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AS SALAS DE LEITURA NAS
ESCOLAS PÚBLICAS DO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E
A FORMAÇÃO DO LEITOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
CEDERJ


Eliane Aguiar Mentzingen dos Santos Racca
Rio de Janeiro, 2012
Proposta:

                                     PROJETO DE SALAS DE LEITURA NAS
                                      ESCOLAS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO


                                         Propostas, História, Funcionalidade, Objetivos e
                                          Intencionalidades na prática educativa da
http://www.decoracaoplanejada.c
                                          formação do leitor.


                                         Atividades de promoção da leitura que vão além
                                          dos empréstimos de livros das bibliotecas.


                                         Alcançar mudanças nos índices de sujeitos
                                          leitores no Brasil.
Brasil, um país que lê pouco
       Pesquisa RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL
                                   Instituto Pró-livro – IBOPE Inteligência
                                      3ª edição – março ,2012

http://blog.aticascipione.com.br/




       Leitor é todo aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo
        menos um livro nos últimos três meses.
       Não-Leitor é aquele que não leu nenhum livro nos
        últimos três meses, mesmo que tenha lido nos últimos
        doze.
                                                        (pág. 47)
Instituto Pró-livro
                                Penetração da Leitura
                                        2011

  50%
                                 50%
                                                  Leitores
                                                  Não Leitores




  Base: População brasileira com 5 anos ou mais
  2011(178 milhões)

  A cada 4 livros lidos por ano, apenas 2,1 são
  lidos até o fim.
Paulo Freire
         “Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas
 gratificante.Ninguém lê ou estuda autenticamente se não
 assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica
 de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da
 leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é
 procurar buscar criar a compreensão do lido”              (Freire, 1993 –
 Professora sim, tia não. Pág. 29)


  Postura crítica em relação a leitura dada
 através do hábito de ler.
  O prazer de ler, leva ao hábito de ler, que vai

 abrir novas conexões de conhecimentos e
 aprendizagens para o indivíduo.
                                                        http://4.bp.blogspot.com/
O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO
               DO LEITOR
   Qual é o papel da escola na formação do hábito de leitura?
   Como a escola pode ultrapassar o trabalho pedagógico da leitura
    alcançando um trabalho crítico?
   Como a escola pode fomentar o gosto pela leitura e formar
    cidadãos-leitores, desenformando a fruição dos gêneros literários
    dos moldes escolares?


           “[...] a leitura capacita o ser humano a pensar e agir com
    liberdade combatendo o autoritarismo e outros „ismos‟ que
    sinalizam a reprodução das estruturas injustas da sociedade.
    Nessa esfera a educação e a escola desempenham um papel
    de suma importância[...]”
                                                     Regina Zilberman
OS BENEFÍCIOS DO HÁBITO DA LEITURA.

   Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à
    Educação, a leitura:

    Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento
    pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com
    elas, buscar melhorias para você e para o mundo.

    Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a
    entender o mundo e nós mesmos.

    Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande
    nossas referências e nossa capacidade de comunicação.

    Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos
    usos para as que já conhecemos
Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação.
Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias…

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de
um romance sabe o poder que um bom livro tem.

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os
estudos, para o trabalho e para a vida.

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita.
Ou seja, quem lê mais escreve melhor.




               http://4.bp.blogspot.com
O PROJETO DAS SALAS DE LEITURA E SUA
    INTERFERÊNCIA NESSA FROMAÇÃO DO LEITOR

   Ir além do papel de emprestar livros, realizando
    atividades no cotidiano escolar que fomentem o
    hábito da leitura em toda a comunidade escolar.

   Projetos e parcerias:
   Jovens Leitores,
   Maratona de Histórias da Rede Municipal
   Cineclub
   Poesia na Escola
   Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil e com o Instituto C&A
    no concurso Escola de Leitores
Fundação Wolkswagem nas oficinas Entre na Roda
O jornal Folha Dirigida no concurso de redações da rede pública do
município do Rio de Janeiro
O projeto Biblioteca do Professor




          http://www.youtube.com/watch?v=kwEcUEUJ1bM
Rubem Alves
 “Se fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das
 pás, enxadas e tesouras de podar.
 Levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas
 maravilhosas simetrias e perfumes; levaria a livrarias, para que ela visse, nos livros de
 arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para
 ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.

 Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e
 pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que
 fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
 ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
 pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.

 A experiência da beleza tem de vir antes.

 Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura não começaria com as letras e as sílabas.
 Simplesmente leria as histórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo encantado
 da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela quereria que eu lhe
 ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em histórias. É assim. É muito
 simples.”
                       (ALVES, Rubem. Primeiro a magia da história, depois a magia do bê-e-bá)
Bibliografia
   ALVES, R. Primeiro a magia da história, depois a magia do be-a-bá. Almanaque da Cultura popular, São
    Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/o-brasil-em/primeiro-a-magia-da-historia-
    depoiamagia-do-be-a-ba/ > Acesso em: 11 de junho de 2012
   COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. 1ª Ed. São Paulo: moderna, 2000
   FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar.10ª Ed. São Paulo, Olho D'Água, 1993.
   PEREIRA, Andréa Kluge. Biblioteca na escola. 2ª Ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
    Básica, 2009.
   RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação: Sala de leitura. 2ªed. Rio de Janeiro, 2007
    (Série Temas em Debate)


   Na internet:
    EDUCAÇÂO, Salas de Leitura em :
http://www0.rio.rj.gov.br/sme/projprog/progped/sala_leitura.htm
   Porque o Brasil lê pouco em:
http://super.abril.com.br/cultura/brasileiro-le-pouco-610918.shtml
   Retratos da leitura no Brasil:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf
   Rio, uma cidade de leitores em:
http://rioumacidadedeleitores.blogspot.com.br/2011/05/acoes-do-projeto.html

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  • 1. AS SALAS DE LEITURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E A FORMAÇÃO DO LEITOR UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA CEDERJ Eliane Aguiar Mentzingen dos Santos Racca Rio de Janeiro, 2012
  • 2. Proposta:  PROJETO DE SALAS DE LEITURA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO  Propostas, História, Funcionalidade, Objetivos e Intencionalidades na prática educativa da http://www.decoracaoplanejada.c formação do leitor.  Atividades de promoção da leitura que vão além dos empréstimos de livros das bibliotecas.  Alcançar mudanças nos índices de sujeitos leitores no Brasil.
  • 3. Brasil, um país que lê pouco  Pesquisa RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL  Instituto Pró-livro – IBOPE Inteligência  3ª edição – março ,2012 http://blog.aticascipione.com.br/  Leitor é todo aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses.  Não-Leitor é aquele que não leu nenhum livro nos últimos três meses, mesmo que tenha lido nos últimos doze. (pág. 47)
  • 4. Instituto Pró-livro Penetração da Leitura 2011 50% 50% Leitores Não Leitores Base: População brasileira com 5 anos ou mais 2011(178 milhões) A cada 4 livros lidos por ano, apenas 2,1 são lidos até o fim.
  • 5. Paulo Freire “Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante.Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é procurar buscar criar a compreensão do lido” (Freire, 1993 – Professora sim, tia não. Pág. 29)  Postura crítica em relação a leitura dada através do hábito de ler.  O prazer de ler, leva ao hábito de ler, que vai abrir novas conexões de conhecimentos e aprendizagens para o indivíduo. http://4.bp.blogspot.com/
  • 6. O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DO LEITOR  Qual é o papel da escola na formação do hábito de leitura?  Como a escola pode ultrapassar o trabalho pedagógico da leitura alcançando um trabalho crítico?  Como a escola pode fomentar o gosto pela leitura e formar cidadãos-leitores, desenformando a fruição dos gêneros literários dos moldes escolares? “[...] a leitura capacita o ser humano a pensar e agir com liberdade combatendo o autoritarismo e outros „ismos‟ que sinalizam a reprodução das estruturas injustas da sociedade. Nessa esfera a educação e a escola desempenham um papel de suma importância[...]” Regina Zilberman
  • 7. OS BENEFÍCIOS DO HÁBITO DA LEITURA.  Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura: Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos. Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos
  • 8. Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias… Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor. http://4.bp.blogspot.com
  • 9. O PROJETO DAS SALAS DE LEITURA E SUA INTERFERÊNCIA NESSA FROMAÇÃO DO LEITOR  Ir além do papel de emprestar livros, realizando atividades no cotidiano escolar que fomentem o hábito da leitura em toda a comunidade escolar.  Projetos e parcerias:  Jovens Leitores,  Maratona de Histórias da Rede Municipal  Cineclub  Poesia na Escola  Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil e com o Instituto C&A no concurso Escola de Leitores
  • 10. Fundação Wolkswagem nas oficinas Entre na Roda O jornal Folha Dirigida no concurso de redações da rede pública do município do Rio de Janeiro O projeto Biblioteca do Professor http://www.youtube.com/watch?v=kwEcUEUJ1bM
  • 11. Rubem Alves “Se fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; levaria a livrarias, para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes. Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura não começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria as histórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela quereria que eu lhe ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em histórias. É assim. É muito simples.” (ALVES, Rubem. Primeiro a magia da história, depois a magia do bê-e-bá)
  • 12. Bibliografia  ALVES, R. Primeiro a magia da história, depois a magia do be-a-bá. Almanaque da Cultura popular, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/o-brasil-em/primeiro-a-magia-da-historia- depoiamagia-do-be-a-ba/ > Acesso em: 11 de junho de 2012  COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. 1ª Ed. São Paulo: moderna, 2000  FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar.10ª Ed. São Paulo, Olho D'Água, 1993.  PEREIRA, Andréa Kluge. Biblioteca na escola. 2ª Ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2009.  RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação: Sala de leitura. 2ªed. Rio de Janeiro, 2007 (Série Temas em Debate)  Na internet: EDUCAÇÂO, Salas de Leitura em : http://www0.rio.rj.gov.br/sme/projprog/progped/sala_leitura.htm  Porque o Brasil lê pouco em: http://super.abril.com.br/cultura/brasileiro-le-pouco-610918.shtml  Retratos da leitura no Brasil: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf  Rio, uma cidade de leitores em: http://rioumacidadedeleitores.blogspot.com.br/2011/05/acoes-do-projeto.html

Editor's Notes

  1. Notas introdutórias.
  2. Objetivos da instrução e resultados esperados e/ou habilidades desenvolvidas com o aprendizado.
  3. Lista de vocabulário relacionado.
  4. Uma lista de procedimentos e etapas, ou um slide da palestra com mídia.
  5. Conclusão do curso, palestra etc.