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HISTÓRIA	DA	LITERATURA
Manoel	Neves
BARROCO
MARCOS	LITERÁRIOS	DO	BARROCO
PROSOPOPEIA OBRAS
de	Bento	Teixeira,	de	1601;
poema	épico
feitos	de	Jorge	Albuquerque	Coelho
donatário	da	Capitania	de	Pernambuco
de	Cláudio	Manuel	da	Costa,	de	1601;
sonetos	à	moda	camoniana
temática	neoclássica	+	perfeição	formal
cânones	europeus	+	cor	local
CONTEXTO	HISTÓRICO-CULTURAL
CONTEXTO	HISTÓRICO-CULTURAL
o	antropocentrismo	domina	toda	a	Europa,	com	exceção	da	Península	Ibérica;
burguesia:	muito	poder	econômico	+	quase	nenhum	poder	político
absolutismo:	todo	o	poder	está	nas	mãos	do	Rei	(concessões:	burguesia,	nobreza);
enriquecido	pelo	comércio	de	especiarias,	Portugal	abandona	a	agricultura;
as	colônias	enviam	metais	preciosos	à	Espanha;
o	ímpeto	expansionista	faz	Portugal	ficar	sem	rei:	morte	de	Dom	Sebastião;
Felipe	II	anexa	Portugal	a	seu	reino	e	unifica	a	Península	Ibérica;
fortalecimento	da	Contrarreforma.
DISCUTINDO	O	CONCEITO	DE	BARROCO
pérola	irregular	e	defeituosa processos	confusos	de	raciocínio
ETIMOLOGIA
perda	da	clareza	e	da	elegância	clássicas
grotesco,	bizarro,	excessivo confuso	ou	obscuro
SENSO	COMUM
teórico	alemão	Heinrich	Wölfflin Barroco:	uma	das	formas	de	fazer	arte
REABILITAÇÃO	DO	BARROCO	NO	SÉCULO	XX
A	CONTRARREFORMA	E	SUAS	IMPLICAÇÕES
ASPECTOS	HISTÓRICOS
REFORMA	PROTESTANTE:	1517
Lutero	luta	contra	desvios/desmandos	dos	que	professam	a	fé	católica
CONCÍLIO	DE	TRENTO:	1545
unidade	da	fé,	disciplina	eclesiástica,	inquisição,	index	librorum	proibitorum
DESDOBRAMENTO	NA	VIDA	DO	HOMEM	COMUM
CLIMA	DE	TERROR	RELIGIOSO
autos	de	fé:	punição	aos	hereges,	que	eram	queimados	em	praça	pública
DESDOBRAMENTO	NA	LITERATURA:	RELIGIOSIDADE	TENSA
fragilidade	e	efemeridade	existencial
dolorosa	percepção	da	passagem	do	tempo
permanente	inutilidade	das	glórias	humanas
contrição	e	consciência	de	pecado
advertência	sobre	a	brevidade	da	vida
consciência	dos	limites	humanos
MATOS,	Gregório	de.	A	Jesus	Cristo	Nosso	Senhor.	Disponível	em:	http://www.infoescola.com/escritores/gregorio-
de-matos-guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Pequei,	Senhor,	mas	não	porque	hei	pecado,	
Da	vossa	piedade	me	despido,	
Porque	quanto	mais	tenho	delinquido,	
Vos	tenho	a	perdoar	mais	empenhado.
Se	basta	a	vos	irar	tanto	pecado,	
A	abrandar-vos	sobeja	um	só	gemido,	
Que	a	mesma	culpa	que	vos	há	ofendido,	
Vos	tem	para	o	perdão	lisonjeado.
Se	uma	ovelha	perdida,	e	já	cobrada	
Glória	tal,	e	prazer	tão	repentino	
Vos	deu,	como	afirmais	na	Sacra	História
Eu	sou,	Senhor,	a	ovelha	desgarrada	
Cobrai-a,	e	não	queirais,	Pastor	Divino,	
Perder	na	vossa	ovelha	a	vossa	glória.
soneto	decassílabo consciência	(paradoxal)	do	pecado
ovelha	desgarrada/filho	pródigo
Pequei,	Senhor,	mas	não	porque	hei	pecado,	
Da	vossa	piedade	me	despido,	
Porque	quanto	mais	tenho	delinquido,	
Vos	tenho	a	perdoar	mais	empenhado.
Se	basta	a	vos	irar	tanto	pecado,	
A	abrandar-vos	sobeja	um	só	gemido,	
Que	a	mesma	culpa	que	vos	há	ofendido,	
Vos	tem	para	o	perdão	lisonjeado.
Se	uma	ovelha	perdida,	e	já	cobrada	
Glória	tal,	e	prazer	tão	repentino	
Vos	deu,	como	afirmais	na	Sacra	História
Eu	sou,	Senhor,	a	ovelha	desgarrada	
Cobrai-a,	e	não	queirais,	Pastor	Divino,	
Perder	na	vossa	ovelha	a	vossa	glória.
antíteses
Pequei,	Senhor,	mas	não	porque	hei	pecado,	
Da	vossa	piedade	me	despido,	
Porque	quanto	mais	tenho	delinquido,	
Vos	tenho	a	perdoar	mais	empenhado.
Se	basta	a	vos	irar	tanto	pecado,	
A	abrandar-vos	sobeja	um	só	gemido,	
Que	a	mesma	culpa	que	vos	há	ofendido,	
Vos	tem	para	o	perdão	lisonjeado.
Se	uma	ovelha	perdida,	e	já	cobrada	
Glória	tal,	e	prazer	tão	repentino	
Vos	deu,	como	afirmais	na	Sacra	História
Eu	sou,	Senhor,	a	ovelha	desgarrada	
Cobrai-a,	e	não	queirais,	Pastor	Divino,	
Perder	na	vossa	ovelha	a	vossa	glória.
metáfora
Pequei,	Senhor,	mas	não	porque	hei	pecado,	
Da	vossa	piedade	me	despido,	
Porque	quanto	mais	tenho	delinquido,	
Vos	tenho	a	perdoar	mais	empenhado.
Se	basta	a	vos	irar	tanto	pecado,	
A	abrandar-vos	sobeja	um	só	gemido,	
Que	a	mesma	culpa	que	vos	há	ofendido,	
Vos	tem	para	o	perdão	lisonjeado.
Se	uma	ovelha	perdida,	e	já	cobrada	
Glória	tal,	e	prazer	tão	repentino	
Vos	deu,	como	afirmais	na	Sacra	História
Eu	sou,	Senhor,	a	ovelha	desgarrada	
Cobrai-a,	e	não	queirais,	Pastor	Divino,	
Perder	na	vossa	ovelha	a	vossa	glória.
paradoxo:	religiosidade	tensa!
Pequei,	Senhor,	mas	não	porque	hei	pecado,	
Da	vossa	piedade	me	despido,	
Porque	quanto	mais	tenho	delinquido,	
Vos	tenho	a	perdoar	mais	empenhado.
Se	basta	a	vos	irar	tanto	pecado,	
A	abrandar-vos	sobeja	um	só	gemido,	
Que	a	mesma	culpa	que	vos	há	ofendido,	
Vos	tem	para	o	perdão	lisonjeado.
Se	uma	ovelha	perdida,	e	já	cobrada	
Glória	tal,	e	prazer	tão	repentino	
Vos	deu,	como	afirmais	na	Sacra	História
Eu	sou,	Senhor,	a	ovelha	desgarrada	
Cobrai-a,	e	não	queirais,	Pastor	Divino,	
Perder	na	vossa	ovelha	a	vossa	glória.
OS	JOGOS	DE	OPOSTOS
UM	HOMEM	DIVIDIDO
VISÃO	MEDIEVAL VISÃO	RENASCENTISTA
Deus	é	a	medida	de	todas	as	coisas
geocentrismo
conhecimento	restrito	à	Igreja
valorização	de	santos	e	de	mártires
consciência	da	transitoriedade	da	vida
busca	de	salvação	da	alma
o	homem	é	a	medida	de	todas	as	coisas
heliocentrismo
produção	e	difusão	de	conhecimento
valorização	das	ciências	e	das	artes
volta	dos	padrões	culturais	clássicos
celebração	do	prazer	de	viver:	Carpe	Diem
DESDOBRAMENTOS	NA	LITERATURA:	FUSIONISMO
espiritualização	da	matéria
mistura	do	real	e	do	sobrenatural
fixação	de	estados	contraditórios
grande	volume	de	antíteses	e	de	paradoxos
MATOS,	Gregório.	Nasce	o	sol.	Disponível	em:	http://www.jornaldepoesia.jor.br/gregoi10.html.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Nasce	o	Sol,	e	não	dura	mais	que	um	dia,

Depois	da	Luz	se	segue	a	noite	escura,

Em	tristes	sombras	morre	a	formosura,

Em	contínuas	tristezas	a	alegria.	
Porém,	se	acaba	o	Sol,	por	que	nascia?

Se	é	tão	formosa	a	Luz,	por	que	não	dura?

Como	a	beleza	assim	se	transfigura?

Como	o	gosto	da	pena	assim	se	fia?
Mas	no	Sol,	e	na	Luz,	falte	a	firmeza,

Na	formosura	não	se	dê	constância,

E	na	alegria	sinta-se	tristeza.
Começa	o	mundo	enfim	pela	ignorância,

E	tem	qualquer	dos	bens	por	natureza

A	firmeza	somente	na	inconstância.
soneto	decassílabo constatação	de	que	tudo	é	transitório
grande	volume	de	antíteses
Nasce	o	Sol,	e	não	dura	mais	que	um	dia,

Depois	da	Luz	se	segue	a	noite	escura,

Em	tristes	sombras	morre	a	formosura,

Em	contínuas	tristezas	a	alegria.	
Porém,	se	acaba	o	Sol,	por	que	nascia?

Se	é	tão	formosa	a	Luz,	por	que	não	dura?

Como	a	beleza	assim	se	transfigura?

Como	o	gosto	da	pena	assim	se	fia?
Mas	no	Sol,	e	na	Luz,	falte	a	firmeza,

Na	formosura	não	se	dê	constância,

E	na	alegria	sinta-se	tristeza.
Começa	o	mundo	enfim	pela	ignorância,

E	tem	qualquer	dos	bens	por	natureza

A	firmeza	somente	na	inconstância.
jogos	de	interrogações
Nasce	o	Sol,	e	não	dura	mais	que	um	dia,

Depois	da	Luz	se	segue	a	noite	escura,

Em	tristes	sombras	morre	a	formosura,

Em	contínuas	tristezas	a	alegria.	
Porém,	se	acaba	o	Sol,	por	que	nascia?

Se	é	tão	formosa	a	Luz,	por	que	não	dura?

Como	a	beleza	assim	se	transfigura?

Como	o	gosto	da	pena	assim	se	fia?
Mas	no	Sol,	e	na	Luz,	falte	a	firmeza,

Na	formosura	não	se	dê	constância,

E	na	alegria	sinta-se	tristeza.
Começa	o	mundo	enfim	pela	ignorância,

E	tem	qualquer	dos	bens	por	natureza

A	firmeza	somente	na	inconstância.
metáforas
Nasce	o	Sol,	e	não	dura	mais	que	um	dia,

Depois	da	Luz	se	segue	a	noite	escura,

Em	tristes	sombras	morre	a	formosura,

Em	contínuas	tristezas	a	alegria.	
Porém,	se	acaba	o	Sol,	por	que	nascia?

Se	é	tão	formosa	a	Luz,	por	que	não	dura?

Como	a	beleza	assim	se	transfigura?

Como	o	gosto	da	pena	assim	se	fia?
Mas	no	Sol,	e	na	Luz,	falte	a	firmeza,

Na	formosura	não	se	dê	constância,

E	na	alegria	sinta-se	tristeza.
Começa	o	mundo	enfim	pela	ignorância,

E	tem	qualquer	dos	bens	por	natureza

A	firmeza	somente	na	inconstância.
paradoxo
Nasce	o	Sol,	e	não	dura	mais	que	um	dia,

Depois	da	Luz	se	segue	a	noite	escura,

Em	tristes	sombras	morre	a	formosura,

Em	contínuas	tristezas	a	alegria.	
Porém,	se	acaba	o	Sol,	por	que	nascia?

Se	é	tão	formosa	a	Luz,	por	que	não	dura?

Como	a	beleza	assim	se	transfigura?

Como	o	gosto	da	pena	assim	se	fia?
Mas	no	Sol,	e	na	Luz,	falte	a	firmeza,

Na	formosura	não	se	dê	constância,

E	na	alegria	sinta-se	tristeza.
Começa	o	mundo	enfim	pela	ignorância,

E	tem	qualquer	dos	bens	por	natureza

A	firmeza	somente	na	inconstância.
OS	ESTILOS	BARROCOS
OS	ESTILOS	BARROCOS
CULTISTA CONCEPTISTA
influência:	Luiz	de	Gôngora
requinte	da	forma
vocabulário	raro
alusões	mitológicas
reiteração	de	metáforas
uso	excessivo	de	figuras	de	linguagem
influência:	Francisco	de	Quevedo
sutileza	das	ideias
raciocínios	engenhoos
associações	inesperadas
alegorias	e	paradoxos
percepção	íntima	dos	objetos
Todas	 as	 estrelas	 [estão	 no	 Céu]	 por	 sua	 ordem;	 mas	 é	 ordem	 que	 faz	
influência,	não	é	ordem	que	faça	favor.	Não	fez	Deus	o	Céu	em	xadrez	de	
estrelas,	como	os	pregadores	fazem	o	sermão	em	xadrez	de	palavras.	Se	de	
uma	parte	está	Branco,	da	outra	há	de	estar	Negro,	se	de	uma	parte	está	Dia,	
da	outra	há	de	estar	Noite;	se	de	uma	parte	dizem	Luz,	da	outra	hão	de	dizer	
Sombra;	se	de	uma	parte	dizem	Desceu,	da	outra	hão	de	dizer	Subiu.	Basta	
que	não	havemos	de	ver	num	sermão	duas	palavras	em	paz?	Todos	hão	de	
estar	sempre	em	fronteira	com	o	contrário?
VIEIRA,	Antônio.	Sermão	da	sexagésima.	Disponível	em	http://manoelneves.com.	Acesso	em	26	dez.	2015.
metáfora
Todas	 as	 estrelas	 [estão	 no	 Céu]	 por	 sua	 ordem;	 mas	 é	 ordem	 que	 faz	
influência,	não	é	ordem	que	faça	favor.	Não	fez	Deus	o	Céu	em	xadrez	de	
estrelas,	como	os	pregadores	fazem	o	sermão	em	xadrez	de	palavras.	Se	de	
uma	parte	está	Branco,	da	outra	há	de	estar	Negro,	se	de	uma	parte	está	Dia,	
da	outra	há	de	estar	Noite;	se	de	uma	parte	dizem	Luz,	da	outra	hão	de	dizer	
Sombra;	se	de	uma	parte	dizem	Desceu,	da	outra	hão	de	dizer	Subiu.	Basta	
que	não	havemos	de	ver	num	sermão	duas	palavras	em	paz?	Todos	hão	de	
estar	sempre	em	fronteira	com	o	contrário?
anáfora
Todas	 as	 estrelas	 [estão	 no	 Céu]	 por	 sua	 ordem;	 mas	 é	 ordem	 que	 faz	
influência,	não	é	ordem	que	faça	favor.	Não	fez	Deus	o	Céu	em	xadrez	de	
estrelas,	como	os	pregadores	fazem	o	sermão	em	xadrez	de	palavras.	Se	de	
uma	parte	está	Branco,	da	outra	há	de	estar	Negro,	se	de	uma	parte	está	
Dia,	da	outra	há	de	estar	Noite;	se	de	uma	parte	dizem	Luz,	da	outra	hão	de	
dizer	Sombra;	se	de	uma	parte	dizem	Desceu,	da	outra	hão	de	dizer	Subiu.	
Basta	que	não	havemos	de	ver	num	sermão	duas	palavras	em	paz?	Todos	
hão	de	estar	sempre	em	fronteira	com	o	contrário?
antítese
Todas	 as	 estrelas	 [estão	 no	 Céu]	 por	 sua	 ordem;	 mas	 é	 ordem	 que	 faz	
influência,	não	é	ordem	que	faça	favor.	Não	fez	Deus	o	Céu	em	xadrez	de	
estrelas,	como	os	pregadores	fazem	o	sermão	em	xadrez	de	palavras.	Se	de	
uma	parte	está	Branco,	da	outra	há	de	estar	Negro,	se	de	uma	parte	está	Dia,	
da	outra	há	de	estar	Noite;	se	de	uma	parte	dizem	Luz,	da	outra	hão	de	dizer	
Sombra;	se	de	uma	parte	dizem	Desceu,	da	outra	hão	de	dizer	Subiu.	Basta	
que	não	havemos	de	ver	num	sermão	duas	palavras	em	paz?	Todos	hão	de	
estar	sempre	em	fronteira	com	o	contrário?
CULTISMO
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
VIEIRA,	Antônio.	Sermão	da	sexagésima.	Disponível	em	http://manoelneves.com.	Acesso	em	26	dez.	2015.
anáfora	01
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
anáfora	02
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
anáfora	03
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
como	organizar	o	sermão?
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
finalidade/fim	do	sermão/fecho
Há	 de	 tornar	 o	 pregador	 uma	 só	 matéria,	 há	 de	 defini-la	 para	 que	 se	
conheça,	há	de	dividi-la	para	que	se	distinga,	há	de	prová-la	com	a	Escritura,	
há	 de	 declará-la	 com	 a	 razão,	 há	 de	 confirmá-la	 com	 o	 exemplo,	 há	 de	
amplificá-la	com	as	causas	e	com	os	efeitos,	com	as	circunstâncias,	com	as	
conveniências	que	se	hão	de	seguir,	com	os	inconvenientes	que	se	devem	
evitar,	há	de	responder	às	dúvidas,	há	de	satisfazer	as	dificuldades,	há	de	
impugnar	 e	 refutar	 com	 toda	 a	 força	 da	 eloquência	 os	 argumentos	
contrários,	e	depois	disto	há	de	colher,	há	de	apartar,	há	de	concluir,	há	de	
persuadir,	há	de	acabar.
CONCEPTISMO
O	CARPE	DIEM
CONSCIÊNCIA:	a	vida	é	passageira vou	viver	intensamente	:DESEJO
desengano	ante	as	limitações	humanas preferências:	grotesco,	desarmonioso
símbolos	pessimistas:	caveira,	nau,	flor consciência	da	instabilidade	da	vida
CONSCIÊNCIA	E	QUE	A	MORTE	É	INEVITÁVEL!
A	ORIGEM
DESDOBRAMENTOS	NA	LITERATURA
O	CARPE	DIEM
MATOS,	Gregório	de.	1º.	soneto	a	Maria	dos	Povos.	Disponível	em:	http://www.casadobruxo.com.br/poesia/g/
gregorio03.htm.	Acesso	em	26	dez.	2015.
Discreta,	e	formosíssima	Maria,	
Enquanto	estamos	vendo	a	qualquer	hora	
Em	tuas	faces	a	rosada	Aurora,	
Em	teus	olhos,	e	boca	o	Sol,	e	o	dia:
Enquanto	com	gentil	descortesia	
O	ar,	que	fresco	Adônis	te	namora,	
te	espalha	a	rica	trança	voadora,	
Quando	vem	passear-te	pela	fria:
Goza,	goza	da	flor	da	mocidade,	
Que	o	tempo	trota	a	toda	ligeireza,	
E	imprime	em	toda	a	flor	sua	pisada.
Oh	não	aguardes	que	a	madura	idade	
te	converta	em	flor,	essa	beleza	
Em	terra,	em	cinza,	em	pó,	em	sombra,	em	nada.	
soneto	decassílabo convida	a	amada	para	aproveitar	a	vida
sequência	de	metáforas
Discreta,	e	formosíssima	Maria,	
Enquanto	estamos	vendo	a	qualquer	hora	
Em	tuas	faces	a	rosada	Aurora,	
Em	teus	olhos,	e	boca	o	Sol,	e	o	dia:
Enquanto	com	gentil	descortesia	
O	ar,	que	fresco	Adônis	te	namora,	
te	espalha	a	rica	trança	voadora,	
Quando	vem	passear-te	pela	fria:
Goza,	goza	da	flor	da	mocidade,	
Que	o	tempo	trota	a	toda	ligeireza,	
E	imprime	em	toda	a	flor	sua	pisada.
Oh	não	aguardes	que	a	madura	idade	
te	converta	em	flor,	essa	beleza	
Em	terra,	em	cinza,	em	pó,	em	sombra,	em	nada.	
alusões	mitológicas
Discreta,	e	formosíssima	Maria,	
Enquanto	estamos	vendo	a	qualquer	hora	
Em	tuas	faces	a	rosada	Aurora,	
Em	teus	olhos,	e	boca	o	Sol,	e	o	dia:
Enquanto	com	gentil	descortesia	
O	ar,	que	fresco	Adônis	te	namora,	
te	espalha	a	rica	trança	voadora,	
Quando	vem	passear-te	pela	fria:
Goza,	goza	da	flor	da	mocidade,	
Que	o	tempo	trota	a	toda	ligeireza,	
E	imprime	em	toda	a	flor	sua	pisada.
Oh	não	aguardes	que	a	madura	idade	
te	converta	em	flor,	essa	beleza	
Em	terra,	em	cinza,	em	pó,	em	sombra,	em	nada.	
convite	para	aproveitar	a	vida
Discreta,	e	formosíssima	Maria,	
Enquanto	estamos	vendo	a	qualquer	hora	
Em	tuas	faces	a	rosada	Aurora,	
Em	teus	olhos,	e	boca	o	Sol,	e	o	dia:
Enquanto	com	gentil	descortesia	
O	ar,	que	fresco	Adônis	te	namora,	
te	espalha	a	rica	trança	voadora,	
Quando	vem	passear-te	pela	fria:
Goza,	goza	da	flor	da	mocidade,	
Que	o	tempo	trota	a	toda	ligeireza,	
E	imprime	em	toda	a	flor	sua	pisada.
Oh	não	aguardes	que	a	madura	idade	
te	converta	em	flor,	essa	beleza	
Em	terra,	em	cinza,	em	pó,	em	sombra,	em	nada.	
gradação
Discreta,	e	formosíssima	Maria,	
Enquanto	estamos	vendo	a	qualquer	hora	
Em	tuas	faces	a	rosada	Aurora,	
Em	teus	olhos,	e	boca	o	Sol,	e	o	dia:
Enquanto	com	gentil	descortesia	
O	ar,	que	fresco	Adônis	te	namora,	
te	espalha	a	rica	trança	voadora,	
Quando	vem	passear-te	pela	fria:
Goza,	goza	da	flor	da	mocidade,	
Que	o	tempo	trota	a	toda	ligeireza,	
E	imprime	em	toda	a	flor	sua	pisada.
Oh	não	aguardes	que	a	madura	idade	
te	converta	em	flor,	essa	beleza	
Em	terra,	em	cinza,	em	pó,	em	sombra,	em	nada.
AS	FACES	DE	GREGÓRIO	DE	MATOS
POR	QUE	BOCA	DO	INFERNO?
textos	satíricos	que	circulam	de	boca	em	boca;	atitude	satírica	ferina
O	QUE	PODE	SER	CONSIDERADO	BRASILEIRO	EM	GREGÓRIO?
uso	de	termos	indígenas,	africanos	e	de	baixo	calão;	crítica	ao	pacto	colonial
COMO	A	CRÍTICA	LITERÁRIA	VÊ	GREGÓRIO	DE	MATOS?
um	ressentido	que	só	critica	o	estado	atual	de	coisas	porque	perdeu	dinheiro/status
uma	voz	coletiva	satírica,	irônica	e	crítica	que	pode	não	ter	existido
um	ser	ambivalente:	quer	uma	nova	sociedade,	mas	quer	se	dar	bem	aqui	e	agora
um	homem	que	perdeu	dinheiro/status	e	que	critica	o	atual	estado	de	coisas
um	visionário	nativista	que	adota	uma	postura	crítica	em	relação	ao	pacto	colonial
VISÃO	GERAL	DA	OBRA
A	OBRA	DE	GREGÓRIO	DE	MATOS
A	LÍRICA	AMOROSA A	LÍRICA	METAFÍSICA A	POESIA	SATÍRICA
caráter	europeu
[formas	poéticas]
[temas]
caráter	europeu
[formas	poéticas]
[temas]
caráter	brasileiro
[língua]
[temas]
A	LÍRICA	AMOROSA
MATOS,	Gregório	de.	Anjo	no	nome.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/escritores/gregorio-de-matos-
guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Anjo	no	nome,	Angélica	na	cara!	
Isso	é	ser	flor,	e	Anjo	juntamente:	
Ser	Angélica	flor,	e	Anjo	florente	
Em	quem,	senão	em	vós,	se	uniformara?
Quem	vira	uma	tal	flor,	que	a	não	cortara,	
De	verde	pé,	da	rama	florescente?	
A	quem	um	Anjo	vira	tão	luzente	
Que	por	seu	Deus	o	não	idolatrara?
Se	pois	como	Anjo	sois	dos	meus	altares,	
Fôreis	o	meu	custódio,	e	minha	guarda,	
Livrara	eu	de	diabólicos	azares.
Mas	vejo	que	tão	bela,	e	tão	galharda,	
Posto	que	os	Anjos	nunca	dão	pesares,	
Sois	Anjo,	que	me	tenta,	e	não	me	guarda.
soneto	decassílabo celebração	da	beleza	da	mulher	amada
paronomásia
Anjo	no	nome,	Angélica	na	cara!	
Isso	é	ser	flor,	e	Anjo	juntamente:	
Ser	Angélica	flor,	e	Anjo	florente	
Em	quem,	senão	em	vós,	se	uniformara?
Quem	vira	uma	tal	flor,	que	a	não	cortara,	
De	verde	pé,	da	rama	florescente?	
A	quem	um	Anjo	vira	tão	luzente	
Que	por	seu	Deus	o	não	idolatrara?
Se	pois	como	Anjo	sois	dos	meus	altares,	
Fôreis	o	meu	custódio,	e	minha	guarda,	
Livrara	eu	de	diabólicos	azares.
Mas	vejo	que	tão	bela,	e	tão	galharda,	
Posto	que	os	Anjos	nunca	dão	pesares,	
Sois	Anjo,	que	me	tenta,	e	não	me	guarda.
metáforas	que	remetem	à	mulher
Anjo	no	nome,	Angélica	na	cara!	
Isso	é	ser	flor,	e	Anjo	juntamente:	
Ser	Angélica	flor,	e	Anjo	florente	
Em	quem,	senão	em	vós,	se	uniformara?
Quem	vira	uma	tal	flor,	que	a	não	cortara,	
De	verde	pé,	da	rama	florescente?	
A	quem	um	Anjo	vira	tão	luzente	
Que	por	seu	Deus	o	não	idolatrara?
Se	pois	como	Anjo	sois	dos	meus	altares,	
Fôreis	o	meu	custódio,	e	minha	guarda,	
Livrara	eu	de	diabólicos	azares.
Mas	vejo	que	tão	bela,	e	tão	galharda,	
Posto	que	os	Anjos	nunca	dão	pesares,	
Sois	Anjo,	que	me	tenta,	e	não	me	guarda.
paradoxos
Anjo	no	nome,	Angélica	na	cara!	
Isso	é	ser	flor,	e	Anjo	juntamente:	
Ser	Angélica	flor,	e	Anjo	florente	
Em	quem,	senão	em	vós,	se	uniformara?
Quem	vira	uma	tal	flor,	que	a	não	cortara,	
De	verde	pé,	da	rama	florescente?	
A	quem	um	Anjo	vira	tão	luzente	
Que	por	seu	Deus	o	não	idolatrara?
Se	pois	como	Anjo	sois	dos	meus	altares,	
Fôreis	o	meu	custódio,	e	minha	guarda,	
Livrara	eu	de	diabólicos	azares.
Mas	vejo	que	tão	bela,	e	tão	galharda,	
Posto	que	os	Anjos	nunca	dão	pesares,	
Sois	Anjo,	que	me	tenta,	e	não	me	guarda.
a	mulher	é	um	anjo	do	mal
MATOS,	Gregório	de.	Rubi,	concha	de	perlas	peregrina.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/escritores/
gregorio-de-matos-guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Rubi,	concha	de	perlas	peregrina,	
Animado	Cristal,	viva	escarlata.	
Duas	Safiras	sobre	lisa	prata,	
Ouro	encrespado	sobre	prata	fina.
Este	o	rostinho	é	de	Caterina;	
E	porque	docemente	obriga,	e	mata,	
Não	livra	o	ser	divina	em	ser	ingrata,	
E	raio	a	raio	os	corações	fulmina.
Viu	Fábio	uma	tarde	transportado	
Bebendo	admirações	e	galhardias,	
A	quem	já	tanto	amor	levantou	aras.
Disse	igualmente	amante,	e	magoado:	
Ah,	muchacha	gentil,	que	tal	serias,	
Se	sendo	tão	formosa,	não	cagaras.
soneto	decassílabo celebração	da	beleza	da	mulher	amada
metáforas:	constroem	retrato	idealizado último	verso:	desidealização
A	LÍRICA	METAFÍSICA
MATOS,	Gregório	de.	Carregado	de	mim	ando	no	mundo.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/escritores/
gregorio-de-matos-guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Carregado	de	mim	ando	no	mundo,	
E	o	grande	peso	embarga-me	as	passadas,	
Que	como	ando	por	vias	desusadas,	
Faço	o	peso	crescer,	e	vou-me	ao	fundo.
O	remédio	será	seguir	o	imundo	
Caminho,	onde	dos	mais	vejo	as	pisadas,	
Que	as	bestas	andam	juntas	mais	ousadas,	
Do	que	anda	só	o	engenho	mais	profundo.
Não	é	fácil	viver	entre	os	insanos,	
Erra,	quem	presumir	que	sabe	tudo,	
Se	o	atalho	não	soube	dos	seus	danos.
O	prudente	varão	há	de	ser	mudo,	
Que	é	melhor	neste	mundo	o	mar	de	enganos	
Ser	louco	c’os	demais,	que	ser	sisudo.
soneto	decassílabo o	desconcerto	do	mundo
constatação:	o	mundo	está	errado! última	estrofe:	postura	conservadora
MATOS,	Gregório	de.	O	todo	sem	a	parte	não	é	todo.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/escritores/
gregorio-de-matos-guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
O	todo	sem	a	parte	não	é	todo,	
A	parte	sem	o	todo	não	é	parte,	
Mas	se	a	parte	o	faz	todo,	sendo	parte,	
Não	se	diga	que	é	parte	sendo	todo.
Em	todo	o	Sacramento	está	Deus	todo,	
E	todo	assiste	inteiro	em	qualquer	parte,	
E	feito	em	partes	todo	em	toda	a	parte	
Em	qualquer	parte	sempre	fica	o	todo.
O	braço	de	Jesus	não	seja	parte,	
Pois	que	feito	Jesus	em	partes	todo,	
Assiste	cada	parte	em	sua	parte.
Não	se	sabendo	parte	deste	todo,	
Um	braço,	que	lhe	acharam,	sendo	parte,	
Nos	disse	as	partes	todas	deste	todo.
soneto	decassílabo Deus	está	em	cada	parte	do	sacramento
poema	de	circunstância sacramento	católico:	Trindade	Divina
caráter	paradoxal a	parte	é	a	parte;	a	parte	é	o	todo
A	POESIA	SATÍRICA
MATOS,	Gregório	de.	Triste	Bahia.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/escritores/gregorio-de-matos-
guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Triste	Bahia!	Ó	quão	dessemelhante		
Estás	e	estou	do	nosso	antigo	estado!		
Pobre	te	vejo	a	ti,	tu	a	mi	empenhado,		
Rica	te	vi	eu	já,	tu	a	mi	abundante.
A	ti	trocou-te	a	máquina	mercante,		
Que	em	tua	larga	barra	tem	entrado,		
A	mim	foi-me	trocando,	e	tem	trocado,		
Tanto	negócio	e	tanto	negociante.	
Deste	em	dar	tanto	açúcar	excelente		
Pelas	drogas	inúteis,	que	abelhuda		
Simples	aceitas	do	sagaz	Brichote.	
Oh	se	quisera	Deus	que	de	repente		
Um	dia	amanheceras	tão	sisuda		
Que	fora	de	algodão	o	teu	capote!	
soneto	decassílabo crítica	à	situação	do	locutor	e	da	Bahia
jogo	especular	e	antitético:	locutor/Bahia
Triste	Bahia!	Ó	quão	dessemelhante		
Estás	e	estou	do	nosso	antigo	estado!		
Pobre	te	vejo	a	ti,	tu	a	mi	empenhado,		
Rica	te	vi	eu	já,	tu	a	mi	abundante.
A	ti	trocou-te	a	máquina	mercante,		
Que	em	tua	larga	barra	tem	entrado,		
A	mim	foi-me	trocando,	e	tem	trocado,		
Tanto	negócio	e	tanto	negociante.	
Deste	em	dar	tanto	açúcar	excelente		
Pelas	drogas	inúteis,	que	abelhuda		
Simples	aceitas	do	sagaz	Brichote.	
Oh	se	quisera	Deus	que	de	repente		
Um	dia	amanheceras	tão	sisuda		
Que	fora	de	algodão	o	teu	capote!	
referência	ao	mercantilismo
Triste	Bahia!	Ó	quão	dessemelhante		
Estás	e	estou	do	nosso	antigo	estado!		
Pobre	te	vejo	a	ti,	tu	a	mi	empenhado,		
Rica	te	vi	eu	já,	tu	a	mi	abundante.
A	ti	trocou-te	a	máquina	mercante,		
Que	em	tua	larga	barra	tem	entrado,		
A	mim	foi-me	trocando,	e	tem	trocado,		
Tanto	negócio	e	tanto	negociante.	
Deste	em	dar	tanto	açúcar	excelente		
Pelas	drogas	inúteis,	que	abelhuda		
Simples	aceitas	do	sagaz	Brichote.	
Oh	se	quisera	Deus	que	de	repente		
Um	dia	amanheceras	tão	sisuda		
Que	fora	de	algodão	o	teu	capote!	
Brichote:	anagrama	(bri-ti-sh) crítica	à	posição	do	Brasil	no	Pacto	Colonial
MATOS,	Gregório	de.	Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa.	Disponível	em…	http://www.infoescola.com/
escritores/gregorio-de-matos-guerra/.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa:

Quem	mais	limpo	se	faz,	tem	mais	carepa;

Com	sua	língua,	ao	nobre	o	vil	decepa:

O	velhaco	maior	sempre	tem	capa.
Mostra	o	patife	da	nobreza	o	mapa:

Quem	tem	mão	de	agarrar,	ligeiro	trepa;

Quem	menos	falar	pode,	mais	increpa:

Quem	dinheiro	tiver,	pode	ser	Papa.
A	flor	baixa	se	inculca	por	tulipa;

Bengala	hoje	na	mão,	ontem	garlopa,

Mais	isento	se	mostra	o	que	mais	chupa.
Para	a	tropa	do	trapo	vazo	a	tripa

E	mais	não	digo,	porque	a	Musa	topa

Em	apa,	epa,	ipa,	opa,	upa.
soneto	decassílabo locutor	mostra	desprezo	pelos	novos	ricos
jogos	paronomásticos:	rimas	(cultismo)
Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa:

Quem	mais	limpo	se	faz,	tem	mais	carepa;

Com	sua	língua,	ao	nobre	o	vil	decepa:

O	velhaco	maior	sempre	tem	capa.
Mostra	o	patife	da	nobreza	o	mapa:

Quem	tem	mão	de	agarrar,	ligeiro	trepa;

Quem	menos	falar	pode,	mais	increpa:

Quem	dinheiro	tiver,	pode	ser	Papa.
A	flor	baixa	se	inculca	por	tulipa;

Bengala	hoje	na	mão,	ontem	garlopa,

Mais	isento	se	mostra	o	que	mais	chupa.
Para	a	tropa	do	trapo	vazo	a	tripa

E	mais	não	digo,	porque	a	Musa	topa

Em	apa,	epa,	ipa,	opa,	upa.
jogos	metafóricos
Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa:

Quem	mais	limpo	se	faz,	tem	mais	carepa;

Com	sua	língua,	ao	nobre	o	vil	decepa:

O	velhaco	maior	sempre	tem	capa.
Mostra	o	patife	da	nobreza	o	mapa:

Quem	tem	mão	de	agarrar,	ligeiro	trepa;

Quem	menos	falar	pode,	mais	increpa:

Quem	dinheiro	tiver,	pode	ser	Papa.
A	flor	baixa	se	inculca	por	tulipa;

Bengala	hoje	na	mão,	ontem	garlopa,

Mais	isento	se	mostra	o	que	mais	chupa.
Para	a	tropa	do	trapo	vazo	a	tripa

E	mais	não	digo,	porque	a	Musa	topa

Em	apa,	epa,	ipa,	opa,	upa.
jogos	aliterativos/feísmo	(cultismo)
Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa:

Quem	mais	limpo	se	faz,	tem	mais	carepa;

Com	sua	língua,	ao	nobre	o	vil	decepa:

O	velhaco	maior	sempre	tem	capa.
Mostra	o	patife	da	nobreza	o	mapa:

Quem	tem	mão	de	agarrar,	ligeiro	trepa;

Quem	menos	falar	pode,	mais	increpa:

Quem	dinheiro	tiver,	pode	ser	Papa.
A	flor	baixa	se	inculca	por	tulipa;

Bengala	hoje	na	mão,	ontem	garlopa,

Mais	isento	se	mostra	o	que	mais	chupa.
Para	a	tropa	do	trapo	vazo	a	tripa

E	mais	não	digo,	porque	a	Musa	topa

Em	apa,	epa,	ipa,	opa,	upa.
metalinguagem
Neste	mundo	é	mais	rico	o	que	mais	rapa:

Quem	mais	limpo	se	faz,	tem	mais	carepa;

Com	sua	língua,	ao	nobre	o	vil	decepa:

O	velhaco	maior	sempre	tem	capa.
Mostra	o	patife	da	nobreza	o	mapa:

Quem	tem	mão	de	agarrar,	ligeiro	trepa;

Quem	menos	falar	pode,	mais	increpa:

Quem	dinheiro	tiver,	pode	ser	Papa.
A	flor	baixa	se	inculca	por	tulipa;

Bengala	hoje	na	mão,	ontem	garlopa,

Mais	isento	se	mostra	o	que	mais	chupa.
Para	a	tropa	do	trapo	vazo	a	tripa

E	mais	não	digo,	porque	a	Musa	topa

Em	apa,	epa,	ipa,	opa,	upa.
AS	FACES	DO	PADRE	ANTÔNIO	VIEIRA
A	VIDA
integra	a	Companhia	de	Jesus
formação	católica	(visão	medieval)
tenta	conciliar	visões	de	mundo	contrastantes
vasta	cultura	(visão	renascentista)
IDEOLOGIA
defende	na	Colônia	um	tipo	de	vida	diferente	do	da	Metrópole
acredita	que	o	sermão	é	um	modo	de	corrigir	o	mundo
ESTILO
extravagância	no	uso	do	idioma	(inversões,	vocabulário	culto,	entre	outros)
jogos	verbais,	trocadilhos,	linguagem	figurada
O	SERMÃO
SERMÃO	01
texto	em	prosa,	longo	e	elaborado discurso	importante
O	QUE	É?
recursos	persuasivos argumentação	elaborada
LINGUAGEM
propaganda	e	edificação	religiosa difusão	dos	dogmas	da	religião
FINALIDADE
retórica:	regras	que	estruturam	a	oratória oratória:	arte	do	bem	falar,	do	bem	dizer
RETÓRICA	&	ORATÓRIA
é	a	oratória	sacra visa	a	incutir	dogmas	da	religião	no	ouvinte
PERENÉTICA
SERMÃO	02
fala	a	grande	diversidade	de	almas dirige-se	a	uma	plateia	heterogênea
FORMA	DE	PENSAMENTO	E	DE	AÇÃO
trata	de	temas	atuais mantém	a	plateia	informada
VEÍCULO	DE	COMUNICAÇÃO	SOCIAL
questões	históricas	e	sociais interesses	da	Colônia	e	da	Metrópole
TEMÁTICA	IMPORTANTE	E	VARIADA
divulgação	de	fatos	e	de	ideias espaço	de	formação	e	de	informação
FUNÇÃO	ANÁLOGA	À	DA	IMPRENSA	ATUAL
TRAÇOS	ESTILÍSTICOS
SILOGISMO
Deus	ajuda	quem	cedo	madruga		
Quem	cedo	madruga,	dorme	à	tarde...		
Quem	dorme	à	tarde,	não	dorme	à	noite...		
Quem	não	dorme	à	noite,	sai	na	balada!!!!!!!		
Conclusão:	Deus	ajuda	quem	sai	na	balada!!!!!!	
NEVES,	Manoel.	Análise	de	“Sermão	da	sexagésima”,	de	Padre	Antônio	Vieira.	Disponível	em:	http://
manoelneves.com.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
raciocínio	dedutivo	constituído	de	duas	ou	mais	premissas	que	pode	levar	a	erro	lógico
SILOGISMO
Penso,	logo	existo.		
Loiras	burras	não	pensam,	logo,	loiras	burras	não	existem.		
Meu	amigo	diz	que	não	é	viado	porque	namora	uma	loira	inteligente.		
Se	uma	loira	namorasse	meu	amigo	ela	seria	burra.		
Como	loiras	burras	não	existem,	meu	amigo	não		namora	ninguém.		
Logo,	meu	amigo	é	viado	mesmo.	
NEVES,	Manoel.	Análise	de	“Sermão	da	sexagésima”,	de	Padre	Antônio	Vieira.	Disponível	em:	http://
manoelneves.com.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
raciocínio	dedutivo	constituído	de	duas	ou	mais	premissas	que	pode	levar	a	erro	lógico
SILOGISMO
Padre,	 os	 pregadores	 de	 hoje	 não	 pregam	 do	 Evangelho,	 não	 pregam	 das	
Sagradas	Escrituras?	Pois	como	não	pregam	a	palavra	de	Deus?	Esse	é	o	mal.	
Pregam	 palavras	 de	 Deus,	 mas	 não	 pregam	 a	 palavra	 de	 Deus	 [...].	 As	
palavras	de	Deus,	pregadas	no	sentido	em	que	Deus	as	disse,	são	palavras	de	
Deus;	 mas	 pregadas	 no	 sentido	 que	 nós	 queremos,	 não	 são	 palavras	 de	
Deus,	antes	podem	ser	palavras	do	Demônio.
NEVES,	Manoel.	Análise	de	“Sermão	da	sexagésima”,	de	Padre	Antônio	Vieira.	Disponível	em:	http://
manoelneves.com.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
raciocínio	dedutivo	constituído	de	duas	ou	mais	premissas	que	pode	levar	a	erro	lógico
FRASE	RECOLHITIVA
Por	isso	Isaías	chamou	aos	pregadores	nuvens	[...]	A	nuvem	tem	relâmpago,	
tem	trovão	e	tem	raio:	relâmpago	para	os	olhos,	trovão	para	os	ouvidos,	raio	
para	o	coração:	com	o	relâmpago	alumia,	com	o	trovão	assombra,	com	o	raio	
mata.	Mas	o	raio	fere	um,	o	relâmpago	a	muitos,	o	trovão	a	todos.	Assim	há	
de	ser	a	voz	do	pregador;	um	trovão	do	Céu,	que	assombra	e	faça	tremer	ao	
mundo.
NEVES,	Manoel.	Análise	de	“Sermão	da	sexagésima”,	de	Padre	Antônio	Vieira.	Disponível	em:	http://
manoelneves.com.	Acesso	em:	26	dez.	2015.
uso	do	método	de	disseminação	e	recolha
DEFINIÇÃO
apresentação	da	ideia
Por	isso	Isaías	chamou	aos	pregadores	nuvens	[...]	A	nuvem	tem	relâmpago,	
tem	trovão	e	tem	raio:	relâmpago	para	os	olhos,	trovão	para	os	ouvidos,	raio	
para	o	coração:	com	o	relâmpago	alumia,	com	o	trovão	assombra,	com	o	raio	
mata.	Mas	o	raio	fere	um,	o	relâmpago	a	muitos,	o	trovão	a	todos.	Assim	há	
de	ser	a	voz	do	pregador;	um	trovão	do	Céu,	que	assombra	e	faça	tremer	ao	
mundo.
decomposições	da	alegoria
Por	isso	Isaías	chamou	aos	pregadores	nuvens	[...]	A	nuvem	tem	relâmpago,	
tem	trovão	e	tem	raio:	relâmpago	para	os	olhos,	trovão	para	os	ouvidos,	
raio	para	o	coração:	com	o	relâmpago	alumia,	com	o	trovão	assombra,	com	
o	raio	mata.	Mas	o	raio	fere	um,	o	relâmpago	a	muitos,	o	trovão	a	todos.	
Assim	há	de	ser	a	voz	do	pregador;	um	trovão	do	Céu,	que	assombra	e	faça	
tremer	ao	mundo.
síntese/fecho	do	raciocínio
Por	isso	Isaías	chamou	aos	pregadores	nuvens	[...]	A	nuvem	tem	relâmpago,	
tem	trovão	e	tem	raio:	relâmpago	para	os	olhos,	trovão	para	os	ouvidos,	raio	
para	o	coração:	com	o	relâmpago	alumia,	com	o	trovão	assombra,	com	o	raio	
mata.	Mas	o	raio	fere	um,	o	relâmpago	a	muitos,	o	trovão	a	todos.	Assim	há	
de	ser	a	voz	do	pregador;	um	trovão	do	Céu,	que	assombra	e	faça	tremer	
ao	mundo.
RECURSO	À	ANALOGIA
O	 trigo	 que	 semeou	 o	 Pregador	 Evangélico,	 diz	 Cristo,	 que	 é	 a	 palavra	 de	
Deus.	Os	espinhos,	as	pedras,	o	caminho	e	a	terra	boa,	em	que	o	trigo	caiu,	
são	 os	 diversos	 corações	 dos	 homens.	 Os	 espinhos	 são	 os	 corações	
embaraçados	com	cuidados,	com	riquezas,	com	delícias;	e	nestes	afoga-se	a	
palavra	 de	 Deus.	 As	 pedras	 são	 os	 corações	 duros	 e	 obstinados;	 e	 nestes	
seca-se	a	palavra	de	Deus,	e	se	nasce,	não	cria	raízes.	Os	caminhos	são	os	
corações	inquietos,	e	perturbados	com	a	passagem	e	o	tropel	das	cousas	do	
mundo,	 umas	 que	 vão,	 outras	 que	 vêm,	 outras	 que	 atravessam	 e	 todas	
passam;	e	nestes	é	pisada	a	palavra	de	Deus,	porque	ou	a	desatendem,	ou	a	
desprezam.	Finalmente,	a	terra	boa	são	os	corações	bons	ou	os	homens	de	
bom	 coração;	 e	 nestes	 prende	 e	 frutifica	 a	 palavra	 divina,	 com	 tanta	
fecundidade	 e	 abundância,	 que	 se	 colhe	 cento	 por	 um:	 Et	 fructum	 fecit	
centuplum.
VIEIRA,	Antônio.	Sermão	da	sexagésima.	Disponível	em:	http://www.culturatura.com.br/obras/Sermão%20da
%20Sexagésima.pdf.	Acesso	em:	27	dez.	2015.
analogias,	metáforas	e	alegorias	são	expostas	e	explicadas	detidamente

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