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CAPÍTULO 10 - UMA
LEITURA
PARA O CORAÇÃO“
• “Sou o grande médico
das almas e venho
trazer-vos o remédio
que vos há de curar. Os
fracos, os sofredores e
os enfermos são os
meus filhos prediletos”.
• O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)
• O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VI – item 7.
Uma leitura para o coração!
• Você se considera
Doente ?
• Sabe quais as
doenças mais graves
para nos ?
Uma leitura para o coração!
• Conhece os
tratamentos
indicados por Jesus?
• O que tem feito em
seu beneficio e/ou
de sua saúde
física/espiritual?
Uma leitura para o coração!
A Doutrina Espírita é a
medicação recuperativa das
nossas vidas.
Sua “substância ativa” é o
Evangelho.
Sua “bula” é estritamente
individual. Para cada um
haverá uma dosagem e
forma de aplicação.
Uma leitura para o coração!
O movimento espírita é a nossa
enfermaria abençoada onde
encontramo-nos internados na
busca de nossa alta médica.
Tarefa e estudo, provas e
oportunidades são terapêuticas
necessárias na solução de nossas
enfermidades.
Perante esse quadro de
experiências da nossa trajetória
de aprendizado, listemos algumas
prescrições indispensáveis para a
cura:
Uma leitura para o coração!
Onde se reúnem doentes, torna-se
dispensável realçar imperfeições e
deslizes. Todos sabemos de nossa
condição. Falemos de saúde
e aproveitamento.
Esqueçamos as vivências dolorosas
e examinemos as conquistas.
Indaguemos: em que melhorei? O
que aprendi?
Somos doentes graves, mas temos
o melhor médico, Jesus.
Uma leitura para o coração!
Perdoemos incondicionalmente o
companheiro de enfermaria. Ele
também é alguém em busca de si
mesmo.
Trazemos na intimidade todos os
antídotos para nossas
imperfeições. Resta-nos descobri-
los.
De fato, alguns doentes
esquecem suas necessidades. O
melhor a fazer para auxiliá-los é a
oração.
Uma leitura para o coração!
Alguns enfermos carecem de
tratamentos específicos. Por não
entendermos tais medidas,
evitemos julgá-los.
· Uma única certeza: todos nós
teremos alta médica e
alcançaremos
a saúde.
· As raras criaturas sadias foram
chamadas a Postos Maiores.
Cuidam de nós.
Uma leitura para o coração!
Uma pergunta diária: que farei
pela minha recuperação?
· Uma atitude diária: doses
elevadas de preces e trabalho.
· O caminho seguro para
fortalecimento e alegria: a
amizade sincera, leal e fraterna.
· O que nunca devemos esquecer:
antes repudiávamos a ideia de
internação.
Hoje desejamos tratar.
Uma leitura para o coração!
Esqueçamos a noção de
tempo e sejamos gratos pela
oportunidade de uma vaga
nessa benfazeja enfermaria.
· Nos momentos de crise,
evitemos projetar
decepções e revolta nos
outros ou reclamar do
ambiente que nos acolheu
para refazimento e
orientação.
Uma leitura para o coração!
Crises são indícios oportunos para
exames e diagnósticos mais
apurados sobre nossas dores. Saber
que estamos enfermos não basta. É
preciso sentir. Nossa cura virá do
coração.
• Recordemos a frase confortadora
do Espírito Verdade: Os fracos, os
sofredores e os enfermos são os
meus filhos prediletos.
• Agora vá e escuta os recados do
teu coração e Deus te abençoe
com paz íntima.
CAPÍTULO 11
“NOSSA
MAIOR DEFESA”
• “Quem dizem que eu
sou? – Eles lhe
responderam: Dizem
uns que és João
Batista; outros, que
Elias; outros, que
Jeremias, ou algum
dos profetas.”
• O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo IV –
item 1..
Nossa maior defesa
• O que você entende
por ser dono de você
mesmo?
• Podemos relacionar
o “ser dono de si
mesmo” com auto
confiança ?
Nossa maior defesa
Pode a auto confiança
exagerada nos levar a
arrogância e egoísmo?
• Se isso acontecer,
pode ser que
vivemos mais da
imagem que
projetamos?
Nossa maior defesa
Como você vê essa
autonomia a luz do espírito
imortal?
• Você concorda com essa
afirmativa “A autonomia
vem da capacidade de
libertar-se dos padrões
idealizados, assumindo
sua realidade em busca
do melhor possível”?
Nossa maior defesa
Eminentes cientistas consideram,
sob a ótica materialista, que o
fortalecimento do ego (ego
estruturado) é a fonte da livre
manifestação do homem na busca
de seus reais objetivos. De fato, a
criatura autônoma na perspectiva
psicológica é dona de si mesma e
reúne elementos para o
alinhamento mental, que lhe
permite fluir em suas metas.
Nossa maior defesa
Um ego estruturado, porém, pode levar-nos a estagiar
nas experiências da arrogância, do personalismo, da
autossuficiência e da ostentação – traços de
egocentrismo.
Muitos ao contrário quem se conecta com o self
divino, capacita se para gerenciar suas potências
internas e adota a humildade como conduta, pois não
sente necessidade de passar uma imagem, mas
apenas ser.
Tem consciência de sua real importância perante a
vida. Nem mais, nem menos valor. Apenas o que
realmente é; nada além, nem aquém.
Nossa maior defesa
• Autonomia, porquanto, à luz do espírito imortal, é
a habilidade dirigir bons sentimentos em relação a
nós mesmos sustentando crenças, atitudes e
escolhas que correspondam ao legítimo valor
pessoal. É a expressão do auto amor e o alicerce
psicológico-emocional da maturidade. É a
capacidade de dilatar essa conexão com o self –
fonte emissora das energias do amor.
Nossa maior defesa
• A autonomia vem da
capacidade de
libertar-se dos
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realidade em busca do
melhor possível.
Libertar-se da correnteza
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Nossa maior defesa
A grande batalha pela autonomia
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através do foco mental positivo.
Nossa maior defesa
Contra nossos nobres propósitos
de iluminação, temos variados
inimigos íntimos gestores de
mensagens corrosivas da
autoestima e da segurança.
Somente aprendendo a nos amar,
conseguiremos transformar esses
clichês pessimistas em : Respeito,
Reflexão, Auto avaliação e
Perdão.
Nossa maior defesa
A saúde mental surge quando nos
livramos dessas estruturas
internas opressoras que são
impulsos, condicionamentos,
complexos, tendências, clichês
emocionais, clichês
intelectuais,que constituem
subpersonalidades ativas na
nossa vida subconsciente.
Nossa maior defesa
Quando não reconhecemos nosso
valor, vivemos à mercê dos
“estímulos-evolutivos”, ou seja,
pessoas, lugares, guias espirituais,
cargos, instituições e filosofias que
nos dizem quem somos e o que
devemos fazer. Somos todos
interdependentes, precisamos uns
dos outros, mas não a ponto de
depositar em algo ou alguém a
responsabilidade de nos fazer felizes
ou determinar nossas escolhas.
Nossa maior defesa
Allan Kardec, dotado de excelente
senso psicológico, indagou aos
Luminares Guias da Verdade:
“A obrigação de respeitar os direitos
alheios tira ao homem o de
pertencer-se a si mesmo?”
“De modo algum, porquanto este é
um direito que lhe vem da
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Nossa maior defesa
Fomos treinados para ter medo
de pensar bem sobre nós ou
sobre a
capacidade de gerenciar nossos
caminhos evolutivos. Fomos
treinados para atender a
expectativas. Até mesmo em
nossos grupos de amor cristão,
com assídua frequência, é
enaltecida a dependência e,
algumas vezes, até a submissão.
Nossa maior defesa
A pior consequência da falta de
autonomia é medir o valor
pessoal pela avaliação que as
pessoas fazem de nós. Por medo
de rejeição, em muitas situações,
agimos contra os sentimentos
apenas para agradar e sentir-se
incluído, aceito. Quem se define
pelo outro, necessariamente
tombará em conflitos e
decepções, mágoas e
agastamentos.
Nossa maior defesa
Em algumas ocasiões, a conquista
da auto gerência requer a solidão
e o recomeço. Às vezes
precisamos de muita coragem
para abandonar estruturas que
construímos durante a vida e
seguir os sinais que nos indicam
novos caminhos. Nessa fase,
seremos convocados a responder
a algumas indagações
originadas do medo.
Nossa maior defesa
• Conseguirei responder pelo
meu futuro?
• Estarei dando passos seguros
para meu melhoramento?
• Estarei fazendo escolhas por
necessidade ou teimosia?
• Estarei fugindo de meu
“projeto reencarnatório”?
• 1. Autoestima – é o aprendizado do valor pessoal. Quem
se ama sabe sua real importância.
• 2. Resistência emocional – é a capacidade de suportar os
próprios sentimentos, que muitas vezes levam-nos às
crises e opressões em razão da bagagem da alma.
Atravessar dores amadurece.
• 3. Saber o que se quer – somente fazendo escolhas,
descobrimos nossas aspirações. Algumas dessas escolhas
inclui a corajosa decisão de romper com velhas “muletas
mentais”.
• 4. Escutar os sentimentos - nos sentimentos está o
“mapa” de nosso “Plano Divino”. Aprender a ouvi-los
sem os ruídos da ilusão será nossa sintonia com o “Deus
Interno”.
• O eminente Doutor Frederick Perls, criador da terapia
Gestalt nos diz:
• “Eu faço as minhas vontades e você faz as suas. Eu não
estou neste mundo para viver de acordo com as suas
expectativas, e você não está neste mundo para viver de
acordo com as minhas. Eu sou eu e você é você. Se um
dia nos encontrarmos, vai ser lindo! Se não, nada há de
se fazer.” (Gestalt – Terapia Explicada – Frederick Perls –
1969)
• Jesus, a título de aferir a visão alheia, indagou: Quem
dizem que eu sou? Imperioso saber quem somos, pois, do
contrário, seremos quem querem que sejamos.
CAPÍTULO 12
- PEDAGOGIA DA
FELICIDADE “
“O homem pode suavizar
ou aumentar o amargor
de suas provas, conforme
o modo por que encare a
vida terrena.”
• O Evangelho Segundo o Espiritismo
• – capítulo V – item 13”.
Pedagogia da Felicidade!
• Como você mediria
seu auto amor?
• Tem mendigado
afeto e atenção?
Pedagogia da Felicidade!
• Sente-se inferior as
outras pessoas?
• Sente-se
abandonado(a),
sozinho(a)?
Pedagogia da Felicidade!
• Sente-se amado(a),
pelas pessoas?
• Sente ou já sentiu-se
derrotado(a), sem
vontade de viver?
“Nunca a humanidade mendigou tanta atenção e
afeto. Uma crise de autodesvalor, sem precedentes,
assola multidões. O sentimento de indignidade é o
piso emocional das feridas seculares que causam a
sensação de inferioridade, abandono e falência.
Não se sentindo amadas, almas sem conta não
conseguem superar os dramas da rejeição e os
tormentos da solidão.
Optam pela falência não assumida. Uma existência
sem sentido, vazia de significados, sem metas; a
caminho da derrocada moral e espiritual..”
“Nunca houve tanto amor sobre a Terra”!
Pedagogia da felicidade
Somente o tratamento lento e perseverante de
tecer o manto protetor da segurança íntima,
utilizando o fio do auto amor, poderá renovar
essa condição interior do ser humano.
Agrilhoado pela ilusão do menor esforço, o
homem busca a ilusão como sinônimo de paz.
Anseia-se pela felicidade como se tal estado de
alma pudesse ser fruto da aquisição de
facilidades e privilégios.
Pedagogia da felicidade
Contudo, a felicidade é uma conquista que se
faz através da educação de si mesmo. Buscá-
la no exterior é dar prosseguimento a uma
procura recheada de decepções e dor.
Educar para ser feliz é dar sentido à
existência. O homem contemporâneo padece
a doença do sentido. O vazio existencial é o
corrosivo de seu mundo íntimo.
“Quando um homem descobre que seu destino
lhe reservou um sofrimento, tem que ver neste
sofrimento também uma tarefa sua, única e
original. Mesmo diante do sofrimento, a pessoa
precisa conquistar a consciência de que ela é única
e exclusiva em todo o cosmo dentro desse destino
sofrido.
Ninguém pode dela o destino, e ninguém pode
substituir a pessoa no sofrimento. Mas na
maneira como ela própria suporta este sofrimento
está também a possibilidade de uma realização
única e singular.”
(Doutor Viktor E. Frank (Em Busca de Sentido – página 76 – Perguntar pelo Sentido da Vida – editora
Vozes)
“A primeira condição para se estabelecer um
sentido à vida é o exercício da singularidade.
Descobrir seus próprios caminhos, lutar por seus
sonhos, celebrar sua diversidade aceitando suas
particularidades, participar da vida como se é,
sentir o gosto de se desligar de uma vida centrada
no ideal e realizar-se no real.
“O homem pode suavizar ou aumentar o amargor
de suas provas, conforme o modo por que encare
a vida terrena.” O modo de encarar ou perceber a
vida terrena é a leitura pessoal de ser no mundo.
“A segunda condição para se estabelecer
um sentido à vida é a percepção de si
mesmo e do mundo.
A felicidade resulta da habilidade de consolidar
esse sentido a partir do “olhar de
impermanência”. O enfoque de transitoriedade e
do desprendimento.
“A terceira condição para se estabelecer um
sentido à vida é a descoberta da
impermanência.
O prazer de viver surge quando, efetivamente
entendemos as razões de nossas dores e como
superá-las. Sofrer e não saber o que fazer para sair
dessa “roda de dores”: nisso consiste o carma, a
“roda da vida”.
“O quarto ponto essencial na construção do
sentido é desenvolver a habilidade de
superar o sofrimento.
O prazer de viver surge quando, efetivamente
entendemos as razões de nossas dores e como
superá-las. Sofrer e não saber o que fazer para sair
dessa “roda de dores”: nisso consiste o carma, a
“roda da vida”.
“O quarto ponto essencial na construção do
sentido é desenvolver a habilidade de
superar o sofrimento.
Quando desenvolvemos a arte de abrir o cadeado
de nossas mazelas, soltamo-nos para novas
vivências.
Desprendemos das velhas amarras mentais, os
complexos afetivos, dos condicionamentos.
Quando aprendemos a lidar com nossos valores, a
vida se plenifica.
A dor existe para incitar a inteligência na
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Fim

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Escutando sentimentos cap 10 a 12

  • 1. CAPÍTULO 10 - UMA LEITURA PARA O CORAÇÃO“
  • 2. • “Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos”. • O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.) • O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VI – item 7.
  • 3. Uma leitura para o coração! • Você se considera Doente ? • Sabe quais as doenças mais graves para nos ?
  • 4. Uma leitura para o coração! • Conhece os tratamentos indicados por Jesus? • O que tem feito em seu beneficio e/ou de sua saúde física/espiritual?
  • 5. Uma leitura para o coração! A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua “substância ativa” é o Evangelho. Sua “bula” é estritamente individual. Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação.
  • 6. Uma leitura para o coração! O movimento espírita é a nossa enfermaria abençoada onde encontramo-nos internados na busca de nossa alta médica. Tarefa e estudo, provas e oportunidades são terapêuticas necessárias na solução de nossas enfermidades. Perante esse quadro de experiências da nossa trajetória de aprendizado, listemos algumas prescrições indispensáveis para a cura:
  • 7. Uma leitura para o coração! Onde se reúnem doentes, torna-se dispensável realçar imperfeições e deslizes. Todos sabemos de nossa condição. Falemos de saúde e aproveitamento. Esqueçamos as vivências dolorosas e examinemos as conquistas. Indaguemos: em que melhorei? O que aprendi? Somos doentes graves, mas temos o melhor médico, Jesus.
  • 8. Uma leitura para o coração! Perdoemos incondicionalmente o companheiro de enfermaria. Ele também é alguém em busca de si mesmo. Trazemos na intimidade todos os antídotos para nossas imperfeições. Resta-nos descobri- los. De fato, alguns doentes esquecem suas necessidades. O melhor a fazer para auxiliá-los é a oração.
  • 9. Uma leitura para o coração! Alguns enfermos carecem de tratamentos específicos. Por não entendermos tais medidas, evitemos julgá-los. · Uma única certeza: todos nós teremos alta médica e alcançaremos a saúde. · As raras criaturas sadias foram chamadas a Postos Maiores. Cuidam de nós.
  • 10. Uma leitura para o coração! Uma pergunta diária: que farei pela minha recuperação? · Uma atitude diária: doses elevadas de preces e trabalho. · O caminho seguro para fortalecimento e alegria: a amizade sincera, leal e fraterna. · O que nunca devemos esquecer: antes repudiávamos a ideia de internação. Hoje desejamos tratar.
  • 11. Uma leitura para o coração! Esqueçamos a noção de tempo e sejamos gratos pela oportunidade de uma vaga nessa benfazeja enfermaria. · Nos momentos de crise, evitemos projetar decepções e revolta nos outros ou reclamar do ambiente que nos acolheu para refazimento e orientação.
  • 12. Uma leitura para o coração! Crises são indícios oportunos para exames e diagnósticos mais apurados sobre nossas dores. Saber que estamos enfermos não basta. É preciso sentir. Nossa cura virá do coração. • Recordemos a frase confortadora do Espírito Verdade: Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. • Agora vá e escuta os recados do teu coração e Deus te abençoe com paz íntima.
  • 14. • “Quem dizem que eu sou? – Eles lhe responderam: Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” • O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo IV – item 1..
  • 15. Nossa maior defesa • O que você entende por ser dono de você mesmo? • Podemos relacionar o “ser dono de si mesmo” com auto confiança ?
  • 16. Nossa maior defesa Pode a auto confiança exagerada nos levar a arrogância e egoísmo? • Se isso acontecer, pode ser que vivemos mais da imagem que projetamos?
  • 17. Nossa maior defesa Como você vê essa autonomia a luz do espírito imortal? • Você concorda com essa afirmativa “A autonomia vem da capacidade de libertar-se dos padrões idealizados, assumindo sua realidade em busca do melhor possível”?
  • 18. Nossa maior defesa Eminentes cientistas consideram, sob a ótica materialista, que o fortalecimento do ego (ego estruturado) é a fonte da livre manifestação do homem na busca de seus reais objetivos. De fato, a criatura autônoma na perspectiva psicológica é dona de si mesma e reúne elementos para o alinhamento mental, que lhe permite fluir em suas metas.
  • 19. Nossa maior defesa Um ego estruturado, porém, pode levar-nos a estagiar nas experiências da arrogância, do personalismo, da autossuficiência e da ostentação – traços de egocentrismo. Muitos ao contrário quem se conecta com o self divino, capacita se para gerenciar suas potências internas e adota a humildade como conduta, pois não sente necessidade de passar uma imagem, mas apenas ser. Tem consciência de sua real importância perante a vida. Nem mais, nem menos valor. Apenas o que realmente é; nada além, nem aquém.
  • 20. Nossa maior defesa • Autonomia, porquanto, à luz do espírito imortal, é a habilidade dirigir bons sentimentos em relação a nós mesmos sustentando crenças, atitudes e escolhas que correspondam ao legítimo valor pessoal. É a expressão do auto amor e o alicerce psicológico-emocional da maturidade. É a capacidade de dilatar essa conexão com o self – fonte emissora das energias do amor.
  • 21. Nossa maior defesa • A autonomia vem da capacidade de libertar-se dos padrões idealizados, assumindo sua realidade em busca do melhor possível. Libertar-se da correnteza de baixa autoestima proveniente do subconsciente.
  • 22. Nossa maior defesa A grande batalha pela autonomia não está em se libertar de pressões externas e sim das velhas programações mentais e “gatilhos emocionais” que nos escravizam aos processos de desamor e crueldade conosco. É uma mudança na forma de relacionar-se consigo próprio através do foco mental positivo.
  • 23. Nossa maior defesa Contra nossos nobres propósitos de iluminação, temos variados inimigos íntimos gestores de mensagens corrosivas da autoestima e da segurança. Somente aprendendo a nos amar, conseguiremos transformar esses clichês pessimistas em : Respeito, Reflexão, Auto avaliação e Perdão.
  • 24. Nossa maior defesa A saúde mental surge quando nos livramos dessas estruturas internas opressoras que são impulsos, condicionamentos, complexos, tendências, clichês emocionais, clichês intelectuais,que constituem subpersonalidades ativas na nossa vida subconsciente.
  • 25. Nossa maior defesa Quando não reconhecemos nosso valor, vivemos à mercê dos “estímulos-evolutivos”, ou seja, pessoas, lugares, guias espirituais, cargos, instituições e filosofias que nos dizem quem somos e o que devemos fazer. Somos todos interdependentes, precisamos uns dos outros, mas não a ponto de depositar em algo ou alguém a responsabilidade de nos fazer felizes ou determinar nossas escolhas.
  • 26. Nossa maior defesa Allan Kardec, dotado de excelente senso psicológico, indagou aos Luminares Guias da Verdade: “A obrigação de respeitar os direitos alheios tira ao homem o de pertencer-se a si mesmo?” “De modo algum, porquanto este é um direito que lhe vem da Natureza”. (O Livro dos Espíritos – questão 827).
  • 27. Nossa maior defesa Fomos treinados para ter medo de pensar bem sobre nós ou sobre a capacidade de gerenciar nossos caminhos evolutivos. Fomos treinados para atender a expectativas. Até mesmo em nossos grupos de amor cristão, com assídua frequência, é enaltecida a dependência e, algumas vezes, até a submissão.
  • 28. Nossa maior defesa A pior consequência da falta de autonomia é medir o valor pessoal pela avaliação que as pessoas fazem de nós. Por medo de rejeição, em muitas situações, agimos contra os sentimentos apenas para agradar e sentir-se incluído, aceito. Quem se define pelo outro, necessariamente tombará em conflitos e decepções, mágoas e agastamentos.
  • 29. Nossa maior defesa Em algumas ocasiões, a conquista da auto gerência requer a solidão e o recomeço. Às vezes precisamos de muita coragem para abandonar estruturas que construímos durante a vida e seguir os sinais que nos indicam novos caminhos. Nessa fase, seremos convocados a responder a algumas indagações originadas do medo.
  • 30. Nossa maior defesa • Conseguirei responder pelo meu futuro? • Estarei dando passos seguros para meu melhoramento? • Estarei fazendo escolhas por necessidade ou teimosia? • Estarei fugindo de meu “projeto reencarnatório”?
  • 31. • 1. Autoestima – é o aprendizado do valor pessoal. Quem se ama sabe sua real importância. • 2. Resistência emocional – é a capacidade de suportar os próprios sentimentos, que muitas vezes levam-nos às crises e opressões em razão da bagagem da alma. Atravessar dores amadurece. • 3. Saber o que se quer – somente fazendo escolhas, descobrimos nossas aspirações. Algumas dessas escolhas inclui a corajosa decisão de romper com velhas “muletas mentais”. • 4. Escutar os sentimentos - nos sentimentos está o “mapa” de nosso “Plano Divino”. Aprender a ouvi-los sem os ruídos da ilusão será nossa sintonia com o “Deus Interno”.
  • 32. • O eminente Doutor Frederick Perls, criador da terapia Gestalt nos diz: • “Eu faço as minhas vontades e você faz as suas. Eu não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas, e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu e você é você. Se um dia nos encontrarmos, vai ser lindo! Se não, nada há de se fazer.” (Gestalt – Terapia Explicada – Frederick Perls – 1969) • Jesus, a título de aferir a visão alheia, indagou: Quem dizem que eu sou? Imperioso saber quem somos, pois, do contrário, seremos quem querem que sejamos.
  • 33. CAPÍTULO 12 - PEDAGOGIA DA FELICIDADE “
  • 34. “O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.” • O Evangelho Segundo o Espiritismo • – capítulo V – item 13”.
  • 35. Pedagogia da Felicidade! • Como você mediria seu auto amor? • Tem mendigado afeto e atenção?
  • 36. Pedagogia da Felicidade! • Sente-se inferior as outras pessoas? • Sente-se abandonado(a), sozinho(a)?
  • 37. Pedagogia da Felicidade! • Sente-se amado(a), pelas pessoas? • Sente ou já sentiu-se derrotado(a), sem vontade de viver?
  • 38. “Nunca a humanidade mendigou tanta atenção e afeto. Uma crise de autodesvalor, sem precedentes, assola multidões. O sentimento de indignidade é o piso emocional das feridas seculares que causam a sensação de inferioridade, abandono e falência. Não se sentindo amadas, almas sem conta não conseguem superar os dramas da rejeição e os tormentos da solidão. Optam pela falência não assumida. Uma existência sem sentido, vazia de significados, sem metas; a caminho da derrocada moral e espiritual..” “Nunca houve tanto amor sobre a Terra”!
  • 39. Pedagogia da felicidade Somente o tratamento lento e perseverante de tecer o manto protetor da segurança íntima, utilizando o fio do auto amor, poderá renovar essa condição interior do ser humano. Agrilhoado pela ilusão do menor esforço, o homem busca a ilusão como sinônimo de paz. Anseia-se pela felicidade como se tal estado de alma pudesse ser fruto da aquisição de facilidades e privilégios.
  • 40. Pedagogia da felicidade Contudo, a felicidade é uma conquista que se faz através da educação de si mesmo. Buscá- la no exterior é dar prosseguimento a uma procura recheada de decepções e dor. Educar para ser feliz é dar sentido à existência. O homem contemporâneo padece a doença do sentido. O vazio existencial é o corrosivo de seu mundo íntimo.
  • 41. “Quando um homem descobre que seu destino lhe reservou um sofrimento, tem que ver neste sofrimento também uma tarefa sua, única e original. Mesmo diante do sofrimento, a pessoa precisa conquistar a consciência de que ela é única e exclusiva em todo o cosmo dentro desse destino sofrido. Ninguém pode dela o destino, e ninguém pode substituir a pessoa no sofrimento. Mas na maneira como ela própria suporta este sofrimento está também a possibilidade de uma realização única e singular.” (Doutor Viktor E. Frank (Em Busca de Sentido – página 76 – Perguntar pelo Sentido da Vida – editora Vozes)
  • 42. “A primeira condição para se estabelecer um sentido à vida é o exercício da singularidade. Descobrir seus próprios caminhos, lutar por seus sonhos, celebrar sua diversidade aceitando suas particularidades, participar da vida como se é, sentir o gosto de se desligar de uma vida centrada no ideal e realizar-se no real.
  • 43. “O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.” O modo de encarar ou perceber a vida terrena é a leitura pessoal de ser no mundo. “A segunda condição para se estabelecer um sentido à vida é a percepção de si mesmo e do mundo.
  • 44. A felicidade resulta da habilidade de consolidar esse sentido a partir do “olhar de impermanência”. O enfoque de transitoriedade e do desprendimento. “A terceira condição para se estabelecer um sentido à vida é a descoberta da impermanência.
  • 45. O prazer de viver surge quando, efetivamente entendemos as razões de nossas dores e como superá-las. Sofrer e não saber o que fazer para sair dessa “roda de dores”: nisso consiste o carma, a “roda da vida”. “O quarto ponto essencial na construção do sentido é desenvolver a habilidade de superar o sofrimento.
  • 46. O prazer de viver surge quando, efetivamente entendemos as razões de nossas dores e como superá-las. Sofrer e não saber o que fazer para sair dessa “roda de dores”: nisso consiste o carma, a “roda da vida”. “O quarto ponto essencial na construção do sentido é desenvolver a habilidade de superar o sofrimento.
  • 47. Quando desenvolvemos a arte de abrir o cadeado de nossas mazelas, soltamo-nos para novas vivências. Desprendemos das velhas amarras mentais, os complexos afetivos, dos condicionamentos. Quando aprendemos a lidar com nossos valores, a vida se plenifica. A dor existe para incitar a inteligência na descoberta de soluções em nós mesmos.
  • 48. Fim