O poema descreve as contradições e complexidades do amor, que pode trazer alegria ou dor, proximidade ou distância, felicidade ou tristeza. O amor é imprevisível e não tem uma definição clara.
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O Amor! humano.
1. "O AMOR! - Humano.
O amor machuca e agrada
O amor assusta e acaricia
O amor é dia claro...
- É madrugada sombria.
Navega em águas claras
Também sobre lamas...
- Vence a solidão.
O amor faz sorrir... Faz soluçar
Domina, maltrata... Faz chorar
Na distância, se não a sorrir...
- Irado!
Também aproxima no amansar.
O amor não sufoca a chama;
E, assim, como não esquece,
Vira as costas...
À outra face
Faz de conta que não existiu
E... Aguerrido!
...adormece na escuridão.
O Amor atrai
Nos faz sorrir...
- É sedução!
... E a trair
nos faz chorar...
- E roga Perdão!
... Não tem definição.
E... se a sorrir,
Se a chorar...
- Inconsequente Amor!
Nos faz sonhar...
Criar asas e voar.
Desconhecido amor!
Nunca ímpar...
- Sempre par.
[Afonso Bezerra, Nov. 2000]