SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Download to read offline
ıcios Resolvidos - 7o Tarefa
                         Exerc´                   .



                                             15 de abril de 2013


Quest˜o 1
     a
     Um disco s´lido de raio R pode ser suspenso por um eixo horizontal a uma distˆncia h de seu
                o                                                                 a
     centro. (a) Calcule o comprimento do pˆndulo simples equivalente. (b) Calcule a posi¸ao do
                                            e                                             c˜
     eixo para o qual o per´
                           ıodo ´ m´
                                e ınimo. (c) Fa¸a um gr´fico do per´
                                               c       a           ıodo como fun¸ao de h.
                                                                                 c˜
   Solu¸˜o
       ca

Sabemos que o momento de in´rcia do disco em rela¸ao ao eixo normal a ele que passa pelo seu cen-
                                 e                    c˜
                 M R2
tro vale Izz =        .Com esse resultado, podemos usar o teorema das placas finas para concluir que
                    2
                                                             M R2
Izz = Ixx + Iyy , e pela simetria do disco ent˜o Ixx = Iyy =
                                              a                   . Agora, usamos o teorema dos eixos
                                                              4
paralelos para encontrar o momento de in´rcia do disco em rela¸ao ao eixo horizontal que passa a uma
                                            e                   c˜
distˆncia h do diˆmetro referido na figura acima:
    a             a
                                             M R2                  R2
                                     IAB =        + M h2 = M (x2 +    )
                                              4                    4
Analisando o torque da for¸a peso:
                          c
                                                     τp = IAB α
                                                                             R2 ¨
                          (x sin θux − x cos θuy ) ∧ (−mg uy ) = M (x2 +       )θuz
                                                                             4
                                                                  R2 ¨
                                         −gx sin θ = (x2 +          )θ
                                                                  4
Para pequenas perturba¸˜es:
                      co
                                                     R2 ¨
                                             (x2 +     )θ + gxθ = 0
                                                     4
                                                ¨
                                                θ + (4gx)θ = 0

                                                           4x2 + R2
o que demonstra o MHS. Assim, o per´ fica T (x) = 2π
                                   ıdo                              . Para analisar o valor m´
                                                                                             ınimo do
                                                              4gx
per´
   ıodo, vamos encontrar a primeira e a segunda derivadas de T .
                                                 gπ   4x2 − R2
                                       T (x) =      √
                                                  2 4x2 + R2 (gx)3/2

                                                     3R4 + 24R2 x2 − 16x4
                                     T (x) = 2π                        √
                                                     8x2 (R2 + 4x2 )3/2 gx
Para obter os pontos cr´
                       ıticos da primeira derivada, fazemos
                                                                             R
                                T (x) = 0 => 4x2 − R2 = 0 => x =
                                                                             2
uma vez que apenas a raiz positiva ´ relevante. Para concluir que este ponto ´ de m´
                                     e                                        e    ınimo, analisamos a
                                                                                1   √
segunda derivada, para qual podemos mostrar que ´ sempre positiva para x <
                                                   e                               2 3 + 3R ≈ 1, 27R,
                                                                                2
e como x ´ semrpe menor que R essa inequa¸ao ´ sempre satisfeita. Portanto, o ponto encontrado ´ de
           e                                 c˜ e                                                 e
m´ınimo., isto ´, gera o per´
               e            ıodo m´
                                  ınimo. O gr´fico pedido est´ ilustrado abaixo:
                                             a              a




Quest˜o 2
     a

       O que acontece para a solu¸˜o da eq.(12.54) quando γ = ω0 ?. Verifique, por substitui¸ao direta
                                   ca                                                      c˜
                                                                    −γt
       que, neste caso, a solu¸˜o geral da Eq. (12.52) ´ x = (A+Bt)e . Diz-se, ent˜o, que o oscilador
                              ca                       e                          a
       ´ criticamente amortecido. Determine A e B no caso em que t = 0, x = x0 ev = 0. Fa¸a um
       e                                                                                       c
       gr´fico de x em fun¸ao de t. Que diferen¸as vocˆ nota entre este problema e o anterior?
         a                  c˜                   c       e

   Solu¸˜o
       ca

                            2
A equa¸ao 12.54 ´ ω = ω0 − γ 2 . Quando γ = ω0 , a equa¸ao 12.54 nos diz que ω = 0. Trata-se de
      c˜        e                                             c˜
                                                   −γt
um amortecimento cr´
                   ıtico, no qual x(t) = (A + Bt)e     ´ solu¸ao, o que ´ pode ser verificado diretamente:
                                                       e     c˜         e

                                             d2 x      dx    2
                                                  + 2γ    + ω0 x
                                              dt       dt
                          d2 (A + Bt)e−γt      d(A + Bt)e−γt
                                          + 2γ               + γ 2 (A + Bt)e−γt
                                 dt                 dt
              d2 (−γ(A + Bt)e−γt + e−γt B)
                                           + 2γ(−γ(A + Bt)e−γt + e−γt B) + γ 2 (A + Bt)e−γt
                          dt
          γ (A + Bt)e − γe−γt B − γe−γt B − 2γ 2 (A + Bt)e−γt + 2γe−γt B + γ 2 (A + Bt)e−γt = 0
           2         −γt


Ou seja, a express˜o para x(t) ´ solu¸ao.Para t = 0:
                  a            e     c˜

                                      x(0) = x0 = e−γ.0 (A + B.0) = A

       d2 x      dx    2
como        + 2γ    + ω0 x = 0, se x = 0 e v = 0:
        dt       dt
                         γ 2 e−γt(A + Bt) − 2γe−γt B + 0 + γx0 = 0 => 2γx0 − 2B
                                                            2


                                                    B = γx0
O amortecimento cr´ ıtico representa, assim, a menor magnitude de amortecimento para a qual nenhuma
ocila¸ao ou ciclo ocorre, em sistemas estruturais submetidos a vibra¸oes livres.
     c˜                                                             c˜

Quest˜o 3
     a


Solu¸˜o A equa¸ao para o movimento ´ x + 2γ x + ω0 2 x = 0. Assim, seja x = eλt , e resolvendo a equa¸ao
    ca         c˜                  e¨       ˙                                                        c˜
acima obtemos:
                                                            2
                                       λ = −γ ± γ 2 − ω0
e como ω0 > γ 2 (mov. oscilat´rio):
        2
                             o
                                                           2
                                               λ = −γ ± i ω0 − γ 2

Seja agora u =       ω0 − γ 2 , logo x(t) = e−γt (u cos(ut) + N sin ut), logo
                      2


                                      √                    u                 N
                           x(t) = e−γt u2 + N 2 ( √             cos ut + √         sin ut)
                                                      u2   +N 2            u2 + N2

                 √                            u
Seja ent˜o A =
        a            u2 + N 2 e α = (arctan     ). Assim:
                                              N
                                              x(t) = Ae−γt sin α + ut

                                x(t) = v(t) = Ae−γt (−γ sin α + ut + u cos α + ut)
                                ˙
                                          v(t) = Aω0 e−γt (sin α + ut + δ)
onde δ = arctan −u . portanto:
                 γ

                                v(t) = Ae−γt sin arctan M/N + ut + arctan −u/γ

Quest˜o 4
     a


Solu¸˜o Sabemos que a express˜o para superposi¸˜o de MHS’s perpendiculares de mesma pulsa¸˜o ´ dada
    ca                        a               ca                                          ca e
por
                                    x2    y2    2xy
                                      2
                                        + 2−        cos φ = sin φ2
                                    A    B      AB
Essa express˜o representa no plano figuras diferentes de acordo com a escolha da diferen¸a de fase φ.
            a                                                                          c
Vamos analisar cada caso poss´
                             ıvel:
a) Para φ = 2kπ, com k inteiro:
                                          x2    y2    2xy
                                              + 2−         =0
                                          A2 B        AB
                                              x    y2
                                                 −     =0
                                              A B
                                                    B
                                                y= x
                                                    A
Ou seja, a resposta ´ uma reta que passa pela origem e tem coeficiente angular positivo.
                    e
   b) Se a diferen¸a de fase ´ φ = π + 2kπ, com k inteiro:
                  c          e

                                             x2  y2  2xy
                                              2
                                                + 2+
                                             A   B   AB
                                               x   y2
                                                 +     =0
                                               A B
                                               x   y
                                                 + =0
                                               A B
                                                    B
                                                 y= x
                                                     A
Ou seja, a resposta ´ uma reta que passa pela origem e tem coeficiente angular negativo.
                    e
   c)Se a diferen¸a de fase for φ = π/2 + kπ, com k inteiro:
                 c

                                              x2  y2
                                                 + 2 =1
                                              A2 B
Verificamos diretamente que a resposta ´ uma elipse centrada na origem. Se A > B, ent˜o o semi-eixo
                                         e                                                  a
maior ´ o horizontal, se A < B o semi-eixo maior ´ o vertical, e se A = B o resultado ´ uma circunferˆncia.
      e                                          e                                    e              e

d) Para φ diferente dos casos acima, os termos de cosseno e seno n˜o ser˜o 1,-1 ou zero e representar˜o a
                                                                   a     a                           a
rota¸ao da elipse do caso c), gerando elipses rotacionadas no plano, caso A seja diferente de B.
    c˜

More Related Content

What's hot

[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria
lapodcc
 
02 potenciao e radiciao
02 potenciao e radiciao02 potenciao e radiciao
02 potenciao e radiciao
resolvidos
 
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
Marcelo de Souza
 
Exercícios resolvidos matematica 01
Exercícios resolvidos matematica 01Exercícios resolvidos matematica 01
Exercícios resolvidos matematica 01
resolvidos
 
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
lapodcc
 
Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1
Carmem Almeida
 
[Robson] 4. Dualidade
[Robson] 4. Dualidade[Robson] 4. Dualidade
[Robson] 4. Dualidade
lapodcc
 
Mat exercicios resolvidos 009
Mat exercicios resolvidos  009Mat exercicios resolvidos  009
Mat exercicios resolvidos 009
trigono_metrico
 
Medida de risco por Teoria de Valores Extremos
Medida de risco por Teoria de Valores ExtremosMedida de risco por Teoria de Valores Extremos
Medida de risco por Teoria de Valores Extremos
Renato Vicente
 

What's hot (20)

Ma22 unidade 22
Ma22 unidade 22Ma22 unidade 22
Ma22 unidade 22
 
[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria
 
Resumo MD
Resumo MDResumo MD
Resumo MD
 
02 potenciao e radiciao
02 potenciao e radiciao02 potenciao e radiciao
02 potenciao e radiciao
 
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
4 alternativas-para-resolver-a-equacao-de-schrodinger
 
Exercícios resolvidos matematica 01
Exercícios resolvidos matematica 01Exercícios resolvidos matematica 01
Exercícios resolvidos matematica 01
 
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
[Robson] 5. Análise de Sensibilidade
 
Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1Anexo ma aula_fd_unidade1
Anexo ma aula_fd_unidade1
 
Ex algebra (8)
Ex algebra  (8)Ex algebra  (8)
Ex algebra (8)
 
[Robson] 4. Dualidade
[Robson] 4. Dualidade[Robson] 4. Dualidade
[Robson] 4. Dualidade
 
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2   PROFMAT Aplicacoes da InducaoAula 2   PROFMAT Aplicacoes da Inducao
Aula 2 PROFMAT Aplicacoes da Inducao
 
Análise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de RecorrênciasAnálise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de Recorrências
 
Mat exercicios resolvidos 009
Mat exercicios resolvidos  009Mat exercicios resolvidos  009
Mat exercicios resolvidos 009
 
Funcoesvetorias
FuncoesvetoriasFuncoesvetorias
Funcoesvetorias
 
Ea02 alunos
Ea02 alunosEa02 alunos
Ea02 alunos
 
Mat angulos retas
Mat angulos   retasMat angulos   retas
Mat angulos retas
 
Recorrência
RecorrênciaRecorrência
Recorrência
 
Fu log 2016
Fu log 2016Fu log 2016
Fu log 2016
 
Medida de risco por Teoria de Valores Extremos
Medida de risco por Teoria de Valores ExtremosMedida de risco por Teoria de Valores Extremos
Medida de risco por Teoria de Valores Extremos
 
Redes de Primeira Ordem
Redes de Primeira OrdemRedes de Primeira Ordem
Redes de Primeira Ordem
 

Viewers also liked

Trabalho de matemática
Trabalho de matemáticaTrabalho de matemática
Trabalho de matemática
tadakiyosakai
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientes
balelas
 
Programação dia 15 16 de outubro
Programação dia 15 16 de outubroProgramação dia 15 16 de outubro
Programação dia 15 16 de outubro
tvcabosbs
 
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
Jorge Silva
 

Viewers also liked (7)

Trabalho de matemática
Trabalho de matemáticaTrabalho de matemática
Trabalho de matemática
 
La Biblia..
La Biblia..La Biblia..
La Biblia..
 
Estratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientesEstratégia de fidelização de clientes
Estratégia de fidelização de clientes
 
Programação dia 15 16 de outubro
Programação dia 15 16 de outubroProgramação dia 15 16 de outubro
Programação dia 15 16 de outubro
 
Algo Molesta
Algo MolestaAlgo Molesta
Algo Molesta
 
Hoy sí, no mañana
Hoy sí, no mañanaHoy sí, no mañana
Hoy sí, no mañana
 
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
10 Alertas Sobre REDD Para Comunidades
 

Similar to Tarefa7

Cn2008 2009
Cn2008 2009Cn2008 2009
Cn2008 2009
2marrow
 
Lei De Gauss
Lei De GaussLei De Gauss
Lei De Gauss
dalgo
 
matematica para o ensino medio I
 matematica para o ensino medio I matematica para o ensino medio I
matematica para o ensino medio I
Jailson Nascimento
 
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
oim_matematica
 

Similar to Tarefa7 (20)

Apostila limites
Apostila limitesApostila limites
Apostila limites
 
Ex algebra (11)
Ex algebra  (11)Ex algebra  (11)
Ex algebra (11)
 
P3 calculo i_ (3)
P3 calculo i_ (3)P3 calculo i_ (3)
P3 calculo i_ (3)
 
Calculo1 aula19
Calculo1 aula19Calculo1 aula19
Calculo1 aula19
 
Calculo1 aula19
Calculo1 aula19Calculo1 aula19
Calculo1 aula19
 
Cn2008 2009
Cn2008 2009Cn2008 2009
Cn2008 2009
 
Lei De Gauss
Lei De GaussLei De Gauss
Lei De Gauss
 
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdfEquação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
Equação de Laplace em Coordenadas Polares.pdf
 
P1 calculo i_ (2)
P1 calculo i_ (2)P1 calculo i_ (2)
P1 calculo i_ (2)
 
Calculo1 aula20
Calculo1 aula20Calculo1 aula20
Calculo1 aula20
 
Calculo1 aula20
Calculo1 aula20Calculo1 aula20
Calculo1 aula20
 
matematica para o ensino medio I
 matematica para o ensino medio I matematica para o ensino medio I
matematica para o ensino medio I
 
Mat logaritmos 005
Mat logaritmos  005Mat logaritmos  005
Mat logaritmos 005
 
12.30 (2)
12.30 (2)12.30 (2)
12.30 (2)
 
Funções de várias variáveis.pptx
Funções de várias variáveis.pptxFunções de várias variáveis.pptx
Funções de várias variáveis.pptx
 
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempoAplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
Aplicações da equação de Schrödinger independente do tempo
 
Ex algebra (10)
Ex algebra  (10)Ex algebra  (10)
Ex algebra (10)
 
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
Gabarito 1ª Fase - Nível 3 - 2012
 
Prova p1 calc4_2011_2_eng
Prova p1 calc4_2011_2_engProva p1 calc4_2011_2_eng
Prova p1 calc4_2011_2_eng
 
Questesdematemtica ano2003
Questesdematemtica ano2003Questesdematemtica ano2003
Questesdematemtica ano2003
 

More from Luan Gabriel (15)

Tarefa10
Tarefa10 Tarefa10
Tarefa10
 
Tarefa10
Tarefa10 Tarefa10
Tarefa10
 
Tarefa10
Tarefa10 Tarefa10
Tarefa10
 
Tarefa10
Tarefa10 Tarefa10
Tarefa10
 
Tarefa 2.1
Tarefa 2.1Tarefa 2.1
Tarefa 2.1
 
Tarefa 2.1
Tarefa 2.1Tarefa 2.1
Tarefa 2.1
 
Tarefa7
Tarefa7Tarefa7
Tarefa7
 
Tarefa 6
Tarefa 6Tarefa 6
Tarefa 6
 
Tarefa 6
Tarefa 6Tarefa 6
Tarefa 6
 
Tarefa5
Tarefa5Tarefa5
Tarefa5
 
QuestõesFísica
QuestõesFísicaQuestõesFísica
QuestõesFísica
 
Tarefa5
Tarefa5Tarefa5
Tarefa5
 
3
33
3
 
3
33
3
 
3
33
3
 

Tarefa7

  • 1. ıcios Resolvidos - 7o Tarefa Exerc´ . 15 de abril de 2013 Quest˜o 1 a Um disco s´lido de raio R pode ser suspenso por um eixo horizontal a uma distˆncia h de seu o a centro. (a) Calcule o comprimento do pˆndulo simples equivalente. (b) Calcule a posi¸ao do e c˜ eixo para o qual o per´ ıodo ´ m´ e ınimo. (c) Fa¸a um gr´fico do per´ c a ıodo como fun¸ao de h. c˜ Solu¸˜o ca Sabemos que o momento de in´rcia do disco em rela¸ao ao eixo normal a ele que passa pelo seu cen- e c˜ M R2 tro vale Izz = .Com esse resultado, podemos usar o teorema das placas finas para concluir que 2 M R2 Izz = Ixx + Iyy , e pela simetria do disco ent˜o Ixx = Iyy = a . Agora, usamos o teorema dos eixos 4 paralelos para encontrar o momento de in´rcia do disco em rela¸ao ao eixo horizontal que passa a uma e c˜ distˆncia h do diˆmetro referido na figura acima: a a M R2 R2 IAB = + M h2 = M (x2 + ) 4 4 Analisando o torque da for¸a peso: c τp = IAB α R2 ¨ (x sin θux − x cos θuy ) ∧ (−mg uy ) = M (x2 + )θuz 4 R2 ¨ −gx sin θ = (x2 + )θ 4 Para pequenas perturba¸˜es: co R2 ¨ (x2 + )θ + gxθ = 0 4 ¨ θ + (4gx)θ = 0 4x2 + R2 o que demonstra o MHS. Assim, o per´ fica T (x) = 2π ıdo . Para analisar o valor m´ ınimo do 4gx per´ ıodo, vamos encontrar a primeira e a segunda derivadas de T . gπ 4x2 − R2 T (x) = √ 2 4x2 + R2 (gx)3/2 3R4 + 24R2 x2 − 16x4 T (x) = 2π √ 8x2 (R2 + 4x2 )3/2 gx Para obter os pontos cr´ ıticos da primeira derivada, fazemos R T (x) = 0 => 4x2 − R2 = 0 => x = 2
  • 2. uma vez que apenas a raiz positiva ´ relevante. Para concluir que este ponto ´ de m´ e e ınimo, analisamos a 1 √ segunda derivada, para qual podemos mostrar que ´ sempre positiva para x < e 2 3 + 3R ≈ 1, 27R, 2 e como x ´ semrpe menor que R essa inequa¸ao ´ sempre satisfeita. Portanto, o ponto encontrado ´ de e c˜ e e m´ınimo., isto ´, gera o per´ e ıodo m´ ınimo. O gr´fico pedido est´ ilustrado abaixo: a a Quest˜o 2 a O que acontece para a solu¸˜o da eq.(12.54) quando γ = ω0 ?. Verifique, por substitui¸ao direta ca c˜ −γt que, neste caso, a solu¸˜o geral da Eq. (12.52) ´ x = (A+Bt)e . Diz-se, ent˜o, que o oscilador ca e a ´ criticamente amortecido. Determine A e B no caso em que t = 0, x = x0 ev = 0. Fa¸a um e c gr´fico de x em fun¸ao de t. Que diferen¸as vocˆ nota entre este problema e o anterior? a c˜ c e Solu¸˜o ca 2 A equa¸ao 12.54 ´ ω = ω0 − γ 2 . Quando γ = ω0 , a equa¸ao 12.54 nos diz que ω = 0. Trata-se de c˜ e c˜ −γt um amortecimento cr´ ıtico, no qual x(t) = (A + Bt)e ´ solu¸ao, o que ´ pode ser verificado diretamente: e c˜ e d2 x dx 2 + 2γ + ω0 x dt dt d2 (A + Bt)e−γt d(A + Bt)e−γt + 2γ + γ 2 (A + Bt)e−γt dt dt d2 (−γ(A + Bt)e−γt + e−γt B) + 2γ(−γ(A + Bt)e−γt + e−γt B) + γ 2 (A + Bt)e−γt dt γ (A + Bt)e − γe−γt B − γe−γt B − 2γ 2 (A + Bt)e−γt + 2γe−γt B + γ 2 (A + Bt)e−γt = 0 2 −γt Ou seja, a express˜o para x(t) ´ solu¸ao.Para t = 0: a e c˜ x(0) = x0 = e−γ.0 (A + B.0) = A d2 x dx 2 como + 2γ + ω0 x = 0, se x = 0 e v = 0: dt dt γ 2 e−γt(A + Bt) − 2γe−γt B + 0 + γx0 = 0 => 2γx0 − 2B 2 B = γx0
  • 3. O amortecimento cr´ ıtico representa, assim, a menor magnitude de amortecimento para a qual nenhuma ocila¸ao ou ciclo ocorre, em sistemas estruturais submetidos a vibra¸oes livres. c˜ c˜ Quest˜o 3 a Solu¸˜o A equa¸ao para o movimento ´ x + 2γ x + ω0 2 x = 0. Assim, seja x = eλt , e resolvendo a equa¸ao ca c˜ e¨ ˙ c˜ acima obtemos: 2 λ = −γ ± γ 2 − ω0 e como ω0 > γ 2 (mov. oscilat´rio): 2 o 2 λ = −γ ± i ω0 − γ 2 Seja agora u = ω0 − γ 2 , logo x(t) = e−γt (u cos(ut) + N sin ut), logo 2 √ u N x(t) = e−γt u2 + N 2 ( √ cos ut + √ sin ut) u2 +N 2 u2 + N2 √ u Seja ent˜o A = a u2 + N 2 e α = (arctan ). Assim: N x(t) = Ae−γt sin α + ut x(t) = v(t) = Ae−γt (−γ sin α + ut + u cos α + ut) ˙ v(t) = Aω0 e−γt (sin α + ut + δ) onde δ = arctan −u . portanto: γ v(t) = Ae−γt sin arctan M/N + ut + arctan −u/γ Quest˜o 4 a Solu¸˜o Sabemos que a express˜o para superposi¸˜o de MHS’s perpendiculares de mesma pulsa¸˜o ´ dada ca a ca ca e por x2 y2 2xy 2 + 2− cos φ = sin φ2 A B AB Essa express˜o representa no plano figuras diferentes de acordo com a escolha da diferen¸a de fase φ. a c Vamos analisar cada caso poss´ ıvel:
  • 4. a) Para φ = 2kπ, com k inteiro: x2 y2 2xy + 2− =0 A2 B AB x y2 − =0 A B B y= x A Ou seja, a resposta ´ uma reta que passa pela origem e tem coeficiente angular positivo. e b) Se a diferen¸a de fase ´ φ = π + 2kπ, com k inteiro: c e x2 y2 2xy 2 + 2+ A B AB x y2 + =0 A B x y + =0 A B B y= x A Ou seja, a resposta ´ uma reta que passa pela origem e tem coeficiente angular negativo. e c)Se a diferen¸a de fase for φ = π/2 + kπ, com k inteiro: c x2 y2 + 2 =1 A2 B Verificamos diretamente que a resposta ´ uma elipse centrada na origem. Se A > B, ent˜o o semi-eixo e a maior ´ o horizontal, se A < B o semi-eixo maior ´ o vertical, e se A = B o resultado ´ uma circunferˆncia. e e e e d) Para φ diferente dos casos acima, os termos de cosseno e seno n˜o ser˜o 1,-1 ou zero e representar˜o a a a a rota¸ao da elipse do caso c), gerando elipses rotacionadas no plano, caso A seja diferente de B. c˜