O documento discute como somos obras em desenvolvimento, com potencial para se tornarem belas esculturas. Vivemos despertando o que ainda dorme dentro de nós e nos livrando de imperfeições, enquanto nos tornamos mais harmônicos. A vida nos talha para extrair nossa forma interior graciosa, mesmo que o processo seja doloroso. Somos arte em progresso.
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Eu vivo
1.
2.
3. Eu vivo a despertar o que ainda dorme;
a fazer dormir o que não mais faz parte.
Vivo a vislumbrar o que agora é norte.
Este é meu trabalho, esta é minha arte.
Eu vivo como quem quer renovar um mergulho novo em novo mar.
Vivo sempre, aqui ou acolá.
Eu vivo mesmo sem estar na presença clara de um olhar.
Vivo sempre, aqui ou acolá.
Eu... vivo.
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5. Somos uma bela obra em desenvolvimento - cada um de nós.
Imaginemos um bloco do mais nobre mármore da Terra.
A pedra bruta possui em si toda riqueza, todas as características que farão dela um
dia uma bela escultura.
6.
7. Mesmo no bloco disforme se veem os veios, as cores, as linhas e curvas
que brincam, aparentemente, sem direção ou sentido, fazendo desenhos
multiformes.
Assim fomos criados. Todos temos a riqueza do mármore e a potencial
estátua bela dentro de nós.
8.
9. O que a vida faz conosco e o que devemos fazer com nossa vida? Apenas
retirar a rocha excedente, esculpir, embelezar, aformosear.
Despertar o que ainda dorme é apenas fazer aparecer a forma graciosa que
está debaixo do bloco inerte.
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11. Livrar-nos de nossas imperfeições, é apenas deixar de lado os restos da pedra
excedente, que não nos serve mais.
Conforme vamos descobrindo as novas e belas formas interiores, sempre mais
harmônicas, elas nos vão fazendo sentido, vamos enxergando algo compreensível
e nos aproximando do belo.
12.
13. Nesse processo, vamos nos apreciando, vamos nos
tornando mais próximos do que um dia será um amor
imenso, que precisará ser compartilhado com outros.
14.
15. Por vezes o que nos talhará a alma será a dor.
O procedimento nos parecerá duro, difícil de compreender, num primeiro instante,
visto a olhos pequenos.
Entretanto, ainda fará parte do mesmo mecanismo do cinzelar para extrair o belo
interior.
16.
17. O desafio dos dias será, então, olharmos para a obra que se tornou
melhor, ao invés de lamentarmos, incansavelmente, pelo cinzel que
machuca.
18.
19. Assim, viver é despertar o que ainda dorme, o Davi de Michelângelo, a Vênus
de Milo de Antioquia, o Pensador de Rodin, o David de bronze de Donatello.
Somos todos arte em progresso, obras do grande autor, vivos sempre, vivos em
qualquer lugar.
20.
21. Somos os seres inteligentes da Criação, que necessitamos utilizar a
inteligência para desenvolver a moralidade; que necessitamos mergulhar
para dentro de nós mesmos e realizarmos o melhor manejo da nossa
vida.
22.
23. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Redação do Momento Espírita com base no
poema Eu Vivo de Andrey Cechelero
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Enrique Chia Uno Piano
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data : 07 de Fevereiro de 2018
Vivemos ora aqui, no plano terrestre, ora acolá, no plano espiritual, e
esses dois planos se misturam, se entrelaçam, se relacionam, pois tudo é
um mundo só: o Universo.