Hoje é o dia de enfrentar os gigantes que nos desafiam! Hoje é o dia de enfrentar a multidão que não acredita em nós! Hoje é o dia de usar as armas que temos! Hoje é o dia que o gigante vai cair por terra, em nome do Senhor dos Exércitos!
7. Introdução
A lição desta semana mostra mais uma vez a soberania
divina. Após a morte de Nabucodonosor, em 562 a.C.,
Evil-Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao trono
babilônico. Entretanto, dois anos depois, Evil Merodaque
foi assassinado pelo seu cunhado, Neriglissar. Mas quem
assumiu o trono foi Nabonido, o genro de
Nabucodonosor. Nabonido era o pai de Belsazar, o qual
se tornou corregente com o seu pai, três anos mais
tarde. Cruel, devasso e profanador do sagrado são
adjetivos, ainda leves, para qualificar a Belsazar. Foi
numa noite de festa, regada a muito vinho e prostituição,
que o rei Belsazar viu o reino escapar da sua mão e teve
sua morte decretada. O reino babilônico daria lugar ao
Medo-Persa, representado pelo peito e braços de prata
da estátua sonhada por Nabucodonosor.
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9. 1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4).
2. O rei Belsazar deu um grande banquete para
os maiorais do seu reino. A festa ocorreu no
palácio babilônico, mas ele não demonstrou
nenhum escrúpulo com a religião alheia, o
Judaísmo. Embriagado, o rei mandou vir os
utensílios sagrados do Templo de Jerusalém,
trazidos como espólio de guerra por seu avô,
Nabucodonosor, para serem usados no
banquete por ele oferecido. Homens corruptos
e prostitutas profanariam o sagrado. Uma orgia
com o que era santo! Belsazar foi longe
demais, pois para satisfazer os seus instintos
baixos, frívolos e profanos, escarneceu do
Deus de Israel e do seu povo.
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11. 2. A insensatez e a crueldade do autocrata
Belsazar.
Segundo os historiadores, enquanto o pai de
Belsazar, Nabonido, estava no campo de
batalha para defender os interesses do reino,
ele, Belsazar, divertia-se com mulheres e
amigos para satisfazer as suas paixões. O
festim de Belsazar era incompatível com o
período de enfraquecimento do império da
Babilônia. Habituado a ter tudo ao seu alcance,
o rei não hesitava em fazer sua vontade
prevalecer, tanto para matar os seus
oponentes quanto para se cercar de pessoas
de sua estirpe. Belsazar era um homem cruel!
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13. 3. Uma festa profana.
A despeito da grandeza e da
opulência imperial, a festa oferecida
por Belsazar e dedicada aos maiorais
do reino, era um festejo degenerado,
pois ia desde as bebedeiras às orgias
com homens e mulheres. Onde a
luxúria, a riqueza e a ostentação
predominam, há prazeres pervertidos e
maldades. Assim foi aquela festa
dedicada aos deuses babilônicos!
Havia, a partir do palácio, uma forte
influência dos demônios, o que
confirma o que disse Paulo aos crentes
coríntios (1 Co 10.20).
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17. 1.O dedo de Deus escreve na parede (Dn
5.5).
2.A resposta divina foi imediata: Deus interferiu
naquela festa escrevendo sua sentença na
parede do salão, diante dos olhos de
Belsazar e de todos os seus convivas. Ali, o
barulho das taças e dos jarros de vinhos, bem
como a "alegria" de outrora, cessaram. De
modo assombroso e assustador estava
escrito a sentença contra o rei Belsazar e o
seu reino. Aquela visão demonstrava o fruto
do desprezo do rei babilônico ao Deus de
Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se
um silêncio sepulcral no recinto!
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19. 2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-
12). A mensagem na parede estava numa linguagem
ininteligível (v.7). No primeiro momento, ninguém
compreendia o que estava escrito. Belsazar convocou
todos os sábios para decifrar o "enigma". Entretanto,
eles foram incapazes de fazê-lo.
Quando ouviu as palavras do rei e percebendo um
movimento diferente no palácio, a rainha, filha de
Nabucodonosor, mãe do rei Belsazar, entrou na
presença do seu filho para saber o que acontecera.
Após inteirar-se do assunto, a rainha lembrou-se de
Daniel, um homem de confiança tanto do seu pai
quanto do seu marido. Ele podia interpretar a
mensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava no
palácio.
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21. 3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn
5.13). Belsazar não via a Daniel como servo do
Deus Altíssimo, mas apenas como um dos
sábios do palácio. A mãe de Belsazar,
contrariamente, o conhecia e tinha certeza que
Daniel era uma pessoa diferente e o seu Deus,
poderoso. Ela mesma havia testemunhado as
proezas do Deus de Israel em outras ocasiões
da história daquele reino.
Daniel era um homem que não fazia
concessões a sua fé. Ele entrou na presença
do rei e após lhe oferecerem presentes, o
profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn
5.17).
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26. 1. Os sábios não decifraram as palavras
escritas na parede (5.15).
A mensagem era curta e objetiva, mas
as palavras eram desconhecidas dos
sábios do palácio e eles não puderam
decifrá-la. Por isso Daniel é chamado,
não pelo rei Belsazar, mas por indicação
de sua mãe, para desvendar-lhe o
mistério. O profeta Daniel tinha o Espírito
Santo em sua vida, por isso, Deus o
revelou o significado daquelas palavras
(Dn 5.10-12).
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28. 2. As quatro palavras "misteriosas" (Dn 5.25).
As palavras escritas na parede não foram interpretadas
pelos sábios do império. Estes não achavam o sentido
delas. Porém, sem medo e seguro, Daniel as interpretou.
As duas primeiras palavras estavam repetidas - MENE,
MENE - e significavam "contar ou contado". A palavra
TEQUEL tinha o sentido de "pesado". A última palavra,
PARSIM, significava "dividido" (Dn 5.25). Para interpretar
a mensagem Daniel usou o termo "PERES", palavra
correlata de PARSIM. O sentido daquela é o mesmo
desta.
Então, dos versículos 26 ao 28, o profeta explicou cada
uma das palavras: "Esta é a interpretação daquilo:
MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL:
Pesado foste na balança e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e
aos persas".
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30. 3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31).
Naquela noite fatídica Deus demonstrou a sua
soberania sobre os reis da Terra. Ele é o Todo-
Poderoso e tem o cetro do governo do mundo em suas
mãos. Nada escapa aos seus olhos. Tão logo foi dada
a interpretação da mensagem e as honrarias feitas a
Daniel para ser o terceiro homem do império, o rei
Belsazar foi morto e o exército de Dario entrou na
cidade da Babilônia. Os medos e os persas passariam
a reinar no lugar do império da Babilônia.
No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de
que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus
não suporta uma vida de egoísmo, soberba e
perversidade. Não podemos profanar aquilo que o
nosso Pai consagrou como santo. Não sejamos
profanos. Santifiquemo-nos a Deus com as nossas
vidas.
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34. Conclusão.
A opulência da Babilônia, a crueldade
de Belsazar e as orgias do reino tipificam
uma vida tremendamente fechada em si
mesma. A intervenção de Deus em meio
aquela festa profana demonstra que Ele
não admite a soberba e o egoísmo. O
Pai Celestial, em Jesus Cristo, julgará a
todos os que se mostram soberbos e
arrogantes. A queda do império
babilônico é uma lição para todos nós.
Um dia, quando da segunda vinda
gloriosa de Jesus, todos os povos serão
julgados pelo nosso Senhor.