastante reduzido, abaixo de 100m, que 
podem se manter por longo tempo em suspensão no 
ar. 
 Exemplos: poeiras (são partículas sólidas, produzidas 
mecanicamente por ruptura de partículas maiores), 
 fumos (são partículas sólidas produzidas por condensação de 
vapores metálicos), 
 fumaça (sistemas de partículas combinadas com gases que se 
originam em combustões incompletas), 
 névoas (partículas líquidas produzidas mecanicamente, como por 
em processo “spray”) e; 
 neblinas (são partículas líquidas produzidas por condensações 
de vapores).
Gases 
 São dispersões de moléculas no ar, 
misturadas completamente com este (o 
próprio ar é uma mistura de gases). Não 
possuem formas e volumes próprios e 
tendem a se expandir indefinidamente. À 
temperatura ordinária, mesmo sujeitos à 
pressão fortes, não podem ser total ou 
parcialmente reduzidos ao estado líquido.
Vapores 
 Os vapores são também dispersões de 
moléculas no ar, que ao contrário dos gases, 
podem condensar-se para formar líquidos ou 
sólidos em condições normais de temperatura 
e pressão. 
 Uma diferença importante é que os vapores 
em recintos fechados podem alcançar uma 
concentração máxima no ar, que não é 
ultrapassada, chamada de saturação. Os 
gases, por outro lado, podem chegar a 
deslocar totalmente o ar de um recinto.
Contaminação por gases e vapores 
As principais vias de penetração destas 
substâncias no organismo humano são: 
 O aparelho respiratório, 
 A pele, 
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Caracterização de particulados 
 As partículas são classificadas em geral pelas suas 
propriedades aerodinâmicas, uma vez que essas 
propriedades determinam os processos de transporte 
e remoção no ar, penetração e deposição no trato 
respiratório. 
 Para propósitos de regulamentação, o material 
particulado (MP) é classificado pelo diâmetro 
aerodinâmico. 
 Em 1987, os Estados Unidos promulgaram um padrão 
para o material particulado de tamanho (diâmetro 
aerodonâmico) menor que 10 μm. Em 1997, foi 
incluído um novo padrão de MP para partículas de 
diâmetro aerodinâmico menor que 2,5 μm.
Padrões Nacionais de Qualidade do Ar
DOENÇAS CAUSADAS POR GASES 
E VAPORES TÓXICOS 
Os gases e vapores podem ser classificados 
em quatro grupos: 
 irritantes, 
 asfixiantes (simples e químicos), 
 narcóticos, 
 tóxicos sistêmicos. 
Esta classificação agrupa os gases e 
vapores do ponto de vista fisiopatológico, 
considerando principalmente a sua principal 
ação sobre o organismo.
GASES E VAPORES 
 Podemos agrupá-los em : 
 1 - compostos tóxicos protoplasmáticos: 
mercúrio e fósforo. 
 2 - compostos órgano-metálicos: 
chumbo-tetraetila, arsina, níquel-carbonila, 
etc. 
 3 - compostos inorgânicos hidrogenados: 
fosfina, gás sulfídrico, etc.
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS 
 Ácido clorídrico: o principal risco do ácido 
clorídrico é a sua alta ação corrosiva sobre a 
pele e mucosas, podendo produzir 
queimaduras cuja gravidade dependerá da 
concentração de MP. 
 Amônia: a intoxicação industrial pela amônia 
é, geralmente aguda, pode produzir-se de 
forma crônica. 
 Benzina (éter de petróleo): é um destilado 
de petróleo composto, principalmente, de n-pentano 
e n-hexano.
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS 
 Monóxido de Carbono: 
 O monóxido de carbono (CO) é um gás 
incolor, sem cheiro e age como asfixiante 
químico. tem a propriedade de formar um 
composto estável com a hemoglobina do 
sangue (carboxihemoglobina), quando 
inalado por via respiratória, ingressando 
na corrente sangüínea da mesma maneira 
que o oxigênio.
PNEUMOCONIOSES 
 Silicose 
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MONITORAMENTO E CONTROLE DA 
DISPERSÃO DE GASES E VAPORES 
 VENTILAÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE 
OCUPACIONAL 
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AUTOMÁTICAS E MANUAL 
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VENTILAÇÃO E CONTROLE DO 
AMBIENTE OCUPACIONAL 
 Para exaustão de gases, poluentes, tintas 
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A ventilação geral é um dos métodos 
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ocupacional. Consiste em movimentar o 
ar num ambiente através de ventiladores; 
também chamada ventilação mecânica.
Capacidades de exaustores 
especiais 
Fonte: http://www.ventcenter.com.br/transmissao.html
REDES DE MONITORAMENTO 
Rede automática 
 A CETESB possui estações medidoras na Região 
Metropolitana de São Paulo, Cubatão, Campinas, São José 
dos Campos, Sorocaba e Paulínia, além de estações 
móveis, que são utilizadas em estudos temporários. Esta 
rede, ligada a uma central de computadores por via 
telefônica, registra ininterruptamente as concentrações dos 
poluentes na atmosfera. 
 Estes dados são processados com base nas médias 
estabelecidas por padrões legais e nas previsões 
meteorológicas, que indicam as condições para a dispersão 
dos poluentes.
Métodos de determinação dos poluentes 
Métodos de determinação dos poluentes 
Parâmetros Método de Medição 
Partículas inaláveis radiação Beta 
Dióxido de enxofre fluorescência de pulso (ultravioleta) 
Óxidos de nitrogênio quimiluminescência 
Monóxido de carbono infravermelho não dispersivo (GFC) 
Hidrocarbonetos cromatografia gasosa / ionização de chama 
Ozônio ultravioleta 
Fonte: CETESB, 2008.
REDES DE MONITORAMENTO 
Rede manual 
Existem redes manuais de avaliação da 
qualidade do ar na Região Metropolitana 
de São Paulo, interior e litoral.No 
monitoramento manual as amostras são 
coletadas no campo e trazidas para 
análise nos laboratórios da Cetesb.
REDES DE MONITORAMENTO 
 DETECTOR DE UM A SEIS GASES 
 O mais versátil detector portátil de gás do 
mercado, o Eagle, comercializado para uso 
ambiental. 
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monitoramento de Voláteis (VOCs) a campo, com 
ou sem exclusão de metano, podendo ser 
aplicado em áreas de diagnóstico de 
contaminações de ar, solo e água, espaço 
confinado e monitoramento de ambientes.
CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE 
VAPORES QUÍMICOS 
 A deposição de vapores menciona a formação de 
filmes estabilizados em um substrato definidos, 
geralmente produzidos de acordo com a reação 
química de gases e vapores poluentes. 
 Os equipamentos usados para controlar a DVQ 
(deposição de vapores químicos) contêm os 
seguintes dispositivos: sistemas de gases ou 
voláteis líquidos, câmara de reação e sistema de 
controle e neutralização dos gases emitidos 
(MOROSANU, 1990). 
 Um eficiente método de controle desses 
poluentes é através de microfilmes.
CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE 
VAPORES QUÍMICOS 
 As variáveis que afetam as propriedades dos 
microfilmes são de acordo com a natureza dos 
reagentes e o grau de purificação no qual se 
quer chegar. 
 Este processo envolve estudo e quantificações do 
consumo de energia ou combustível usado no 
processo, mensuração e controle continuo da 
temperatura da substancia, que envolve o 
controle da reação dos reagentes, do sistema de 
pressão, da geometria e disposição das câmaras 
do substrato da superfície das câmaras de gases.
CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE 
VAPORES QUÍMICOS 
Diagrama simplificado do processo de purificação de gás: 
Fonte: MOROSANU, 1990.
CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE VAPORES QUÍMICOS 
Fonte: MOROSANU, 1990.
MICROFILMES 
 Os microfilmes foram um assunto 
largamente investigado durante o século 
passado, pois estes se tornaram 
importantes tecnologias particularmente 
empregados no campo de semicondutores 
eletrônicos.
CONCLUSÕES 
 A emissão de gases e vapores poluentes e um fato que 
ocorre diariamente em comunidades pequenas ou em até 
ao grande centros urbanos. A diferença existente entre o 
efeito tóxico da partícula em um ou outro ambiente esta no 
seu grau de concentração no ar. 
 O Brasil pode ser considerado um pais inexperiente com 
relação aos conhecimentos e os mecanismos de controle 
das emissões bem como das enfermidades. Essas doenças, 
em sua maioria, de curso crônico, são irreversíveis. 
 Reduzir as emissões de GEE e preparar planos de 
adaptação para lidar com as mudanças já em curso, pode-se 
amenizar a crise climática. Inserir aspectos na 
legislação, incluindo: regulação de todas as emissões de 
combustíveis fósseis de energia baseada, oferecendo 
incentivos para eficiência de energia e água.
Referências Bibliográficas 
 AGSOLVE – MONITORAMENTO AMBIENTAL, 2011. 
http://www.agsolve.com.br/produto_detalhe.php?cod=1077 
 CELIO T. HIGIENE OCUPACIONAL E AGENTES QUÍMICOS, 2009. 
www.higieneocupacional.com.br/download/agentes-quim-celio.doc 
 
 CITIZENSCAMPAIGN. How is Climate Change Affecting New York and 
Connecticut? CLIMATE-CHANG.2011. 
http://www.citizenscampaign.org/campaigns/climate-change.asp 
 
 GEOLOGY -Humans Linked to Climate Change NASA Study Links Earth 
Impacts to Human-Caused Climate Change Published as a NASA news 
release in May, 2008. by Gwen Sharp, Apr 28, 2009, at 02:55 pm 
http://geology.com/nasa/human-linked-climate-change.shtml 
 
 MORASANU. C. E. 1990. Thin Films by Chemical Vapour Deposition. 
Eletronic Components Research and Development Centre, Bucharest Romenia, 
ELSEVIER, Amsterdam, Oxford, New York, Tokyo.
Obrigada!

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA “CURSO ENERGIA NA AGRICULTURA” ENG 676 – POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES: TRATAMENTO E CONTROLE Mestranda: Michelle Martha Professor Dr.: Jadir Nogueira Viçosa, Março de 2011
  • 2. POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES  A atmosfera é um sistema constituído por gases, partículas líquidas e sólidas, que mantêm entre si um processo de interação física e química constante.  Em áreas urbanas, além das fontes naturais, há as antropogênicas como fontes adicionais de emissão dos poluentes que contribuem significativamente para a deterioração da qualidade do ar.
  • 3. POLUIÇÃO POR GASES E VAPORES  Gases e vapores são agentes químicos ou produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão;. Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e Vapores são agentes químicos tipicamente conhecidos (CELIO, 2009).  As Doenças Pulmonares Ambientais e Ocupacionais - DPAO, especialmente aquelas relacionadas aos ambientes de trabalho, constituem ainda um importante e grave problema de saúde pública.
  • 4. OBJETIVOS O objetivo central do trabalho foi a descrição da dispersão de poluentes por gases e vapores, seu controle e monitoramento. Os objetivos específicos foram descrever os seguintes tópicos:  1 - Mudanças climáticas;  2 - Aerodispersóides, gases e vapores;  3 - Doenças causadas por gases e vapores tóxicos;  4 - Monitoramento e controle da dispersão de gases e vapores.
  • 5. MUDANÇAS CLIMÁTICAS  Publicado como uma nota de imprensa da NASA em maio de 2008, um novo estudo mostra que a população humana tem feito um impacto sobre uma ampla gama de sistemas naturais da Terra, incluindo o degelo do permafrost, as plantas florescendo mais cedo em toda a Europa, e largos declínio da produtividade na África. (CLIMATE-CHANGE, 2009).
  • 6. MUDANÇAS CLIMÁTICAS  Os sistemas biológicos também foram impactados em uma variedade de maneiras, tais como folhas e flores desdobramento florescendo mais cedo na primavera, os pássaros que chegam mais cedo durante os períodos de migração, e espécies vegetais e animais que se deslocam na direção dos pólos da Terra e maiores de altitude. Em ambientes aquáticos, tais como mares, lagos e rios, plâncton e peixes estão mudando de adaptadas ao frio para aquecer adaptando suas comunidades (CLIMATE-CHANGE, 2009).
  • 7. MUDANÇAS CLIMÁTICAS  Impactos observados em sistemas naturais da Terra.  Fonte: http://geology.com/nasa/human-linked-climate-change.shtml
  • 8. MUDANÇAS CLIMÁTICAS  Estudos realizados pela Environmental Protection Agency dos EUA (EPA) indicam que um aumento de 1 metros do nível do mar poderia ocorrer ao longo da Costa Atlântica, já em 2025! A EPA estima que as praias de barreira pode sofrer grandes danos causados por aumento do nível do mar e tempestades costeiras. colocando muitos ecossistemas marinhos em risco (CITIZENSCAMPAIGN, 2011).
  • 9. AERODISPERSÓIDES, GASES E VAPORES  São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou gasosa.  Além do grande número de materiais e substâncias tradicionalmente utilizadas ou manufaturadas no meio industrial, uma variedade enorme de novos agentes químicos em potencial vai sendo encontrados, devido à quantidade sempre crescente de novos processos e compostos desenvolvidos.  Os gases e vapores podem ser classificados de diversas formas, segundo suas características tóxicas, estado físico, etc. Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos.
  • 10. Aerodispersóides  Segundo CELIO 2009, aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido, abaixo de 100m, que podem se manter por longo tempo em suspensão no ar.  Exemplos: poeiras (são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores),  fumos (são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos),  fumaça (sistemas de partículas combinadas com gases que se originam em combustões incompletas),  névoas (partículas líquidas produzidas mecanicamente, como por em processo “spray”) e;  neblinas (são partículas líquidas produzidas por condensações de vapores).
  • 11. Gases  São dispersões de moléculas no ar, misturadas completamente com este (o próprio ar é uma mistura de gases). Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir indefinidamente. À temperatura ordinária, mesmo sujeitos à pressão fortes, não podem ser total ou parcialmente reduzidos ao estado líquido.
  • 12. Vapores  Os vapores são também dispersões de moléculas no ar, que ao contrário dos gases, podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão.  Uma diferença importante é que os vapores em recintos fechados podem alcançar uma concentração máxima no ar, que não é ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro lado, podem chegar a deslocar totalmente o ar de um recinto.
  • 13. Contaminação por gases e vapores As principais vias de penetração destas substâncias no organismo humano são:  O aparelho respiratório,  A pele,  O aparelho digestivo.
  • 14. Caracterização de particulados  As partículas são classificadas em geral pelas suas propriedades aerodinâmicas, uma vez que essas propriedades determinam os processos de transporte e remoção no ar, penetração e deposição no trato respiratório.  Para propósitos de regulamentação, o material particulado (MP) é classificado pelo diâmetro aerodinâmico.  Em 1987, os Estados Unidos promulgaram um padrão para o material particulado de tamanho (diâmetro aerodonâmico) menor que 10 μm. Em 1997, foi incluído um novo padrão de MP para partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 2,5 μm.
  • 15. Padrões Nacionais de Qualidade do Ar
  • 16. DOENÇAS CAUSADAS POR GASES E VAPORES TÓXICOS Os gases e vapores podem ser classificados em quatro grupos:  irritantes,  asfixiantes (simples e químicos),  narcóticos,  tóxicos sistêmicos. Esta classificação agrupa os gases e vapores do ponto de vista fisiopatológico, considerando principalmente a sua principal ação sobre o organismo.
  • 17. GASES E VAPORES  Podemos agrupá-los em :  1 - compostos tóxicos protoplasmáticos: mercúrio e fósforo.  2 - compostos órgano-metálicos: chumbo-tetraetila, arsina, níquel-carbonila, etc.  3 - compostos inorgânicos hidrogenados: fosfina, gás sulfídrico, etc.
  • 18. ASPECTOS TOXICOLÓGICOS  Ácido clorídrico: o principal risco do ácido clorídrico é a sua alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas, podendo produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração de MP.  Amônia: a intoxicação industrial pela amônia é, geralmente aguda, pode produzir-se de forma crônica.  Benzina (éter de petróleo): é um destilado de petróleo composto, principalmente, de n-pentano e n-hexano.
  • 19. ASPECTOS TOXICOLÓGICOS  Monóxido de Carbono:  O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, sem cheiro e age como asfixiante químico. tem a propriedade de formar um composto estável com a hemoglobina do sangue (carboxihemoglobina), quando inalado por via respiratória, ingressando na corrente sangüínea da mesma maneira que o oxigênio.
  • 20. PNEUMOCONIOSES  Silicose  Pneumoconiose dos Trabalhadores de Carvão (PTC)  Pneumoconiose por Poeiras Mistas (PPM)  Febre de Fumos Metálicos
  • 21. MONITORAMENTO E CONTROLE DA DISPERSÃO DE GASES E VAPORES  VENTILAÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE OCUPACIONAL  REDES DE MONITORAMENTO AUTOMÁTICAS E MANUAL  DETECTOR DE UM A SEIS GASES
  • 22. VENTILAÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE OCUPACIONAL  Para exaustão de gases, poluentes, tintas e vapores acionamento indireto por correias e polias, com motor fora do fluxo. A ventilação geral é um dos métodos disponíveis para controle de um ambiente ocupacional. Consiste em movimentar o ar num ambiente através de ventiladores; também chamada ventilação mecânica.
  • 23. Capacidades de exaustores especiais Fonte: http://www.ventcenter.com.br/transmissao.html
  • 24. REDES DE MONITORAMENTO Rede automática  A CETESB possui estações medidoras na Região Metropolitana de São Paulo, Cubatão, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Paulínia, além de estações móveis, que são utilizadas em estudos temporários. Esta rede, ligada a uma central de computadores por via telefônica, registra ininterruptamente as concentrações dos poluentes na atmosfera.  Estes dados são processados com base nas médias estabelecidas por padrões legais e nas previsões meteorológicas, que indicam as condições para a dispersão dos poluentes.
  • 25. Métodos de determinação dos poluentes Métodos de determinação dos poluentes Parâmetros Método de Medição Partículas inaláveis radiação Beta Dióxido de enxofre fluorescência de pulso (ultravioleta) Óxidos de nitrogênio quimiluminescência Monóxido de carbono infravermelho não dispersivo (GFC) Hidrocarbonetos cromatografia gasosa / ionização de chama Ozônio ultravioleta Fonte: CETESB, 2008.
  • 26. REDES DE MONITORAMENTO Rede manual Existem redes manuais de avaliação da qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo, interior e litoral.No monitoramento manual as amostras são coletadas no campo e trazidas para análise nos laboratórios da Cetesb.
  • 27. REDES DE MONITORAMENTO  DETECTOR DE UM A SEIS GASES  O mais versátil detector portátil de gás do mercado, o Eagle, comercializado para uso ambiental.  O equipamento, da marca RKI, se destaca no monitoramento de Voláteis (VOCs) a campo, com ou sem exclusão de metano, podendo ser aplicado em áreas de diagnóstico de contaminações de ar, solo e água, espaço confinado e monitoramento de ambientes.
  • 28. CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE VAPORES QUÍMICOS  A deposição de vapores menciona a formação de filmes estabilizados em um substrato definidos, geralmente produzidos de acordo com a reação química de gases e vapores poluentes.  Os equipamentos usados para controlar a DVQ (deposição de vapores químicos) contêm os seguintes dispositivos: sistemas de gases ou voláteis líquidos, câmara de reação e sistema de controle e neutralização dos gases emitidos (MOROSANU, 1990).  Um eficiente método de controle desses poluentes é através de microfilmes.
  • 29. CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE VAPORES QUÍMICOS  As variáveis que afetam as propriedades dos microfilmes são de acordo com a natureza dos reagentes e o grau de purificação no qual se quer chegar.  Este processo envolve estudo e quantificações do consumo de energia ou combustível usado no processo, mensuração e controle continuo da temperatura da substancia, que envolve o controle da reação dos reagentes, do sistema de pressão, da geometria e disposição das câmaras do substrato da superfície das câmaras de gases.
  • 30. CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE VAPORES QUÍMICOS Diagrama simplificado do processo de purificação de gás: Fonte: MOROSANU, 1990.
  • 31. CONTROLE DA DEPOSIÇÃO DE VAPORES QUÍMICOS Fonte: MOROSANU, 1990.
  • 32. MICROFILMES  Os microfilmes foram um assunto largamente investigado durante o século passado, pois estes se tornaram importantes tecnologias particularmente empregados no campo de semicondutores eletrônicos.
  • 33. CONCLUSÕES  A emissão de gases e vapores poluentes e um fato que ocorre diariamente em comunidades pequenas ou em até ao grande centros urbanos. A diferença existente entre o efeito tóxico da partícula em um ou outro ambiente esta no seu grau de concentração no ar.  O Brasil pode ser considerado um pais inexperiente com relação aos conhecimentos e os mecanismos de controle das emissões bem como das enfermidades. Essas doenças, em sua maioria, de curso crônico, são irreversíveis.  Reduzir as emissões de GEE e preparar planos de adaptação para lidar com as mudanças já em curso, pode-se amenizar a crise climática. Inserir aspectos na legislação, incluindo: regulação de todas as emissões de combustíveis fósseis de energia baseada, oferecendo incentivos para eficiência de energia e água.
  • 34. Referências Bibliográficas  AGSOLVE – MONITORAMENTO AMBIENTAL, 2011. http://www.agsolve.com.br/produto_detalhe.php?cod=1077  CELIO T. HIGIENE OCUPACIONAL E AGENTES QUÍMICOS, 2009. www.higieneocupacional.com.br/download/agentes-quim-celio.doc   CITIZENSCAMPAIGN. How is Climate Change Affecting New York and Connecticut? CLIMATE-CHANG.2011. http://www.citizenscampaign.org/campaigns/climate-change.asp   GEOLOGY -Humans Linked to Climate Change NASA Study Links Earth Impacts to Human-Caused Climate Change Published as a NASA news release in May, 2008. by Gwen Sharp, Apr 28, 2009, at 02:55 pm http://geology.com/nasa/human-linked-climate-change.shtml   MORASANU. C. E. 1990. Thin Films by Chemical Vapour Deposition. Eletronic Components Research and Development Centre, Bucharest Romenia, ELSEVIER, Amsterdam, Oxford, New York, Tokyo.