15. À direita de cada uma das quatro
da versão modernizada (por Natália Correia)
de «Roi Queimado morreu por amor»,
escreve uma frase-síntese sobre essa
estrofe (com dez, ou menos de dez,
palavras).
pode ser útil relancear o resumo na p. 59
18. Para se mostrar bom poeta, Rui
Queimado morreu numa cantiga.
19. Para se mostrar bom poeta, Rui Queimado
morreu numa cantiga.
Mas, porque o preocupam as suas
poesias, ressuscita.
20. Para se mostrar bom poeta, Rui Queimado
morreu numa cantiga.
Mas, porque o preocupam as suas poesias,
ressuscita.
Tem um poder extraordinário, morrer (na
poesia), estando vivo.
21. Para se mostrar bom poeta, Rui Queimado
morreu numa cantiga.
Mas, porque o preocupam as suas poesias,
ressuscita.
Tem um poder extraordinário, morrer (na
poesia), estando vivo.
Assim também eu.
22.
23. «Roi Queimado morreu com amor»
parodia a ação de uma personagem, na
medida em que satiriza o facto de o
trovador Rui Queimado, para mostrar ser
bom poeta, ter-se feito morrer nas suas
trovas por uma «senhor» que não lhe
correspondia, para o que estabelece a
situação absurda de ter o poeta depois
ressuscitado (porque, entretanto, se
arrependera de ter morrido).
24. Apesar de Rui Queimado ser o alvo
desta paródia, também se criticam,
genericamente, os exageros dos
trovadores, que morrem de amor nas suas
várias cantigas (ressuscitando de vez em
quando, portanto).
Veja-se este tipo de hipérboles em D. Dinis.
25.
26. «Quen a sesta quiser dormir» faz
crítica «social» ou de costumes, na
medida em que ilustra com um caso
específico — um «infançon» (jovem nobre)
que teria uma cozinha ótima para se fazer
a sesta porque nada aí se preparava (por
faltarem os alimentos), não havendo, por
isso, nem lume nem moscas — o que seria
uma circunstância comum: os nobres não
tinham meios financeiros (a nobreza era
uma classe decadente, enquanto
começava a ascender a burguesia).
27.
28. Em «Relato de engate» (Lopes da
Silva) reúnem-se os dois tipos de sátira:
paródia ao machista-gabarola (que, afinal,
exerce a sua sedução sobre a sua própria
mulher); crítica às conversas de colegas
de escritório invariavelmente sobre
aventuras muito efabuladas.
29.
30. Lê «O país onde a maledicência é
melhor que o silêncio» (pp. 61-62).
No final, prossegue o texto ainda
mais um ou dois parágrafos.
Num primeiro parágrafo não poderás
usar a letra a.
Se tiveres tempo para chegar a um
segundo parágrafo, passarás a não usar a
letra e (mas voltando a poder usar o a).
31. maledicência = ‘o dizer mal dos outros’
vicissitudes = ‘adversidades’,
‘contratempos’.
demagogo = ‘indivíduo que excita as
paixões do povo’, ‘populista’
celeuma = ‘polémica’
32.
33.
34. Kevin
• O estilo está demasiado uniforme.
Defende que não há regras para se
escrever uma autobiografia e pretende
que em cada capítulo haja diferente
estilo.
• [Não leu]
35. Claire
• Embora o estilo de escrita (a forma) seja
um tanto pesado (rebuscado), o que se
relata é fascinante.
• Está giro, mas ainda são apenas as cem
páginas iniciais. Raphaël não terá vivido
o suficiente para poder fazer um bom
romance.
36. Muriel
• [Não leu]
• É um livro falhado. Falta-lhe
sinceridade, há demasiada técnica.
Sugere que Raphaël escreva outro.
37. Raphaël
• O estilo de uma autobiografia (como a
que escreve para Kevin) deve
obedecer a certas «noções de
coerência».
• Está inseguro quanto ao seu valor
como escritor «literário», mas, no
fundo, tem expectativas de que a
avaliação seja encomiástica.
38.
39. TPC — Escreve, com as iniciais dos
teus nomes, formas verbais nas
pessoas e tempos que indico (só
escolhi tempos simples). Se, por teres
um nome grande, a lista de tempos se
esgotar, continua com infinitivos
impessoais. No exemplo, usei o nome
completo de Fernando Pessoa e só
lancei os verbos para as três primeiras
letras.
40. Escolhe sempre verbos diferentes e,
de preferência, que tenham alguma
coisa a ver contigo. Faz o trabalho numa
folha solta.
41. F 3.ª pessoa do singular do Futuro do Indicativo Fará
E 1.ª pessoa do singular do Presente do Indicativo Escrevo
R 2.ª pessoa do singular do Presente do Conjuntivo Reajas
N 3.ª pessoa do plural do Imperfeito do Indicativo N
A 2.ª pessoa do singular do Perfeito do Indicativo A
N 1.ª pessoa do plural do Condicional N
D 2.ª pessoa do plural do Perfeito do Indicativo D
O 2.ª pessoa do plural do Imperativo O
42. L 3.ª pessoa do singular do Futuro do Indicativo Lerá
U 1.ª pessoa do singular do Presente do Indicativo Ultra-romantizo
I 2.ª pessoa do singular do Presente do Conjuntivo Impacientes
S 3.ª pessoa do plural do Imperfeito do Indicativo Subscreviam
__________________________________________________________
A 2.ª pessoa do singular do Perfeito do Indicativo Agudizaste
N 1.ª pessoa do plural do Condicional Nadaríamos