Este documento analisa um excerto da peça Frei Luís de Sousa, caracterizando a personagem Maria como uma jovem culta, curiosa e idealista, que admira figuras como D. Sebastião e Luís de Camões como símbolos da grandeza de Portugal.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 135
1.
2.
3.
4. Canto VII, est. 79
Olhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos:
Agora o mar, agora esprimentando
Os perigos Mavórcios inumanos,
Qual Cánace, que à morte se condena,
Nũa mão sempre a espada e noutra a
pena;
5.
6. 4.
Através deste excerto [da Cena I do
Ato 2], Maria pode ser caracterizada como
uma jovem culta, na medida em que conhe-
ce figuras históricas e da literatura (vejam-
se os dados que aponta acerca do
«querido e amado rei D. Sebastião», nas
linhas 3-8, bem como, na segunda fala, o
reconheci-mento do retrato de Luís de
Camões e até a citação de um verso dos
Lusíadas — «Numa mão sempre a espada
e noutra a pena»). Mostra-se também
curiosa, pois
7. insiste em saber a identidade de uma das
figuras, a de D. João de Portugal («Mas,
então, vamos tu não me dizes do
retrato?»). Revela-se ainda idealista,
porque perspetiva a pátria a partir
daqueles heróis (citaremos a admiração
com que recorda a ousadia de Sebastião,
que tomara «a sério o cargo de reinar» e
jurara «cobrir de glória o seu reino», ou
com que refere Camões).
8. – mística, pois acredita no regresso de D.
Sebastião;
– crente, na medida em que evoca Deus.
11. Explicita, adequadamente, três dos
traços que caracterizam Maria,
justificando a resposta com elementos
do texto.
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Explicita, com pequenas imprecisões,
três dos traços que caracterizam Maria,
justificando a resposta com elementos
do texto.
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12. Explicita, adequadamente, dois dos
traços que caracterizam Maria,
justificando a resposta com elementos
do texto.
OU
Explicita, com imprecisões, três dos
traços que caracterizam Maria,
justificando a resposta com elementos
do texto.
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13. Explicita, adequadamente, um dos traços
que caracterizam Maria, justificando a
resposta com elementos do texto.
OU
Explicita, com pequenas imprecisões,
dois dos traços que caracterizam Maria,
justificando a resposta com elementos do
texto.
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14. Nota 1 – São classificadas com zero
pontos as respostas em que apenas se
refere uma lista de características de
Maria, sem apresentar qualquer
justificação com base em elementos do
texto.
Nota 2 – A justificação solicitada no item
pode consistir na apresentação de
citações que, inequivocamente,
comprovem os traços referidos.
15. Aspetos de estruturação do discurso e
correção linguística (F)
8 pontos
– Estruturação do discurso (E)
– 4 pontos
– Correção linguística* (CL)
– 4 pontos
16.
17. 4.
Através deste excerto [da Cena I do
Ato 2], Maria pode ser caracterizada como
uma jovem culta, na medida em que conhe-
ce figuras históricas e da literatura (vejam-
se os dados que aponta acerca do
«querido e amado rei D. Sebastião», nas
linhas 3-8, bem como, na segunda fala, o
reconheci-mento do retrato de Luís de
Camões e até a citação de um verso dos
Lusíadas — «Numa mão sempre a espada
e noutra a pena»). Mostra-se também
curiosa, pois
18. insiste em saber a identidade de uma das
figuras, a de D. João de Portugal («Mas,
então, vamos tu não me dizes do
retrato?»). Revela-se ainda idealista,
porque perspetiva a pátria a partir
daqueles heróis (citaremos a admiração
com que recorda a ousadia de Sebastião,
que tomara «a sério o cargo de reinar» e
jurara «cobrir de glória o seu reino», ou
com que refere Camões).
19. – mística, pois acredita no regresso de D.
Sebastião;
– crente, na medida em que evoca Deus.
20. 5.
Para Maria, as duas figuras
simbolizam a grandeza de Portugal e, por
conseguinte, a recusa de um presente de
submissão. D. Sebastião simboliza a
esperança, pois é o rei, querido e
admirado, cujo regresso haveria de
conduzir Portugal à grandeza perdida.
Camões simboliza o herói aventureiro,
representante do ideal de poeta e
guerreiro.