O documento discute o carisma do Movimento Cursilho de Cristandade (MCC), definindo-o como um dom concedido pelo Espírito Santo para servir aos outros. Apresenta três aspectos para viver o carisma do MCC: vivenciar a graça divina, convivência em pequenos grupos, e fermentar o Evangelho nos ambientes. Também reflete sobre como renovar e discernir melhor o carisma inicial do movimento para servir de forma mais eficaz.
2. O QUE É
CARISMA?
A palavra Carisma tem sua
origem na palavra grega "Karis"
que quer dizer Graça, Dom.
Carisma é o dom concedido pelo
Espírito Santo as pessoas ou
grupo de pessoas.
3. “A cada um é dada a
Manifestação do
Espírito em vista do
bem de todos.”
1 cor 12,7
4. Três aspectos para a
vivência do carisma do
MCC:
IMEDIATA – vivência do ‘fundamental
cristão’, isto é, vivenciar a Graça, a vida divina,
realizando o Plano de Deus, anunciando seu
Reino e seguindo a Cristo.
MEDIATA – Convivência do ‘fundamental
cristão’ em núcleos/grupos/pequenas
comunidades de fé.
ÚLTIMA – (Principal própria, específica,
determinante): fermentação evangélica dos
ambientes.
6. O Carisma é a alma; o coração do
movimento e seus objetivos são o
corpo que o concretiza.
7. RENOVAÇÃO E
DISCERNIMENTO:
“ Nós não recebemos o Espírito do
mundo, mas o Espírito que vem de
Deus, para conhecer as graças que
Deus nos outorgou.”
(1Cor 2,12.14).
9. “Concluímos, que não só precisamos dar um novo rosto,
uma nova fisionomia ao nosso Movimento, mas também
retomar com coragem e alegria o seu carisma original, isto
é, o de ser instrumento de formação de líderes capazes de
impregnar de Evangelho os ambientes, constituindo-se em
núcleos, ou em pequenas comunidades de fé (Doc. 62
CNBB).”
11. CARISMA INICIAL
O movimento do Cursilho não tem
fundadores, mas “iniciadores”,
impulsionadores, iniciam algo sob a
ação do Espírito Santo e outros
continuam.
“Encorajo-vos a ir sempre
além, fiéis ao vosso carisma!
A manter vivo o zelo, o fogo
do Espírito que impulsiona
sempre os discípulos de
Cristo a alcançar os
distantes, sem fazer
proselitismo, a sair da própria
comodidade e ter a coragem
de alcançar todas as
periferias que têm
necessidade da luz do
Evangelho”.