Cidadãos limpam PortugalO movimento Limpar Cocós em Portugal surgiu como resposta espontânea a um problema real. Começou com uma publicação nas redes sociais apelando à limpeza dos espaços públicos no dia seguinte. Ao apelo responderam cerca de cem mil pessoas que percorreram todo o país recolhendo lixo. Esta iniciativa surgiu fora das organizações tradicionais e mostra a capacidade da sociedade civil em se mobilizar para resolver pequenos problemas do dia-a-dia que as autoridades têm ignorado
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 39-40
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Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Cidadãos limpam PortugalO movimento Limpar Cocós em Portugal surgiu como resposta espontânea a um problema real. Começou com uma publicação nas redes sociais apelando à limpeza dos espaços públicos no dia seguinte. Ao apelo responderam cerca de cem mil pessoas que percorreram todo o país recolhendo lixo. Esta iniciativa surgiu fora das organizações tradicionais e mostra a capacidade da sociedade civil em se mobilizar para resolver pequenos problemas do dia-a-dia que as autoridades têm ignorado
1.
2. Jorge Jesus trata o seu jogador
hispanófono Melgarejo por «Melga», o que
consiste
a) numa truncação (que simplifica e mostra
afeto).
b) numa extensão semântica (justificável por
ser jogador combativo, sempre a tentar roubar
a bola aos adversários). Melgarejo
c) numa aférese (que serve de hipocorístico).
Garejo
d) num empréstimo (especificamente, um
castelhanismo). [cfr. nome próprio]
3. O casal, agora desavindo, Luciana Abreu-
Yannick Djaló escolheu como nome da
primeira filha «Lyonce Viiktórya».
«Lyonce» reúne as iniciais dos nomes de
cantora-atriz e futebolista e o fim do nome
da mais famosa Beyonce. Trata-se, no
essencial, de
a) uma truncação.
b) uma amálgama.
c) um empréstimo.
d) uma onomatopeia.
4. O advérbio «mutuamente» é
base+sufixo
a) uma palavra derivada por parassíntese.
b) uma forma de base.
c) uma palavra derivada ppor sufixação.
d) um composto morfológico.
5. Na palavra «abandalhar» encontramos
os afixos «a» e «ar» (a forma de base é
«bandalho»; não está dicionarizado
«bandalhar»). Trata-se de uma palavra
a) derivada por prefixação.
b) derivada por sufixação.
c) derivada por prefixação e sufixação.
d) derivada por parassíntese.
6. A alínea que inclui apenas compostos
morfossintáticos é
a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».
b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».
c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».
d) «egiptólogo», «lusodescendente»,
«autódromo».
7. a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».
morfológico morfossintático morfossintático
b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».
conj. pronominal morfossintático morfossintático
c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».
morfossintático morfossintático morfossintático
d) «egiptólogo», «lusodescendente», «autódromo».
morfológico morfológico morfológico
8. Uma conversão (também designada
«derivação imprópria») implica
a) afixação somada à forma de base.
b) nova classe de palavra.
c) subtração de um suposto sufixo.
d) radicais.
9. O nome «sobra» vem do verbo «sobrar».
O processo de formação ocorrido é o da
a) derivação por afixação.
b) derivação imprópria.
c) derivação não afixal (antigamente:
regressiva).
sobrar (percebido como sobra + r) – r = sobra
d) derivação por parassíntese.
10. A alínea que tem apenas verbos com valor
epistémico é
a) «Podes comer a manga que não te deve
fazer mal».
b) «Pode ser que eu faça um bom teste de
Matemática: o azar não deve continuar».
c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro
modo, podes ficar com cáries».
d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a
mim, um professor não deve comer na aula».
11. a) «Podes comer a manga que não te deve
fazer mal».
b) «Pode ser que eu faça um bom teste de
Matemática: o azar não deve continuar».
c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro
modo, podes ficar com cáries».
d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a
mim, um professor não deve comer na
aula».
12. Não tem verbos com valor deôntico a
alínea
a) «Tens de estudar mais, Albertina».
b) «Devem ler a p. 3456 do manual — vai sair
essa matéria».
c) «Podes seguir pela direita — não deves é
sair do passeio».
d) «Deve estar a começar uma trovoada».
13. A alínea em que há apenas interjeições
e/ou locuções interjetivas é:
vocativo
a) «Ó Deolinda!» | «Oh!» |«Irra!».
b) «Sua badalhoca!» | «Upa!» | «Ah!».
c) «Valha-me Deus!» | «Bravo!» | «Apre!».
d) «Trrim-trrim» | «Ui!» | «Eia!».
onomatopeia
14. Há valor aspetual pontual em
a) «Eles têm praticado curling todos os
sábados.» iterativo
b) «Ireneu levantou-se.»
c) «Na infância, lia compulsivamente.»
imperfetivo / habitual
d) «Dou aulas na ESJGF.»
imperfetivo / habitual
15. No passo «Por nervosismo, costumava
mordiscar os lábios» há os valores
aspetuais
a) perfetivo (pelo verbo auxiliar) e habitual
(lexicalmente, no verbo principal).
b) habitual (pelo verbo auxiliar) e iterativo
(lexicalmente, no verbo principal).
c) imperfetivo (pelo verbo auxiliar) e pontual
(lexicalmente, no verbo principal).
d) genérico (pelo verbo auxiliar) e perfetivo
(lexicalmente, no verbo principal).
16. O uso do presente em «Vivo em Lisboa»
implica um valor aspetual
a) perfetivo.
b) pontual.
c) imperfetivo.
d) genérico.
17. O predicado da frase «A Albertina parece
boa pessoa» tem um verbo verbo copulativo
predicativo do sujeito
a) intransitivo.
b) copulativo e um nome predicativo do
sujeito.
c) transitivo direto e o seu complemento
direto.
d) transitivo indireto e o respetico
complemento indireto.
18. compl. Indireto compl. direto
Em «Dei-lhes os meus prémios Tia
Albertina», o verbo é
a) transitivo direto.
b) transitivo direto e indireto.
c) transitivo indireto.
d) copulativo.
19. A frase «Tens horas?» constitui um ato
ilocutório
a) expressivo, indireto.
b) diretivo, indireto.
c) compromissivo, direto.
d) assertivo, direto.
20. «Admito que o tempo piorasse»
consubstancia um ato de fala
a) declarativo, indireto.
b) assertivo, direto.
c) diretivo, direto.
d) expressivo, direto.
21. O uso das corretas regências é um dos
mecanismos de coesão
a) referencial.
b) lexical.
c) temporal.
d) frásica.
22. No trecho «Fernando Pessoa morreu em 30 de
novembro de 1935. Há quem ache que o grande
poeta português tivera uma crise hepática
provocada pela bebida, mas isso não é certo.», há
um processo de coesão (referencial-lexical)
conseguido através de
a) elipse no primeiro período.
b) uso de hiperónimo no segundo período (para
evitar repetição do sujeito do primeiro).
c) uso de sinónimo no segundo período (para
evitar repetição do sujeito do primeiro).
d) uso do pretérito mais-que-perfeito no
segundo período.
23. catáfora sucedente
Em «À entrada da escola, vi-o. Era um
cocó de cão luzidio. Aliás, as fezes mais
robustas que alguma vez ornaram aquele
passeio.»,
a) «o» é uma catáfora.
b) «um cocó de cão luzidio» é uma anáfora.
é o referente/sucedente
c) «o» e «aquele passeio» são correferentes.
d) «aquele passeio» é uma anáfora.
24.
25. Não nos podemos esquecer de que,
apesar da crise de confiança nas
instituições, há uma sociedade civil, uma
sociedade que pulsa.
26. No dia seguinte, haveria uma recolha de
lixo, por talvez mais de cem mil cidadãos,
que se devia à ideia de apenas três
amigos, à margem do esquema tradicional
das organizações não governamentais, e
divulgada essencialmente pela internet.
27. Sim, com uma recolha de donativos para
ajuda humanitária ao Haiti e à Noruega.
29. características do registo linguístico
deíticos temporais e espaciais que
situam o acontecimento
«amanhã», «por todo o [nosso] país»,
«até ontem», «esta será uma iniciativa»,
«este movimento demonstra»
30. formas verbais no presente, perfeito e
futuro
«é», «despejaram», «levará»
31. frases do tipo declarativo
«O movimento Limpar Cocós em Portugal
é um estimulante sinal de dinamismo da
sociedade»
32. conectores e organizadores discursivos
argumentativos
«seja como for», «enfim», «mas sim»,
«ou não», «porém»
38. (a) = Sempre que;
(b) = pelo contrário;
(c) = mas;
(d) = quando;
(e) = portanto;
(f) = que;
(g) = pois;
(h) = mas também;
(i) = agora que;
(j) = ou seja;
(k) = Como.
39.
40. TPC
Escreve o texto pedido no ponto 1.1
da p. 84.
Como se trata de editorial, convém
assumir um acontecimento próximo (se
inventado, verosímil) que pudesse levar
ao tratamento do assunto.