SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Leishmaniose Visceral Americana
Carlos Vinícius Jorge
João Marcos Rodrigues Oliveira
Leonardo Coelho de Mendonça Silva
Victor Fellipe Bispo Macêdo
Introdução
• Agente etiológico: Leishmania (Leishmania)
chagasi. *Leishmania infantum chagasi.
• Fatores de risco para o desenvolvimento da
doença
Características
• Doença sistêmica;
• Evolução crônica;
• Febre irregular;
• Hepatoesplenomegalia;
• Anemia, leucopenia, trombocitopenia,
hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia.
Ciclo Biológico
Relação Hospedeiro - Parasito
• Incapacidade do macrófago em destruir as
formas Amastigotas.
• Prevenção da apoptose.
• Aumento de IL-10 e IL-4.
PATOGENIA
• Parasito do SMF;
• Entrada pela pele;
• Via de disseminação hematogênica ou
linfática;
• A esplenomegalia é o achado mais importante
e frequente na LVA, seguido pela
hepatomegalia;
PATOGENIA
Alterações hepáticas Desproteinemia Edema de MMII
PATOGENIA
• Medula óssea hiperplásica e densamente
parasitada;
• Anemia (eritropenia, normocítica e
normocrômica);
• Leucopenia;
• Albuminúria (50% dos casos);
• Linfadenomegalia
QUADRO CLÍNICO
• Principais sinais sistêmicos típicos: febre
intermitente, palidez de mucosas,
esplenomegalia, hepatomegalia, perda de
peso com enfraquecimento geral do indivíduo.
• No curso da doença o paciente pode evoluir
com hemorragia gengival, rinorragia, edema.
QUADRO CLÍNICO
• Forma assintomática: Os indivíduos podem
desenvolver sintomatologias pouco específicas
como febre baixa recorrente, tosse seca,
diarreia, sudorese e apresentar cura
espontânea ou manter o parasito, sem
nenhuma evolução clínica por toda a vida.
QUADRO CLÍNICO
• Forma crônica: caracterizada por febre irregular e
agravo dos sintomas. O emagrecimento é
progressivo e conduz o paciente à caquexia. O
abdome encontra-se aumentado devido à
hepatoesplenomegalia associada à ascite. É
comum anasarca, dispneia, cefaleia, mialgia e
hemorragias.
• Infecções são importantes na determinação de
óbito. = pneumonia, tuberculose, diarreia etc
DIAGNÓSTICO
• A observação direta do parasito através do
aspirado de medula óssea é o padrão-ouro.
• Outros testes:
– Imunológicos: Reação de imunofluorescência
Indireta (RIFI), Ensaio Imunoenzimático (ELISA),
Teste Rápido Imunocromatográfico (TRALD)
TRATAMENTO
• Quimioterapia – tratamento específico:
antimonial pentavalente de N-metilglucamina
(Glucantime®) a 20 mg/kg/dia por 20 a 40
dias.
• Alternativa: anfotericina B lisossomal, rHINF-γ
(interferon gama humano recombinante).
PROFILAXIA E CONTROLE
• Diagnóstico e tratamento dos doentes;
• Eliminação dos cães de sorologia positiva;
• Combate às formas adultas do inseto vetor.
Introdução
• Descrever o perfil epidemiológico
• Barcarena, Pará (99.859 habitantes)
• Estudo descritivo do tipo ecológico
• Sistema de informação de Agravos e
Notificação (SINAN)
• Período dos dados: 2004 a 2008
Resultados
• 201 novos casos de LVH
• Redução do coeficiente de incidência
ANO = Incidência
2004 = 76,8
2005 = 82,3
2006 = 55,2
2007 = 27,0
2008 = 25,6
Resultados
• Mais atingidos?
• Distribuição por zonas
Resultados
• Mortes?
• Dezembro (23); Janeiro (24); Maio (26)
• Cura clínica
• Métodos de diagnóstico
DISCUSSÃO
• Crescimento da cidade X diminuição do número
de casos;
• Por que crianças abaixo de 5 anos foram as com
maior prevalência?
• Quais áreas estão mais suceptíveis à infecção?
• Cura clínica no período;
• Por que usar mais a IFI em detrimento do
parasitológico direto?
• O importância do IFI + aspectos clínicos;
CONCLUSÃO
• Perfil: Crianças < 5 anos de idade moradoras de área
rural;
• Áreas de maior incidência: Próximas a florestas densas,
Perto de estradas e Áreas rurais;
• Incidência maior em meses chuvosos na região:
Dezembro, Janeiro e Maio;
• Maior parte dos casos (70%) se curam clinicamente
dentro da meta estabelecida (1-2 meses);
• Maior parte dos pacientes tem tratamento ainda na
fase aguda;
• Apenas casos graves (10%) são encaminhados para
parasitológico direto.
Referências

More Related Content

What's hot

Aula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfAula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfUnicesumar
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcioClaudia Ramos
 
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16Jaqueline Almeida
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
4 leishmanioses
4 leishmanioses4 leishmanioses
4 leishmaniosesdayrla
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas dapab
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziHugo Fialho
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossomaGildo Crispim
 
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Leishmaniose VisceralMari Sousa
 
Aula DoençA De Chagas
 Aula DoençA De Chagas Aula DoençA De Chagas
Aula DoençA De Chagasfnanda
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoGildo Crispim
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisBeatriz Henkels
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosÁgatha Mayara
 

What's hot (20)

Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Aula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfAula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdf
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcio
 
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
 
Trichuris trichiura
Trichuris trichiuraTrichuris trichiura
Trichuris trichiura
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
4 leishmanioses
4 leishmanioses4 leishmanioses
4 leishmanioses
 
Doença de Chagas
Doença de ChagasDoença de Chagas
Doença de Chagas
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Leishmaniose Visceral
 
Aula DoençA De Chagas
 Aula DoençA De Chagas Aula DoençA De Chagas
Aula DoençA De Chagas
 
Doencas da tireoide
Doencas da tireoideDoencas da tireoide
Doencas da tireoide
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
6 - parasitologia
6 - parasitologia6 - parasitologia
6 - parasitologia
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre Helmintos
 
slide Filarioses
slide Filariosesslide Filarioses
slide Filarioses
 

Viewers also liked

Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoElismmelo55
 
Leishmaníase Tegumentar Americana e Visceral
Leishmaníase Tegumentar Americana e VisceralLeishmaníase Tegumentar Americana e Visceral
Leishmaníase Tegumentar Americana e Visceralmonica_lima
 
Ciclo de Vida da Leishmania sp.
Ciclo de Vida da Leishmania sp.Ciclo de Vida da Leishmania sp.
Ciclo de Vida da Leishmania sp.Anderson Freitas
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralpHrOzEn HeLL
 
Leishmania infantum
Leishmania infantum Leishmania infantum
Leishmania infantum Tânia Faria
 
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de ChagasEctoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de ChagasLilian Souza
 
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)Mauricio Lema
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozoosesemanuel
 
Parasitologia - Tricomonas
Parasitologia - TricomonasParasitologia - Tricomonas
Parasitologia - TricomonaspHrOzEn HeLL
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagasKROLZITA
 

Viewers also liked (18)

Calazar
CalazarCalazar
Calazar
 
Aula leishmaniose
Aula leishmanioseAula leishmaniose
Aula leishmaniose
 
Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completo
 
Leishmaníase Tegumentar Americana e Visceral
Leishmaníase Tegumentar Americana e VisceralLeishmaníase Tegumentar Americana e Visceral
Leishmaníase Tegumentar Americana e Visceral
 
Antimalaricos
AntimalaricosAntimalaricos
Antimalaricos
 
Ciclo de Vida da Leishmania sp.
Ciclo de Vida da Leishmania sp.Ciclo de Vida da Leishmania sp.
Ciclo de Vida da Leishmania sp.
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
 
Cavitarios 2013
Cavitarios 2013Cavitarios 2013
Cavitarios 2013
 
Manual leishmaniose
Manual leishmanioseManual leishmaniose
Manual leishmaniose
 
Leishmania infantum
Leishmania infantum Leishmania infantum
Leishmania infantum
 
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de ChagasEctoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
Ectoparasitos de interesse médico e Doença de Chagas
 
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)
Clase de quimioterapia antineoplásica (2016.01)
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Sistema linfático
Sistema linfáticoSistema linfático
Sistema linfático
 
Parasitologia - Tricomonas
Parasitologia - TricomonasParasitologia - Tricomonas
Parasitologia - Tricomonas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 

Similar to Leishmaniose Visceral Americana

Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptSeminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptAineSophie
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasSEMUSA
 
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...fernandoalvescosta3
 
leishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptleishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptMarcelaTessalia
 
Linfomas e llc
Linfomas e llcLinfomas e llc
Linfomas e llcTati Pina
 
Manifestações orais de doenças sistêmicas
Manifestações orais de doenças sistêmicasManifestações orais de doenças sistêmicas
Manifestações orais de doenças sistêmicasOyara Mello
 
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CCÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CFernanda Marinho
 
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos Med. Veterinária 2011
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emcCláudia Sofia
 
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptxAula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptxLinoReisLino
 

Similar to Leishmaniose Visceral Americana (20)

Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.pptSeminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
Seminario-Purpuras-Trombocitopenicas-Sem-1-2005.ppt
 
Mieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinicoMieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinico
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
 
leishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.pptleishmaniose-visceral.ppt
leishmaniose-visceral.ppt
 
Linfomas e llc
Linfomas e llcLinfomas e llc
Linfomas e llc
 
Manifestações orais de doenças sistêmicas
Manifestações orais de doenças sistêmicasManifestações orais de doenças sistêmicas
Manifestações orais de doenças sistêmicas
 
Hemato
HematoHemato
Hemato
 
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CCÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
 
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos
Micotoxinas produzidas por fungos endofíticos
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emc
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptxAula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Dst
DstDst
Dst
 
Ppt0000037
Ppt0000037Ppt0000037
Ppt0000037
 
Doença de chagas
Doença de chagas   Doença de chagas
Doença de chagas
 

Leishmaniose Visceral Americana

  • 1. Leishmaniose Visceral Americana Carlos Vinícius Jorge João Marcos Rodrigues Oliveira Leonardo Coelho de Mendonça Silva Victor Fellipe Bispo Macêdo
  • 2. Introdução • Agente etiológico: Leishmania (Leishmania) chagasi. *Leishmania infantum chagasi. • Fatores de risco para o desenvolvimento da doença
  • 3. Características • Doença sistêmica; • Evolução crônica; • Febre irregular; • Hepatoesplenomegalia; • Anemia, leucopenia, trombocitopenia, hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia.
  • 5. Relação Hospedeiro - Parasito • Incapacidade do macrófago em destruir as formas Amastigotas. • Prevenção da apoptose. • Aumento de IL-10 e IL-4.
  • 6. PATOGENIA • Parasito do SMF; • Entrada pela pele; • Via de disseminação hematogênica ou linfática; • A esplenomegalia é o achado mais importante e frequente na LVA, seguido pela hepatomegalia;
  • 8. PATOGENIA • Medula óssea hiperplásica e densamente parasitada; • Anemia (eritropenia, normocítica e normocrômica); • Leucopenia; • Albuminúria (50% dos casos); • Linfadenomegalia
  • 9. QUADRO CLÍNICO • Principais sinais sistêmicos típicos: febre intermitente, palidez de mucosas, esplenomegalia, hepatomegalia, perda de peso com enfraquecimento geral do indivíduo. • No curso da doença o paciente pode evoluir com hemorragia gengival, rinorragia, edema.
  • 10. QUADRO CLÍNICO • Forma assintomática: Os indivíduos podem desenvolver sintomatologias pouco específicas como febre baixa recorrente, tosse seca, diarreia, sudorese e apresentar cura espontânea ou manter o parasito, sem nenhuma evolução clínica por toda a vida.
  • 11. QUADRO CLÍNICO • Forma crônica: caracterizada por febre irregular e agravo dos sintomas. O emagrecimento é progressivo e conduz o paciente à caquexia. O abdome encontra-se aumentado devido à hepatoesplenomegalia associada à ascite. É comum anasarca, dispneia, cefaleia, mialgia e hemorragias. • Infecções são importantes na determinação de óbito. = pneumonia, tuberculose, diarreia etc
  • 12. DIAGNÓSTICO • A observação direta do parasito através do aspirado de medula óssea é o padrão-ouro. • Outros testes: – Imunológicos: Reação de imunofluorescência Indireta (RIFI), Ensaio Imunoenzimático (ELISA), Teste Rápido Imunocromatográfico (TRALD)
  • 13. TRATAMENTO • Quimioterapia – tratamento específico: antimonial pentavalente de N-metilglucamina (Glucantime®) a 20 mg/kg/dia por 20 a 40 dias. • Alternativa: anfotericina B lisossomal, rHINF-γ (interferon gama humano recombinante).
  • 14. PROFILAXIA E CONTROLE • Diagnóstico e tratamento dos doentes; • Eliminação dos cães de sorologia positiva; • Combate às formas adultas do inseto vetor.
  • 15.
  • 16. Introdução • Descrever o perfil epidemiológico • Barcarena, Pará (99.859 habitantes) • Estudo descritivo do tipo ecológico • Sistema de informação de Agravos e Notificação (SINAN) • Período dos dados: 2004 a 2008
  • 17. Resultados • 201 novos casos de LVH • Redução do coeficiente de incidência ANO = Incidência 2004 = 76,8 2005 = 82,3 2006 = 55,2 2007 = 27,0 2008 = 25,6
  • 18. Resultados • Mais atingidos? • Distribuição por zonas
  • 19. Resultados • Mortes? • Dezembro (23); Janeiro (24); Maio (26) • Cura clínica • Métodos de diagnóstico
  • 20. DISCUSSÃO • Crescimento da cidade X diminuição do número de casos; • Por que crianças abaixo de 5 anos foram as com maior prevalência? • Quais áreas estão mais suceptíveis à infecção? • Cura clínica no período; • Por que usar mais a IFI em detrimento do parasitológico direto? • O importância do IFI + aspectos clínicos;
  • 21. CONCLUSÃO • Perfil: Crianças < 5 anos de idade moradoras de área rural; • Áreas de maior incidência: Próximas a florestas densas, Perto de estradas e Áreas rurais; • Incidência maior em meses chuvosos na região: Dezembro, Janeiro e Maio; • Maior parte dos casos (70%) se curam clinicamente dentro da meta estabelecida (1-2 meses); • Maior parte dos pacientes tem tratamento ainda na fase aguda; • Apenas casos graves (10%) são encaminhados para parasitológico direto.