SlideShare a Scribd company logo
1 of 56
H UM A N I S M O E R E N A S C I M E N T O
3.3 A PRODUÇÃO CULTURAL
Rafael,
A Escola de Atenas
DISTINÇÃO SOCIAL E MECENATO
A nobreza cortesã e a
burguesia enriquecida,
como símbolo de
afirmação social:
• apostaram no
embelezamento dos
palácios
• apoio aos artistas e
intelectuais
Palácio Farnese, Roma
Leonardo da Vinci -
Nascido como filho ilegítimo de
um notário, Piero da Vinci, e de
uma camponesa, Caterina, em
Vinci, na região da Florença, foi
educado no ateliê do famoso
pintor florentino, Verrocchio.
Passou a maior parte do início de
sua vida profissional ao serviço
de Ludovico Sforza (Ludovico il
Moro), em Milão; trabalhou
posteriormente em Veneza,
Roma e Bolonha, e passou seus
últimos dias em França, numa
casa que lhe foi presenteada
pelo rei Francisco I.
A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS
E BURGUESA
• Os séculos XV e XVI, foram
séculos de grande
crescimento económico;
Sectores (nobreza e
burguesia) ligados ao
comércio e à finança
enriqueceram;
• Vão desenvolver formas de
exteriorizar a sua riqueza e
ascensão social: luxo,
conforto, festas, o apoio à
cultura (mecenato);
Veronese, As bodas de Canãa
Ler Doc.1A/B pag. 42
• As elites rodeavam-se de luxo
e ostentação: belos palácios,
roupas sumptuosas, banquetes
faustosos, etc.;
• Praticavam o mecenato;
• Uma das cortes mais famosa
foi a dos Médicis em Florença;
• A festa privada torna-se o
espaço privilegiado de
divertimento dos ricos
(banquetes, bailes, teatro,
jogo, etc.);Mecenato: proteção da arte e
da cultura.
Lourenço de Médicis
A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS
E BURGUESA
Civilidade – conjunto de regras de
comportamento que o indivíduo
deveria respeitar na sua vida
pública. Surgem no século XV, com
a publicação de vários livros de
cortesia e boas maneiras.
• Baltazar Castiglione (1478-
1529) idealizou um cortesão
que deveria ser reconhecido
pela sua nobreza, porte,
elegância, bom dançarino,
músico e cantor, delicadeza,
de maneiras, amante das
letras e das artes, bom
cavaleiro, ou seja, o Homem
Ideal do Renascimento.
Retrato de Baltazar Castiglione, por Rafael
A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS
E BURGUESA
O ESTATUTO DE PRESTÍGIO DOS
INTELECTUAIS E ARTISTAS
• Nobres, burgueses, monarcas e
membros do clero fizeram
encomendas aos artistas e
intelectuais (projetos de arte,
obras literárias, estudos, etc.);
• A prática do mecenato era
uma forma de imortalizar o
nome das elites;
• O estatuto social do artista e do
intelectual torna-se mais
importante pois são
prestigiados e considerados;
• Os artistas passam a assinar as
suas obras, distinguindo-se do
anonimato dos artistas
medievais.
Auto-retrato de Albrecht Durer
Ler Doc.5B – pag. 45
PORTUGAL – 2ª DINASTIA
Nome Cognome
Nascimento /
Morte
D. João I O de Boa Memória 1357 - 1433
D. Duarte O Eloquente 1391 - 1438
D. Afonso V O Africano 1432 - 1481
D. João II O Príncipe Perfeito 1455 - 1495
D. Manuel O Venturoso 1469 - 1521
D. João III O Piedoso 1502 - 1557
D. Sebastião O Desejado 1554 - 1578
D. Henrique O Casto 1512 - 1580
PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL
DA CORTE RÉGIA
• O ambiente cultural português foi
influenciado pelo processo de
centralização do poder real;
• A prática do mecenato (D. João II,
D. Manuel, D. João III) serviu para:
o Financiar bolsas de estudo em
Itália, França e Flandres para
estudantes portugueses
o Em 1547, D. João III, funda o
Colégio das Artes (Coimbra),
para o ensino das Línguas
Clássicas, Filosofia e Gramática.
o atrair intelectuais e artistas à
Corte portuguesa;
D. João II
D. Manuel I
D. João III
Casamento de D. Manuel I - 1518, Garcia
Fernandes
PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL
DA CORTE RÉGIA
• Principais artistas e intelectuais
que viveram na corte
portuguesa:
• Damião de Góis (humanista);
• Gil Vicente (dramaturgo);
• Nicolau Clenardo (pedagogo);
• Programa de obras e
construções patrocinados pelos
monarcas portuguesesque se
destinavam a celebrar a
grandeza do Rei e da corte:
• Mosteiro da Batalha, Jerónimos,
• Torre de Belém,
• Convento de Cristo,
• Paço da Ribeira, etc.
Damião de Góis em desenho
de Albrecht Dürer
Torre de Belém
Mosteiro dos Jerónimos
Convento de Cristo, Tomar
PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL
DA CORTE RÉGIA
A encenação do poder – as
grandes festas:
• Casamento de D. Afonso,
filho de D. João II, com a
princesa Isabel, filha dos
reis católicos;
• Embaixada D. Manuel ao
Papa Leão X em 1514
Casamento, em 1452, de D. Leonor, Infanta de Portugal,
com Frederico III, Imperador da Alemanha
PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL
DA CORTE RÉGIA
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
• Os Humanistas, artistas e intelectuais do
Renascimento, abriram novos caminhos
para o pensamento, a arte e a cultura;
• Defendiam a excelência do Homem
que dotado de livre-arbítrio podia
escolher o seu próprio destino
• Assim se formou uma nova mentalidade
com o Homem no centro do mundo e
das preocupações humanas: o
antropocentrismo substituiu o
teocentrismo.
Humanista – É um intelectual (letrado) dos séculos XV e XVI.
Baseia o seu saber no estudo da Antiguidade Clássica (Roma e
Grécia). Procura conciliar os valores da civilização grega e
romana com os valores do cristianismo. Defendem uma cultura
antropocentrista e os valores do individualismo.
Antropocentrismo
O Homem passou a estar no centro do Universo e
das preocupações humanas. Tudo é feito à
medida do Homem, para o bem-estar do Homem
e para a sua valorização.
Deus escolheu o Homem […] e,
colocando-o no centro do Mundo disse-
lhe: […]. És tu que segundo os teus
desejos e o teu discernimento, podes
escolher […].
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do
Homem, 1486
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
Valorização da Antiguidade Clássica
• Uma das características
fundamentais dos humanistas é a
inspiração nos modelos clássicos
(Grécia e Roma).
• A ideia não é imitar os antigos mas
inspirar-se na cultura clássica para
inovar, recriar e transformar;
• O estudo dos clássicos não é um
fim mas um instrumento para
ajudar os humanistas a
desenvolverem a sua
modernidade;
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
“Eu canto as armas e o herói, que,
impelido pelos fados, veio primeiro das
plagas de Tróia à Itália e ao litoral Lavínio;
ele foi muito perseguido, tanto em terra
como no mar, pela força dos deuses, e
pela ira lembrada da cruel Juno; e sofreu
também muitos trabalhos na guerra,
enquanto fundasse uma cidade, e
transferisse os seus deuses para o Lácio,
donde surgiram a raça latina, e os chefes
Albanos e as muralhas da soberba Roma.
Musa lembra-me as causas, porque a
divindade ofendida, ou por que crime
tendo mágoa, a rainha dos deuses
obrigou um varão ilustre pela sua piedade
a correr tanto perigos, a enfrentar tantos
trabalhos”.
Vergílio - Eneida (Livro I, 1-11)
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
(...)
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Camões – Os Lusíadas (Canto I, estrofe 1,3)
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
• Os humanistas estudaram o grego e o
latim para poderem estudar os autores
clássicos;
• Recuperaram as Sagradas Escrituras
leram o Novo Testamento e o Antigo
Testamento (hebraico), e corrigiram os
erros das traduções medievais;
• O ensino fomentou o conhecimento da
Antiguidade (estudo do grego, latim,
hebraico, literatura, história, filosofia).
• Receberam o nome de studia
humanitatis (humanidades), porque se
consideravam áreas de ensino
fundamentais para a formação moral
do ser humano.
• A imprensa contribui para a divulgação
dos autores clássicos.
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
Santo Agostinho, afresco de Botticelli,
igreja florentina de Ognissanti, 1480
A afirmação das línguas nacionais e a
consciência da modernidade
• Os Humanistas desenvolvem um movimento
de afirmação das línguas nacionais;
• Dante Alighieri (1265-1321), foi um dos
percursores, escreveu grande parte da sua
obra em italiano e não em latim;
• Os humanistas escreveram grande parte da
sua obra nas respetivas línguas nacionais e isto
permitiu que mais pessoas lessem as suas obras
e conhecessem as suas ideias;
• Há uma maior difusão da cultura na época do
Renascimento.
• Os humanistas tinham consciência do seu
valor e inovação. Tinham consciência da sua
modernidade.
OS CAMINHOS ABERTOS PELOS
HUMANISTAS
Dante Alighieri
François Rabelais
Sir Thomas More
Nicolau Maquiavel
Erasmo de Roterdão
Giovanni Boccaccio
Ler Doc.13 – pag.50
PRODUÇÃO LITERÁRIA
HUMANISTA
• Dante Alighieri
• Picco de la
Mirandola
• Baltasar Castiglione
• Nicolau Maquiavel
• Boccaccio
• Leonardo da Vinci
• A Divina Comédia
• Sobre a dignidade
do Homem
• O Cortesão
• O Príncipe
• Decameron
• os seus trabalhos
escritos só foram
publicados na
actualidade
Literatura
Literatura
Tratados de política
Literatura
Pintura, arquitectura,
escultura, física,
anatomia...
Itália
PRODUÇÃO LITERÁRIA HUMANISTA
França
• Rabelais
Países Baixos
• Erasmo de
Roterdão
Inglaterra
• Thomas More
• William
Shakespeare
Espanha
• Miguel de
Cervantes
• Gargântua e
Pantagruel
• Elogio da Loucura
• Utopia
• Romeu e Julieta,
Hamlet, Rei Lear,
Macbeth,
Henrique V…
• D. Quixote
Literatura
Crítica social
Literatura
Literatura, crítica
social
Teatro, poesia
Romance de
cavalaria
PRODUÇÃO LITERÁRIA HUMANISTA
• Luís Vaz de
Camões
• Fernão Mendes
Pinto
• Garcia de Orta
• João de Barros
• Duarte Pacheco
Pereira
• António Ferreira
• Pedro Nunes
• Damião de Góis
• Garcia de Resende
• Gabriel Pereira
• André de Resende
• Os Lusíadas, Éclogas
e Canções, Sonetos...
• Peregrinação
• Os Colóquios dos
Simples e Drogas da
Índia
• Roteiros da Ásia
• Esmeraldo de Situ
Orbis
• A Castro
• (inventou o NÓNIO, foi
matemático e
astrónomo)
• (embaixador em
vários países da
Europa e feitor em
Antuérpia, conheceu
Erasmo e Lutero...)
• Cancioneiro
Poesia épica e lírica
Literatura de viagens
Tratados de medicina e
farmacopeia
Literatura de viagens
“
Teatro
Matemática,
Astronomia...
Crítica social
Correspondência
Literatura (poesia)
Portugal
Coloquei-te no centro do Mundo para
que, daí, pudesses facilmente observar as
coisas. […] És tu que, pela tua livre vontade,
podes escolher o teu próprio modelo e a
forma de te realizares. Pela tua vontade,
poderás descer às formas degradadas da
vida, que são animais. Pela tua vontade,
conseguirás alcançar as formas mais
elevadas que são divinas.
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do
Homem, 1486
Individualismo
O Homem tem capacidade para escolher e decidir
por si próprio, para pensar por si próprio e passa a
valorizar-se e a acreditar nas suas capacidades.
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
Classicismo
Gosto pela cultura clássica: pelas línguas grega e
latina, pelos pensadores clássicos, pela arte e
literatura clássica, pelos valores clássicos que
valorizam o Homem.
No nosso tempo, todas as matérias nos
interessam. Aprendemos grego (sem o
qual ninguém se pode considerar sábio),
hebraico e latim. Considero indispensável
que aprendas estas línguas.
Rabelais, Cartas de Gargântua
a Pantagruel, 1534
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
Naturalismo
Interesse pelo estudo da Natureza física e humana
em todos os seus aspectos.
[…]. Quanto à Natureza, quero que a estudes
cuidadosamente: deves conhecer os peixes que
enchem os mares e as aves que voam nos céus; as
árvores de todas as florestas e as ervas de todos os
campos; os metais ocultos no ventre da Terra e as
pedras preciosas de todos os continentes.
[…] Depois, mais cuidadosamente ainda, estuda os
livros dos médicos gregos, árabes e latinos […] e
através da prática da anatomia, procura conhecer esse
outro mundo que é o homem.
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
Experiencialismo
Necessidade de comprovar pela observação e
pela experiência qualquer facto antes de o aceitar
como válido; valorização do aspecto prático do
conhecimento.
Nunca os nossos antepassados […]
imaginaram que viria o tempo em que o
Ocidente conheceria o Oriente como agora
conhece. Os escritores antigos escreveram
sobre isso tantas fábulas que se pensava ser
impossível navegar até ao Oriente. […] Como a
experiência é a mãe de todas as coisas, por
ela soubemos radicalmente a verdade.
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis,
1505
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
Espírito crítico
O Homem passa a pensar por si próprio, a
questionar a sociedade e o mundo que o rodeia,
em vez de o aceitar como um dado adquirido. Até
o saber tradicional passa a ser questionado.
Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do
que verdade, venha inspeccionar comigo as vidas
humanas […]. Este mete no ventre tudo quanto ganha,
poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a
felicidade senão no sono e no ócio. […] Os
negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e
consideram-se pessoas muito importantes, porque
andam com os dedos cheios de anéis de ouro. […]
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
Utopia
Crítica social feita através da construção/imaginação
de sociedades perfeitas inexistentes. Os autores
renascentistas imaginavam sociedades centradas nos
valores humanos onde predominava o racionalismo, a
igualdade, a fraternidade , a tolerância e paz espíritual.
Na Utopia, não se usa moeda nas transações; […] O ouro e a prata não
têm com efeito virtude, emprego ou propriedade cuja privação constitua
inconveniente natural e verdadeiro. Foi a loucura humana que lhes deu
tamanho valor por serem raros. […] E assim os utopianos definem a
virtude: viver conforme a natureza. Deus, ao criar o homem não lhes deu
outro destino. […] Procurar a Felicidade sem violar as leis é próprio da
sabedoria; […] calcar aos pés a felicidade de outrem para realizar a própria
é uma ação injusta.
Thomas More, A Utopia, 1516
OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/
RENASCIMENTO
EM SÍNTESE…
• Os valores do Humanismo
/ Renascimento são:
* Antropocentrismo
* Individualismo
* Classicismo
* Naturalismo
* Experiencialismo
* Espírito crítico
* Utopia
O Homem do
Renascimento
era um Homem
com uma nova
mentalidade,
curioso, crítico,
multifacetado.
O RENASCIMENTO
3.3 A reinvenção das formas artísticas – imitação e
superação dos modelos clássicos
LOCALIZAÇÃO ESPÁCIO TEMPORAL
• O Renascimento nasceu
em Itália;
• A partir de Itália
expandiu-se para o resto
da Europa;
• Vigorou entre os séculos
XV e XVI.
POR QUÊ EM ITÁLIA?
• Porque Itália reunia algumas condições favoráveis:
- A Itália estava dividida em vários estados e
alguns deles eram muito ricos e prósperos;
- Alguns desses estados rivalizavam entre si;
- Havia muitos mecenas (homens ricos que
ajudavam os artistas);
- Havia inúmeros vestígios da arte greco-
romana e bibliotecas com cópias de
manuscritos da Antiguidade.
A ARTE RENASCENTISTA
• Dois grandes focos da arte renascentista em Itália:
- Florença (século XV)
- Roma (século XVI)
Sob o mecenato dos
Médicis
Sob o mecenato dos Papas
ARQUITECTURA
• Grande precursor: Brunelleschi;
• Inspiração: arquitectura clássica – Classicismo
• Tipo de edifícios: - Igrejas
- Palácios
- Bibliotecas
- Hospitais
- Arcadas
- Fontes
Ordem
Proporção
Elementos estruturais e decorativos
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
• Horizontalidade
(definida pelos
frisos, pelas
cornijas e
balaustradas);
• Simetria
(equilíbrio,
proporção,
harmonia);
Basílica de S. Pedro, Vaticano, Roma
 Elementos
estruturais:
colunas ou pilastras
das ordens clássicas
(coríntia e compósita),
abóbada de berço,
arco de volta perfeita,
frontão triangular ou
semicircular, tirantes
de metal, cúpula,
aletas.
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
Igreja da Graça, Évora
Aleta
Frontão
triangular
Friso
Arco de
volta
perfeita
Abóbada de
berço
Cornija
Balaustrada
Pilastra
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
• Elementos
decorativos:
frontões por cima
de portas e janelas,
balaustradas,
cornijas,
decoração
naturalista
(conchas, florões,
grinaldas de flores).
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
PINTURA
GRANDES INOVAÇÕES
• Flandres
Descoberta da pintura a
óleo (atribuída a Van Eyck).
Contribui para dar à
composição mais
vivacidade, mais brilho,
maior durabilidade.
Flandres
Itália
Dois grandes focos de pintura
Uma grande
inovação
• Itália (várias inovações)
Aplicação da lei da perspectiva
à pintura, o que permite:
- criar a ilusão de profundidade/
tridimensionalidade;
- dar à composição um aspecto
de total equilíbrio (distribuição
ordenada das formas).
Outra grande
inovação
PINTURA
GRANDES INOVAÇÕES
• Técnica do “sfumato”,
provavelmente atribuída a da
Vinci: confere à pintura um
aspecto mais suave na
transição da cor escura para a
cor clara;
• Técnica do “modelato”:
consiste na aplicação de
camadas muito finas de tinta,
que se vão sobrepondo sobre
a mesma superfície,
produzindo um efeito de brilho
e transparência.
Leonardo da Vinci, A Virgem
com o Menino e Santa Ana
PINTURA
GRANDES INOVAÇÕES
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA
• Naturalismo (presença de
elementos naturais: paisagem,
árvores, rios, rochedos…);
• Racionalismo (a composição
parece enquadrar-se num esquema
geométrico, geralmente uma
pirâmide ou triângulo);
• Equilíbrio (distribuição equilibrada
das formas, dos volumes);
• Aplicação da lei da perspectiva
(profundidade);
• Presença de elementos
arquitectónicos (pontes, arcos,
edifícios…).
Rafael, Madona no prado, 1505
Van Eyck, A Virgem e o Chanceler Rolin, 1485
Da Vinci, A Virgem dos Rochedos, 1506
PINTURA
Sandro Botticelli, Primavera
PINTURA
Miguel Ângelo
Capela Sistina, Vaticano
O fresco
O RETRATO
• Inicialmente:
- Busto tendo como
fundo uma janela ou
uma paisagem
(Monalisa, da Vinci);
Depois:
- Retrato a ¾ com fundo
escuro. Mais realista
(Retrato de Homem,
Antonello da Messina).
ESCULTURA
• Realismo/naturalismo: grande
semelhança com o real,
perfeito conhecimento do
corpo humano (revela
conhecimentos de anatomia);
• Dinamismo: sensação de
movimento (nas pregas da
roupa, na contracção dos
músculos, na posição do
corpo…);
• Expressividade: captação de
sentimentos/ emoções
(angústia, tristeza, êxtase,
tranquilidade, …);
Miguel Ângelo, David
Características
• Racionalismo: recurso a
esquemas compositivos
geometricamente simples
como o triângulo (Pietà) ou
linhas/ contornos que
acompanham o movimento
do corpo (David);
• Harmonia/ equilíbrio/
proporção: recurso aos
cânones clássicos (ex:
cabeça = 1/7 da altura total
do corpo).
Miguel Ângelo, Pietà
ESCULTURA
OS TEMAS NA PINTURA E NA
ESCULTURA
• O Homem (enquanto ser humano e
indivíduo);
• Figuras mitológicas (O nascimento de
Vénus, Primavera, Júpiter…);
• Temas religiosos (Nossa Senhora, Menino
Jesus, santos, a Criação…).
O RENASCIMENTO EM PORTUGAL
Claustro do Convento de Cristo, Tomar
Claustro da Sé de
Viseu
Igreja da Misericórdia, Guimarães Igreja dos Grilos, Porto
Quando o gótico-
manuelino se
encontra com o
renascimento
Convento de Cristo, Tomar
PORTUGAL: A PERSISTÊNCIA DO
GÓTICO E O MANUELINO
 Em Portugal, o Gótico prevaleceu até ao
século XVI.
Mantém-se a estrutura gótica (altura dos
edifícios, a cobertura em abóbada de
cruzamento de ogivas,…);
 …e adoptam-se novos elementos
decorativos, inspirados nos Descobrimentos: o
manuelino.
• a esfera armilar;
• os símbolos heráldicos;
• a cruz da ordem de Cristo;
• elementos naturalistas
(algas, conchas…);
• cordas (simples ou
entrelaçadas, nós).
Os elementos decorativos
são, essencialmente:
Janela do Convento de Cristo,
Tomar
Torre de Belém, Lisboa
Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa

More Related Content

What's hot

O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorialSusana Simões
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxcattonia
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeSusana Simões
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalVítor Santos
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1Vítor Santos
 
03 a producao cultural
03 a producao cultural03 a producao cultural
03 a producao culturalVítor Santos
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ana Barreiros
 
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquistaMÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquistaCarina Vale
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental
A identidade civilizacional da Europa OcidentalA identidade civilizacional da Europa Ocidental
A identidade civilizacional da Europa OcidentalSusana Simões
 
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...200166754
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoSusana Simões
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoVítor Santos
 
O modelo ateniense uma cultura aberta à cidade
O modelo ateniense   uma cultura aberta à cidadeO modelo ateniense   uma cultura aberta à cidade
O modelo ateniense uma cultura aberta à cidadehome
 
Política econ. pombalina
Política econ. pombalinaPolítica econ. pombalina
Política econ. pombalinaEconomicSintese
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesDaniela Paiva
 

What's hot (20)

O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorial
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
A identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidentalA identidade civilizacional da europa ocidental
A identidade civilizacional da europa ocidental
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
03 a producao cultural
03 a producao cultural03 a producao cultural
03 a producao cultural
 
Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"Ficha "A Cultura do Palco"
Ficha "A Cultura do Palco"
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquistaMÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
 
História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental
A identidade civilizacional da Europa OcidentalA identidade civilizacional da Europa Ocidental
A identidade civilizacional da Europa Ocidental
 
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...
A crise comercial de 1670, a política mercantilista do conde da Ericeira e o ...
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidiano
 
O modelo ateniense uma cultura aberta à cidade
O modelo ateniense   uma cultura aberta à cidadeO modelo ateniense   uma cultura aberta à cidade
O modelo ateniense uma cultura aberta à cidade
 
Política econ. pombalina
Política econ. pombalinaPolítica econ. pombalina
Política econ. pombalina
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
 

Viewers also liked

Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 
A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1Carla Teixeira
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoCarla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoCarla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2Carla Teixeira
 
Distinção social e mecenato no renascimento
Distinção social e mecenato no renascimentoDistinção social e mecenato no renascimento
Distinção social e mecenato no renascimentoIsabel Brito
 
27 a arte renascentista
27   a arte renascentista27   a arte renascentista
27 a arte renascentistaCarla Freitas
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCarlos Vieira
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalCarlos Vieira
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaSofia Pais
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O RenascimentoJoão Lima
 
A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista Karume Franco
 
Renascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e HumanismoRenascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e Humanismocomplementoindirecto
 

Viewers also liked (20)

Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1
 
3 a abertura europeia ao mundo
3   a abertura europeia ao mundo3   a abertura europeia ao mundo
3 a abertura europeia ao mundo
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
 
Distinção social e mecenato no renascimento
Distinção social e mecenato no renascimentoDistinção social e mecenato no renascimento
Distinção social e mecenato no renascimento
 
27 a arte renascentista
27   a arte renascentista27   a arte renascentista
27 a arte renascentista
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
A cultura humanista do renascimento
A cultura humanista do renascimentoA cultura humanista do renascimento
A cultura humanista do renascimento
 
Renasc.15
Renasc.15Renasc.15
Renasc.15
 
A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista
 
Humanistas
HumanistasHumanistas
Humanistas
 
Renascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e HumanismoRenascimento, Classicismo e Humanismo
Renascimento, Classicismo e Humanismo
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 

Similar to 3.3 a produção cultural humanismo e renascimento

O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.
 O Renascimento e a formação da mentalidade moderna. O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.
O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.angelamoliveira
 
A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundocattonia
 
Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico Maida Marciano
 
Cultura do palácio contexto
Cultura do palácio   contextoCultura do palácio   contexto
Cultura do palácio contextocattonia
 
Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioAna Barreiros
 
Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01marlete andrade
 
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdf
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdfmodulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdf
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdfTânia Marques André
 
Oslusiadas contexto
Oslusiadas contextoOslusiadas contexto
Oslusiadas contextopaulocapelo
 
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoAula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoMarcio Duarte
 
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedadeRENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedadeRicardo Diniz campos
 
A CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptxA CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptxTeresaLopes78
 

Similar to 3.3 a produção cultural humanismo e renascimento (20)

Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.
 O Renascimento e a formação da mentalidade moderna. O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.
O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundo
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
 
Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico
 
Fichaculturadopalacio
FichaculturadopalacioFichaculturadopalacio
Fichaculturadopalacio
 
Cultura do palácio contexto
Cultura do palácio   contextoCultura do palácio   contexto
Cultura do palácio contexto
 
Renascimento - História
Renascimento - HistóriaRenascimento - História
Renascimento - História
 
Ficha cultura do palacio
Ficha cultura do palacioFicha cultura do palacio
Ficha cultura do palacio
 
Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdf
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdfmodulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdf
modulo-3-abertura-europeia-ao-mundo.pdf
 
classicismo.pdf
classicismo.pdfclassicismo.pdf
classicismo.pdf
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Oslusiadas contexto
Oslusiadas contextoOslusiadas contexto
Oslusiadas contexto
 
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoAula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedadeRENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedade
 
A CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptxA CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptx
 

Recently uploaded

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

3.3 a produção cultural humanismo e renascimento

  • 1. H UM A N I S M O E R E N A S C I M E N T O 3.3 A PRODUÇÃO CULTURAL Rafael, A Escola de Atenas
  • 2. DISTINÇÃO SOCIAL E MECENATO A nobreza cortesã e a burguesia enriquecida, como símbolo de afirmação social: • apostaram no embelezamento dos palácios • apoio aos artistas e intelectuais Palácio Farnese, Roma Leonardo da Vinci - Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de uma camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença, foi educado no ateliê do famoso pintor florentino, Verrocchio. Passou a maior parte do início de sua vida profissional ao serviço de Ludovico Sforza (Ludovico il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Veneza, Roma e Bolonha, e passou seus últimos dias em França, numa casa que lhe foi presenteada pelo rei Francisco I.
  • 3. A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS E BURGUESA • Os séculos XV e XVI, foram séculos de grande crescimento económico; Sectores (nobreza e burguesia) ligados ao comércio e à finança enriqueceram; • Vão desenvolver formas de exteriorizar a sua riqueza e ascensão social: luxo, conforto, festas, o apoio à cultura (mecenato); Veronese, As bodas de Canãa Ler Doc.1A/B pag. 42
  • 4. • As elites rodeavam-se de luxo e ostentação: belos palácios, roupas sumptuosas, banquetes faustosos, etc.; • Praticavam o mecenato; • Uma das cortes mais famosa foi a dos Médicis em Florença; • A festa privada torna-se o espaço privilegiado de divertimento dos ricos (banquetes, bailes, teatro, jogo, etc.);Mecenato: proteção da arte e da cultura. Lourenço de Médicis A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS E BURGUESA
  • 5. Civilidade – conjunto de regras de comportamento que o indivíduo deveria respeitar na sua vida pública. Surgem no século XV, com a publicação de vários livros de cortesia e boas maneiras. • Baltazar Castiglione (1478- 1529) idealizou um cortesão que deveria ser reconhecido pela sua nobreza, porte, elegância, bom dançarino, músico e cantor, delicadeza, de maneiras, amante das letras e das artes, bom cavaleiro, ou seja, o Homem Ideal do Renascimento. Retrato de Baltazar Castiglione, por Rafael A OSTENTAÇÃO DAS ELITES CORTESÃS E BURGUESA
  • 6. O ESTATUTO DE PRESTÍGIO DOS INTELECTUAIS E ARTISTAS • Nobres, burgueses, monarcas e membros do clero fizeram encomendas aos artistas e intelectuais (projetos de arte, obras literárias, estudos, etc.); • A prática do mecenato era uma forma de imortalizar o nome das elites; • O estatuto social do artista e do intelectual torna-se mais importante pois são prestigiados e considerados; • Os artistas passam a assinar as suas obras, distinguindo-se do anonimato dos artistas medievais. Auto-retrato de Albrecht Durer Ler Doc.5B – pag. 45
  • 7. PORTUGAL – 2ª DINASTIA Nome Cognome Nascimento / Morte D. João I O de Boa Memória 1357 - 1433 D. Duarte O Eloquente 1391 - 1438 D. Afonso V O Africano 1432 - 1481 D. João II O Príncipe Perfeito 1455 - 1495 D. Manuel O Venturoso 1469 - 1521 D. João III O Piedoso 1502 - 1557 D. Sebastião O Desejado 1554 - 1578 D. Henrique O Casto 1512 - 1580
  • 8. PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL DA CORTE RÉGIA • O ambiente cultural português foi influenciado pelo processo de centralização do poder real; • A prática do mecenato (D. João II, D. Manuel, D. João III) serviu para: o Financiar bolsas de estudo em Itália, França e Flandres para estudantes portugueses o Em 1547, D. João III, funda o Colégio das Artes (Coimbra), para o ensino das Línguas Clássicas, Filosofia e Gramática. o atrair intelectuais e artistas à Corte portuguesa; D. João II D. Manuel I D. João III Casamento de D. Manuel I - 1518, Garcia Fernandes
  • 9. PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL DA CORTE RÉGIA • Principais artistas e intelectuais que viveram na corte portuguesa: • Damião de Góis (humanista); • Gil Vicente (dramaturgo); • Nicolau Clenardo (pedagogo); • Programa de obras e construções patrocinados pelos monarcas portuguesesque se destinavam a celebrar a grandeza do Rei e da corte: • Mosteiro da Batalha, Jerónimos, • Torre de Belém, • Convento de Cristo, • Paço da Ribeira, etc. Damião de Góis em desenho de Albrecht Dürer Torre de Belém Mosteiro dos Jerónimos Convento de Cristo, Tomar
  • 10. PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL DA CORTE RÉGIA A encenação do poder – as grandes festas: • Casamento de D. Afonso, filho de D. João II, com a princesa Isabel, filha dos reis católicos; • Embaixada D. Manuel ao Papa Leão X em 1514 Casamento, em 1452, de D. Leonor, Infanta de Portugal, com Frederico III, Imperador da Alemanha
  • 11. PORTUGAL: O AMBIENTE CULTURAL DA CORTE RÉGIA
  • 12. OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS • Os Humanistas, artistas e intelectuais do Renascimento, abriram novos caminhos para o pensamento, a arte e a cultura; • Defendiam a excelência do Homem que dotado de livre-arbítrio podia escolher o seu próprio destino • Assim se formou uma nova mentalidade com o Homem no centro do mundo e das preocupações humanas: o antropocentrismo substituiu o teocentrismo. Humanista – É um intelectual (letrado) dos séculos XV e XVI. Baseia o seu saber no estudo da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia). Procura conciliar os valores da civilização grega e romana com os valores do cristianismo. Defendem uma cultura antropocentrista e os valores do individualismo.
  • 13. Antropocentrismo O Homem passou a estar no centro do Universo e das preocupações humanas. Tudo é feito à medida do Homem, para o bem-estar do Homem e para a sua valorização. Deus escolheu o Homem […] e, colocando-o no centro do Mundo disse- lhe: […]. És tu que segundo os teus desejos e o teu discernimento, podes escolher […]. Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem, 1486 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 14. OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS
  • 15. Valorização da Antiguidade Clássica • Uma das características fundamentais dos humanistas é a inspiração nos modelos clássicos (Grécia e Roma). • A ideia não é imitar os antigos mas inspirar-se na cultura clássica para inovar, recriar e transformar; • O estudo dos clássicos não é um fim mas um instrumento para ajudar os humanistas a desenvolverem a sua modernidade; OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS
  • 16. “Eu canto as armas e o herói, que, impelido pelos fados, veio primeiro das plagas de Tróia à Itália e ao litoral Lavínio; ele foi muito perseguido, tanto em terra como no mar, pela força dos deuses, e pela ira lembrada da cruel Juno; e sofreu também muitos trabalhos na guerra, enquanto fundasse uma cidade, e transferisse os seus deuses para o Lácio, donde surgiram a raça latina, e os chefes Albanos e as muralhas da soberba Roma. Musa lembra-me as causas, porque a divindade ofendida, ou por que crime tendo mágoa, a rainha dos deuses obrigou um varão ilustre pela sua piedade a correr tanto perigos, a enfrentar tantos trabalhos”. Vergílio - Eneida (Livro I, 1-11) As armas e os Barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; (...) Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. Camões – Os Lusíadas (Canto I, estrofe 1,3) OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS
  • 17. OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS
  • 18. • Os humanistas estudaram o grego e o latim para poderem estudar os autores clássicos; • Recuperaram as Sagradas Escrituras leram o Novo Testamento e o Antigo Testamento (hebraico), e corrigiram os erros das traduções medievais; • O ensino fomentou o conhecimento da Antiguidade (estudo do grego, latim, hebraico, literatura, história, filosofia). • Receberam o nome de studia humanitatis (humanidades), porque se consideravam áreas de ensino fundamentais para a formação moral do ser humano. • A imprensa contribui para a divulgação dos autores clássicos. OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS Santo Agostinho, afresco de Botticelli, igreja florentina de Ognissanti, 1480
  • 19. A afirmação das línguas nacionais e a consciência da modernidade • Os Humanistas desenvolvem um movimento de afirmação das línguas nacionais; • Dante Alighieri (1265-1321), foi um dos percursores, escreveu grande parte da sua obra em italiano e não em latim; • Os humanistas escreveram grande parte da sua obra nas respetivas línguas nacionais e isto permitiu que mais pessoas lessem as suas obras e conhecessem as suas ideias; • Há uma maior difusão da cultura na época do Renascimento. • Os humanistas tinham consciência do seu valor e inovação. Tinham consciência da sua modernidade. OS CAMINHOS ABERTOS PELOS HUMANISTAS Dante Alighieri François Rabelais Sir Thomas More Nicolau Maquiavel Erasmo de Roterdão Giovanni Boccaccio Ler Doc.13 – pag.50
  • 20. PRODUÇÃO LITERÁRIA HUMANISTA • Dante Alighieri • Picco de la Mirandola • Baltasar Castiglione • Nicolau Maquiavel • Boccaccio • Leonardo da Vinci • A Divina Comédia • Sobre a dignidade do Homem • O Cortesão • O Príncipe • Decameron • os seus trabalhos escritos só foram publicados na actualidade Literatura Literatura Tratados de política Literatura Pintura, arquitectura, escultura, física, anatomia... Itália
  • 21. PRODUÇÃO LITERÁRIA HUMANISTA França • Rabelais Países Baixos • Erasmo de Roterdão Inglaterra • Thomas More • William Shakespeare Espanha • Miguel de Cervantes • Gargântua e Pantagruel • Elogio da Loucura • Utopia • Romeu e Julieta, Hamlet, Rei Lear, Macbeth, Henrique V… • D. Quixote Literatura Crítica social Literatura Literatura, crítica social Teatro, poesia Romance de cavalaria
  • 22. PRODUÇÃO LITERÁRIA HUMANISTA • Luís Vaz de Camões • Fernão Mendes Pinto • Garcia de Orta • João de Barros • Duarte Pacheco Pereira • António Ferreira • Pedro Nunes • Damião de Góis • Garcia de Resende • Gabriel Pereira • André de Resende • Os Lusíadas, Éclogas e Canções, Sonetos... • Peregrinação • Os Colóquios dos Simples e Drogas da Índia • Roteiros da Ásia • Esmeraldo de Situ Orbis • A Castro • (inventou o NÓNIO, foi matemático e astrónomo) • (embaixador em vários países da Europa e feitor em Antuérpia, conheceu Erasmo e Lutero...) • Cancioneiro Poesia épica e lírica Literatura de viagens Tratados de medicina e farmacopeia Literatura de viagens “ Teatro Matemática, Astronomia... Crítica social Correspondência Literatura (poesia) Portugal
  • 23. Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses facilmente observar as coisas. […] És tu que, pela tua livre vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade, conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas. Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem, 1486 Individualismo O Homem tem capacidade para escolher e decidir por si próprio, para pensar por si próprio e passa a valorizar-se e a acreditar nas suas capacidades. OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 24. Classicismo Gosto pela cultura clássica: pelas línguas grega e latina, pelos pensadores clássicos, pela arte e literatura clássica, pelos valores clássicos que valorizam o Homem. No nosso tempo, todas as matérias nos interessam. Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas estas línguas. Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 25. Naturalismo Interesse pelo estudo da Natureza física e humana em todos os seus aspectos. […]. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. […] Depois, mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e latinos […] e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro mundo que é o homem. Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 26. Experiencialismo Necessidade de comprovar pela observação e pela experiência qualquer facto antes de o aceitar como válido; valorização do aspecto prático do conhecimento. Nunca os nossos antepassados […] imaginaram que viria o tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente. […] Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela soubemos radicalmente a verdade. Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 27. Espírito crítico O Homem passa a pensar por si próprio, a questionar a sociedade e o mundo que o rodeia, em vez de o aceitar como um dado adquirido. Até o saber tradicional passa a ser questionado. Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha inspeccionar comigo as vidas humanas […]. Este mete no ventre tudo quanto ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no sono e no ócio. […] Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos cheios de anéis de ouro. […] Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 28. Utopia Crítica social feita através da construção/imaginação de sociedades perfeitas inexistentes. Os autores renascentistas imaginavam sociedades centradas nos valores humanos onde predominava o racionalismo, a igualdade, a fraternidade , a tolerância e paz espíritual. Na Utopia, não se usa moeda nas transações; […] O ouro e a prata não têm com efeito virtude, emprego ou propriedade cuja privação constitua inconveniente natural e verdadeiro. Foi a loucura humana que lhes deu tamanho valor por serem raros. […] E assim os utopianos definem a virtude: viver conforme a natureza. Deus, ao criar o homem não lhes deu outro destino. […] Procurar a Felicidade sem violar as leis é próprio da sabedoria; […] calcar aos pés a felicidade de outrem para realizar a própria é uma ação injusta. Thomas More, A Utopia, 1516 OS NOVOS VALORES DO HUMANISMO/ RENASCIMENTO
  • 29. EM SÍNTESE… • Os valores do Humanismo / Renascimento são: * Antropocentrismo * Individualismo * Classicismo * Naturalismo * Experiencialismo * Espírito crítico * Utopia O Homem do Renascimento era um Homem com uma nova mentalidade, curioso, crítico, multifacetado.
  • 30. O RENASCIMENTO 3.3 A reinvenção das formas artísticas – imitação e superação dos modelos clássicos
  • 31. LOCALIZAÇÃO ESPÁCIO TEMPORAL • O Renascimento nasceu em Itália; • A partir de Itália expandiu-se para o resto da Europa; • Vigorou entre os séculos XV e XVI.
  • 32. POR QUÊ EM ITÁLIA? • Porque Itália reunia algumas condições favoráveis: - A Itália estava dividida em vários estados e alguns deles eram muito ricos e prósperos; - Alguns desses estados rivalizavam entre si; - Havia muitos mecenas (homens ricos que ajudavam os artistas); - Havia inúmeros vestígios da arte greco- romana e bibliotecas com cópias de manuscritos da Antiguidade.
  • 33. A ARTE RENASCENTISTA • Dois grandes focos da arte renascentista em Itália: - Florença (século XV) - Roma (século XVI) Sob o mecenato dos Médicis Sob o mecenato dos Papas
  • 34. ARQUITECTURA • Grande precursor: Brunelleschi; • Inspiração: arquitectura clássica – Classicismo • Tipo de edifícios: - Igrejas - Palácios - Bibliotecas - Hospitais - Arcadas - Fontes Ordem Proporção Elementos estruturais e decorativos
  • 35. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA • Horizontalidade (definida pelos frisos, pelas cornijas e balaustradas); • Simetria (equilíbrio, proporção, harmonia); Basílica de S. Pedro, Vaticano, Roma
  • 36.  Elementos estruturais: colunas ou pilastras das ordens clássicas (coríntia e compósita), abóbada de berço, arco de volta perfeita, frontão triangular ou semicircular, tirantes de metal, cúpula, aletas. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
  • 37. Igreja da Graça, Évora Aleta Frontão triangular Friso Arco de volta perfeita Abóbada de berço Cornija Balaustrada Pilastra CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
  • 38. • Elementos decorativos: frontões por cima de portas e janelas, balaustradas, cornijas, decoração naturalista (conchas, florões, grinaldas de flores). CARACTERÍSTICAS DA ARQUITECTURA
  • 39. PINTURA GRANDES INOVAÇÕES • Flandres Descoberta da pintura a óleo (atribuída a Van Eyck). Contribui para dar à composição mais vivacidade, mais brilho, maior durabilidade. Flandres Itália Dois grandes focos de pintura Uma grande inovação
  • 40. • Itália (várias inovações) Aplicação da lei da perspectiva à pintura, o que permite: - criar a ilusão de profundidade/ tridimensionalidade; - dar à composição um aspecto de total equilíbrio (distribuição ordenada das formas). Outra grande inovação PINTURA GRANDES INOVAÇÕES
  • 41. • Técnica do “sfumato”, provavelmente atribuída a da Vinci: confere à pintura um aspecto mais suave na transição da cor escura para a cor clara; • Técnica do “modelato”: consiste na aplicação de camadas muito finas de tinta, que se vão sobrepondo sobre a mesma superfície, produzindo um efeito de brilho e transparência. Leonardo da Vinci, A Virgem com o Menino e Santa Ana PINTURA GRANDES INOVAÇÕES
  • 42. CARACTERÍSTICAS DA PINTURA • Naturalismo (presença de elementos naturais: paisagem, árvores, rios, rochedos…); • Racionalismo (a composição parece enquadrar-se num esquema geométrico, geralmente uma pirâmide ou triângulo); • Equilíbrio (distribuição equilibrada das formas, dos volumes); • Aplicação da lei da perspectiva (profundidade); • Presença de elementos arquitectónicos (pontes, arcos, edifícios…). Rafael, Madona no prado, 1505
  • 43. Van Eyck, A Virgem e o Chanceler Rolin, 1485 Da Vinci, A Virgem dos Rochedos, 1506 PINTURA
  • 45. Miguel Ângelo Capela Sistina, Vaticano O fresco
  • 46. O RETRATO • Inicialmente: - Busto tendo como fundo uma janela ou uma paisagem (Monalisa, da Vinci); Depois: - Retrato a ¾ com fundo escuro. Mais realista (Retrato de Homem, Antonello da Messina).
  • 47. ESCULTURA • Realismo/naturalismo: grande semelhança com o real, perfeito conhecimento do corpo humano (revela conhecimentos de anatomia); • Dinamismo: sensação de movimento (nas pregas da roupa, na contracção dos músculos, na posição do corpo…); • Expressividade: captação de sentimentos/ emoções (angústia, tristeza, êxtase, tranquilidade, …); Miguel Ângelo, David Características
  • 48. • Racionalismo: recurso a esquemas compositivos geometricamente simples como o triângulo (Pietà) ou linhas/ contornos que acompanham o movimento do corpo (David); • Harmonia/ equilíbrio/ proporção: recurso aos cânones clássicos (ex: cabeça = 1/7 da altura total do corpo). Miguel Ângelo, Pietà ESCULTURA
  • 49. OS TEMAS NA PINTURA E NA ESCULTURA • O Homem (enquanto ser humano e indivíduo); • Figuras mitológicas (O nascimento de Vénus, Primavera, Júpiter…); • Temas religiosos (Nossa Senhora, Menino Jesus, santos, a Criação…).
  • 50. O RENASCIMENTO EM PORTUGAL Claustro do Convento de Cristo, Tomar Claustro da Sé de Viseu
  • 51. Igreja da Misericórdia, Guimarães Igreja dos Grilos, Porto
  • 52. Quando o gótico- manuelino se encontra com o renascimento Convento de Cristo, Tomar
  • 53. PORTUGAL: A PERSISTÊNCIA DO GÓTICO E O MANUELINO  Em Portugal, o Gótico prevaleceu até ao século XVI. Mantém-se a estrutura gótica (altura dos edifícios, a cobertura em abóbada de cruzamento de ogivas,…);  …e adoptam-se novos elementos decorativos, inspirados nos Descobrimentos: o manuelino.
  • 54. • a esfera armilar; • os símbolos heráldicos; • a cruz da ordem de Cristo; • elementos naturalistas (algas, conchas…); • cordas (simples ou entrelaçadas, nós). Os elementos decorativos são, essencialmente: Janela do Convento de Cristo, Tomar