Rochas são agregados naturais de um ou mais minerais. Minerais são substâncias inorgânicas com composição química e estrutura cristalina definidas. As propriedades físicas, químicas e óticas dos minerais como cor, risca, brilho, dureza e clivagem permitem sua caracterização e identificação.
1. CONSTITUIÇÃO DAS ROCHAS
OS MINERAIS
As rochas são agregados naturais de um ou mais
minerais e algumas vezes de substâncias não
cristalinas. A maior parte das rochas são heterogéneas
e, portanto, constituídas por diversos tipos de minerais.
Só algumas são homogéneas, ou seja, constituídas
apenas por um tipo de mineral.
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2. O domínio da Geologia que estuda os minerais chama-se
Mineralogia, sendo um domínio com vários subdomínios, um dos
quais é a Cristalografia que se ocupa do estudo dos cristais.
Um mineral é uma substância sólida, natural e inorgânica, com uma
composição química bem definida, ou variável dentro de determinados
limites, que possa ser representada por uma fórmula química. Possui uma
estrutura cristalina, ou seja, as suas partículas constituintes definem uma
distribuição regular no espaço.
Os minerais apresentam propriedades físicas, químicas e óticas que permitem
fazer a sua caracterização e identificação.
3. Caraterísticas dos Minerais
Cor – Esta caraterística deve ser observada à luz
natural, em superfícies recentes, já que se pode
alterar com o tempo.
Embora existam minerais cuja cor é determinante na
sua classificação, a maioria apresenta cores
diversificadas.
Minerais de quartzo
4. Traço ou Risca
A cor da risca dos minerais, pode-se determinar de uma
maneira simples. Riscando o mineral num fragmento de
porcelana não vidrada. A cor do pó deixado sobre a porcelana
é a cor da risca.
Se o mineral for mais duro do que a porcelana deve usar um
almofariz.
A cor da risca dos minerais, pode-se determinar de uma
maneira simples. Riscando o mineral num fragmento de
porcelana não vidrada. A cor do pó deixado sobre a porcelana
é a cor da risca.
5. Brilho
O brilho corresponde ao efeito produzido pela quantidade e intensidade da luz
refletida na superfície do mineral. Relativamente a esta propriedade, os minerais
podem ser divididos em minerais de brilho metálico, submetálico e não metálico.
Brilho metálico - Característico de determinados minerais que apresentam elevado
índice de refração, como por exemplo metais nativos (ouro, prata). Têm a aparência
brilhante dos metais.
Brilho submetálico - Brilho um pouco menos intenso que o metálico. É característico
dos minerais quase opacos.
Brilho não metálico - Característico dos minerais de cor clara , em geral transparentes
ou translúcidos.
Individualizam-se variedades dentro deste brilho:
* Vítreo - semelhante, no aspeto, ao vidro;
* Nacarado – semelhante ao das pérolas;
* Gorduroso - aspeto de uma superfície engordurada;
* Sedoso - semelhante ao da seda;
* Adamantino - aspeto semelhante ao do diamante com um brilho intenso;
* Resinoso – como o aspeto da resina.
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7. A dureza é, por definição, a resistência que um mineral oferece à risca
provocada por outro mineral. Na prática mineralógica utilizam-se
escalas de dureza relativas, representadas por determinados minerais.
A mais comum é a escala de Mohs, que contem 10 graus e é
composta unicamente por minerais de risca branca.
Na escala de Mohs os minerais estão ordenados segundo o seu grau
de dureza, do menos ao mais duro e do seguinte modo:
1-talco
2-gesso
3-calcite
4-fluorite
5-apatite
6-ortóclase
7-quartzo
8-topázio
9-corindo
10-diamante
Exemplificando, um mineral terá uma dureza aproximada de 8½ se
risca o topázio mas é riscado pelo corindo.
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13. Clivagem é a propriedade que os cristais têm de se partirem
segundo determinadas superfícies bem definidas.
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15. Reação com ácidos
A calcite e outros carbonatos reagem com o ácido
clorídrico, fazendo efervescência devido à libertação de
CO2 durante a reação
Exemplo da efervescência produzida por ação do
ácido clorídrico sobre a calcite.