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As famílias de crianças com 
necessidades educativas especiais.
• O que significa ter um filho com necessidades educativas 
especiais. 
• Ter um filho é um dos acontecimentos mais vitais para o ser 
humano, os vínculos afetivos entre pais e filhos são intensos. 
Mas o fato que ser pai e mãe seja algo habitual não significa que 
seja fácil, e quando o filho tem alguma dificuldade séria tudo 
pode tornar-se particularmente difícil.
• Ao longo do desenvolvimento das crianças 
pais terão de decidir sobre tratamentos 
médicos, escolhas de profissionais e opções 
educativas.
• O desenvolvimento de programas de 
estimulação desde cedo, às atividades de lazer 
e o reforço familiar ao longo da escolarização 
representam para os pais o esforço pessoal 
muito considerável.
• Outro tipo de dedicação mais indireta decorre 
da necessidade de coordenação com diversos 
especialistas: revisões medicas, idas 
constantes a serviço de reabilitação, 
orientação psicopedagógica e 
acompanhamento escolar.
• Diante de todas as dificuldades é preciso ressaltar 
que muitas famílias conseguem altos níveis de 
adaptação e satisfação, acompanham o crescimento 
de seus filhos com necessidades especiais com 
verdadeiro entusiasmo embora sempre exista um 
fundo de preocupação.
As Diferentes Concepções Sobre a 
Família de Crianças com Deficiências. 
• Até o começo do século XX, as deficiências eram 
atribuídas a causas orgânicas geradas na família 
por algum tipo de degeneração moral em algum 
de seus membros. 
• Essa atribuição foi no passado, fonte de vergonha 
e culpa para muitas famílias, e ainda hoje muitos 
pais se sentem extremamente culpados porque 
no fundo acreditam que o nascimento de um 
filho com deficiência significa algum tipo de 
castigo.
• Mas os avanços fez com que as mudanças 
acontecessem a respeito da concepção da família 
com crianças deficientes, sendo consideradas 
famílias normais em circunstâncias excepcionais. 
• Um primeiro avanço ocorreu ao se incorporar, 
como fator essencial na aproximação da família, 
seu ambiente social e, concretamente os recursos 
disponíveis.
Reações Emocionais 
• Compreender que um filho tem uma deficiência é um processo 
que vai além do mero conhecimento do fato. A sempre um 
sentimento de perda quando se tem um filho com deficiência 
os pais tem que renunciar a expectativa que todo pai alimenta 
de ter um filho sem nenhuma dificuldade, inclusive um filho 
ideal e perfeito.
• Modelo de adaptação das reações mais 
frequentes que ocorrem desde que os pais 
constatam a deficiência até chegar a sua aceitação 
“Seligman,1979,Hornby,1995”. 
• 1° Fase de Choque – Ao serem informados de que 
a criança tem uma deficiência cria-se um 
bloqueio. 
• 2° Negação- Após a profunda pertubação e 
desorientação inicial, a primeira reação de muitos 
pais e mães passa por “esquecer” ou ignorar o 
problema.
• 3° Fase de reação- Depois do choque e da negação dos primeiros 
momentos, os pais vivem uma série de emoção e sentimentos. 
• As reações mais frequentes,são: 
• - Irritação; 
• -Culpa; 
• -Depressão; 
• -Ansiedade 
• -Sentimentos de fracasso; 
• 4°Fase- Fase de adaptação e orientação- Depois de sentir com 
intensidade algumas reações citadas anteriormente, a maioria dos 
pais chega a um grau de calma emocional 
suficiente para avançar no sentido de uma visão realista e prática, 
centrando-se no que fazer e em como ajudar seu filho. 
Progressivamente veem-se em condição de orientar suas vidas, até 
alcançar um nível de reorganização baseado na consciência do que 
ocorre.
As Relações Entre os Diferentes 
Membros da Família. 
• Entre as interações familiares, a mais 
estudada é a que se estabelece entre a mãe e 
o filho com necessidades especiais. 
• Os pais que educam seus filhos sozinhos, 
quando contam com uma rede social de 
amigos e, ou familiares podem conseguir altos 
níveis de adaptação e satisfação.
• Os pais se preocupam com as reações de 
ciúmes pela maior atenção que dedicam aos 
filhos com dificuldades. Sendo assim muitas 
famílias dão uma atenção especial aos outros 
irmãos, evitando que toda família gire em torno 
da deficiência.
• Uma situação que alguns pais não aceitam é quando 
percebem que seu filho é rejeitado pelos outros, 
muitas vezes acabam rompendo a relação de amizade 
ou até mesmo familiar. Em geral, a sociabilidade dos 
pais será um dos recursos fundamentais de que tanto 
eles como seu filho dispõem. 
• Nos últimos anos, as vias de contato direto entre a 
famílias atravessam fronteiras via internet na qual são 
cada vez mais frequentes as paginas Web criadas pelas 
associações com possibilidades, em alguns casos de 
intercâmbio direto com outros pais, Por esta via os pais 
podem obter informação atualizada sobre várias 
síndromes.
AS RELAÇÕES ENTRE PAIS E 
PROFISSIONAIS
• As famílias de crianças com necessidades educativas 
especiais tem de recorrer a diferentes profissionais, 
seja para o diagnóstico, a intervenção ou a busca de 
suportes; 
• Esses profissionais são todas as pessoas que entram 
em contato com os pais devido às dificuldades de 
seu filho, seja nos âmbitos médico, psicológico, 
escolar ou social;
• No trabalho com pais de crianças com 
necessidades educativas especiais, descreve-se 
vários modelos de relação profissional que 
ajudam a entender e a orientar a intervenção 
com as famílias;
• Os modelos que são vistos a seguir vão dos mais 
tradicionais e questionados- modelos do expert e do 
transplante- aos que levam mais em conta as 
necessidades, os direitos e o papel dos pais- modelos 
do usuário e da negociação; 
• O modelo do expert: A relação profissional e família é 
estabelecida com base em que é o profissional que tem 
o conhecimento sobre a criança, assim como o poder 
de decisão sobre as medidas a adotar; 
• Conta-se com a família como fonte de informação de 
dados que o especialista julga necessários; 
• Costuma-se utilizar uma linguagem técnica, pouco 
transparente para os pais, que os faz sentirem-se 
pouco competentes;
• O modelo do transplante: Neste modelo, tenta-se 
“transplantar "o papel dos profissionais para 
os pais, considerando-os como um valioso 
recurso para trabalhar com as crianças; 
• Contudo, para muitas famílias, a obrigação de 
trabalhar com os filhos pode significar uma 
sobrecarga em sua vida cotidiana e, inclusive, 
uma distorção em seu papel; 
• Nesse modelo, assim como no anterior, quando 
as crianças não avançam o suficiente, as famílias 
costumam considerar que as tarefas não eram 
apropriadas para seu filho, e os profissionais 
tendem a pensar que os pais não puseram em 
prática as pautas recomendadas;
• O modelo do usuário: Neste modelo, insiste-se 
nos direitos dos pais como usuários de um 
serviço. Parte-se do reconhecimento da 
experiência e da competência dos pais como 
autênticos experts no que se refere a seu filho; 
• Na orientação, a maior capacitação dos pais não 
se produz por uma mera recepção e acumulação 
de informação técnica; 
• O modelo de negociação: Assim como no modelo 
do usuário, o ponto de vista e os interesses dos 
pais sobrepõem-se aos dos profissionais, nessa 
formulação se busca um equilíbrio maior entre 
uns e outros;
• Seja qual for o modelo em que o profissional 
opera, vale a pena deter-se em seu nível de 
envolvimento emocional e afetivo; 
• Alguns se sentem tão identificados com os pais 
que chegam a perder seu papel e a extrapolar os 
limites profissionais para se converterem em 
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• Em outro extremo, o medo de envolver-se 
excessivamente nos problemas dos pais, leva 
outros profissionais a manterem interações frias 
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gratificantes nem adequadas; 
• O especialista deve encontrar sua distância 
profissional perfeita, 
• que seja funcional para ele e que lhe permita 
preservar seu equilíbrio emocional sem 
necessidade de defender-se das reações dos pais.
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO 
DE 1991 (Lei de cotas)
Conceito de Pessoa com 
Deficiência para Lei de Cotas 
• Limitação física, mental, sensorial ou múltipla, 
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atividades normais da vida e que, em razão 
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Como é feita a comprovação da 
deficiência? 
• Laudo médico; 
• Certificado de Reabilitação Profissional 
emitido pelo INSS.
• HABILITADA - Aquela que concluiu curso de 
educação profissional de nível básico, técnico ou 
tecnológico, ou curso superior, com certificação ou 
diplomação expedida por instituição pública ou 
privada, legalmente credenciada pelo Ministério 
da Educação ou órgão equivalente. 
• REABILITADA - Aquela que se submeteu a 
programas oficiais de recuperação da atividade 
laboral, perdida em decorrência de infortúnio.
ALGUMAS INFORMAÇÕES 
• O deficiente não deve ficar em um setor isolado; 
• O salário deve ser igual aos demais 
empregados na mesma função; 
• Qual a penalidade em caso de descumprimento 
da lei de cotas?
PREENCHIMENTO DAS VAGAS 
• Existem vagas a serem ocupadas, mas as 
empresas encontram muitas dificuldades 
na hora da contratação; 
• A falha no processo de formação e 
qualificação profissional.
Importância do trabalho na vida do 
deficiente 
• Promove a autonomia; 
• a independência; 
• a segurança; 
• o acesso aos direitos, 
• a participação plena e 
efetiva na sociedade.
Mediação como um dos fatores 
para o desenvolvimento de 
potencialidades
Teoria Histórico-Cultural 
 Essa teoria psicológica, com base no marxismo, foi elaborada, 
inicialmente, por L. S. Vigotski (1896-1934), mas continuada por 
outros autores russos, tais como A. N. Leontiev (1903-1979) e A. R. 
Luria (1902-1977). Estes pesquisadores preocuparam-se com a 
compreensão e a gênese dos processos psicológicos que originam 
o comportamento consciente do homem, considerando-o como um 
ser social e histórico. 
• O contexto social influencia o processo de desenvolvimento 
humano, determinando a forma como o indivíduo se constitui como 
sujeito. O mundo dos objetos e fenômenos que rodeia o homem, 
criado pelo trabalho, fornece as condições para que se desenvolva 
o que ele tem de verdadeiramente humano. Para Lenontiev (1978, 
p. 257).
• A criança considerada deficiente é vista, geralmente, 
como alguém que apresenta déficits, passando, no 
decorrer de sua vida, por momentos significativos em 
que é avaliada pelas suas dificuldades 
• Vygotsky e Luria (1996) compreendem que essa seria 
uma concepção limitada às características negativas 
da criança deficiente, em detrimento ao mais 
essencial, suas características positivas, que se 
manifestam na capacidade de compensar as 
dificuldades, por meio do desenvolvimento de 
caminhos novos e diferentes.
• A Psicologia Histórico-Cultural possibilita o deslocamento do 
olhar dos impedimentos ou impossibilidades da pessoa com 
deficiência para o olhar que abre a perspectiva de 
reconhecimento das potencialidades, capacidades e superação. 
Este princípio indica que todo ser humano pode aprender e 
desenvolver suas capacidades psicológicas, ainda que 
apresente condições físicas, mentais, sensoriais, neurológicas 
ou emocionais significativamente diferenciadas. 
• Colocaremos como exemplo a criança com deficiência mental, 
Vygotsky e Luria (1996) colocam que esta pode ter os mesmos 
talentos naturais de uma criança normal, no entanto, não sabe 
como utilizá-los.
• A ênfase recai no processo histórico e cultural e nas 
relações sociais que constituem o ser humano e não 
mais na sua deficiência. Esta perspectiva indica que a 
ação voltada ao incentivo do desenvolvimento está 
pautada no potencial e nas capacidades a serem 
adquiridas por meio da mediação nas relações sociais.
• Como afirma Vygotski (1997), a aquisição formalizada 
de conhecimentos é responsabilidade da educação 
escolar e a Educação Especial deve ter o mesmo 
objetivo do ensino comum, no sentido de ter como 
foco a aprendizagem dos conteúdos científicos do 
currículo regular.
• A mediação na educação escolar, especificamente nos 
processos de ensinar e aprender, a mediação tem se 
caracterizado de várias maneiras. Não podemos 
considerar a mediação simplesmente como uma 
atribuição daquele professor que se apresenta como 
uma ponte entre o que é ensinado e quem aprendem.
• O conhecimento adquirido na escola, “[...] 
transforma e desenvolve os processos 
cognitivos das pessoas, fazendo tais processos 
ultrapassarem os limites da experiência dos 
indivíduos” (FACCI, 2004, p. 192).
• Assim, a mediação do professor, no caso da 
Educação Especial, é fundamental justamente 
para levar o aluno a negar o imediato, o que 
está presente naquele momento, levando-o a 
superação de um pensamento primitivo, para 
um pensamento superior, no sentido de saber 
utilizar os instrumentos mediadores disponíveis 
no ambiente.
• A principal função do mediador é ser o intermediário 
entre a criança e as situações vivenciadas por ela, onde 
se depare com dificuldades de interpretação e ação. 
Logo, o mediador pode atuar como intermediário nas 
questões sociais e de comportamento, na comunicação 
e linguagem, nas atividades e/ou brincadeiras escolares, 
e nas atividades dirigidas e/ou pedagógicas na escola.
REFERÊNCIA: 
Desenvolvimento Psicológico e 
Educação/ organizado por Cessar Cool, 
Álvaro Marchesi e Jesús Palácios; trad. 
Fátima Murad- 2. ed- Porto Alegre: Artmed, 
2004. 3 v.

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As famílias de crianças com necessidades educativas especiais

  • 1. As famílias de crianças com necessidades educativas especiais.
  • 2. • O que significa ter um filho com necessidades educativas especiais. • Ter um filho é um dos acontecimentos mais vitais para o ser humano, os vínculos afetivos entre pais e filhos são intensos. Mas o fato que ser pai e mãe seja algo habitual não significa que seja fácil, e quando o filho tem alguma dificuldade séria tudo pode tornar-se particularmente difícil.
  • 3. • Ao longo do desenvolvimento das crianças pais terão de decidir sobre tratamentos médicos, escolhas de profissionais e opções educativas.
  • 4. • O desenvolvimento de programas de estimulação desde cedo, às atividades de lazer e o reforço familiar ao longo da escolarização representam para os pais o esforço pessoal muito considerável.
  • 5. • Outro tipo de dedicação mais indireta decorre da necessidade de coordenação com diversos especialistas: revisões medicas, idas constantes a serviço de reabilitação, orientação psicopedagógica e acompanhamento escolar.
  • 6. • Diante de todas as dificuldades é preciso ressaltar que muitas famílias conseguem altos níveis de adaptação e satisfação, acompanham o crescimento de seus filhos com necessidades especiais com verdadeiro entusiasmo embora sempre exista um fundo de preocupação.
  • 7. As Diferentes Concepções Sobre a Família de Crianças com Deficiências. • Até o começo do século XX, as deficiências eram atribuídas a causas orgânicas geradas na família por algum tipo de degeneração moral em algum de seus membros. • Essa atribuição foi no passado, fonte de vergonha e culpa para muitas famílias, e ainda hoje muitos pais se sentem extremamente culpados porque no fundo acreditam que o nascimento de um filho com deficiência significa algum tipo de castigo.
  • 8. • Mas os avanços fez com que as mudanças acontecessem a respeito da concepção da família com crianças deficientes, sendo consideradas famílias normais em circunstâncias excepcionais. • Um primeiro avanço ocorreu ao se incorporar, como fator essencial na aproximação da família, seu ambiente social e, concretamente os recursos disponíveis.
  • 9. Reações Emocionais • Compreender que um filho tem uma deficiência é um processo que vai além do mero conhecimento do fato. A sempre um sentimento de perda quando se tem um filho com deficiência os pais tem que renunciar a expectativa que todo pai alimenta de ter um filho sem nenhuma dificuldade, inclusive um filho ideal e perfeito.
  • 10. • Modelo de adaptação das reações mais frequentes que ocorrem desde que os pais constatam a deficiência até chegar a sua aceitação “Seligman,1979,Hornby,1995”. • 1° Fase de Choque – Ao serem informados de que a criança tem uma deficiência cria-se um bloqueio. • 2° Negação- Após a profunda pertubação e desorientação inicial, a primeira reação de muitos pais e mães passa por “esquecer” ou ignorar o problema.
  • 11. • 3° Fase de reação- Depois do choque e da negação dos primeiros momentos, os pais vivem uma série de emoção e sentimentos. • As reações mais frequentes,são: • - Irritação; • -Culpa; • -Depressão; • -Ansiedade • -Sentimentos de fracasso; • 4°Fase- Fase de adaptação e orientação- Depois de sentir com intensidade algumas reações citadas anteriormente, a maioria dos pais chega a um grau de calma emocional suficiente para avançar no sentido de uma visão realista e prática, centrando-se no que fazer e em como ajudar seu filho. Progressivamente veem-se em condição de orientar suas vidas, até alcançar um nível de reorganização baseado na consciência do que ocorre.
  • 12. As Relações Entre os Diferentes Membros da Família. • Entre as interações familiares, a mais estudada é a que se estabelece entre a mãe e o filho com necessidades especiais. • Os pais que educam seus filhos sozinhos, quando contam com uma rede social de amigos e, ou familiares podem conseguir altos níveis de adaptação e satisfação.
  • 13. • Os pais se preocupam com as reações de ciúmes pela maior atenção que dedicam aos filhos com dificuldades. Sendo assim muitas famílias dão uma atenção especial aos outros irmãos, evitando que toda família gire em torno da deficiência.
  • 14. • Uma situação que alguns pais não aceitam é quando percebem que seu filho é rejeitado pelos outros, muitas vezes acabam rompendo a relação de amizade ou até mesmo familiar. Em geral, a sociabilidade dos pais será um dos recursos fundamentais de que tanto eles como seu filho dispõem. • Nos últimos anos, as vias de contato direto entre a famílias atravessam fronteiras via internet na qual são cada vez mais frequentes as paginas Web criadas pelas associações com possibilidades, em alguns casos de intercâmbio direto com outros pais, Por esta via os pais podem obter informação atualizada sobre várias síndromes.
  • 15. AS RELAÇÕES ENTRE PAIS E PROFISSIONAIS
  • 16. • As famílias de crianças com necessidades educativas especiais tem de recorrer a diferentes profissionais, seja para o diagnóstico, a intervenção ou a busca de suportes; • Esses profissionais são todas as pessoas que entram em contato com os pais devido às dificuldades de seu filho, seja nos âmbitos médico, psicológico, escolar ou social;
  • 17. • No trabalho com pais de crianças com necessidades educativas especiais, descreve-se vários modelos de relação profissional que ajudam a entender e a orientar a intervenção com as famílias;
  • 18. • Os modelos que são vistos a seguir vão dos mais tradicionais e questionados- modelos do expert e do transplante- aos que levam mais em conta as necessidades, os direitos e o papel dos pais- modelos do usuário e da negociação; • O modelo do expert: A relação profissional e família é estabelecida com base em que é o profissional que tem o conhecimento sobre a criança, assim como o poder de decisão sobre as medidas a adotar; • Conta-se com a família como fonte de informação de dados que o especialista julga necessários; • Costuma-se utilizar uma linguagem técnica, pouco transparente para os pais, que os faz sentirem-se pouco competentes;
  • 19. • O modelo do transplante: Neste modelo, tenta-se “transplantar "o papel dos profissionais para os pais, considerando-os como um valioso recurso para trabalhar com as crianças; • Contudo, para muitas famílias, a obrigação de trabalhar com os filhos pode significar uma sobrecarga em sua vida cotidiana e, inclusive, uma distorção em seu papel; • Nesse modelo, assim como no anterior, quando as crianças não avançam o suficiente, as famílias costumam considerar que as tarefas não eram apropriadas para seu filho, e os profissionais tendem a pensar que os pais não puseram em prática as pautas recomendadas;
  • 20. • O modelo do usuário: Neste modelo, insiste-se nos direitos dos pais como usuários de um serviço. Parte-se do reconhecimento da experiência e da competência dos pais como autênticos experts no que se refere a seu filho; • Na orientação, a maior capacitação dos pais não se produz por uma mera recepção e acumulação de informação técnica; • O modelo de negociação: Assim como no modelo do usuário, o ponto de vista e os interesses dos pais sobrepõem-se aos dos profissionais, nessa formulação se busca um equilíbrio maior entre uns e outros;
  • 21. • Seja qual for o modelo em que o profissional opera, vale a pena deter-se em seu nível de envolvimento emocional e afetivo; • Alguns se sentem tão identificados com os pais que chegam a perder seu papel e a extrapolar os limites profissionais para se converterem em amigos;
  • 22. • Em outro extremo, o medo de envolver-se excessivamente nos problemas dos pais, leva outros profissionais a manterem interações frias e distantes com as famílias, que também não são gratificantes nem adequadas; • O especialista deve encontrar sua distância profissional perfeita, • que seja funcional para ele e que lhe permita preservar seu equilíbrio emocional sem necessidade de defender-se das reações dos pais.
  • 23.
  • 24. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991 (Lei de cotas)
  • 25. Conceito de Pessoa com Deficiência para Lei de Cotas • Limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite a pessoa para o exercício de atividades normais da vida e que, em razão dessa incapacitação, a pessoa tenha dificuldades de inserção social.
  • 26. Como é feita a comprovação da deficiência? • Laudo médico; • Certificado de Reabilitação Profissional emitido pelo INSS.
  • 27. • HABILITADA - Aquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou tecnológico, ou curso superior, com certificação ou diplomação expedida por instituição pública ou privada, legalmente credenciada pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente. • REABILITADA - Aquela que se submeteu a programas oficiais de recuperação da atividade laboral, perdida em decorrência de infortúnio.
  • 28. ALGUMAS INFORMAÇÕES • O deficiente não deve ficar em um setor isolado; • O salário deve ser igual aos demais empregados na mesma função; • Qual a penalidade em caso de descumprimento da lei de cotas?
  • 29. PREENCHIMENTO DAS VAGAS • Existem vagas a serem ocupadas, mas as empresas encontram muitas dificuldades na hora da contratação; • A falha no processo de formação e qualificação profissional.
  • 30. Importância do trabalho na vida do deficiente • Promove a autonomia; • a independência; • a segurança; • o acesso aos direitos, • a participação plena e efetiva na sociedade.
  • 31.
  • 32. Mediação como um dos fatores para o desenvolvimento de potencialidades
  • 33. Teoria Histórico-Cultural  Essa teoria psicológica, com base no marxismo, foi elaborada, inicialmente, por L. S. Vigotski (1896-1934), mas continuada por outros autores russos, tais como A. N. Leontiev (1903-1979) e A. R. Luria (1902-1977). Estes pesquisadores preocuparam-se com a compreensão e a gênese dos processos psicológicos que originam o comportamento consciente do homem, considerando-o como um ser social e histórico. • O contexto social influencia o processo de desenvolvimento humano, determinando a forma como o indivíduo se constitui como sujeito. O mundo dos objetos e fenômenos que rodeia o homem, criado pelo trabalho, fornece as condições para que se desenvolva o que ele tem de verdadeiramente humano. Para Lenontiev (1978, p. 257).
  • 34. • A criança considerada deficiente é vista, geralmente, como alguém que apresenta déficits, passando, no decorrer de sua vida, por momentos significativos em que é avaliada pelas suas dificuldades • Vygotsky e Luria (1996) compreendem que essa seria uma concepção limitada às características negativas da criança deficiente, em detrimento ao mais essencial, suas características positivas, que se manifestam na capacidade de compensar as dificuldades, por meio do desenvolvimento de caminhos novos e diferentes.
  • 35. • A Psicologia Histórico-Cultural possibilita o deslocamento do olhar dos impedimentos ou impossibilidades da pessoa com deficiência para o olhar que abre a perspectiva de reconhecimento das potencialidades, capacidades e superação. Este princípio indica que todo ser humano pode aprender e desenvolver suas capacidades psicológicas, ainda que apresente condições físicas, mentais, sensoriais, neurológicas ou emocionais significativamente diferenciadas. • Colocaremos como exemplo a criança com deficiência mental, Vygotsky e Luria (1996) colocam que esta pode ter os mesmos talentos naturais de uma criança normal, no entanto, não sabe como utilizá-los.
  • 36. • A ênfase recai no processo histórico e cultural e nas relações sociais que constituem o ser humano e não mais na sua deficiência. Esta perspectiva indica que a ação voltada ao incentivo do desenvolvimento está pautada no potencial e nas capacidades a serem adquiridas por meio da mediação nas relações sociais.
  • 37. • Como afirma Vygotski (1997), a aquisição formalizada de conhecimentos é responsabilidade da educação escolar e a Educação Especial deve ter o mesmo objetivo do ensino comum, no sentido de ter como foco a aprendizagem dos conteúdos científicos do currículo regular.
  • 38. • A mediação na educação escolar, especificamente nos processos de ensinar e aprender, a mediação tem se caracterizado de várias maneiras. Não podemos considerar a mediação simplesmente como uma atribuição daquele professor que se apresenta como uma ponte entre o que é ensinado e quem aprendem.
  • 39. • O conhecimento adquirido na escola, “[...] transforma e desenvolve os processos cognitivos das pessoas, fazendo tais processos ultrapassarem os limites da experiência dos indivíduos” (FACCI, 2004, p. 192).
  • 40. • Assim, a mediação do professor, no caso da Educação Especial, é fundamental justamente para levar o aluno a negar o imediato, o que está presente naquele momento, levando-o a superação de um pensamento primitivo, para um pensamento superior, no sentido de saber utilizar os instrumentos mediadores disponíveis no ambiente.
  • 41. • A principal função do mediador é ser o intermediário entre a criança e as situações vivenciadas por ela, onde se depare com dificuldades de interpretação e ação. Logo, o mediador pode atuar como intermediário nas questões sociais e de comportamento, na comunicação e linguagem, nas atividades e/ou brincadeiras escolares, e nas atividades dirigidas e/ou pedagógicas na escola.
  • 42. REFERÊNCIA: Desenvolvimento Psicológico e Educação/ organizado por Cessar Cool, Álvaro Marchesi e Jesús Palácios; trad. Fátima Murad- 2. ed- Porto Alegre: Artmed, 2004. 3 v.