Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 109-110
1.
2. ermida = pequena igreja
adro = terreiro em frente de uma igreja
leira = campo de cultivo
eira = superfície onde se secam os cereais
debulha = separação dos grãos dos cereais
azinhaga = caminho rústico, estreito, ladeado por
valados, muros, vinhas, etc.
vicejante = que tem frescor; exuberante
salmejo = canto [?]
sublimado corrosivo = cloreto de mercúrio (vene-
noso) = pó de solimão
calcadoiro = sítio da eira onde se calca o cereal
choca = vaca que serve de guia aos touros
15. Ficavas muito aborrecido
se eu te dissesse
que andava a dormir com a tua mulher?
Subordinante
Subordinada adverbial condicional
Subordinante
Subordinada substantiva completiva
16. Senhores detetives, tenho em meu poder
um envelope repleto de informação
que o comprova.
Subordinante
Subordinada adjetiva relativa restritiva
17. Não será melhor
interrogarem a testemunha
que ainda ali está?
Subordinante
Subordinada substantiva completiva não finita
infinitiva
Subordinante
Subordinada adjetiva relativa restritiva
18.
19.
20.
21. Narrador heterodiegético (3.ª
pessoa). Creio que omnisciente e, se bem
me lembro, ocasionalmente com
focalização interna na personagem
Calvin (e, por essa via, indiretamente,
talvez próximo do autor).
22. Sujeito poético (1.ª pessoa), com
aparentes semelhanças com autor
(contratempos com publicação dos seus
versos, doença, deambulações por
Lisboa); mas talvez também disseme-
lhanças (não sei se veríamos Cesário
Verde num piquenique como o que relata o
«eu» de «De tarde»; e o emprego a que se
alude em «Num bairro moderno» não
parece ser o da casa de ferragens da
família).
23. Calvin (personagem que parece
inspirada na realidade, isto é, no autor,
que aliás promete alterar-lhe o nome, para
desfazer essa identidade) e Ruby (que não
resulta de inspiração em alguém real
preexistente, mas, ao contrário, vem criar
uma nova pessoa na realidade exterior à
narrativa).
24. Engomadeira, Burguesa (o «tu» de
«De tarde»), Vendedeira podem decorrer
de inspiração na realidade observada
pelo escritor no seu quotidiano real, mas
não temos a certeza disso.
25. Autor pode conformar a intriga da
narrativa que cria e, portanto, também a
caracterização da protagonista. Só que,
neste caso, como a personagem Ruby
invade a realidade exterior ao romance, o
autor acaba por moldar também a própria
vida, na medida em que interage, na vida
real, com o reflexo da Ruby ficcionada.
Resume a situação o neologismo
«mentalcesto», uma amálgama de
«mental(idade)» + «incesto».
26. À medida que descreve as mulheres
que observa — do povo ou,
eventualmente, da pequena burguesia —,
o sujeito poético fica influenciado por
essas visões, que nele se refletem.
Esses retratos de mulheres pacificam-no
(«Contrariedades»), dão-lhe energia
(«Num bairro moderno»), embevecem-no
(«De tarde»).
27.
28. TPC — (Doravante traz sempre a folha
com grelhas das Ligas.) Prepara leitura em
voz alta expressiva de (i) [para A1, B1, C1,
D1, A4, B4, C4, D4] «Lúbrica» (p. 314) e
«Vaidosa» (p. 316, texto A); (ii) [para A2,
B2, C2, D2, A3, B3, C3, D3] «Fado da
mulher fatal» (p. 315) e «Cinismos» (p.
316, texto B).
Volto a lembrar a importância de
acabar leitura de Os Maias. Dentro de
algumas aulas farei novos questionários
para verificar leitura.