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MODERNISMO EM PORTUGAL
CONTEXTO HISTÓRICO ,[object Object],[object Object],[object Object]
Orpheu(1915) – os revolucionários ,[object Object],[object Object],[object Object]
Orfeísmo – primeira geração do Modernismo Português (1915-1927) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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FERNANDO PESSOA  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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“ AS PESSOAS QUE EU MAIS ADMIRO SÃO AQUELAS QUE NUNCA ACABAM.” A SOMBRA SOU EU A minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim. Sombra de mim que recebo luz, sombra atrelada ao que eu nasci, distância imutável de minha sombra a mim, toco-me e não me atinjo, só sei dó que seria se de minha sombra chegasse a mim. Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou  e que não me persigo. Faço por confundir a minha sombra comigo: estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim! Almada Negreiros
RONALD DE CARVALHO Epigrama Enche o teu copo, bebe o teu vinho,  enquanto a taça não cai das tuas mãos... Há salteadores amáveis pelo teu caminho. Repara como é doce o teu vizinho,  repara como é suave o olhar do teu vizinho,  e como são longas, discretas, as suas mãos...
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)   Epígrafe  A sala do castelo é deserta e espelhada. Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...  Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,  A cor morreu --- e até o ar é uma ruína...  Vem de Outro tempo a luz que me ilumina ---  Um som opaco me dilui em Rei...
Florbela Espanca (1894-1930) ,[object Object]
Presencismo – segunda geração do modernismo português (1927-1940) ,[object Object],[object Object]
Quando eu nasci,  ficou tudo como estava,  Nem homens cortaram veias,  nem o Sol escureceu,  nem houve Estrelas a mais...  Somente,  esquecida das dores,  a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci,  não houve nada de novo  senão eu. As nuvens não se espantaram,  não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme,  bastava  toda a ternura que olhava  nos olhos de minha Mãe... (José Régio)  A análise interior, a introspecção, era o caminho para essa forma de expressão.
3º momento (1940-1947) O neo-realismo ,[object Object],[object Object],[object Object]
BIBLIOGRAFIA ,[object Object],[object Object],[object Object]
Imagens:  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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  • 11. “ AS PESSOAS QUE EU MAIS ADMIRO SÃO AQUELAS QUE NUNCA ACABAM.” A SOMBRA SOU EU A minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim. Sombra de mim que recebo luz, sombra atrelada ao que eu nasci, distância imutável de minha sombra a mim, toco-me e não me atinjo, só sei dó que seria se de minha sombra chegasse a mim. Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou e que não me persigo. Faço por confundir a minha sombra comigo: estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim! Almada Negreiros
  • 12. RONALD DE CARVALHO Epigrama Enche o teu copo, bebe o teu vinho, enquanto a taça não cai das tuas mãos... Há salteadores amáveis pelo teu caminho. Repara como é doce o teu vizinho, repara como é suave o olhar do teu vizinho, e como são longas, discretas, as suas mãos...
  • 13. Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) Epígrafe A sala do castelo é deserta e espelhada. Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?... Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada, A cor morreu --- e até o ar é uma ruína... Vem de Outro tempo a luz que me ilumina --- Um som opaco me dilui em Rei...
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  • 16. Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe... (José Régio) A análise interior, a introspecção, era o caminho para essa forma de expressão.
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