1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ADRIANO AUGUSTO ADDARIO DOS SANTOS
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3. Introdução Biografia de MalbaTaham: Nome verdadeiro: Júlio César de Melo e Sousa (1895-1974) Heterônimo: MalbaTahan (Ali IezidIzz-EdimIbn Salim HankMalbaTahan) Nascido no Rio de janeiro no dia 06 de maio de 1895, viveu a maior parte da vida em Queluz (Cidade paulista) e faleceu no dia 18 de junho de 1974, em um hotel em Recife.
4. O homem que calculava A história do livro se passa na Bagdá do século XIII, e narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista Beremiz Samir . Possui diversos problemas e curiosidades matemáticas como também relata acontecimentos históricos. Levando até as pessoas que não tem afinidade com a matemática, ficarem pressas as fabulosas resoluções de problemas e os espetaculares raciocínios contidos no livro.
6. Do que fala? O aparecimento de Tara-Tir, acompanhado de 3 assassinos. O epitáfio de Diofante O rei Hierão e Arquimedes O bilhete de Hassã e os cubos de 8 e 27 A morte de Arquimedes
7. O epitáfio de Diofante “Caminhante!Aqui jazem os restos de Diofante.Os números podem mostrar, oh maravilha, a duração da sua vida, cuja sexta parte constou da encantadora infância.Tinha passado mais uma duodécima parte da sua vida quando lhe apareceu a barba.A partir daí, a sétima parte da sua existência passou-a num matrimónio sem filhos.Passou um quinquénio mais quando o fez feliz o nascimento do seu primogénito.Este entregou o seu corpo e a sua encantadora existência à terra, tendo vivido metade do que seu pai viveu.Quanto a Diofante desceu à sepultura com profunda mágoa, tendo sobrevivido apenas quatro anos a seu filho.Diz-me, caminhante, quantos anos viveu Diofante até que a morte lhe chegou.”
8. O rei Hierão e Arquimedes Conta-se que Heron, rei da cidade grega Siracusa no século III a.C., mandou ao ourives da corte certa quantidade de ouro, para que ele lhe fizesse uma nova coroa. Quando recebeu a encomenda pronta, o rei desconfiou que parte do ouro fora substituída por prata, cujo valor já era bem menor naquela época. Diz a história que Aquimedes descobriu como resolver o problema no banho. Ao submergir na banheira, pensando na tarefa que o rei lhe confiara, sentiu-se mais leve e deduziu o que ficou conhecido como o princípio de Arquimedes: "Quando um corpo é mergulhado na água ele perde, em peso, uma quantidade que corresponde ao peso do volume de água que foi deslocado pela imersão do corpo". Emocionado com a descoberta, Arquimedes teria saltado da banheira, saindo nu pelas ruas de Siracusa a gritar: "Eureka, eureka!", que significa "encontrei, encontrei!".” Fonte: Revista Super Interessante, Abril de 1996
9. O bilhete de Hassã e os cubos de 8 e 27 “ Tudo resolvido. Os três assassinos foram executados sumariamente, Tara – Tir apanhou 8 bastonadas, pagou multa de 27 sequins de ouro e foi intimado a deixar a cidade. Mandei-o, com uma escolta, para Damasco” 8³ = 8 x 8 x 8 = 512 27³ = 27 x 27 x 27 = 19683
10. A morte de Arquimedes Roma teve muito trabalho, mas finalmente tomou Siracusa em 212 a.C. Há muitas versões sobre a morte de Arquimedes. Numa delas, um soldado romano, encarregado de o levar à presença dos generais, encontrou-o concentrado em alguns desenhos. Como Arquimedes não lhe deu atenção, o soldado sentiu-se desafiado e matou-o ali mesmo.
11. A morte de Arquimedes Noutra versão, um soldado romano foi a casa de Arquimedes já com a intenção de o matar. Quando o viu, disse-lhe a que veio e Arquimedes respondeu-lhe que primeiro o deixasse terminar o que estava afazer, pois não gostava de deixar nada inacabado.
13. Atividade Objetivo: Fixar nos alunos a utilização do MDC nas divisões com denominadores diferentes. Duração: 1 aula. Material: Papel e caneta. Metodologia: Apresentar o “ Epitáfio de Diofante” e sua resolução, logo após pedir que cada aluno crie seu próprio epitáfio utilizando frações de denominadores diferentes.
14. Pressuposto É esperado que através dessa atividade os alunos apresentem maior facilidade na utilização do MDC.
15. Referencias Taham, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro. Editora Record, 1994 http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/099275.html http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_115116.shtml