O documento discute os desafios da educação moderna em três frases ou menos:
1) A educação precisa se adaptar às novas gerações acostumadas com a tecnologia e redes sociais;
2) Os métodos tradicionais de ensino entram em conflito com como os alunos aprendem hoje fora da escola;
3) Professores enfrentam o desafio de educar estudantes com diferentes níveis de apoio familiar sem respostas prontas.
2. Tanto o título da palestra como essas reflexões
elencadas a seguir foram solicitações dos
professores e diretores da Escola Cooperensino de
Água Boa-MT onde esses assuntos foram pensados e
discutidos.
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3. Reflexões
O que significa Educar nos dias de hoje?
Como trabalhar a ansiedade, a indiferença e a
prepotência de alguns pais no processo educativo dos
filhos?
Jovens alienados X Jovens dedicados: É possível
administrar essas diferenças?
O que os educadores podem fazer para digerir as
próprias angústias frente ao processo educacional e
pessoal?
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4. Reflexões
Sintomas do adoecimento da escola e dos
profissionais. Como resgatar a saúde física e
psicológica?
Como fortificar ou resgatar o vínculo entre o
jovem e escola?
Como manter o equilíbrio e a qualidade de
vida diante de todos esses desafios?
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7. Primeiro Cenário – O que está acontecendo com a civilização
Os homens não morrem mais por um deus, por uma
nação ou por uma ideologia.
O homem que está sendo construído, retomando o
homem primitivo em algumas oitavas acima, morre
pelo outro homem.
Por uma ética social e humanística, para defender o
seu direito e o direito do outro.
Filósofo Frances Luc Ferry.
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8. A civilização de vanguarda tem percebido
que cada ser é único e sendo único ele é a
medida de todas as coisas.
Essa ideia já era defendida pelo pré
socrática Protágoras e modernamente
organizada por Shopenhauer.
Sendo cada um a medida de todas as
coisas como viver em sociedade?
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9. Direito e Tolerância
Os Estados cada vez mais adotam uma postura
laica, relegando a religião para o campo do
pessoal de cada um.
A medida de todas as coisas.
Não existem mais verdades absolutas ditadas
por uma divindade ou seu representante na
terra, por uma ideologia maniqueísta ou mesmo
por sentimento de nação.
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10. Cada um ou mesmo em grupos tem suas
verdades e a única forma de conviver é procurar
as interseções que você pode encontrar
naqueles que tem mais afinidades tolerando
através de regras de convivência a parte onde
não haja interseção.
Essa talvez seja a luz que a nova civilização
enxerga para a Paz como bem maior da própria
existência da espécie humana.
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11. Trazendo para os nossos questionamentos
temos:
1)Como educar nos dias de hoje?
2) Como trabalhar a ansiedade, a indiferença e a
prepotência de alguns pais no processo
educativo dos filhos?
3) Jovens alienados X Jovens dedicados: É
possível administrar essas diferenças?
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12. Alguém acredita que consegue mudar as crianças de
hoje, mudar os pais, voltar ao que era antigamente,
aplicar as regras antigas de forma de ensinar e de
disciplinar?
Podemos segregar os alunos dedicados dos alienados?
Os inteligentes dos néscios? Os perfeitos dos com
deficiência?
O Direito construído por nós sociedade estabeleceu pela
vontade da maioria que é preciso termos uma sociedade
múltipla e tolerante.
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13. Os iluministas lutaram para derrubar o poder
monárquico apoiado pela igreja que era interlocutor de
Deus que dizia pessoalmente o Direito para criar o que
ficou conhecido após a Revolução Francesa como o
Estado de Direito, utilizando a máxima de que a Deus
não está no soberano, mas está no coração dos homens,
logo a vontade da maioria dos homens é a vontade de
Deus.
Alguns defendem que a Constituição de um país ou até
mesmo os Direitos Humanos Universais são a nova
bíblia.
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14. Vejam que não estou defendendo essa ideia
como sendo a melhor ou aquela que devemos
seguir ou apoiar, mas estou fazendo uma análise
filosófica do que está acontecendo com a
civilização que vem refletir bem aqui dentro de
nossa escola, dentro de nossas casas em todos
os nossos relacionamentos incluindo com nossos
filhos.
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15. Segundo Cenário – Tecnologia e Globalização
Associado a isso estamos vivendo a era da informação.
Do volume de informações que produzem muita
ansiedade.
Segundo Alvin Tofler em um livro da década de 70 a
humanidade passou pela era agrícola que durou desde
que o homem começou a produzir na terra deixando de
ser nômade e o poder estava nas mãos de quem tinha
terra.
Depois com a revolução industrial, na segunda metade
do século XIX, a riqueza passou a ser o capital e os bens
de capital para produção e o poder passou a ser dos
capitalistas.
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16. E segundo ele estávamos passando na segunda
metade do século XX para a era da informação,
onde tem valor quem tem informação.
Há pensadores que defendem que já estamos
passando para a era do conhecimento que é
onde quem tem poder é quem consegue
organizar as informações em conhecimento para
obter resultados, posto que as informações
isoladas viram produtos comuns com o advento
do Google.
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17. Crianças que nasceram no início da década de 90,
juntamente com a criação da WWW já nasceramem um
mundo interativo.
Com a chegada da internet no Brasil ainda estavam
pequenos demais para entender que havia um mundo
antes da internet e um mundo depois da internet.
Para uma criança de 12 ou 15 anos hoje, simplesmente
é inconcebível a ideia de um mundo desconectado.
É a chamada geração Z
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18. O Google se torna o novo médico e o novo professor.
Que não te julga e te responde tudo o que quer saber.
O Facebook se torna o seu novo contato com o mundo, e
diga-se de passagem, bem divertido.
A autoridade do professor se baseava em assimetria de
informação, porém, em um mundo em que o professor tem
que manter 50 aulas por semana para ter um salário digno
não tendo tempo para se atualizar, a informação
democratizada pela web se torna o maior tirano da sala de
aula.
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19. Antes o professor, bastião do saber em nosso modelo escolar
jesuítico, era tratado com o respeito daquele que formava o
cidadão.
Após o golpe militar com o proposital sucateamento da
educação, com os novos tempos de um Brasil com papel
global de formador de média gerência e com a internet
invadindo a sala de aula e desafiando o saber do professor, o
seu papel foi relegado a um repetidor de aulas (ou a melhor
expressão seria “vendedor de aulas”? ).
Muitas dessas aulas repetidas a exaustão desde a década de
70.
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20. Estamos num mundo novo com seres muito
diferentes para serem educados e continuamos
utilizando métodos antigos.
Essa é uma fórmula explosiva.
É verdade. A matemática não mudou. E nem a física.
O ponto, contudo, é que a maneira de se comunicar
com o aluno mudou.
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21. Um estudante acostumado com a velocidade
estonteante entrecortada de um Harry Porter ou
com a interação e nivelamento com a realidade a
níveis insanos de um MMORPG naturalmente acha
uma aula de física tremendamente chata.
Diante da realidade enfadonha para onde ele foge:
para a web ubíqua, onipresente no seu smartphone
em plena sala de aula para o desespero docente.
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22. MMORPG
É um jogo de interpretação de personagens online e
em massa para múltiplos jogadores
(Massively ou Massive Multiplayer Online RolePlaying Game ou Multi massive online Role-Playing
Game) ou MMORPG
É um jogo de computador e/ou videogame que
permite a milhares de jogadores criarem
personagens em um mundo virtual dinâmico ao
mesmo tempo na Internet.
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23. É o aluno que está errado?
É o professor que deve se atualizar e deixar sua aula mais
interessante?
Ou todo o sistema deve ser reformulado?
São perguntas que não parecem ter respostas fáceis.
Uma coisa é certa porém, o sistema de ensino tem que mudar
para se adaptar a novas maneiras que alunos veem a vida,
bem diferente de quando professores frequentaram as
mesmas salas de aula e escutaram as mesmas aulas.
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24. Há uma diferença entre o estrategista e o ferramenteiro.
Muitos professores, por não se posicionarem como um
estrategista em sala de aula – mostrando o caminho – acabam
por tentar competir com o aluno no jogo dele, o de
ferramenteiro.
Saber mexer no Twitter não é papel do professor, mas saber
qual o impacto do Twitter em uma sociedade que anseia pela
informação rápida e muitas vezes fútil, sim.
Para se aprofundar nesse assunto, leia alguns livros do
Zygmunt Bauman e o livro “Ansiedade de Informação “.
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25. Saber apertar os botões certos no Facebook não é o papel do
professor, mas incitar o pensamento crítico do aluno sobre
porque o Facebook cresce tanto sendo uma ferramenta de
externalização de nosso desejo de como nós queremos
parecer para o mundo, isso sim, é papel do mestre.
Fazer com que o aluno cresça como um ser humano e cidadão
pensante e crítico é papel do professor.
Estudando a paideia – a formação do homem grego – vemos
como deveríamos voltar à Grécia antiga para aprender com os
antigos mestres. E olha que eles nada sabiam de internet…
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26. Inicialmente, a palavra paideia (de paidos - criança) significava
simplesmente "criação de meninos". Mas, como veremos,
este significado inicial da palavra está muito longe do elevado
sentido que mais tarde adquiriu. A ideia grega de Paideia
estava ligada a um ideal de formação educacional, que
procurava desenvolver o homem em todas as suas
potencialidades, de tal maneira que pudesse ser um melhor
cidadão.…
Um pedagogo - um escravo, na época - conduzia o jovem, com
sua lanterna iluminadora, até os centros ou assembleias, onde
ocorriam as discussões que envolviam pensamentos críticos,
criativos, resgates de cultura, valorização da experiência dos
anciãos etc.
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27. Texto retirado do blog de Conrado Adolpho. Escritor
e especialista em Marketing Digital.
A geração Z é abordada também pelo educador
Hamilton Werneck.
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28. Por mais que haja escolas pedagógicas que
defendam que a criança deve brincar com
brinquedos simples para ativar a imaginação, deve
trabalhar com artes manuais e várias outras ideias
consagradas no passado, hoje em casa e em todo seu
relacionamento extra classe ela tem contato com
tecnologia que a fascina.
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29. A criança de hoje, criou sua própria linguagem, seus
brinquedos e seu modo de entender o que é
divertido e importante para ela que difere muito da
linguagem e das propostas que oferecemos para elas
nas salas de aulas com formatos que até mesmo
meus pais utilizaram quando estudaram.
Será que estudar é estimulante para essas crianças
que tem o cérebro acelerado pelo tanto de
informações precoces que recebem em todas as
áreas, incluindo ainda as questões sexuais.
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30. Aposto como vcs se entediaram com os 10 minutos que eu
usei para ensinar sobre Direito para vcs e olha que falei de
Direito Constitucional que deveria ser um assunto a interessar
para qualquer cidadão, principalmente professores.
Vcs podem dizer que a expectativa de vcs era outra, mas e das
crianças que vem para escola, qual a expectativa dele?
Seria a de aprender da maneira o mais tradicional possível as
fórmulas de física para serem decoradas e as regras
gramaticais que geram dúvidas até mesmo nos mais letrados
professores de português?
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31. É bem verdade que nós professores pegamos alunos
oriundos de famílias desestruturadas, famílias que
terceirizam a educação dos filhos para babás com
baixo nível cultural, para TV e videogames e para
escola e não participam da construção de seu caráter
e de sua cultura familiar e de seu comportamento.
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32. Outro dia meu filho me chamou e me perguntou o que quer
dizer FUDEU.
Porque ele ouviu alguns amigos falando e ele não sabia o que
era, porque nunca tinha ouvido.
Será que esses meninos de 8 anos ouviram essa palavra onde?
Em casa, ora pelos irmãos mais velhos, vizinhos ou pelos
próprios pais.
Criança reproduz na escola o que vivencia em casa.
Com exceções é claro.
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33. Sempre dizemos e ouvimos que a escola contribui com 50%
da educação de uma criança e os outros 50% cabe aos pais.
Seja qual for o percentual mais adequado para essa conta, o
fato é que se os pais cumprem ou ultrapassam sua parte
ótimo e se não fazem, o que fazer com essas crianças em sala
de aula?
Solicitamos a transferência para outro professor, para outra
sala, pedimos sua expulsão da escola?
O fato é que temos que lidar com crianças que não recebem
os outros 50% em casa.
E a pergunta é: como fazer isso?
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34. Como preencher esse espaço que não é efetiva
responsabilidade da escola, com estimular essas crianças a
renderem nos estudos de forma a se tornarem pessoas
melhores para si e para os que a cercam, como fazer essas
crianças interagirem com outras mais equilibradas sem causar
desestímulos nesses outros?
Esse é um grande desafio e não há uma resposta pronta e
acabada para isso.
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35. Cada escola, cada sala de aula terá que construir, em face da
personalidade do grupo um sistema dinâmico para conseguir
os melhores resultados.
O professor do ensino infantil, fundamental e médio é um
herói que precisa ser muito mais reconhecido, posto que seu
papel é de construtor social e ainda tendo que utilizar
materiais inadequados e solo movediço para fundar esses
alicerces que poderão mudar ou aprofundar esse quadro de
miséria ética, moral, educacional que vivemos em nosso país
hoje.
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36. Grande parte de nossas escolas possuem espaços compostos
apenas por carteiras, lousa e cortinas.
Ou seja, um ambiente pouco estimulante para as crianças e
adolescentes de hoje.
A inovadora proposta de sala de aula ambiente é pouco
utilizada pelas escolas, pois estas não são favoráveis à
circulação de alunos de uma sala para a outra ou rejeitam a
ideia pelo custo de implantação.
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37. As salas-ambiente são interessantes e funcionam bem,
quando implementadas corretamente, pois oferecem mais
recursos e estímulos aos alunos.
Numa sala-ambiente de História, por exemplo, podemos
ter mapas, livros paradidáticos, dvds com filmes temáticos,
revistas entre outros recursos.
As mesas podem ficar dispostas de forma a facilitar o trabalho
em equipe, e não em fileiras, como numa sala tradicional.
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38. As escolas tradicionais ainda trabalham com o sistema que
privilegia a quantidade de informação, misturando os
conteúdos significativos com os de pouco significado para
aquele momento.
Questionários são usados para reforçar o conteúdo e as
avaliações servem apenas para medir a assimilação destes
conteúdos sem se preocupar com sua aplicação na vida
prática, como um bem adquirido.
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39. O ideal seria que fossem trabalhados conteúdos significativos
para a formação do aluno.
Qual conhecimento seria mais importante para um aluno?
Conhecer os conflitos políticos na época imperial ou saber
como funciona nosso sistema político atual e para que ele
serve em nosso dia-a-dia?
As atividades deveriam deixar de lado o sistema repetitivo
para dar espaço para a criatividade, pesquisa e produção de
conhecimentos.
Afinal de contas, são estas qualidades exigidas no mercado de
trabalho atual.
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40. Além dos conteúdos é necessário que a escola favoreça o
desenvolvimento de atitudes positivas, atuando na formação
do indivíduo.
Respeito, paz, convivência harmônica, solidariedade e
princípios de cidadania devem ser levados a sério e incluídos
nos programas pedagógicos de forma prática e eficiente.
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41. O que vemos hoje em dia é uma crise na carreira do
magistério.
Pesquisas indicam a insatisfação de grande parte dos
professores e os órgãos públicos apontam uma carência
destes profissionais em diversas áreas.
Os baixos salários fazem muitos professores trabalharem em
duas ou até três escolas. Resultado: professores cansados e
com pouco tempo e recursos para fazerem cursos e preparem
aulas com qualidade.
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42. A solução passa diretamente pela valorização do magistério,
principalmente, com melhores salários.
Podemos pegar como exemplo o caso da Coreia do Sul, país
onde os professores são bem remunerados, sendo que em
contrapartida devem se dedicar exclusivamente a uma escola.
Trabalhando em apenas uma escola, o professor pode se
envolver mais nas questões pedagógicas e conhecer melhor
seus alunos, ganhando tempo para produzir suas aulas e
atividades.
Assistiram o filme o Triunfo?
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43. Na Coreia do Sul houve um salto significativo na qualidade
da educação nas últimas décadas, sendo que o mesmo
poderia acontecer com o Brasil, caso houvesse um forte
investimento no magistério.
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44. Por fim, de nada adianta a escola trabalhar como uma
proposta educacional se a família, no ambiente do lar, fizer o
contrário.
Os pais devem participar mais da vida escolar dos filhos,
colaborando para o aprendizado e crescimento dos alunos.
Cabe às escolas criarem espaços e sistemas para incluir os pais
no processo educativo.
Família e escola, trabalhando juntos, podem garantir
melhores resultados na educação
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45. Terceiro Cenário – Como se posicionar
individualmente nesses cenários
Como você se relaciona com tudo isso, com seus
colegas, alunos e consigo mesmo?
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46. O professor e talvez qualquer profissional, de hoje só
consegue enfrentar todo esse quadro que não há
respostas certas e fórmulas apropriadas se faz o que
gosta, o que ama e tem orgulho de fazer e sente
amor e orgulho de si mesmo por fazer o que faz.
Ouvi num congresso após o palestrante perguntar:
Você gosta do que faz? Uma professora atrás
sussurrou com a colega. Sim eu amo.
Em seguida a palestrante perguntou: e o que vc mais
deseja na vida. Ela distraída cochichou: aposentar.
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47. A energia que nos anima receberam vários nomes
pelos filósofos que a estudaram:
Gregos - Entusiasmo
Freud – Libido
Shopenhauer – Vontade
Nietzche - Vontade potência
Spinoza – Potência de agir
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48. É a partir dessa premissa que seguindo a palestra do
Professor Ribamar Monteiro do Sistema Geo vou
fazer algumas considerações em relação a essa nova
escola que estamos construindo.
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49. Antes de seguir responda para você mesmo:
Se você ganhasse na loteria e pudesse escolher um
lugar para viver, um local para trabalhar ou até
mesmo um marido ou esposa para conviver, você
continuariam morando em Água Boa, estaria dando
aulas (mesmo que em menor quantidade) e
continuaria casado ou casada com a mesma pessoa?
Pense nisso.
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50. Tudo aquilo que merece ser feito, merece ser bem feito.
Os encontros com as crianças na escola são marcantes?
O aluno sai da sala com o desejo de te reencontrar?
Se ele tem vontade de te deletar... Reflita.
O conteúdo da aula tem que ser encantador mas o
comportamento encantador só ocorre se houver amor.
Você ama seus meninos?
54. Respeito à hierarquia e Função bem compreendida
Se a equipe reconhece os seus
líderes e cumprem com as suas
atividades, estas atitudes
elevam qualidade.
57. “Nunca confunda atividade, burocracia
com resultados”
“Não há nada mais inútil do que
fazer de forma eficiente o que não
deveria nem ser feito.”
Peter Drucker
58. Da abertura ao encerramento:
O que cada ator precisa
cumprir com excelência para a
escola ter resultados
59. 1. Diretor e coordenador precisam receber os alunos,
professores e pais;
2. Diretor tem que chegar fiscalizando desde a
segurança;
3. Organize o trânsito em frente à escola;
4. Adote uma pracinha nas suas proximidades;
5. Acompanhe os retardatários(professores e
alunos);
6. Ligue para os faltosos;
60. 7. Deixe de fazer chamada em sala de aula, use
catracas que faz este papel com muita eficiência e
ainda gera vários relatórios;
8. Não descuide do registro dos conteúdos para gerar
a agenda on line;
9. Exija fardamento (alunos, professores e técnicos):
10. Prova tem que sair no horário e sem erros;
11. Gabaritos e boletins sem erros.
62. Erros mais frequentes
• Faltas;
• Correção de provas em sala de aula;
• Ausência do papel de educador;
• Atrasos na gráfica (prazos /provas /correções);
• Erros na elaboração de provas;
• Erros nos gabaritos e notas;
• Atrasos nas aulas;
• Tratamento diferenciado;
• Uso de gírias e palavrões;
• Fumar na escola;
• Visual do funcionário (farda, barba, cabelo etc.).
63. • A primeira tarefa da educação é ensinar a ver,
especialmente os humildes.
• Cumprimentar e respeitar o varredor de rua, a
pessoa que cuida da limpeza da escola e outros.
• O óbvio só é óbvio para um olhar preparado. Erros
que para alguém é óbvio para quem não sabe é
dramático. Isso acontece com nossas alunos e filhos.
• Exemplo é fundamental. Escolha alguém para se
espelhar.
64. • O simbolismo dá alegra a vida.
• Eles são detalhes.
• A diferença de uma escola de sucesso e outra que
fecha na mesma cidade está nos detalhes.
79. 3 sugestões para viver feliz
1)Trabalhe como se não precisasse do
dinheiro
2)Ame como se você nunca tivesse sido
magoado
3)Dance como se ninguém estivesse
olhando