1) A Grécia está passando por sérios problemas econômicos devido a dívidas públicas que ultrapassam sua capacidade de geração de riqueza. 2) Isso pode ter impactos na economia capixaba dado o alto grau de exposição do ES ao comércio exterior. 3) No entanto, a Grécia não é um dos principais parceiros comerciais do ES, embora a Holanda, por onde passam exportações locais, possa colocar o estado em risco em caso de crise na Europa.
1. VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 04 DE NOVEMBRO DE 2011 ATRIBUNA
CARTAS
TRIBUNA
LIVRE
Jardim Camburi
MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES
A Grécia preocupa?
companhando as notícias nos últimos meses, notamos que a Grécia vem passando por sérios problemas
econômicos. Basicamente, esse país assumiu compromissos financeiros cujas magnitudes ultrapassam sua capacidade de gerar riqueza suficiente para pagá-los.
A
Agora, o que esses fatos dizem
Apenas para se ter uma ideia,
após o acordo realizado entre lí- respeito à economia do Espírito
deres da Zona do Euro, na sema- Santo? Primeiro, dado o alto grau
na passada, a relação “dívida- de exposição do Estado ao coPIB” desse país, que estava em mércio exterior (estimado em
145%, deve passar para 120% até torno de 50%), sabemos que
o ano de 2020. Em termos gerais, acontecimentos no cenário inesse número nos diz que, a cada ternacional tendem a afetar a
100 euros produzidos no país, os economia local de forma mais ingregos devem pagar uma dívida tensa do que outras unidades da
de 120 euros. Ou seja, ao longo Federação. Para se ter uma ideia,
dos próximos anos, os cidadãos efeitos de variações nos preços
gregos deverão produzir visando, de commodities exercem impacprincipalmente, o pagamento de tos mais pronunciados e duradouros aqui, quando da compasua dívida soberana.
Quais as consequências dessa ração com outras economias essituação? Vale a pena lembrar taduais.
Segundo, se olharmos para os
que, hoje em dia, uma importante questão econômica em nível principais destinos das exportainternacional diz respeito ao alto ções locais, notaremos que, à prigrau de conectividade entre dis- meira vista, a Grécia não se entintos países. Acontecimentos contra entre nossos principais
econômicos em um país podem parceiros; de fato, esse país ocupa
se espalhar para outros em ques- a 37ª posição no ranking de destinos das exportações
tão de dias ou até
espírito -santenses
mesmo de horas. A
em 2011. Entretanto,
possibilidade de a
ao examinarmos
Grécia não ser capaz
de honrar seus com- Acontecimentos mais atentamente
promissos financeieconômicos em osudados,onotamos,
q e a H landa
ros pode vir a ter sérios impactos sobre um país podem equivalente a um
importante entreoutros países que
se espalhar
posto comercial no
detêm títulos da dívida grega e assim para outros em continente europeu,
meio do qual
por diante, com o
questão de dias porescoadas nossas
são
processo equivalendo a um ciclo vicioso ou até de horas exportações, ocupa
a terceira posição no
onde todos os envolranking, fato que poderia colocar
vidos saem perdendo.
Por outro lado, também é im- o Espírito Santo em situação de
portante lembrar que, fazendo risco, caso prevaleça um cenário
parte da União Europeia, a Gré- de crise na Europa.
Respondendo à questão do tícia, assim como os demais membros, depende das decisões to- tulo, a Grécia pode não preocumadas por esse grupo de países. par o Espírito Santo à primeira
Essa tomada conjunta de deci- vista, por conta de sua pequena
sões revela-se, na verdade, bas- participação em nosso comércio
tante desafiadora, uma vez que exterior.
Ainda assim, dada a conectiviexige um alto grau de coordenação e de entendimento entre paí- dade entre economias nacionais
ses com estruturas econômicas e o alto grau de exposição exterdiferenciadas e objetivos nem na do Estado, a situação causa
sempre convergentes. Um exem- preocupação por conta das posplo nesse sentido equivale aos úl- síveis consequências sobre outimos encontros realizados entre tros países da Europa e da econoos líderes desses países, onde re- mia mundial.
soluções relacionadas ao grupo,
como um todo, nem sempre con- Matheus Albergaria de Magalhães é
vergiram para um ponto co- conselheiro do Conselho Regional
mum.
de Economia
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Já passou da hora de mudanças
no trânsito de Jardim Camburi. As
ruas perpendiculares à Dante Michelini deveriam ser mão única. Está
quase impossível andar nos dois
sentidos nas ruas do bairro.
As ruas são pequenas e carros estacionam nos dois lados. Está bastante confuso. Aliás, o programa
Calçada Cidadã lá não pegou. O que
a Prefeitura está esperando? É necessário intervenção, pois as calçadas possuem árvores grandes, impedindo passagem dos pedestres.
Bruno Falce
Bento Ferreira – Vitória
da maior parte dos recursos financeiros, mostro minha total indignação com políticos do meu município
(Fundão). Adoro esportes, entretanto as condições para praticá-los
são péssimas aqui em Praia Grande.
Nosso balneário é belíssimo, com
praia que oferece todas as condições de praticarmos beach soccer,
futvôlei, frescobol, surfe, vôlei, etc,
mas os gestores públicos não nos
proporcionam condições.
Só em 2011 entraram nos cofres da
prefeitura aproximadamente R$ 9
milhões em royalties de petróleo originários de Praia Grande. Para onde
foi esse dinheiro?
Vila Velha
LEONARDO BICALHO/AT
A beleza e os encantos de Vila Velha não devem ser manchados por
uma classe tão oportunista, como é
o caso dos políticos da nossa linda
cidade.
Vila Velha vive verdadeiro caos
político, pois temos um prefeito leniente em suas ações, vereadores
que vivem como príncipes, com direito a muquecada e casquinhas de
siri pagas pelo erário.
Não tenho vergonha de Vila Velha!
Contudo, tenho vergonha dessa
classe política instalada no poder
em nossa cidade.
Sergio Henrique de Aguiar
Vila Garrido – Vila Velha
Palestina
Vereadores
Confrontados com o clamor e a indignação popular, vereadores de Vila Velha tentam agora salvar seu
prestígio deitando falação frente à
mídia, preocupados com o nítido
desgaste nas próximas eleições. Até
o prefeito Nelcimar, com sua retórica
rebuscada, tentou tirar água de pedra, saindo em defesa deles.
João Evangelista Teixeira Lima
Praia da Costa – Vila Velha
Diversão?
Em pleno século XXI, ainda existem municípios que chamam de diversão acorrentar animais em carros de madeira pesada e sair correndo pela ruas com um monte de gente
maltratando os animais.
A prefeitura, o Iema e o Ibama deveriam olhar com cautela a situação
acontecida no último domingo em
Afonso Cláudio. Os animais não teriam ficado nervosos sem que nada
estivesse acontecendo.
É comum verificar esses fatos em
rodeios, que são o suprassumo da
imoralidade e da incoerência com
animais. Uma programação digna de
filme de terror de quinta categoria.
Eliana Dantas
Boa Vista II – Vila Velha
Esportes
Enquanto no Brasil projetos pessoais apoderam-se, com trapaças,
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com o momento difícil que passa o
ex-presidente Lula e desejando que
se restabeleça prontamente. O
apoio da família e a fé em Deus são
importantes nesse momento.
O ex-presidente será submetido a
três sessões de quimioterapia a cada cinco dias.
Os brasileiros estão contentes
com a energia e o tratamento rápido
ao ex-presidente, mas é o tratamento que todos gostariam de receber
pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Lá, para o mesmo exame, o paciente tem de esperar no mínimo um
ano ou mais.
Hely Dionísio de Souza
Itapoã – Vila Velha
PRAIA GRANDE: abandonada
Exigimos aplicação dessa grana
em Praia Grande, com prioridade
nas áreas de Educação, Saúde, Esporte, Lazer e Turismo. Assim é que
se administra.
Wanderson Ferreira de Souza
Praia Grande – Fundão
Saúde Pública
O ex-presidente Lula, em seu segundo ou terceiro ano de governo,
declarou que a Saúde Publica, no
Brasil, havia atingido a excelência.
Porém, os políticos, ele em particular, ao serem atingidos por algum
mal-estar ou doença mais grave,
procuram hospitais particulares de
ponta.
A conta é paga por nós, contribuintes que, ao necessitarmos de
atendimento, somos obrigados a
nos socorrer da excelência da Saúde
Pública onde, se houver, levaremos
meses para iniciar o tratamento.
Uma lei deveria obrigá-los a utilizar
serviços públicos – Saúde, Educação, Transporte e outros – ou assumirem as despesas, se não o fizerem.
Ailton Fogos
Praia da Costa – Vila Velha
Solidariedade
Ao apoiar a decisão da Unesco na
admissão da Palestina como membro da instituição, a diplomacia brasileira deu mais um show de desconhecimento/desrespeito aos trâmites legais internacionais.
Parece que nossos representantes têm um toque por gafes. Nem sequer deu tempo de esquecer o caso
Honduras, quando deu refúgio ao
presidente deposto, Manuel Zelaya,
tomando uma mão contrária à comunidade internacional, e já temos
um novo capitulo de equivoco.
Não vem ao caso (nesse momento) entrar no mérito das intenções
de um dos representantes do povo
palestino, o presidente Mahmoud
Abbas, no pedido de adesão à ONU,
mas me cabe aqui, como brasileiro,
questionar o posicionamento equivocado e impensado, digo mais, irresponsável, do Ministério de Relações Exteriores.
Esse é mais um ato desesperado
em busca de cadeira permanente no
Conselho de Segurança da ONU.
Resta aguardar o retroceder daqueles que votaram, junto com o
Brasil, porque é certo que isso acontecerá – devido a pressões dos países contrários –, e mais uma vez
nossa diplomacia pagará por seu
gesto impulsivo e prematuro.
Whinglis Avila
Rio Marinho – Cariacica
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