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RODA DE LEITORES
Janeiro/2014
Marta Epiphanio
Prefeitura de Indaiatuba
Secretaria Municipal de Educação
Objetivos:
• Vivenciar Rodas de Leitores com diferentes
propósitos
• Conhecer e refletir a respeito de boas práticas para o
trabalho com as Rodas de Leitura em sala de aula
• Revisitar as características de uma indicação literária
• Discutir a respeito dos objetivos das Rodas de
Leitores
• Conhecer brevemente um dos trabalhos da autora
Luzia de Maria “O Clube do Livro – Ser leitor: que
diferença faz” a respeito da importância da leitura na
vida das pessoas
Roteiro de trabalho:
- Vivenciar uma Roda de Leitores com o propósito de ouvir
a leitura de uma bela história escolhida pela formadora,
apreciá-la e conhecer seu autor
- Vivenciar uma Roda de Leitores para conhecer uma nova
história
- Indicar uma leitura
- Café
- Refletir e elencar os propósitos das Rodas de Leitores
trabalhados no encontro de hoje
Na primeira Roda de Leitores deste
encontro iremos...
- Conhecer um pouco da história de um conhecido
autor e das características de sua obra
- Conhecer e apreciar uma de suas belas histórias
Fernando Sabino
Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio Pila no Ar e
começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em
revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.
No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e
ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro
livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no
Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que
alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha
apenas quatorze anos.
Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde
conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo.
Esportista, bateu diversos recordes de nado de costas, sua
especialidade, tornando-se campeão sul-americano dessa modalidade
em 1939.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em
Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com
Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, onde morou por dois anos em
Nova Iorque com sua primeira esposa Helena Sabino e a primogenita
Eliana Sabino.
O encontro marcado, uma de suas obras mais
conhecidas, foi lançada em 1956, ganhando edições até
no exterior, além de ser adaptada para o teatro. Sabino
decidiu, então (1957), viver exclusivamente como
escritor e jornalista. Iniciou uma produção diária de
crônicas para o Jornal do Brasil, escrevendo
mensalmente também para a revista Senhor.
Em 1960, Fernando Sabino publicou o livro O homem
nu, pela Editora do Autor, fundada por ele, Rubem
Braga e Walter Acosta. Publicou, em 1962, A mulher do
vizinho, que recebeu o Prêmio Fernando Chinaglia, do
Pen Club do Brasil.
Em 1966, fez a cobertura da Copa do Mundo de Futebol para o
Jornal do Brasil. Fundou, em 1967, em conjunto com Rubem
Braga, a Editora Sabiá, onde publicou livros de Vinicius de
Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos
Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e
Clarice Lispector, entre outros.
Publicou O grande mentecapto em 1979, iniciado mais de trinta
anos antes. A obra, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, e acabaria
sendo adaptada para o cinema, com direção de Oswaldo
Caldeira, em 1989, e também para o teatro. Em julho de
1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado
de Assis pelo conjunto de sua obra.
Em 1995, a Editora Ática relança a seleção, revista e
aumentada, de "A Vitória da Infância", com a qual
Fernando Sabino reafirma sua determinação ao longo da
vida inteira de preservar a criança dentro de si. Ou, como
ele mesmo escreveu: "Quando eu era menino, os mais
velhos perguntavam: o que você quer ser quando
crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu
diria que quero ser menino".
Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de
Janeiro), vítima de T.A.F (trauma abdominal fechado) no
fígado, às vésperas do 81º aniversário. A pedido, o
epitáfio é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que
nasceu homem e morreu menino
Obras:
• Os grilos não cantam mais - contos (1941, Pongetti)
• A marca - novela (1944, José Olympio)
• A cidade vazia - crônicas sobre Nova York (1950, O Cruzeiro)
• A vida real - novelas (1952, Editora A Noite)
• O encontro marcado - romance (1956, Civilização Brasileira)
• O homem nu - crônicas (1960, Editora do Autor)
• A mulher do vizinho - crônicas (1962, Editora do Autor)
• A companheira de viagem - crônicas (inclusive crônicas de
viagens) (1965, Editora do Autor)
• A inglesa deslumbrada - crônicas (inclusive crônicas de
viagens) (1967, Sabiá)
• Gente - crônica sobre personalidades com quem Fernando
Sabino teve contato (1975, Record)
• Deixa o Alfredo falar! - crônicas (1976, Record)
• O Encontro das Águas - crônicas sobre uma viagem à cidade
de Manaus/AM (1977, Record)
• O grande mentecapto - romance (1979, Record)
• A falta que ela me faz - crônicas (1980, Record)
• O menino no espelho - romance (1982, Record)
• O Gato Sou Eu - crônicas (1983, Record)
• Macacos me mordam (1984, Record)
• A vitória da infância (1984, Editora Nacional)
• A faca de dois Gumes - novelas (1985, Record)
• O Pintor que pintou o sete (1987, Berlendis & Vertecchia)
• Martini Seco (1987, Ática)
• O tabuleiro das damas - autobiografia literária (1988, Record)
• De cabeça para baixo - crônicas de viagens (1989, Record)
• A volta por cima - crônicas (1990, Record)
• Zélia, uma paixão - biografia (1991, Record)
• O bom ladrão - novela (1992, Ática)
• Aqui estamos todos nus (1993, Record)
• Os restos mortais (1993, Ática)
• A nudez da verdade (1994, Ática)
• Com a graça de Deus (1995, Record)
• O outro gume da faca - novela (1996, Ática)
• Um corpo de mulher (1997, Ática)
• O homem feito novela (originalmente publicada no volume A
vida real, cf. acima) (1998, Ática)
• Amor de Capitu - recriação literária (1998, Ática)
• No fim dá certo - crônicas (1998, Record)
• A chave do enigma (1999, Record)
• O galo músico (1999, Record)
• Cara ou coroa? (2000, Ática)
• Duas novelas de amor - novelas (2000, Ática)
• Livro aberto - Páginas soltas ao longo do tempo - crônicas,
entrevistas, fragmentos, etc. (2001, Record)
• Cartas perto do coração - correspondência com Clarice Lispector
(2001, Record)
• Cartas na mesa - correspondência com Paulo Mendes Campos,
Otto Lara Resende e Hélio Pellegrino (2002. Record)
• Os caçadores de mentira (2001, Rocco)
• O buquê de flores [1934],(Livro crônicas vol1)
O Homem Nu
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar
a prestação da televisão, vem aí o sujeito
com a conta, na certa. Mas acontece que
ontem eu não trouxe dinheiro da
cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a
mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de
vigarice, gosto de cumprir rigorosamente
as minhas obrigações. Escuta: quando ele
vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz
barulho, para ele pensar que não tem
ninguém. Deixa ele bater até cansar —
amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-
se ao banheiro para tomar um banho, mas a
mulher já se trancara lá dentro.
Enquanto esperava, resolveu fazer um
café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de
serviço para apanhar o pão. Como estivesse
completamente nu, olhou com cautela para um
lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois
passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro
sobre o mármore do parapeito.
Ainda era muito cedo, não poderia
aparecer ninguém.
Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás
de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo
vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e,
depois de tocá-la, ficou à espera, olhando
ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da
água do chuveiro interromper-se de súbito, mas
ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que
já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos
dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz
baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador
fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os
andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os
andares, esperou que o elevador passasse, e voltou
para a porta de seu apartamento, sempre a segurar
nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos
na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo...
Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma
pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia
executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os
passos na escada se aproximavam, e ele sem onde
se esconder. Correu para o elevador, apertou o
botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a
empregada passava, vagarosa, encetando a subida
de mais um lanço de escada. Ele respirou
aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho
do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e
ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em
pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que
estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a
viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais
autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o
a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que
sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo
continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar".
Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de
emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O
elevador subiu.
Maria! Abre esta porta! — gritava,
desta vez esmurrando a porta, já sem
nenhuma cautela.
Ouviu que outra porta se abria atrás
de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o
traseiro no batente e tentando
inutilmente cobrir-se com o embrulho
de pão.
Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse
ele, confuso. — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para
cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que
se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta
para ver o que era. Ele entrou como um foguete e
vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do
banho. Poucos minutos depois, restabelecida a
calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda
ofegante, indo abrir.
Não era:
era o cobrador da televisão
O Processo é um romance de autoria do escritor Franz Kafka. O autor havia mantido o livro
inacabado quando entregou os originais em 1920, depois de sua morte, seu amigo Max
Brod editou o livro por considerá-lo um romance completo. O livro foi publicado em 1925.
No ano de 1915, Franz Kafka, morando sozinho, aprofundou-se no trabalho do livro. Nesta
obra Kafka expõe boa parte de seus próprios conflitos emocionais, medos e atos nas
entrelinhas dos significados presentes na história.
Kafka considerava “O processo”, obra publicada postumamente, uma história inacabada. O
livro relata a história do bancário Josef K. que acorda numa manhã (no dia de seu
aniversário) cercado por guardas e por um oficial para ser detido, no intuito de responder
um processo no qual nada lhe é explicado a respeito. Josef K. , inicialmente não reconhece
ser um homem alvo de processo pelo mesmo não ser verdadeiramente justificado nas
devidas razões, nem os guardas se apresentam com algum documento ou indiciamento.
Mesmo sem conhecer os motivos pelo qual está sendo processo, acaba se envolvendo com o
ambiente do judiciário, com as pessoas relacionadas, vivendo um tormento cada vez mais
profundo. Há passagens no livro que seguem o encadeamento racional da história enquanto
que outras passagens são descritas como visões e sonhos do próprio Josef K.
A justiça no livro é descrita como uma instituição enfraquecida, desestruturada e enfadada
de burocracia. Uma instituição que exige conhecimento pessoais entre o judiciário para se
conseguir algum benefício.
Nos estudos acadêmicos e literários o livro oferece um estudo reflexivo sobre as condutas
jurídicas, sobre o estado de direito e a concepção de conflito interno a que um homem pode
estar submetido.
Escolha um livro e volte para a
Roda!!!
Por que você escolheu
este livro?
Você indicaria essa leitura?
Por quê?
Redigindo uma indicação literária
Quais o propósitos de leitura
vivenciados nessas “Rodas”?
Ao realizar esta Roda de Leitura ou de
Leitores, oferecemos a oportunidade de:
• Mostrar os diferentes motivos que levam o
leitor a selecionar uma leitura
• Mostrar como pode se realizar a indicação
de uma leitura (na oralidade ou na escrita)
LEITURA É CONTEÚDO
Os conteúdos de leitura:
Procedimentos
Comportamentos
Capacidades
Por que é importante ler para os
alunos?
Alunos que têm oportunidade de participar das
práticas de leitura em contextos extra-escolares – ou
seja, filhos de pais que utilizam a leitura no seu dia-
a-dia – desenvolvem comportamento de leitor
Aqueles que não vivem em contextos letrados
necessitam da escola, mais do que os outros, para
ter oportunidade de conhecer e participar das
práticas sociais de leitura
Ao se ler para os alunos eles:
• Testemunham comportamentos de leitor
• Aprendem sobre os diferentes propósitos da
leitura
• Compartilham práticas de procedimentos de
leitura
Comportamentos de leitor
Ligados a interação:
• Compartilhar com outros informações prévias e
relevantes a respeito do que será lido, para melhor
entendimento do texto
• Confrontar opiniões e/ou pontos de vista
• Defender sua interpretações e tentar compreender
as dos outros
• Questionar-se acerca das intenções e opiniões dos
autores
Comportamentos de leitor
• Relacionar os textos lidos com experiências vividas
• Evocar outros textos a partir de um texto lido
• Estar atento a beleza de certas expressões ou de
fragmentos do texto
• Conhecer e apreciar a obra de um autor, lendo
diversos textos de sua autoria
• Recomendar a colegas leituras que tenham
despertado maior interesse
Propósitos leitores
Se referem ao objetivo da leitura:
• Selecionar um texto sobre um tema conhecido
• Construir critérios próprios para selecionar o
que lê
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Metas para o professor
• Compreender a função da escola na formação de indivíduos
leitores;
• Compreender a importância de assegurar no planejamento e
na rotina diária a realização frequente e regular da leitura
feita por ele;
• Compartilhar seu próprio comportamento leitor e os
propósitos da leitura com os alunos
• Preocupar-se com a qualidade dos textos a serem lidos aos
alunos;
• Organizar o tempo didático, garantindo uma leitura diária
• Inserir um “canto de livros” na sala;
• Garantir o rodízio de um pequeno acervo para que tenham
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Roda de leitores

  • 1. RODA DE LEITORES Janeiro/2014 Marta Epiphanio Prefeitura de Indaiatuba Secretaria Municipal de Educação
  • 2. Objetivos: • Vivenciar Rodas de Leitores com diferentes propósitos • Conhecer e refletir a respeito de boas práticas para o trabalho com as Rodas de Leitura em sala de aula • Revisitar as características de uma indicação literária • Discutir a respeito dos objetivos das Rodas de Leitores • Conhecer brevemente um dos trabalhos da autora Luzia de Maria “O Clube do Livro – Ser leitor: que diferença faz” a respeito da importância da leitura na vida das pessoas
  • 3. Roteiro de trabalho: - Vivenciar uma Roda de Leitores com o propósito de ouvir a leitura de uma bela história escolhida pela formadora, apreciá-la e conhecer seu autor - Vivenciar uma Roda de Leitores para conhecer uma nova história - Indicar uma leitura - Café - Refletir e elencar os propósitos das Rodas de Leitores trabalhados no encontro de hoje
  • 4. Na primeira Roda de Leitores deste encontro iremos... - Conhecer um pouco da história de um conhecido autor e das características de sua obra - Conhecer e apreciar uma de suas belas histórias
  • 6. Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio Pila no Ar e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos. No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos. Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo. Esportista, bateu diversos recordes de nado de costas, sua especialidade, tornando-se campeão sul-americano dessa modalidade em 1939. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, onde morou por dois anos em Nova Iorque com sua primeira esposa Helena Sabino e a primogenita Eliana Sabino.
  • 7. O encontro marcado, uma de suas obras mais conhecidas, foi lançada em 1956, ganhando edições até no exterior, além de ser adaptada para o teatro. Sabino decidiu, então (1957), viver exclusivamente como escritor e jornalista. Iniciou uma produção diária de crônicas para o Jornal do Brasil, escrevendo mensalmente também para a revista Senhor. Em 1960, Fernando Sabino publicou o livro O homem nu, pela Editora do Autor, fundada por ele, Rubem Braga e Walter Acosta. Publicou, em 1962, A mulher do vizinho, que recebeu o Prêmio Fernando Chinaglia, do Pen Club do Brasil.
  • 8. Em 1966, fez a cobertura da Copa do Mundo de Futebol para o Jornal do Brasil. Fundou, em 1967, em conjunto com Rubem Braga, a Editora Sabiá, onde publicou livros de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Clarice Lispector, entre outros. Publicou O grande mentecapto em 1979, iniciado mais de trinta anos antes. A obra, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, e acabaria sendo adaptada para o cinema, com direção de Oswaldo Caldeira, em 1989, e também para o teatro. Em julho de 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.
  • 9. Em 1995, a Editora Ática relança a seleção, revista e aumentada, de "A Vitória da Infância", com a qual Fernando Sabino reafirma sua determinação ao longo da vida inteira de preservar a criança dentro de si. Ou, como ele mesmo escreveu: "Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: o que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino". Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de T.A.F (trauma abdominal fechado) no fígado, às vésperas do 81º aniversário. A pedido, o epitáfio é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino
  • 10. Obras: • Os grilos não cantam mais - contos (1941, Pongetti) • A marca - novela (1944, José Olympio) • A cidade vazia - crônicas sobre Nova York (1950, O Cruzeiro) • A vida real - novelas (1952, Editora A Noite) • O encontro marcado - romance (1956, Civilização Brasileira) • O homem nu - crônicas (1960, Editora do Autor) • A mulher do vizinho - crônicas (1962, Editora do Autor) • A companheira de viagem - crônicas (inclusive crônicas de viagens) (1965, Editora do Autor) • A inglesa deslumbrada - crônicas (inclusive crônicas de viagens) (1967, Sabiá) • Gente - crônica sobre personalidades com quem Fernando Sabino teve contato (1975, Record) • Deixa o Alfredo falar! - crônicas (1976, Record) • O Encontro das Águas - crônicas sobre uma viagem à cidade de Manaus/AM (1977, Record)
  • 11. • O grande mentecapto - romance (1979, Record) • A falta que ela me faz - crônicas (1980, Record) • O menino no espelho - romance (1982, Record) • O Gato Sou Eu - crônicas (1983, Record) • Macacos me mordam (1984, Record) • A vitória da infância (1984, Editora Nacional) • A faca de dois Gumes - novelas (1985, Record) • O Pintor que pintou o sete (1987, Berlendis & Vertecchia) • Martini Seco (1987, Ática) • O tabuleiro das damas - autobiografia literária (1988, Record) • De cabeça para baixo - crônicas de viagens (1989, Record) • A volta por cima - crônicas (1990, Record) • Zélia, uma paixão - biografia (1991, Record) • O bom ladrão - novela (1992, Ática) • Aqui estamos todos nus (1993, Record) • Os restos mortais (1993, Ática) • A nudez da verdade (1994, Ática) • Com a graça de Deus (1995, Record)
  • 12. • O outro gume da faca - novela (1996, Ática) • Um corpo de mulher (1997, Ática) • O homem feito novela (originalmente publicada no volume A vida real, cf. acima) (1998, Ática) • Amor de Capitu - recriação literária (1998, Ática) • No fim dá certo - crônicas (1998, Record) • A chave do enigma (1999, Record) • O galo músico (1999, Record) • Cara ou coroa? (2000, Ática) • Duas novelas de amor - novelas (2000, Ática) • Livro aberto - Páginas soltas ao longo do tempo - crônicas, entrevistas, fragmentos, etc. (2001, Record) • Cartas perto do coração - correspondência com Clarice Lispector (2001, Record) • Cartas na mesa - correspondência com Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pellegrino (2002. Record) • Os caçadores de mentira (2001, Rocco) • O buquê de flores [1934],(Livro crônicas vol1)
  • 14. Ao acordar, disse para a mulher: — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum. — Explique isso ao homem — ponderou a mulher. — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
  • 15. Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu- se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém.
  • 16. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento. Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos: — Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa. Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro. Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
  • 17. Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão: — Maria, por favor! Sou eu! Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão. Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
  • 18. — Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado. E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror! — Isso é que não — repetiu, furioso. Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
  • 19. Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si. Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho: — Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...
  • 20. A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: — Valha-me Deus! O padeiro está nu! E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha: — Tem um homem pelado aqui na porta! Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava: — É um tarado! — Olha, que horror! — Não olha não! Já pra dentro, minha filha! Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta. — Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
  • 21. Não era: era o cobrador da televisão
  • 22. O Processo é um romance de autoria do escritor Franz Kafka. O autor havia mantido o livro inacabado quando entregou os originais em 1920, depois de sua morte, seu amigo Max Brod editou o livro por considerá-lo um romance completo. O livro foi publicado em 1925. No ano de 1915, Franz Kafka, morando sozinho, aprofundou-se no trabalho do livro. Nesta obra Kafka expõe boa parte de seus próprios conflitos emocionais, medos e atos nas entrelinhas dos significados presentes na história. Kafka considerava “O processo”, obra publicada postumamente, uma história inacabada. O livro relata a história do bancário Josef K. que acorda numa manhã (no dia de seu aniversário) cercado por guardas e por um oficial para ser detido, no intuito de responder um processo no qual nada lhe é explicado a respeito. Josef K. , inicialmente não reconhece ser um homem alvo de processo pelo mesmo não ser verdadeiramente justificado nas devidas razões, nem os guardas se apresentam com algum documento ou indiciamento.
  • 23. Mesmo sem conhecer os motivos pelo qual está sendo processo, acaba se envolvendo com o ambiente do judiciário, com as pessoas relacionadas, vivendo um tormento cada vez mais profundo. Há passagens no livro que seguem o encadeamento racional da história enquanto que outras passagens são descritas como visões e sonhos do próprio Josef K. A justiça no livro é descrita como uma instituição enfraquecida, desestruturada e enfadada de burocracia. Uma instituição que exige conhecimento pessoais entre o judiciário para se conseguir algum benefício. Nos estudos acadêmicos e literários o livro oferece um estudo reflexivo sobre as condutas jurídicas, sobre o estado de direito e a concepção de conflito interno a que um homem pode estar submetido.
  • 24. Escolha um livro e volte para a Roda!!!
  • 25. Por que você escolheu este livro?
  • 26. Você indicaria essa leitura? Por quê?
  • 28. Quais o propósitos de leitura vivenciados nessas “Rodas”?
  • 29. Ao realizar esta Roda de Leitura ou de Leitores, oferecemos a oportunidade de: • Mostrar os diferentes motivos que levam o leitor a selecionar uma leitura • Mostrar como pode se realizar a indicação de uma leitura (na oralidade ou na escrita)
  • 31. Os conteúdos de leitura: Procedimentos Comportamentos Capacidades
  • 32. Por que é importante ler para os alunos?
  • 33. Alunos que têm oportunidade de participar das práticas de leitura em contextos extra-escolares – ou seja, filhos de pais que utilizam a leitura no seu dia- a-dia – desenvolvem comportamento de leitor Aqueles que não vivem em contextos letrados necessitam da escola, mais do que os outros, para ter oportunidade de conhecer e participar das práticas sociais de leitura
  • 34. Ao se ler para os alunos eles: • Testemunham comportamentos de leitor • Aprendem sobre os diferentes propósitos da leitura • Compartilham práticas de procedimentos de leitura
  • 35. Comportamentos de leitor Ligados a interação: • Compartilhar com outros informações prévias e relevantes a respeito do que será lido, para melhor entendimento do texto • Confrontar opiniões e/ou pontos de vista • Defender sua interpretações e tentar compreender as dos outros • Questionar-se acerca das intenções e opiniões dos autores
  • 36. Comportamentos de leitor • Relacionar os textos lidos com experiências vividas • Evocar outros textos a partir de um texto lido • Estar atento a beleza de certas expressões ou de fragmentos do texto • Conhecer e apreciar a obra de um autor, lendo diversos textos de sua autoria • Recomendar a colegas leituras que tenham despertado maior interesse
  • 37. Propósitos leitores Se referem ao objetivo da leitura: • Selecionar um texto sobre um tema conhecido • Construir critérios próprios para selecionar o que lê • Ler para estudar, por prazer, para buscar informações...
  • 38. Procedimentos leitores Dizem respeito ao uso do texto: • Tomar nota de informação que deseja conservar • Voltar a ler trechos anteriores, esforçando-se por compreender algo que não tenha entendido • Grifar
  • 39. Estratégias de leitura: Recursos para construir significado ao que se lê: • Seleção • Antecipação • Inferência • Verificação
  • 40. Metas para o professor • Compreender a função da escola na formação de indivíduos leitores; • Compreender a importância de assegurar no planejamento e na rotina diária a realização frequente e regular da leitura feita por ele; • Compartilhar seu próprio comportamento leitor e os propósitos da leitura com os alunos • Preocupar-se com a qualidade dos textos a serem lidos aos alunos; • Organizar o tempo didático, garantindo uma leitura diária • Inserir um “canto de livros” na sala; • Garantir o rodízio de um pequeno acervo para que tenham livros na sala de aula e possam levá-los para casa.
  • 41. Creche – São Paulo A leitura na sala de aula
  • 44.