O documento discute a importância das salas de leitura nas escolas públicas do Rio de Janeiro para a formação de leitores. Aponta que o Brasil tem baixos índices de leitura e que as salas de leitura podem promover o hábito da leitura através de atividades que vão além do empréstimo de livros. Defende que a escola deve estimular o prazer pela leitura para formar cidadãos leitores.
Sala de leitura 2012 e.e. messias freire.primeiro bimestre
Slide
1. AS SALAS DE LEITURA NAS
ESCOLAS PÚBLICAS DO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E
A FORMAÇÃO DO LEITOR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
CEDERJ
Eliane Aguiar Mentzingen dos Santos Racca
Rio de Janeiro, 2012
2. Proposta:
PROJETO DE SALAS DE LEITURA NAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO
Propostas, História, Funcionalidade, Objetivos e
Intencionalidades na prática educativa da
http://www.decoracaoplanejada.c
formação do leitor.
Atividades de promoção da leitura que vão além
dos empréstimos de livros das bibliotecas.
Alcançar mudanças nos índices de sujeitos
leitores no Brasil.
3. Brasil, um país que lê pouco
Pesquisa RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL
Instituto Pró-livro – IBOPE Inteligência
3ª edição – março ,2012
http://blog.aticascipione.com.br/
Leitor é todo aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo
menos um livro nos últimos três meses.
Não-Leitor é aquele que não leu nenhum livro nos
últimos três meses, mesmo que tenha lido nos últimos
doze.
(pág. 47)
4. Instituto Pró-livro
Penetração da Leitura
2011
50%
50%
Leitores
Não Leitores
Base: População brasileira com 5 anos ou mais
2011(178 milhões)
A cada 4 livros lidos por ano, apenas 2,1 são
lidos até o fim.
5. Paulo Freire
“Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas
gratificante.Ninguém lê ou estuda autenticamente se não
assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica
de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da
leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é
procurar buscar criar a compreensão do lido” (Freire, 1993 –
Professora sim, tia não. Pág. 29)
Postura crítica em relação a leitura dada
através do hábito de ler.
O prazer de ler, leva ao hábito de ler, que vai
abrir novas conexões de conhecimentos e
aprendizagens para o indivíduo.
http://4.bp.blogspot.com/
6. O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO
DO LEITOR
Qual é o papel da escola na formação do hábito de leitura?
Como a escola pode ultrapassar o trabalho pedagógico da leitura
alcançando um trabalho crítico?
Como a escola pode fomentar o gosto pela leitura e formar
cidadãos-leitores, desenformando a fruição dos gêneros literários
dos moldes escolares?
“[...] a leitura capacita o ser humano a pensar e agir com
liberdade combatendo o autoritarismo e outros „ismos‟ que
sinalizam a reprodução das estruturas injustas da sociedade.
Nessa esfera a educação e a escola desempenham um papel
de suma importância[...]”
Regina Zilberman
7. OS BENEFÍCIOS DO HÁBITO DA LEITURA.
Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à
Educação, a leitura:
Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento
pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com
elas, buscar melhorias para você e para o mundo.
Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a
entender o mundo e nós mesmos.
Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande
nossas referências e nossa capacidade de comunicação.
Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos
usos para as que já conhecemos
8. Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação.
Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias…
Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de
um romance sabe o poder que um bom livro tem.
Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os
estudos, para o trabalho e para a vida.
Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita.
Ou seja, quem lê mais escreve melhor.
http://4.bp.blogspot.com
9. O PROJETO DAS SALAS DE LEITURA E SUA
INTERFERÊNCIA NESSA FROMAÇÃO DO LEITOR
Ir além do papel de emprestar livros, realizando
atividades no cotidiano escolar que fomentem o
hábito da leitura em toda a comunidade escolar.
Projetos e parcerias:
Jovens Leitores,
Maratona de Histórias da Rede Municipal
Cineclub
Poesia na Escola
Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil e com o Instituto C&A
no concurso Escola de Leitores
10. Fundação Wolkswagem nas oficinas Entre na Roda
O jornal Folha Dirigida no concurso de redações da rede pública do
município do Rio de Janeiro
O projeto Biblioteca do Professor
http://www.youtube.com/watch?v=kwEcUEUJ1bM
11. Rubem Alves
“Se fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das
pás, enxadas e tesouras de podar.
Levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas
maravilhosas simetrias e perfumes; levaria a livrarias, para que ela visse, nos livros de
arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para
ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.
A experiência da beleza tem de vir antes.
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura não começaria com as letras e as sílabas.
Simplesmente leria as histórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo encantado
da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela quereria que eu lhe
ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em histórias. É assim. É muito
simples.”
(ALVES, Rubem. Primeiro a magia da história, depois a magia do bê-e-bá)
12. Bibliografia
ALVES, R. Primeiro a magia da história, depois a magia do be-a-bá. Almanaque da Cultura popular, São
Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/o-brasil-em/primeiro-a-magia-da-historia-
depoiamagia-do-be-a-ba/ > Acesso em: 11 de junho de 2012
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise e didática. 1ª Ed. São Paulo: moderna, 2000
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar.10ª Ed. São Paulo, Olho D'Água, 1993.
PEREIRA, Andréa Kluge. Biblioteca na escola. 2ª Ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2009.
RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação: Sala de leitura. 2ªed. Rio de Janeiro, 2007
(Série Temas em Debate)
Na internet:
EDUCAÇÂO, Salas de Leitura em :
http://www0.rio.rj.gov.br/sme/projprog/progped/sala_leitura.htm
Porque o Brasil lê pouco em:
http://super.abril.com.br/cultura/brasileiro-le-pouco-610918.shtml
Retratos da leitura no Brasil:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf
Rio, uma cidade de leitores em:
http://rioumacidadedeleitores.blogspot.com.br/2011/05/acoes-do-projeto.html
Editor's Notes
Notas introdutórias.
Objetivos da instrução e resultados esperados e/ou habilidades desenvolvidas com o aprendizado.
Lista de vocabulário relacionado.
Uma lista de procedimentos e etapas, ou um slide da palestra com mídia.