Este documento descreve as observações de dois estudantes de arquitetura durante uma viagem de mochilão pelas cidades de Bertioga e Praia Branca, no litoral de São Paulo. Eles registraram diversas obras de arquitetura, esculturas, paisagens naturais e detalhes urbanos, além de reflexões sobre design e identidade visual das cidades.

1. CAÇADORES DA BELEZA em Bertioga & Praia Branca

2. Arquitetura Escultura Design Natureza Obras do homem Obras de Deus

3. Estação de ônibus, em Mogi. Logo na entrada um cão dormindo em sossego absoluto. Na hora do clique, acordou. Veja o espreguiçamento, as patas esticadas ao máximo.

4. Essa tranqulidade, esse bem-estar, não é admirável? Simplesmente ele encontrou seu lugar no mundo, ponto final. Se a paz tem um design, ei-lo aqui.

5. Ainda na rodoviária de Mogi. Diversas torres se ajuntam no alto do morro. Um perfil diferente no horizonte. Como disse o Marcos: uma plantação de torres.

6. Chegando a Bertioga, descemos junto ao mar. A primeira vista já é provocante. Cor, vento, mar, mata, vida!

7. Camping Humaitá. Veja a seguir as mesinhas e o seu desenho em mosaico.

13. O nascente. O desafio é capturar o esplendor na fotografia. Tentamos.

18. A perspectiva. O arvoredo. O alvoroço das mesinhas.

19. Singelo arranjo. Harmonioso.

20. Perspectiva saliente. O desgaste favoreceu a aparência, ou não?

21. Interessante jogo de volumes. Tomar café aqui, cedinho, é excelente.

22. Casa da Madastra, à esquerda. Branca de Neve, ao centro e dos anões, à direita.

23. O hexágono libera o espaço de duas camas, alocadas de um lado e do outro da porta. Não deixa de ser uma proposta arquitetônica para habitação popular. Duvida? Pergunte aos japoneses.

24. Um hexágono, de novo. Temos muito a aprender das abelhas, é o que Bertioga parece nos querer ensinar. A tampa aberta é monumental!

25. Iluminar os leões de baixo para cima, resultado: tensão.

29. O Forte do Canal. A identidade visual da cidade é muito clara.

30. Esculturas proliferam na cidade, o que é muito interessante. Aqui é o avô abraçando um neto.

31. À direita, réplica de um profeta de aleijadinho. À esquerda uma virgem católica. No centro, mais alto, um deus chinês. Não entendi patavina!

32. A vegetação tomando conta da laje. O descaso das tralhas no chão. Eis aqui um desafio estético. E dos bons!

33. A miscelânia continua. Eu e o Marcos chegamos a uma conclusão: é um espaço ecumênico, onde cada pescador pode orar ao seu deus!

34. Veja dois profetas bíblicos, réplicas da obra do Aleijadinho, juntos do que parecem ser, deuses africanos. Lembrei-me que o livro de Jonas cita o desespero dos marujos, num barco em plena tempestade, clamando aos céus, cada um a seu modo.

35. O poste é gracioso, e aparece sem pedir licença a ninguém. Quem montou isso? Por quê? Fica o recorte inusitado contra o ceú e a montanha.

36. Quatro bebês de costa para a rua. Impossível seguir indiferente. Lá dentro, um jardim com mais estátuas.

37. Sr. Shuks, dono, nos convidou gentilmente a entrar e conhecer o jardim. (Perdão se errei a grafia do nome, amigo!)

44. Trilha para chegar-se à Praia Branca. No Guarujá, mas quem vai mesmo é a turma de Bertioga.

45. Mata abundante. Pedras. Madeira. São os caminhos da trilha.

52. Além de gostoso, que design, hein? Cor, movimento, tensão! Vamos juntos até o camping do Josias.

59. Chegamos. A forma do portão, a cor, o contraste, a simplicidade. Basta um empurrãozinho.

60. Peralta, o amigo fiel do Josias. Ele vai até a balsa, desce em Bertioga indo até o supermercado, com o dono.

61. Simetria.

63. Na hora me lembrei dos capitéis coríntios. Veja que nas pontas há uma segunda retorcida.

64. Olha o tamanho desta samambaia!

66. Chegamos à conclusão: é um fractal.

70. Existe um lirismo evidente nas imagens de caminho. Tentei captá-lo.

76. Estranho. Forte.

77. Ah, as escadas! Toscas, naturais, e a vegetação como adorno.

81. Bem-vindo à praia mais erma do Guarujá!

82. Este foi nosso guia. Interesseiro, preguiçoso e sossegado. Parece ter passado uma noite exaustiva.

83. A aurora.

95. Nosso guia cavou um confortável nicho na areia. Precisei assobiar para pegar esse ângulo.

99. Lado direito da praia. Um istmo. Na vazante pode-se chegar à ilha da esquerda a pé.

101. Lado esquerdo.

102. Graciosos só de longe.

103. O istmo, ou banco de areia. Veja: duas praias!

104. O encontro das ondas. Vamos até a ilha?

106. Já na ilha, olhando a Praia Branca.

107. O encontro das ondas.

109. Homem cortando a grama do campinho de futebol.

111. Pequeno siri. Achou?

112. A Lagoa.

113. Ela recebe material dos campings.

114. Às vezes a maré chega até ela, deixando peixinhos filhotes. Quando chove muito a lagoa vaza para o mar, devolvendo os peixes, já adultos.

118. Lado esquerdo da Praia Branca, cuidado: pedras e mar afoito.

122. Areia: textura.

124. A onda tem mil desenhos. Lutamos para capturá-los.

125. A cordilheira: onda no refluxo agride a onda que vem.

126. Uma borda, antes das forças morrerem completamente.

131. A renda: esse trabalho branco com mil recortes.

134. Nem pássaro, nem avião, nem o Superman. É uma simples pipa.

136. A nau e o mar. Seria a forma pontiaguda o segredo dessa tão perfeita conjunção?

138. O nascer da lua, no mar.

140. O canal de Bertioga. Mar calmo, montanha, barcos... Cadê os pintores?

145. Uma lixeira ganhou vegetação miúda, como tudo que fica algum tempo parado aqui. Para mim, um maquete fantástica. Confira.

149. Um ponto de ônibus. Que tal?

153. No centro da foto uma canoa. Lotada de urubus. Muito louco!

156. O poente.

163. Uma montanha, atrás de outra montanha, atrás de outra...

167. Em Bertioga. Ao fundo, a Muralha.

169. Na cidade o canal tomado por vegetação aquática.

172. No parque central da cidade. O artista usou sucata para homenagear nossos amigos em extinção. Perfeito na forma. Confira.

180. Carlos Elson e Marcos Paula Arquitetura e Urbanismo, Mackenzie. Mochilão de férias. 23 a 25 de janeiro, 2011 a d. Verão no hemisfériosul. criarefazer@hotmail.com