O poema descreve a Terra como um planeta precioso que está sofrendo com a destruição ambiental causada pelo homem. A Terra está clamando por cuidado e proteção enquanto testemunha os rios assoreando, a destruição de mangues e a poluição dos mares. O poema pede que abramos os olhos para a verdade e paremos de destruir a natureza.

4. Planeta azul,
Prenda divina e preciosa,
Pequena amostra da divina
criação,
De Norte a Sul
Tua feição está chorosa
Terra água, terra fogo, terra
chão.

6. Estás clamando
Por carinho,
Por cuidado,
E reclamando
Pelo ninho
Derrubado

8. Quando a árvore tombada
A machadadas
Veio ao chão,
Ou quando sua resina
perfumada
Em lágrimas quentes
derramadas
Molhou a poeira do sertão

10. Na agonia
Infrene das queimadas,
Que em labaredas vai
destruindo a mata
Com a picardia
Ensandecida das armadas,
Por onde passa destrói, mata e
desmata.

12. Sofres tanto
Com os rios assoreando,
Com o fim dos mangues e a
poluição dos mares...
Terra querida, que o teu
pranto
Os olhos cegos vá curando
Para ao insensato a
verdade, então, mostrares.

14. Gracilene Pinto
“Grace do Maranhão”
São Vicente Férrer-Maranhão-
Brasil

15. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Texto: Gracilene Pinto
"Grace do Maranhão“
Texto: do Livro Nas Asas De Um Colibri
Música:Anthony Ventura e Sua Orquestra Don’t Tell Me Why
Slideshare: http://www.slideshare.net/luziagabriele
Youtube:
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Data: 12 de Março de 2023
Fortaleza-Ceará-Brasil