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DOENÇAS DE ALIÁCEAS
Mestranda: Lidiane M. Madureira
Orientadora: D.sc. Regina Cassia F. Ribeiro
24 de março de 2014
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Departamento de Ciências Agrárias – DCA
Mestrado em Produção Vegetal no Semiárido
ALHO
(Allium sativum L.)
 Classificação botânica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Asparagales
Família:Liliaceae
Subfamília:Allioideae
Tribo:Allieae
Género:Allium
Espécie:A. sativum
2
3
Fonte: FAO
4
Fonte: IBGE.
Elaboração: Epagri/Cepa. 5
Cebola
(Allium cepa L.)
 Classificação botânica
Família: Alliaceae
Tribo : Allieae
Gênero : Allium
Subgênero: Rhizirideum
Secção: Cepa
Espécie: Allium cepa L.
6
 Maiores produtores: China e Índia;
 Brasil 9 º lugar no ranking mundial;
 65 mil hectares/ano: Sul, Sudeste e Nordeste.
 Consumo “in natura” (mercado interno)
 Produtividade média brasileira: 17,57 toneladas/hectare
 SC, SP, RS, BA, PR
7
MANCHA PÚRPURA OU QUEIMA DAS FOLHAS
 Perdas: 50-100%
 Conservação dos bulbos
 Produção de sementes
Etiologia: Alternaria porri
 Allium cepa, A. sativum, A. ampelopresum, A. fistulosum
 Não existem cultivares resistentes
 Quando doença incide no final do ciclo da cultura
(confusão)
8
Sintomas
 Primários: Folhas e hastes florais
 Pequenas manchas brancas, circulares ou irregulares
 Cond. Favoráveis: manchas aumentam tamanho, coloração púrpura com
zonas concêntricas mais escuras (frutificação do fungo);
 Folhas severamente atacadas: murcha e enrugamento a partir do ápice,
folhas novas podem ser destruídas e redução dos bulbos;
 Haste floral: mancha, seca parcial ou total: contaminação de sementes
9
10
Alternaria porri
11
Alternaria porri
12
 Epidemiologia
 Sobrevivência: restos culturais (até 1 ano)
 Temperatura: 21-30 ºC
 UR: 90%
 Disseminação: Vento e respingos de chuva
 Insetos: ferimentos
13
• Controle
 Eliminação restos culturais
 Rotação de culturas
 Evitar excesso de umidade e irrigações frequentes
 Fungicidas: Mancozeb, iprodione, chlorothalonil e vinclozoline
 Resistência: Roxa do Barreiro, Precoce Piracicaba, Monte
Alegre e Baia periforme (menos suscetível que Texas Grano
502) Cebola
Chonam, Roxo pérola de caçador e Centenário Alho
 Séria ameaça para regiões produtoras
 Suscetibilidades das plantas: Qualquer estádio ciclo vegetativo
 Mais severa: épocas frias
 Regiões serranas: MG, RS, SP
 Em Minas tem ocorrido nas cidades de Paraguaçu, Alfenas, Fama
e São Gotardo
 Etiologia: Sclerotium cepivorum Berk.
 Épocas frias do ano: escleródios germinam e infectam a base
dos bulbos podridão
14
PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA
Sintomas
 Após o transplantio: Reboleiras
 1° sintomas: Parte aérea: subdesenvolvimento das plantas,
necrose ou queima descendente das folhas e amarelecimento e
morte da folhas mais velhas
 Plantas novas: podem morrer
 Raízes: apodrecimento
 Bulbos: recobertos por micélio branco + escleródios
15
16
Sclerotium cepivorum
17
Sclerotium cepivorum
18
Sclerotium cepivorum
19
Epidemiologia
 Sobrevivência: escleródios – 8-11 anos
 Germinação escleródios: 10-20 °C, na presença de exsudatos
 Umidade relativa: 40%
 Disseminação: bulbos infectados, água irrigação, ferramentas,
arado, animais, veículos, embalagens
20
Controle
 Plantio em áreas isentas,
 Bulbos e mudas sadios,
 Durante a debulha: Separação de bulbos sadios dos chochos e
doentes,
 Fungicidas: tratamento de mudas e bulbilhos, rega das plantas
(dicarboximidas iprodione, vinclozin e procymidone)
 Lavagem e desinfestação- implementos agrícolas,
Destruição e queima de restos de culturas atacadas,
 Rotação culturas: 8-11 anos – gramíneas,
 Plantios antecipados de cultivares precoces (jan, fev.)
 Enterrio da camada de 0-10 cm: matar escleródios
 Reboleiras atacadas: arranquio e queima, PCNB 75%
 Solarização (Egito e Israel)
21
22
Solarização de áreas contaminadas por Sclerotium cepivorum
23
FERRUGEM DO ALHO E DA CEBOLA
Comum
 Prejuízos: condições climáticas e estádio de desenvolvimento da
cultura
 Cebola: pouco frequente
 Alho tardio: condições favoráveis clima (frio) – menor produção
 Variedades comerciais: suscetíveis

Etiologia: Puccinia allii (autóica, pícnio e écio: raro (Brasil)
24
Sintomas
 Qulaquer fase: ciclo
 Pequenas manchas amareladas, circulares ou elípiticas,
recobertas pela cutícula da planta => pústulas: uredósporos
 Final: Massa escura: teliósporos
 Grande número de pústulas: morte de folhas atingidas
redução tamanho bulbo e diminuição na produção
25
Puccinia allii
26
Puccinia allii
27
Epidemiologia
 15 – 20 °C
 UR > 90%
 Chuvas frequentes
 Disseminação pelo vento
 Excesso de N: > intensidade de doença
28
Controle
 Rotação de culturas
 Pulverizações (Oxicloreto de Cobre, mancozeb, maneb,
triadimefon, bitertanol, propiconazole e enxofre)
 Evitar plantios em solos de baixada e mal drenados
 Balanço equilibrado de nutrientes (N e K)
 Evitar adensamento de plantas
29
MÍLDIO OU CINZA
 Cebolinha, cebola, alho-porró e outras
 Muito importante: cebola
 Prejuízos: condições climáticas locais ou regionais
 RS: uma das principais causas de prejuízo
 SP (São José do Rio Pardo)
 Etiologia: Peronospora destructor
30
Sintomas
Qulaquer fase: ciclo – folhas e hastes
 Folhas: lesões elípticas, grandes, alongadas (zonas
concêntricas de tecido clorótico e várias tonalidades de verde
com centro necrótico + estruturas do patógeno)
 Hastes florais: sintomas semelhantes: enfraquecimento e
quebra da haste
 Bulbos infectados: invasão sistêmica
 Redução tamanho dos bulbos, qualidade e quantidade de
semente
31
Peronospora destructor
32
Peronospora destructor
33
Peronospora destructor
34
Peronospora destructor
 Epidemiologia
 12 °C
 UR > 80%
 Dias nublados e neblina
 Disseminação: bulbos infectados, água, respingos de chuva,
vento
 Sobrevivência: restos de bulbos e sementes infectadas
35
Controle
 Evitar: baixadas úmidas, deficientes em drenagem e sujeitas
a neblina
 material propagativo sadio
Evitar cultivos adensados
Pulverizações: Cobre, metalaxyl e ditiocarbamatos
36
TOMBAMENTO OU “DAMPING-OFF”
 Redução do número de mudas
 Semeadura direta no campo: redução do “stand”
 Etiologia: Pythium spp., Phytophthora spp., R. solani, F.
oxysporum, Pyrenochaeta terrestris, C. Circinans, C.
gloeosporioides.
37
 Sintomas
 Início: necrose dos tecidos da base das plântulas e
tombamento- apodrecimento
 + comum: pré-emergência
 Em plantas mais desenvolvidas: amarelecimento, paralisação
do crescimento e murcha
38
Pythium 39
 Epidemiologia
 Alta umidade solo, baixas temperaturas, semeadura muito
densa, sombreamento excessivo, cultivo intenso, matéria
orgânica não decomposta,
 Estrutura de sobrevivência: oósporos, clamidósporos,
escleródios,
 Disseminação: água de irrigação,
40
 Controle
 Fumigação do solo (PCNB+Captan+Metalaxyl)
 Local de plantio: isento, não sujeito a inundação
 Preparo do solo com antecedência: decomposição da matéria
orgânica,
 Rotação de culturas (Pythium, Phytophthora)
 Água de irrigação: cuidado,
 Tratamento sementes (Captan ,thiran)
 Doença no campo: reduzir irrigação e regar canteiros com
fungicidas
41
FUSARIOSE, PODRIDÃO SECA OU MURCHA
 Esporádica na cebola e comum no alho
 Apodrecimento em pós-colheita (bubilhos)
 Etiologia: Fusarium oxysporum f. sp. cepae
42
 Sintomas
 Folhas amareladas, murchas e curvadas para baixo
escurecidas, avermelhadas
 Mofo branco e podridão seca no bulbo (não se subdivide em
bulbilhos) ,
 Bulbos chochos,
 Alongamento e engrossamento do pseudocaule pescoço
de charuto
43
 Epidemiologia
 Ambientes úmidos e quentes,
 F. oxysporum f. sp. cepae: 15-30°C (27 °C)
 Sobrevivência: bulbos, clamidósporos, água de irrigação,
44
45
46
47
 Controle
 Uso de bulbilhos sadios
 Arranquio e queima das plantas infectadas,
 Rotação de culturas (4 anos)
 Tratamento químico dos bulbilhos.
48
QUEIMA DAS PONTAS
 Cebola: uma das mais importantes - Brasil
 RS, SC – “sapeco”
 Diagnose difícil: seca, excesso de umidade no solo, oxidação
por ozônio, ataque de tripes e dificil isolamento
 Etiologia: Botrytis spp.
49
Sintomas
 Queima das folhas (pequenas e numerosas manchas brancas),
 Morte progressiva do ponteiro,
 Canteiro: morte de plântulas,
 Pós-colheita: podridão aquosa com início no colo do bulbo,
 Corte do bulbo: escamas com aspecto de cozidas e marrons,
 Alta umidade: mofo cinzento.
50
• Epidemiologia
 ↓ temperatura (12-16 °C) , UR,↑
 Períodos de nevoeiro seguido de sol forte,
 Ferimentos: tripes, queimadura de sol, e míldio (porta
entrada)
 Sobrevivência: micélio em restos culturais e
microescleródios no solo
 Disseminação: água e vento
51
Botrytis
52
Botrytis
53
Controle
 Plantio: temperaturas mais altas e locais onde não ocorra
neblina,
 Evitar locais de baixada,
 Evitar danos mecânicos,
 Tratamento de sementes (benzimidazóis),
 Eliminação de restos culturais e rotação de cultura
 Cura dos bulbos: ventilação com ar quente (37-48 °C), 12-
24 h, UR 60-75%),
 Cultivares de bulbo roxo: + resistentes
54
ANTRACNOSE DA CEBOLA BRANCA
 Bulbos brancos
Depreciação para comércio,
 Maior perda: produção de mudas.
 Etiologia: Colletotrichum dematium f. sp. circinans
55
Epidemiologia e sintomas
 Hábito saprófita: vários anos no solo,
 Alta temperatura, alta UR,
 Alta UR: acérvulos com massa de esporos
 manchas deprimidas e circundadas por bordos amarelados,
 Disseminação: respingos de chuva e/ou água de irrigação
(aspersão ou infiltração).
56
Controle
 Rotação de culturas,
 Queima de restos culturais,
 Drenagem do solo (cebolas bulbos brancos),
 Bulbos: utilizar variedades de escamas coloridas: produzem
catecol e pirocatecol (previne a germinação dos conídios)
57
Colletotrichum circinans
58
Colletotrichum circinans 59
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA
 Descrita pela primeira vez no Brasil em 1977
Bulbos já maduros e/ou armazenados,
 RJ, MG
 Característica: odor forte semelhante a vinagre
 Etiologia: Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia)
 Sintomas
 Amarelecimento na região do pseudocaule: “pescoço”
 Podridão de escamas
Controle: cura dos bulbos bem feita e cuidados com água de
irrigação (aspersão) principal meio de disseminação.
60
Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia)
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA DA CEBOLA
61
Podridão bacteriana ou mole
 Etiologia: Erwinia carotovora pv. carotovora
 Sobrevive saprofiticamente na maioria dos solos;
 Restos de cultura e solo contaminado constituem-se na fonte
primaria de inóculo;
 disseminada pela água de irrigação ou de chuva, insetos,
implementos agrícolas e pelo próprio homem;
 A presença de qualquer ferimento de qualquer natureza ou
ainda queimadura pelo sol favorecem a penetração da
bactéria ;
62
 Alta umidade e temperatura na faixa de 20 – 30°C e UR 100%
 Solos mal drenados, susceptíveis ao encharcamento;
 Adubação nitrogenada em excesso.
 Sintomas
 Bulbos afetados ficam encharcados e com coloração amarelada
a marrom claro
 Escamas tornam-se moles e pegajosas
 liberando um liquido viscoso e fétido
 no campo, pode-se perceber amarelecimento e murcha das
folhas
63
Erwinia carotovora subsp. carotovora
PODRIDÃO MOLE
 Controle
 Utilizar sementes limpas e adequadamente tratadas
 Plantar em solos bem drenados
 Utilizar água não contaminada, e irrigar só quando necessário
 Rotações com gramíneas por pelo menos 1 ano
 Controlar plantas daninhas
 Evitar ferimentos nas raízes e folhas
 Armazenamento a 0°C e umidade relativa inferior a 70%
67
 Embora o controle químico de doenças de plantas causados por
bactérias seja difícil, os melhores resultados no controle da
podridão mole têm sido alcançados com a utilização de
Kazugamicina + oxicloreto de cobre nas proporções 100:100 g/L
ou 150:100 g/L.
 Não existe nenhum produto registrado para o controle de
Erwinia na cultura da cebola e/ou alho.
68
Nematoides da cebola e do alho
 Pseudocaule e bulbo: Ditylenchus dipsaci
Galhas: Meloidogyne javanica, M. incognita, M. hapla e M.
chitwoodi
Raízes: Helicotylenchus dihystera
 Os nematoides do gênero Meloydogine causam a formação de
galhas radiculares, enquanto Pratylenchus penetrans pode causar
galerias ou necroses, resultado da morte das células.
 Ditylenchus dipsaci, alimenta-se do caule, bulbo e folhas e é capaz
de sobreviver sem água por período prolongado, reduzindo sua
atividade metabólica.
69
 Sintomas
 Os bulbos se tornam chochos;
 Os sistemas radiculares infectados tornam-se normalmente mais
curtos e apresentam menor quantidade de raízes que em plantas
sadias.
 Sintomas adicionais também podem ser observados na parte
aérea das plantas, como estande irregular de plantas, nanismo e
amarelecimento, geralmente se manifestando em reboleiras.
70
71
Meloidogyne
72
Ditylenchus dipsaci
73Ditylenchus dipsaci
Manejo
 Utilização de sementes certificadas
 Termoterapia
 Rotação de culturas com plantas não hospedeiras,
 Utilização de plantas antagonistas,
 Uso do alqueive,
 Eliminação de restos de cultura e plantas remanescentes,
 Solarização,
 Utilização de manipueira e
 uso de cultivares resistentes
74
MOSAICO EM FAIXAS OU NANISMO AMARELO
(OYDV)
 Vírus: Onion yellow dwarf virus,
 Principal virose da cebola,
 O vírus mantém-se em bulbos, canteiro de mudas e plantas
voluntárias,
 É transmitido por inúmeras espécies de pulgões,
 Pode ser transmitido através da propagação vegetativa das
culturas.
75
Sintomas
 Estrias cloróticas e amareladas na base das folhas
mais velhas,
 Enrolamento, enrugamento e queda das mesmas,
 Os bulbos apresentam tamanho reduzido,
76
77
Onion yellow dwarf virus
NANISMO AMARELO, MOSAICO EM FAIXAS OU
CRESPEIRA DA CEBOLA
Manejo
 Material propagativo sadio e cultivo em áreas livres do vírus,
 Plantar longe de culturas ou plantas voluntárias infectadas,
 Não adianta controlar os vetores por meio de pulverizações
 Rotação de culturas,
 Plantio com sementes sadias,
 Eliminação de plantas doentes e plantas hospedeiras de afídeos
próximas ao plantio de cebolas.
78
lidiane.agronomia@yahoo.com.br
Obrigada!
79

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Doenças de aliáceas

  • 1. DOENÇAS DE ALIÁCEAS Mestranda: Lidiane M. Madureira Orientadora: D.sc. Regina Cassia F. Ribeiro 24 de março de 2014 Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Ciências Agrárias – DCA Mestrado em Produção Vegetal no Semiárido
  • 2. ALHO (Allium sativum L.)  Classificação botânica Reino:Plantae Divisão:Magnoliophyta Classe:Liliopsida Ordem:Asparagales Família:Liliaceae Subfamília:Allioideae Tribo:Allieae Género:Allium Espécie:A. sativum 2
  • 3. 3
  • 6. Cebola (Allium cepa L.)  Classificação botânica Família: Alliaceae Tribo : Allieae Gênero : Allium Subgênero: Rhizirideum Secção: Cepa Espécie: Allium cepa L. 6
  • 7.  Maiores produtores: China e Índia;  Brasil 9 º lugar no ranking mundial;  65 mil hectares/ano: Sul, Sudeste e Nordeste.  Consumo “in natura” (mercado interno)  Produtividade média brasileira: 17,57 toneladas/hectare  SC, SP, RS, BA, PR 7
  • 8. MANCHA PÚRPURA OU QUEIMA DAS FOLHAS  Perdas: 50-100%  Conservação dos bulbos  Produção de sementes Etiologia: Alternaria porri  Allium cepa, A. sativum, A. ampelopresum, A. fistulosum  Não existem cultivares resistentes  Quando doença incide no final do ciclo da cultura (confusão) 8
  • 9. Sintomas  Primários: Folhas e hastes florais  Pequenas manchas brancas, circulares ou irregulares  Cond. Favoráveis: manchas aumentam tamanho, coloração púrpura com zonas concêntricas mais escuras (frutificação do fungo);  Folhas severamente atacadas: murcha e enrugamento a partir do ápice, folhas novas podem ser destruídas e redução dos bulbos;  Haste floral: mancha, seca parcial ou total: contaminação de sementes 9
  • 12. 12  Epidemiologia  Sobrevivência: restos culturais (até 1 ano)  Temperatura: 21-30 ºC  UR: 90%  Disseminação: Vento e respingos de chuva  Insetos: ferimentos
  • 13. 13 • Controle  Eliminação restos culturais  Rotação de culturas  Evitar excesso de umidade e irrigações frequentes  Fungicidas: Mancozeb, iprodione, chlorothalonil e vinclozoline  Resistência: Roxa do Barreiro, Precoce Piracicaba, Monte Alegre e Baia periforme (menos suscetível que Texas Grano 502) Cebola Chonam, Roxo pérola de caçador e Centenário Alho
  • 14.  Séria ameaça para regiões produtoras  Suscetibilidades das plantas: Qualquer estádio ciclo vegetativo  Mais severa: épocas frias  Regiões serranas: MG, RS, SP  Em Minas tem ocorrido nas cidades de Paraguaçu, Alfenas, Fama e São Gotardo  Etiologia: Sclerotium cepivorum Berk.  Épocas frias do ano: escleródios germinam e infectam a base dos bulbos podridão 14 PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA
  • 15. Sintomas  Após o transplantio: Reboleiras  1° sintomas: Parte aérea: subdesenvolvimento das plantas, necrose ou queima descendente das folhas e amarelecimento e morte da folhas mais velhas  Plantas novas: podem morrer  Raízes: apodrecimento  Bulbos: recobertos por micélio branco + escleródios 15
  • 19. 19 Epidemiologia  Sobrevivência: escleródios – 8-11 anos  Germinação escleródios: 10-20 °C, na presença de exsudatos  Umidade relativa: 40%  Disseminação: bulbos infectados, água irrigação, ferramentas, arado, animais, veículos, embalagens
  • 20. 20 Controle  Plantio em áreas isentas,  Bulbos e mudas sadios,  Durante a debulha: Separação de bulbos sadios dos chochos e doentes,  Fungicidas: tratamento de mudas e bulbilhos, rega das plantas (dicarboximidas iprodione, vinclozin e procymidone)  Lavagem e desinfestação- implementos agrícolas,
  • 21. Destruição e queima de restos de culturas atacadas,  Rotação culturas: 8-11 anos – gramíneas,  Plantios antecipados de cultivares precoces (jan, fev.)  Enterrio da camada de 0-10 cm: matar escleródios  Reboleiras atacadas: arranquio e queima, PCNB 75%  Solarização (Egito e Israel) 21
  • 22. 22 Solarização de áreas contaminadas por Sclerotium cepivorum
  • 23. 23 FERRUGEM DO ALHO E DA CEBOLA Comum  Prejuízos: condições climáticas e estádio de desenvolvimento da cultura  Cebola: pouco frequente  Alho tardio: condições favoráveis clima (frio) – menor produção  Variedades comerciais: suscetíveis  Etiologia: Puccinia allii (autóica, pícnio e écio: raro (Brasil)
  • 24. 24 Sintomas  Qulaquer fase: ciclo  Pequenas manchas amareladas, circulares ou elípiticas, recobertas pela cutícula da planta => pústulas: uredósporos  Final: Massa escura: teliósporos  Grande número de pústulas: morte de folhas atingidas redução tamanho bulbo e diminuição na produção
  • 27. 27 Epidemiologia  15 – 20 °C  UR > 90%  Chuvas frequentes  Disseminação pelo vento  Excesso de N: > intensidade de doença
  • 28. 28 Controle  Rotação de culturas  Pulverizações (Oxicloreto de Cobre, mancozeb, maneb, triadimefon, bitertanol, propiconazole e enxofre)  Evitar plantios em solos de baixada e mal drenados  Balanço equilibrado de nutrientes (N e K)  Evitar adensamento de plantas
  • 29. 29 MÍLDIO OU CINZA  Cebolinha, cebola, alho-porró e outras  Muito importante: cebola  Prejuízos: condições climáticas locais ou regionais  RS: uma das principais causas de prejuízo  SP (São José do Rio Pardo)  Etiologia: Peronospora destructor
  • 30. 30 Sintomas Qulaquer fase: ciclo – folhas e hastes  Folhas: lesões elípticas, grandes, alongadas (zonas concêntricas de tecido clorótico e várias tonalidades de verde com centro necrótico + estruturas do patógeno)  Hastes florais: sintomas semelhantes: enfraquecimento e quebra da haste  Bulbos infectados: invasão sistêmica  Redução tamanho dos bulbos, qualidade e quantidade de semente
  • 35.  Epidemiologia  12 °C  UR > 80%  Dias nublados e neblina  Disseminação: bulbos infectados, água, respingos de chuva, vento  Sobrevivência: restos de bulbos e sementes infectadas 35
  • 36. Controle  Evitar: baixadas úmidas, deficientes em drenagem e sujeitas a neblina  material propagativo sadio Evitar cultivos adensados Pulverizações: Cobre, metalaxyl e ditiocarbamatos 36
  • 37. TOMBAMENTO OU “DAMPING-OFF”  Redução do número de mudas  Semeadura direta no campo: redução do “stand”  Etiologia: Pythium spp., Phytophthora spp., R. solani, F. oxysporum, Pyrenochaeta terrestris, C. Circinans, C. gloeosporioides. 37
  • 38.  Sintomas  Início: necrose dos tecidos da base das plântulas e tombamento- apodrecimento  + comum: pré-emergência  Em plantas mais desenvolvidas: amarelecimento, paralisação do crescimento e murcha 38
  • 40.  Epidemiologia  Alta umidade solo, baixas temperaturas, semeadura muito densa, sombreamento excessivo, cultivo intenso, matéria orgânica não decomposta,  Estrutura de sobrevivência: oósporos, clamidósporos, escleródios,  Disseminação: água de irrigação, 40
  • 41.  Controle  Fumigação do solo (PCNB+Captan+Metalaxyl)  Local de plantio: isento, não sujeito a inundação  Preparo do solo com antecedência: decomposição da matéria orgânica,  Rotação de culturas (Pythium, Phytophthora)  Água de irrigação: cuidado,  Tratamento sementes (Captan ,thiran)  Doença no campo: reduzir irrigação e regar canteiros com fungicidas 41
  • 42. FUSARIOSE, PODRIDÃO SECA OU MURCHA  Esporádica na cebola e comum no alho  Apodrecimento em pós-colheita (bubilhos)  Etiologia: Fusarium oxysporum f. sp. cepae 42
  • 43.  Sintomas  Folhas amareladas, murchas e curvadas para baixo escurecidas, avermelhadas  Mofo branco e podridão seca no bulbo (não se subdivide em bulbilhos) ,  Bulbos chochos,  Alongamento e engrossamento do pseudocaule pescoço de charuto 43
  • 44.  Epidemiologia  Ambientes úmidos e quentes,  F. oxysporum f. sp. cepae: 15-30°C (27 °C)  Sobrevivência: bulbos, clamidósporos, água de irrigação, 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48.  Controle  Uso de bulbilhos sadios  Arranquio e queima das plantas infectadas,  Rotação de culturas (4 anos)  Tratamento químico dos bulbilhos. 48
  • 49. QUEIMA DAS PONTAS  Cebola: uma das mais importantes - Brasil  RS, SC – “sapeco”  Diagnose difícil: seca, excesso de umidade no solo, oxidação por ozônio, ataque de tripes e dificil isolamento  Etiologia: Botrytis spp. 49
  • 50. Sintomas  Queima das folhas (pequenas e numerosas manchas brancas),  Morte progressiva do ponteiro,  Canteiro: morte de plântulas,  Pós-colheita: podridão aquosa com início no colo do bulbo,  Corte do bulbo: escamas com aspecto de cozidas e marrons,  Alta umidade: mofo cinzento. 50
  • 51. • Epidemiologia  ↓ temperatura (12-16 °C) , UR,↑  Períodos de nevoeiro seguido de sol forte,  Ferimentos: tripes, queimadura de sol, e míldio (porta entrada)  Sobrevivência: micélio em restos culturais e microescleródios no solo  Disseminação: água e vento 51
  • 54. Controle  Plantio: temperaturas mais altas e locais onde não ocorra neblina,  Evitar locais de baixada,  Evitar danos mecânicos,  Tratamento de sementes (benzimidazóis),  Eliminação de restos culturais e rotação de cultura  Cura dos bulbos: ventilação com ar quente (37-48 °C), 12- 24 h, UR 60-75%),  Cultivares de bulbo roxo: + resistentes 54
  • 55. ANTRACNOSE DA CEBOLA BRANCA  Bulbos brancos Depreciação para comércio,  Maior perda: produção de mudas.  Etiologia: Colletotrichum dematium f. sp. circinans 55
  • 56. Epidemiologia e sintomas  Hábito saprófita: vários anos no solo,  Alta temperatura, alta UR,  Alta UR: acérvulos com massa de esporos  manchas deprimidas e circundadas por bordos amarelados,  Disseminação: respingos de chuva e/ou água de irrigação (aspersão ou infiltração). 56
  • 57. Controle  Rotação de culturas,  Queima de restos culturais,  Drenagem do solo (cebolas bulbos brancos),  Bulbos: utilizar variedades de escamas coloridas: produzem catecol e pirocatecol (previne a germinação dos conídios) 57
  • 60. PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA  Descrita pela primeira vez no Brasil em 1977 Bulbos já maduros e/ou armazenados,  RJ, MG  Característica: odor forte semelhante a vinagre  Etiologia: Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia)  Sintomas  Amarelecimento na região do pseudocaule: “pescoço”  Podridão de escamas Controle: cura dos bulbos bem feita e cuidados com água de irrigação (aspersão) principal meio de disseminação. 60
  • 61. Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia) PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA DA CEBOLA 61
  • 62. Podridão bacteriana ou mole  Etiologia: Erwinia carotovora pv. carotovora  Sobrevive saprofiticamente na maioria dos solos;  Restos de cultura e solo contaminado constituem-se na fonte primaria de inóculo;  disseminada pela água de irrigação ou de chuva, insetos, implementos agrícolas e pelo próprio homem;  A presença de qualquer ferimento de qualquer natureza ou ainda queimadura pelo sol favorecem a penetração da bactéria ; 62
  • 63.  Alta umidade e temperatura na faixa de 20 – 30°C e UR 100%  Solos mal drenados, susceptíveis ao encharcamento;  Adubação nitrogenada em excesso.  Sintomas  Bulbos afetados ficam encharcados e com coloração amarelada a marrom claro  Escamas tornam-se moles e pegajosas  liberando um liquido viscoso e fétido  no campo, pode-se perceber amarelecimento e murcha das folhas 63
  • 64.
  • 65.
  • 66. Erwinia carotovora subsp. carotovora PODRIDÃO MOLE
  • 67.  Controle  Utilizar sementes limpas e adequadamente tratadas  Plantar em solos bem drenados  Utilizar água não contaminada, e irrigar só quando necessário  Rotações com gramíneas por pelo menos 1 ano  Controlar plantas daninhas  Evitar ferimentos nas raízes e folhas  Armazenamento a 0°C e umidade relativa inferior a 70% 67
  • 68.  Embora o controle químico de doenças de plantas causados por bactérias seja difícil, os melhores resultados no controle da podridão mole têm sido alcançados com a utilização de Kazugamicina + oxicloreto de cobre nas proporções 100:100 g/L ou 150:100 g/L.  Não existe nenhum produto registrado para o controle de Erwinia na cultura da cebola e/ou alho. 68
  • 69. Nematoides da cebola e do alho  Pseudocaule e bulbo: Ditylenchus dipsaci Galhas: Meloidogyne javanica, M. incognita, M. hapla e M. chitwoodi Raízes: Helicotylenchus dihystera  Os nematoides do gênero Meloydogine causam a formação de galhas radiculares, enquanto Pratylenchus penetrans pode causar galerias ou necroses, resultado da morte das células.  Ditylenchus dipsaci, alimenta-se do caule, bulbo e folhas e é capaz de sobreviver sem água por período prolongado, reduzindo sua atividade metabólica. 69
  • 70.  Sintomas  Os bulbos se tornam chochos;  Os sistemas radiculares infectados tornam-se normalmente mais curtos e apresentam menor quantidade de raízes que em plantas sadias.  Sintomas adicionais também podem ser observados na parte aérea das plantas, como estande irregular de plantas, nanismo e amarelecimento, geralmente se manifestando em reboleiras. 70
  • 74. Manejo  Utilização de sementes certificadas  Termoterapia  Rotação de culturas com plantas não hospedeiras,  Utilização de plantas antagonistas,  Uso do alqueive,  Eliminação de restos de cultura e plantas remanescentes,  Solarização,  Utilização de manipueira e  uso de cultivares resistentes 74
  • 75. MOSAICO EM FAIXAS OU NANISMO AMARELO (OYDV)  Vírus: Onion yellow dwarf virus,  Principal virose da cebola,  O vírus mantém-se em bulbos, canteiro de mudas e plantas voluntárias,  É transmitido por inúmeras espécies de pulgões,  Pode ser transmitido através da propagação vegetativa das culturas. 75
  • 76. Sintomas  Estrias cloróticas e amareladas na base das folhas mais velhas,  Enrolamento, enrugamento e queda das mesmas,  Os bulbos apresentam tamanho reduzido, 76
  • 77. 77 Onion yellow dwarf virus NANISMO AMARELO, MOSAICO EM FAIXAS OU CRESPEIRA DA CEBOLA
  • 78. Manejo  Material propagativo sadio e cultivo em áreas livres do vírus,  Plantar longe de culturas ou plantas voluntárias infectadas,  Não adianta controlar os vetores por meio de pulverizações  Rotação de culturas,  Plantio com sementes sadias,  Eliminação de plantas doentes e plantas hospedeiras de afídeos próximas ao plantio de cebolas. 78