O documento discute estratégias de geração de renda para ONGs, incluindo a venda de produtos e serviços. Apresenta diversas fontes potenciais de recursos e receita, como doações, eventos, parcerias e projetos de geração de renda. Discutem-se também aspectos jurídicos e tributários relacionados à atividade econômica de organizações sem fins lucrativos.
1. Venda de produtos ou
serviços: sua ONG está
preparada para esse tipo
de renda?
http://www.slideshare.net/micfre12
2. Serviços Criando
Desenvolvimento institucional
Técnica Jurídica
Terceiro Setor
Gestão
Marketing e Comunicação
Consultoria Planejamento estratégico
Empresas Responsabilidade Social
Desenvolvimento Sustentável
Palestras, Cursos e Assessoria para
Oficinas implementação de PMRS
3. Feeling / Intuição
Exercício:
O taco e bola custam
R$ 1,10.
O taco custa R$ 1 a
mais que a bola.
Valor do taco?
Valor da bola?
4. Não dependa da
intuição
Para Daniel Kahneman, Nobel
de Economia, é um grande
risco tomar decisões usando
a área preguiçosa e irracional
do cérebro. A mente é
comandada por 2 sistemas
(rápido e lento)
5. PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS /
FINANCIAMENTO / ESTRATÉGIAS
EVENTOS
Iniciativa
privada PROJETOS
Organizações
Empresas Indivíduos Religiosas
PARCERIAS
Institutos corporativos
Projetos de
Fundações Fontes Geração de Renda
Institucionais
Venda Endowment
Pela causa Comunitárias Governos Ongs
Prestação de serviços
Empresariais Familiares Agências
Internacionais MRC Alugueis
Mantenedores
8. GERAÇÃO DE RENDA
Tipos
Taxas de associados /
mantenodores
Venda de serviços
Venda de produtos
Royalties
MRC
Aluguéis
Rendimento de patrimônio
(Endowment)
9. GERAÇÃO DE RENDA
Tipos
Prioridade Beneficiários: artesãos,
comunidade carente
Prioridade Instituição / Beneficiário:
beneficiário produz e pode também se
beneficiar financeiramente
Prioridade é a diversificação das fontes:
compõe a renda da instituição. Produtos
são fabricados por terceiros e / ou por
beneficiários.
10. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Vantagens
Alternativa importante na liberalidade do uso de recursos
Auto-sustentação da OSC e do público atendido
Inovações
Apoio de fundações
11. IMPORTANTE
A venda de produtos e serviços
não pode extrapolar a condição
de atividade meio
13. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
Podem organizações sem fins lucrativos exercer atividade de
natureza econômica?
─ Previsão estatutária, atividade meio e aplicação nas
finalidades
Inexiste na legislação brasileira proibição à prestação de
serviços ou à comercialização de mercadorias por entidades do
Terceiro Setor.
14. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico
Projetos de Geração de renda ofenderia o principio da livre
concorrência? Seria abuso de poder econômico?
Argumento: adotam preços idênticos à concorrência, mas
estão livres de impostos.
IVES GANDRA DA SILVA MARTINS: se
exercerem atividades idênticas ou análogas
às de outras empresas privadas não gozam
de imunidade (art. 150, parágrafo 4º e art.
173, parágrafo 4º, da CF). Todavia, se NÃO
forem de expressão econômica relevante e
não caracterizarem concorrência desleal
gozam de imunidade.
15. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico
Argumento contrário: art. 150, VI, alínea a, CF:
Os resultados positivos auferidos com os programas de
geração de renda, quando aplicados na assistência social e na
educação – direitos sociais previstos na CF – não devem gerar
impostos.
RUY BARBOSA NOGUEIRA: Por não possuírem
capacidade contributiva e tendo o seu patrimônio,
renda e os serviços imunes, qualquer exigência do
imposto que incida sobre situação ou relação fática
será NULA, por absoluta inconstitucionalidade.
16. GERAÇÃO DE RENDA
Aspectos Jurídicos
ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
As entidades de assistência social e
educação são imunes (art. 150, VI, CF).
Município de São Paulo (Decreto
42.836/2003) - isenção específica para
associações culturais e desportivas
Pelo decreto de São Paulo, o
reconhecimento de imunidade deve ser
renovado a cada três anos e o
requerimento de isenção deve ser
anual
17. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
ICMS – Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e comunicação
É uma questão interpretativa
Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que
realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito
comercial, operações de circulação de mercadorias ou
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior.
18. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
IRPJ – Imposto de Renda Sobre
Pessoa Jurídica (imunidade ou
isenção dependendo do caso)
CSSL – Contribuição Social Sobre
o Lucro (Imunidade, isenção ou não
incidência)
PIS – Contribuição para o
Programa de Integração Social (1%
sobre folha de pagamento)
COFINS – Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social
19. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
COFINS
ATIVIDADES PRÓPRIAS ATIVIDADES NÃO PRÓPRIAS
IMUNES
----------------- 3,0%
ISENTAS
----------------- 7,6%
20. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
Cofins
INSRF nº 247/2002, artigo 47, § 2º
Atividades próprias
Receitas decorrentes de
contribuições, doações,
anuidades ou mensalidades
recebidas de associados ou
mantenedores, sem caráter
contraprestacional direto,
destinadas ao custeio e ao
desenvolvimento dos objetivos
sociais.
21. PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA
Cofins
Receitas de atividades não próprias (decorrentes de atividades
econômicas)
Prestação de serviços e/ou venda de mercadorias, mesmo que
exclusivamente aos associados
Exploração de estacionamentos de veículos
Aluguel de imóveis
De aluguel ou taxa cobrada pela utilização de salões,
auditórios, quadras, piscinas, campos esportivos, dependências e
instalações
Outras
23. HARROGATE que tem a marca Waterbrands
supre Thirsty Planet para a Easyjet.
•157 aeronaves
•100 destinçõs na Europa e África
• + de 40 milhões de passageiros ano.
24. VENDA DE SERVIÇOS
Para Associados / Mantenedores
Frequentadores
Entorno (empresas e pessoas
físicas
25. VENDA DE SERVIÇOS
Através de:
Consultorias e
Assessorias
Cursos
Web designer
Guias de
ecoturismo
Educação e
Saúde
25
26. VENDA DE PRODUTOS
Bazar
Doces e salgados / Buffet
Produtos institucionais
DE
DA
Artezanato
Leilões A LI
QU
Royalties
28. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Onde vender
Na própria organização
Internet (próprio site ou coletivo)
www.airu.com.br
www.reviraideias.com.br
http://www.trendencias.com.br/o-mundo-da-moda/ana-strumpf-e-ong-criam-produto
Loja própria –
http://www.adere.org.br/loja/index.php
Lojas do mercado
‾ Supermercado
‾ Shopping center (especializadas ou não)
‾ Mundaréu (Vila Madalena)
‾ Lojas social da prefeitura de SP
‾ Feiras de artesanato
31. PLANO DE NEGÓCIOS
Um plano de negócios é um instrumento de gestão
concebido para mapear uma determinada idéias ou
organização ao longo de um determinado período de
tempo. (1 a 5 anos)
32. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Planejamento
http://www.nesst.org/
University
Consulting
Venture Fund
Market Place
Avaliar se as Organizações
estão prontas
33. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Planejamento
Plano de negócios
Inicial
• Pontos fortes e fracos
• Diferencial e justificativas
• Investimento inicial
• Criação de cenários
34. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Planejamento
Plano de negócios
Objetivos e metas
• Receitas e despesa
• Clientes
• Distribuição
• Análise trimestral
Impacto social
• Medir impacto
• Aumentar os beneficiários
• Além da geração de renda
35. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
Marketing
Os 5 Ps - Dicas
Produto - escolher indústria ou fabricar
com qualidade
Package (embalagem) – código de
barras
Preço – seguir o mercado
Pontos de venda – atacado e varejo
Promoção – direta e indireta
36. PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA
PN – conteúdo resumido
I. Objetivo do Trabalho
II. Direcionamento Institucional
III. Histórico Institucional
IV. Áreas de Atuação e Público Alvo
V. Cenário
VI. Justificativa
VII. Atuação e Produtos
VIII. Instrumentos Institucionais de Avaliação
IX. Organograma
X. Aspectos financeiros
37. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Conceito
Marketing de relação
com uma causa é a
atividade pela qual
empresas e
organizações da
sociedade civil formam
uma parceria para
comercializar uma
imagem, produto ou
serviço, em benefício
dos dois lados
38. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Dicas
O contrato firmado entre as organizações deve prever que
certo percentual da receita líquida das vendas dos produtos
será destinado à livre utilização da entidade de Terceiro
Setor
Ou seja, o destino dos recursos é determinado pela
organização, de acordo com sua missão, sem influência da
empresa
45. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Dicas
A propaganda do produto deve
destacar o acordo e dar visibilidade
para a empresa e para a
organização sem fins lucrativos
(cuidado com a imagem do
parceiro...)
— É fundamental que a causa
da organização esteja alinhada
com os negócios da empresa e
que os parceiros compartilhem
valores
46. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Etapas para a implementação da estratégia
Planejamento e preparação
— Busca de um parceiro
— Alinhamento de objetivos
— Conquista do envolvimento
e compromisso desse
parceiro
Valores comuns, objetivos convergentes, benefício mútuo,
transparência e reconhecimento dos ativos de cada parceiro
devem orientar a negociação da parceria de MRC.
47. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Etapas para a implementação da estratégia
Formalização do acordo
— Comprometimento
formal
— Estabelecimento de
direitos e deveres das
partes e assinatura de
contrato
48.
49. MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA
Etapas para a implementação da estratégia
Avaliação dos resultados
— Elaboração de relatórios que
mensurem os investimentos e
resultados
— Revisão dos termos do acordo, se
necessário.
Alguns indicadores:
aumento de visibilidade da causa na sociedade
atitude do consumidor em relação à marca
aumento das vendas do produto
número de citações em mídia
prêmios recebidos
depoimento dos beneficiados
52. CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Códigos de condutas mundiais
Princípios fundamentais para a tarefa
de captar recursos:
www.captacao.org
– Legalidade
– Transparência
– Eficiência
– Confidencialidade
53. BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Maria Nazaré Lins; Oliveira, Carolina Felippe de.
Manual de ONGS – FGV Editora.
SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: Regulação no Brasil. São Paulo:
Editora Fundação Peirópolis Ltda.
As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos no
Brasil: 2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de Empresas. –
Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 148 p. – (Estudos e pesquisas.
Informações econômicas, ISSN 1679-480x; n. 4).
Eduardo Szazi, (org.)., et al. Terceiro setor: temas polêmicos 1. São
Paulo: Peirópolis, 2004 – (Temas polêmicos; 1).
54. BIBLIOGRAFIA
CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes
Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora Global.
NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio Financeiro:
Como Conseguir. Editora TextoNovo.
KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora
TextoNovo, 1994.
CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda. Fund Raising
Basics: A Complete Guide. Aspen Publication, 1997.
AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para seus
projetos. TextoNovo1998.
DAW, Jocelyne. Cause Marketing for Nonprofits. Wiley 2006
55. MENSAGEM FINAL
"Para navegar contra a
corrente, são necessárias
condições raras: espírito
de aventura, coragem,
perseverança e paixão."
(Nise da Silveira)
56. ARIGAT0 MERCI
GRACIE THANKS
감사합니다
GRACIAS
DANKE HVALA
go raibh
maith agat TODA
OBRIGADO
http://www.slideshare.net/micfre12/ www.criando.net
11 – 8208-3790
11-2307-4495
michel@criando.net