2013 panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
1. Panoram da Ene
ma
ergia Nucl
lear n Mu
no undo
Ohi 3-4 – PWR 2.360 M - Japão
4
MW
E
Edição
o
Nove
embro
o
2013
3
Vogtle 3 – AP1.000 M - USA (em c
e
MW
construção)
Flamanville 3 EPR 1.600 MW –França
3-
Surry 1 PWR 1.780 M
1-2
MW - USA
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Hanul 1-6 - PWR 6.1 MW - Coreia do Sul
l
157
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
1
2. C
Conteú
údo
I –
II III IV -
Introd
dução pag 3
g.
Destaq
ques - pa 4
ag.
Geraçã Nuclea Mundi - pag. 11
ão
ar
ial
Distribu
uição dos reator - pag 13
s
res
g.
Situaçã da ene
ão
ergia nuc
clear em alguns países /regiões
m
Amér
ricas -- p
pag. 15
Europ -- pag 29
pa
g.
Áfric / Orien Médio / Países Árabes Africanos-- pag.65
ca
nte
Ásia -- pag. 7
73
Austr
rália – pag 92
g.
Acordos Comercia e de Coopera
ais
ação Nuc
clear - pag.93
V – Alguns A
te
VI - Ambient e sociedade - pag.105
Combustí
ível
VII – C
Urânio - p
pag.109
Tó
ório - pag.113
VIII - C
Combustível Irra
adiado
Comb
bustível Ir
rradiado – pag. 114
4
Radia
ação – pag 116
g.
Resíd
duos nucleares e Re
ejeitos rad
dioativos – pag. 120
IX - P
Prolifera
ação e Riscos par a Seg
ra
gurança - pag.123
3
X - A
Algumas Aplicaçõ Nucle
ões
eares - pag.126
XI – D
Descomis
ssionamento pag.1
131
XII – C
Conclusõe - pag.133
ões
XIII - P
Principais Fontes de Info
s
ormação - pag. 1
136
Not Comen
ta:
ntários ser
rão bem v
vindos e podem ser encaminh
hados a:
Rut Soares Alves - r
th
rtalves@ele
etronuclear
r.gov.br
Tel. +55 21 2588 786
61
Per
rmitida a r
reproduçã total ou parcial c
ão
u
com a dev
vida indica
ação dos c
créditos.
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
2
3. In
ntroduç
ção
É prováve que o ac
el
cidente de Fukushima Daiiche em março de 2011 seja um marco para o fim do
m
e
a
o
m
isolament de Indús
to
stria Nuclea no mund que ago mais q
ar
do
ora
que nunca precisa que seus líde
e
eres
mundiais se foquem nas lições a
aprendidas com este te
errível episó
ódio.
As soluçõ
ões até ago propost
ora
tas requere
erão a milhõ
ões de dólares em investimentos em todos os
s
s
países co tecnolog nuclear, mas como resultado a seguranç será mu aumenta
om
gia
,
o
ça
uito
ada e levar a
rá
geração d mais em
de
mpregos também. Nov
vos projetos serão ain
s
nda mais acurados de
evido às no
ovas
restrições para suportar eventos extremos que foram a
s
s
adicionados às bases d projeto.
s
de
do
Agência Int
ternacional de Energia (IEA) em seu relató
a
m
ório anual “World Ene
ergy
De acord com a A
Outlook 2
2012, a ene
ergia nuclea poderia c
ar
crescer em 58% até 2
m
2035, mas a participaç
ção nuclear no
r
total gera
ado cairia dos atuais 13% para 12
2%, princip
palmente de
evido as rev
visões efetu
uadas em s
seus
planejame
entos energ
géticos dev
vido ao acidente japo
onês de Fu
ukushima D
Daiichi. O c
crescimento da
o
capacidad projetada ainda con
de
a
ntinuará, sen liderado pela China Coréia do Sul, Índia e Rússia.
ndo
o
a,
o
O suporte da socied
e
dade à tecn
nologia nuc
clear é indis
spensável p
para o seu sucesso e para que isto
ocorra é f
fundamenta uma com
al
municação a
adequada, p
precisa e op
portuna de f
forma a cria as bases da
ar
s
confiança do público em geral e em espe
a
o
ecial dos qu por ventura possam vir a ser afetados pe
ue
m
elas
operaçõe das emp
es
presas nucle
eares. Não tem sido este o com
o
mportamento dos participantes de
o
este
t
mercado. Numa épo
oca em que a internet é disponível 24horas por dia e praticam
e
s
em
mente todos os
s
países, a empresas precisam repensar c
as
s
como comunicam o ev
vento de um acidente, dispondo-s a
m
se
ouvir dúv
vidas e a re
esponder to
odas as que
estões colocadas com abertura e transparên
ncia. É prec
ciso
trabalhar muito e tre
einar seus c
comunicado
ores mais a
ainda porque os questi
ionamentos serão sem
s
mpre
novos.
O descom
missioname
ento das centrais em fim de vid útil nos próximos anos requ
da
s
uererá gran
ndes
investime
entos e dis
sponibilidad de recu
de
ursos huma
anos espec
cializados h
hoje não d
disponíveis no
mercado. O mesmo pode ser dito quanto a implemen
ntação de um solução definitiva p
ma
o
para os reje
eitos
radioativo em geral e em espec os de alta atividade
os
cial
e.
Atualmen em torno de 150.000 pessoas trabalham com nucle e desta aproxima
nte
o
s
m
ear
as
adamente 3
38%
estão se preparando para a apo
o
osentadoria em até 5 a
a
anos. A rep
posição desta mão de o
obra altame
ente
zada requer políticas próprias em cada país, com criação de cursos em univers
r
o
s
sidades que só
e
especializ
atrairão a
alunos se houver persp
pectivas de empregos no futuro. Há ainda a áreas de pesquisa que
e
as
e
demanda
arão grande contingente
e.
nder a uma economia descarbon
a
nizada, com propõe a ONU para lidar com as mudan
mo
a
m
nças
Para aten
climáticas a geração nuclear se coloca com tecnolog provada e disponív para con
s,
o
e
mo
gia
a
vel
ntribuir a cus
stos
baixos de operação e por longo tempo po central para o mix q
e
or
que as matrizes energ
géticas impõ
õem
as
hoje. Barr
reiras criada por gove
ernos por ra
azões polític precisam ser pens
cas
sadas para o bem de s
seus
próprios h
habitantes.
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
3
4. PANO MA DA ENER
ORAM
RGIA NUCL
LEAR N MUNDO
NO
O
I – De
estaque da e
es
edição de Nov
vembro 2013
o
Em 2013, até Novem
,
mbro
o 435 reatores nucle
eares de po
otência em o
operação co capacidade instalad total de 3
om
da
370,536 GW(e)
W
o 71 reatores nuclea
ares em con
nstrução (ca
apacidade instalada tot de 66,83 GW(e))
tal
31
ento de longa duração
o
Fechame
o
Crysta River 3 (860 MW(e), PWR, USA) em 5 /02/2
al
2013
o
Kewau
unee (566 M
MW(e), PWR USA em 7/05/2013
R,
o
San O
Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2
070
A)
2013
o
San O
Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2
070
A)
2013
Novas co
onexões à r
rede
o
Hongy
yanhe-1 (10 MW(e), PWR, CHIN em 18 /
000
NA)
/02/2013
Início de construção para 7 un
nidades:
o
Virgil C Summer 2 (1117 MW
C.
W(e), PWR, USA) em 9 /03/2013
,
o
Virgil C Summer 3 (1117 MW
C.
W(e), PWR, USA) on 4 /11/2013
,
o
Vogtle
e-3(1117 MW
W(e), PWR, USA) em 1 /03/2013
,
12
3
o
Baraka 2 (1340 MW(e), PW UAE) em 7/05/2013
ah
WR,
m
3
o
Shin-H
Hanul-2(134 MW(e), P
40
PWR, Coreia do Sul) em 19 /06/20
a
m
013
o
Yangji
iang 5 (1000 MW(e), PWR, China) on 19 /06/
0
)
/2013
o
Tianw 4 (1050 MW(e), PW China) o 27 /09/20
wan
WR,
on
013
Em 2012:
Início de construção:
o Baltiisk – 1 (1082 M
MW(e) PWR Rússia) e 22/02/20
R,
em
012
chin-1 (1340 MW(e), PWR, KORE REP.) em 10/07/201
0
EA
m
12
o Shin-Ulc
o Barakah 1 (1340 M
h
MW(e), PWR UAE) em 18/07/2012
R,
2
onexões à r
rede
Novas co
o Shin –W
Wolsong 1 (9 MW(e), PWR, Coré do Sul) em 27/01/2012
960
,
éia
o Shin –K
Kori - 2 (960 MW(e), PW Coréia do Sul) em 28/01/2012
WR,
2
ento após l
longo temp de fecha
po
amento
Religame
o Bruce -1 (772 MW( PHWR, CANADA) em 19 /09/2
(e),
2012
o Bruce -2 (772 MW( PHWR, CANADA) em 16 /10/2
2
(e),
2012
ento definit
tivo
Fechame
o Oldburry A1 (217 M
y
MW(e), GCR Grã Breta
R,
anha em 29
9/02/2012
o Wylfa (490 MW(e), GCR, Grã Bretanha e 25/04/20
ã
em
012
Em 2011:
o
o
435 rea
atores nucle
eares de po
otência em o
operação co uma ca
om
apacidade in
nstalada líquida
total de 368.192 GW
W(e)
63 reato
ores nucleares de potência em con
nstrução
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
4
5. Novas co
onexões à r
rede:
o Kaiga 4 (202 MW(e PHWR, Í
e),
Índia) – em 19/01/2011
Chasnupp2 (300 MW(e PWR, Pa
2
e),
aquistão)– e 14/03/20
em
011
o Lingao 4 (1000 MW
W(e), PWR, China) – em 3/05/2011
m
1
o CEFR - (20 MW(e), FBR, Chin – Reator rápido exp
na)
r
perimental e
em 21/07/2
2011
o Bushehr 1 (915 MW
W(e), PWR-VVER, Irã) – em 3/09/2
2011
o Kalinin4 (950 MW(e PWR-VV
4
e),
VER, Rússia em 14/1
a)–
11/2011
o Qinshan 2-4 (610 M
n
MW(e), PWR China) – em 25/11/2
R,
2011
Início de constru
o
ução:
o Chasnu
upp 3 (315 M
MW(e), PWR Paquistão) – em 28/
R,
/05/11
o Rajasthan 7 (630 M
MW(e), PHW Índia) – em 18/07/11
WR,
Fecha
amento def
finitivo:
o Fukushi
ima-Daiichi 1,2,3,4 (43
39/760/760/
/760 MW(e), BWR, Ja
apão)- foram oficialme
m
ente
declarad como fe
das
echadas em 20/05/11
m
o Oldbury A2 (217 MW(e), GCR
y
R-Magnox, In
nglaterra) em 30 Junho – Término de vida útil
o
l
o Biblis A and B (116
67/1240 MW
W(e), PWR, Alemanha) foram ofic
)
cialmente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08/11
as
o Brunsbu
uettel (771 MW(e), B
BWR, Alem
manha) fora
am oficia
almente dec
claradas co
omo
fechada em 6/08/11
as
o Isar 1 (8
878 MW(e), BWR, Ale
emanha) for
ram oficialm
mente decla
aradas com fechadas em
mo
s
6/08/11
o Kruemm (1346 M
mel
MW(e), BWR Alemanha foram of
R,
a)
ficialmente d
declaradas como fecha
adas
em 6/08
8/11
o Neckarw
westheim 1 (785 MW(e), PWR, A
Alemanha) f
foram ofici
ialmente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08/2
as
2011
o Philipps
sburg 1 (89 MW(e), BWR, Ale
90
emanha) foram oficia
almente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08
as
8/11 Unterw
weser (1345 MW(e), P
5
PWR, Alema
anha) foram oficialme
m
ente
declarad como fe
das
echadas em 6/08/11.
m
435 Rea
atores em n op
peração por tip IAEA – Nov
po
vembro 2013
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
5
6. 435 Rea
atores em n op
peração por pa IAEA – Nov
aís
vembro 2013
• 15 País
ses, que re
epresentam a metade da populaç
ção mundia constroem 69 novos reatores com
al
m
s
capacid
dade total líq
quida de 66
6.831 MW.
• 65 País
ses, que não possuem tecnologia n
o
nuclear exp
pressaram ju
unto à AIEA seu interes nesta
A
sse
questão para a construção de reatores e
o,
e
e/ou desenv
volver uma indústria nes sentido.
ste
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
6
7. Reatore em Con
es
nstrução p País
por
ARGENTINA
BRAZIL
CHINA + TA
AIWAN
2
2
2
FINLAND
3 1 1
FRANCE
INDIA
10
3
32
2
JAPAN
SOUTH KOREA
5
PAKISTAN
2
7
1 1
RUSSIA
SLOVAKIA
UKRAINE
UNITED AR EMIRATES
RAB
S
UNITED ST
TATES OF AME
ERICA
71 Reato
ores em constr
rução por país
s
Reato em C
ores
Construção por tipo
o
4
1
2
BWR - Boilin Light-Waterng
Cooled and Moderated
Reactor
FBR - Fast Breeder Reacto
or
5
HTGR - High
h-Temperature
e
Gas-Cooled Reactor
59
PHWR - Pressurized Heav
vyWater-Moderated and Co
ooled
Reactor
PWR - Press
surized LightWater-Moderated and Co
ooled
Reactor
71 Reatores e construção por tipo do re
em
o
eator
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
7
8. Reatores em op
R
s
peração ou
o
operaci
ionais d
desligad
dos
País
Núme ro de
Reato
ores
Ca
apacidade
e
elétrica
líq
quida [MW ]
ARGENT
TINA
2
93
35
ÁFRICA DO SUL
2
183
30
NHA
ALEMAN
9
1206
68
ARMÊNIA
1
37
75
A
BÉLGICA
7
592
27
BRASIL
2
199
90
RIA
BULGÁR
2
190
06
CANADÁ
Á
19
1350
00
CHINA+T
TAIWAN
24
1888
88
COREIA DO SUL
A
23
2073
39
ÁQUIA
ESLOVÁ
4
181 6
ESLOVÊ
ÊNIA
1
88
68
ESPANH
HA
8
756
67
100
9856
60
4
275
52
FRANÇA
A
58
6313
30
GRÃ BR
RETANHA
16
923
31
HOLAND
DA
1
48
82
HUNGRIA
A
4
188
89
21
530
08
1
91 5
50
4421 5
O
MÉXICO
2
40
164
PAQUISTÃO
3
72
25
HECA
REP. CH
6
380
04
ROMÊNI
IA
2
130
00
RÚSSIA
A
33
2364
43
SUÉCIA
10
947
74
5
330
08
15
1310
07
435
37171 2
ESTADO UNIDOS
OS
S
FINLÂND
DIA
ÍNDIA
IRÃ
JAPÃO
SUÍÇA
A
UCRÂNIA
Total
GPL.G – Gerênc de Planejamento Estratégico
cia
e
Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013
8
9. Resumo das Análises e dos Procedime
o
entos adota
ados pela m
maioria dos países ap o
s
pós
acident Fukushim
te
ma
Após o acidente de Fukushim no Japão em maço de 2011, to a indús
e
ma
o
oda
stria nuclear se mobilizou
r
para a avaliação d evento e das prov
do
vidências a serem tom
madas de f
forma a ga
arantir que os
mesmos fatos não se repetiss
s
sem em outras centrai As lições advindas do evento geraram um
is.
s
ma
série de providênc
e
cias conform o result
me
tado das av
valiações que cada pa fez. As questões, os
aís
problem e as soluções enco
mas
ontrados não são comu a todos os reatores nem a todo os paíse
o
uns
s
os
es.
Há caso em que s concluiu que era ne
os
se
ecessário mudar a estru
utura regula
atória do pa para torn
aís
nar
as agên
ncias mais independen
ntes, mas a grande m
maioria fez as análises voltadas à garantia de
s
resistên
ncia dos re
eatores a e
eventos ex
xtremos (terremotos, t
tsunamis, e
enchentes, vendavais e
furacões e ao com
s)
mportament dos siste
to
emas de se
egurança e desligamen seguro das centra
nto
ais.
Foram também a
avaliados os processo de resp
os
posta externa à emergências e os SAMG
G’s
(Proced
dimentos de Gestão de Acidentes S
e
Severos)
A seguir apresenta
amos um re
esumo dos p
principais ações por pa
aís. As ava
aliações rea
alizadas pelos
países e seus ór
rgãos reguladores ger
ram progra
amas e pro
ocedimentos para san
s
nar eventua
ais
fragilida
ades e já for
ram ou estã sendo de
ão
esenvolvidos
s.
Conform tabela a
me
acima, as p
principais aç
ções foram concentrad nas áre onde ha
das
eas
avia potenc
cial
para me
elhorias :
1. E
Estrutura Regulatória d País;
do
2. A
Avaliação d Resistênc Sísmica da Central;
da
cia
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
9
10. 3. V
Verificação das defesa para Ench
as
hentes e Ts
sunamis;
4. I
Instalação d Geradore Diesel de Emergênc se nece
de
es
e
cia,
essário;
5. V
Verificação das Bomba de Refrig
as
geração Emergência;
6. V
Verificação da Refriger
ração da Pis
scina dos E
Elementos C
Combustíveis Usados;
7. V
Verificação Instrumenta
ação da pis
scina dos ele
ementos co
ombustíveis usados;
8. I
Instalação d recombin
de
nadores de Hidrogênio;
9. I
Instalação v
ventilação e
especial na c
contenção
10. C
Criar SAMG (Procedi
G’s
imentos par gestão de acidentes severos)
ra
e
11. A
Avaliação d acidentes múltiplos (
de
s
(para centra de com m
ais
mais de um reator);
A comp
paração da g
geração de energia nu
uclear nos a
anos de 201 e 2011 m
10
mostra que a maioria dos
países a
aumentou e
energia ger
rada por fon nuclear de um ano para o seg
nte
o
guinte. Ape
enas o Japã
ão,
que pre
ecisou desli
igar grande parte de s
e
sua frota para os test
tes após o terremoto e tsunami de
março d 2011 e a Alemanha que desligo alguns de seus reato
de
ou
e
ores espont
taneamente tiveram um
e
ma
ração de en
redução na sua ger
o
nergia elétric nuclear.
ca
Ger
ração nuclear po país e ano ( 2010/2011/2012)
or
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
10
11. II - G
Geração Nucle Mundial
o
ear
Com o c
crescimento global do c
o
consumo en
nergético, m
muitos esfor
rços têm sid feitos par aumentar a
do
ra
r
oferta d energia, com a energia nuc
de
,
clear se configurando como uma das tecn
a
nologias ma
ais
importantes para o futuro de
esta indústri
ia. A ener
rgia nuclear tem uma das melho
r
ores taxas de
geração de calor e
o
entre as fon
ntes térmica de geraç e não e
as
ção
emite gases do efeito e
estufa. É um
ma
produçã de ener
ão
rgia em lar
rga escala, se configurando com energia de base de sistema
mo
a
as,
concent
trada em u
uma peque
ena área co um com
om
mbustível p
potente e d preço e
de
extremamen
nte
competi
itivo.
Para qu as funções de uma sociedade moderna sejam desem
ue
mpenhadas a contento (moviment
o
tar
indústria comércio prover com
a,
o,
municação, saúde, ser
rviços públic
cos, etc..) é indispensá
ável dispor da
energia, em espec
cial da elé
étrica de forma confiável e a pr
reço adequado. O sup
primento e a
seguran
nça energét
tica é hoje uma quest
tão essencial para qualquer país e estão n origem de
s,
na
muitas d decisõe estratégic dos gov
das
es
cas
vernos.
Os dado de totaliz
os
zação da ge
eração de e
energia são disponibiliz
zados pelas empresas envolvidas,
s
sempre anualmente
e.
Em 201 os Estad
12
dos Unidos foram o p
s
país que m
mais gerou e
energia por fonte nuc
r
clear, sendo
o
respons
sável por ce
erca de 32% da produção total des tipo de e
%
ste
energia no m
mundo.
Também se destac
m
caram: Fran (17%), J
nça
Japão (6,3% Alemanh (4%), Rú
%),
ha
ússia (6,5%), Coréia do
o
Sul (6% Canadá (3,5%), Ucrânia (3,4% e China + Taiwan (4
%),
%)
4%). O Bra foi respo
asil
onsável por
r
0,6% da geração de energia p fonte nuc
a
por
clear no mu
undo.
A França diminuiu sua prod
u
dução de e
energia nuclear em 2
2012 que atingiu 407
7.438 GWh
h
principa
almente dev
vido às paradas mais lo
ongas no pe
eríodo.
No Japã a produç foi de ap
ão
ção
penas 17.23 GWh, co enorme queda em r
30
om
relação a 20 quando
011
o
chegou a 156.182 GWh, aind como co
2
da
onsequência do aciden de Fuku
a
nte
ushima Daiic Apenas
chi.
s
dois rea
atores estão em operaç
o
ção.
A Alemanha produ
uziu 94.098 GWh bruto com peq
8
os
quena redu
ução em relação ao an de 2011
no
1
quando atingiu 96.9
951 GWh líquidos.
De acor com a A
rdo
Agência Int
ternacional de Energia (IEA) em s relatório anual “W
a
seu
o
World Energy
y
Outlook 2012, a en
k
nergia nucle poderia crescer em 58% até 2035, mas a participaç nuclear
ear
a
m
ção
r
no total gerado cairia dos atua 13% par 12%, prin
ais
ra
ncipalmente devido às revisões ef
e
fetuadas em
m
planejam
mentos ene
ergéticos n
nacionais devido ao a
acidente japonês de Fukushima Daiichi. O
crescim
mento da cap
pacidade pr
rojetada aind continua sendo li
da
ará,
iderado pela China, Co
a
oréia do Sul,
Índia e R
Rússia.
Atualme
ente 65 pa
aíses que n
não possue tecnolog nuclear expressar
em
gia
r
ram junto à AIEA seu
u
interess nesta qu
se
uestão, para a constru
a
ução de rea
atores e/ou desenvolve uma indú
er
ústria neste
e
sentido. As potênci em expa
.
ias
ansão quere multiplic o número de usinas em seu ter
em
car
s
rritório.
Mesmo após o ac
cidente da central de Fukushima no Japão muitos go
a
o,
overnos co
onsideram a
ampliaç internac
ção
cional da energia nuclear uma opç à mudança climátic e uma alternativa às
ção
ca
s
oscilaçõ do preç dos prod
ões
ço
dutos energ
géticos, além de ser u
m
uma proteçã à incerte sobre o
ão
eza
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
11
12. suprime
ento dos co
ombustíveis fósseis. A expansão d energia nuclear em todo o mu
da
m
undo requer
r
que os g
governos at
tuem com re
esponsabilidade e crité
érios de seg
gurança rígid nessa e
dos
empreitada.
.
Pa
articipação da geração nucle de cada pa no total nu
ear
aís
uclear gerado – 2012
As princ
cipais barreiras à opção nuclear dizem respeito à segura
ança das us
sinas, à disp
posição dos
s
rejeitos radioativos e à prolif
s
feração de armas nucleares, alé dos cu
ém
ustos de co
onstrução e
manutenção. Deve ser também conside
e
erada a dif
ficuldade de fornecime
ento para os grandes
s
compon
nentes nucle
eares.
Adiciona
almente a I
IEA projeta a necessid
dade dos governos mi
itigarem os riscos financeiros das
s
construç
ções e proje
etos nuclea
ares através de política específica como a incorporaçã do preço
s
as
as,
ão
o
do carb
bono nos cu
ustos de geração, de fo
orma que o 375 GWe de fonte n
os
e
nuclear, pre
evistos para
a
iniciar a operaçõe ente 202 e 2030, t
as
es
20
tanto para s
substituir as plantas an
s
ntigas como em novos
o
s
projetos de geração elétrica po
s
o
ossam obte o adequad investimento.
er
do
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
12
13. III - D
Distribu
uição d rea
dos atores
Dentre os maiores parques g
s
geradores, destacam-s os Estad
se
dos Unidos com 100 u
unidades, a
França com 58 rea
atores e o Japão com 5 Em 2013, até setem
50.
mbro, foram iniciadas a obras de
m
as
e
cinco no
ovas usinas e duas no
s,
ovas foram conectadas aos seus grids. Houv ainda o fechamento
s
ve
o
definitivo de quatro usinas am
o
mericanas (C
Cristal River 3, Kenaune San Onofre 2 e 3) . De acordo
r
ee,
o
com a W
World Nucle Associat
ear
tion - WNA até setembro de 2013 a experiênc acumula em todo
cia
ada
o
o mund pelos rea
do
atores nucle
eares de potência (so
omatório dos anos de operação d todos os
de
s
reatores foi de ma de 14.50 anos, com a geração de cerca d 61.200 T
s),
ais
00
m
o
de
TWh de ene
ergia.
No quad a seguir apresentam os mai
dro
r
mos
iores fornec
cedores mun
ndiais de tecnologia nu
uclear:
Vendedo
ores
GE
G
Westinghou
W
use
Areva
A
AECL
A
Mitsubish
M
Toshiba
T
General Ato
G
omics
Eskon
E
Ti
ipo do Rea
ator
AB
BWR /
ES
SBWR
AP
P1000
EP
PR
AC 700
CR
US PWR
SA
AB
BWR
GT
TMHR
PB
BMR
A escas
ssez de gra
andes forjad é um p
dos
problema a ser enfrent
tado pelos construtore de novos
es
s
reatores nucleares pelo mund Não exis
s
do.
stem muitos fabricante de vasos de pressão do reator
s
es
s
o
r,
gerador de vapor ou grande turbinas.
res
es
O Nucle Enginee
ear
ering Institute - NEI ale que as p
erta
providências não podem tardar so o risco de
ob
e
impacta os crono
ar
ogramas de construçã de nova usinas. Outras gra
e
ão
as
andes fábric
cas são as
s
chinesa China First Heavy Industries e Ch
a
t
hina Erzhon a russa OMZ Izhora a coreana Doosan, a
ng,
a,
a
francesa Le Creu
a
usot e a in
ndiana JSW Todas estão aum
W.
mentando s
suas capac
cidades. Os
s
movime
entos mais recentes sã na Alem
ão
manha que abriu uma nova fábri
ica em Völklingen e a
compan
nhia frances Alstom q
sa
que abriu u
uma nova fá
ábrica nos Estados Unidos para atender as
s
necessidades de g
grandes turb
binas e turb
bogeradores e outros e
s
equipamento para usin à gás e
os
nas
es
cado norte-a
americano. Temos aind novas fá
da
ábricas prev
vistas na In
nglaterra, na
a
nucleare no merc
Índia e n China.
na
Os cons
sórcios “Are
eva/Mitsubis Westinghouse-Tos
shi;
shiba; e GE
E-Hitachi” sã os vend
ão
dedores que
e
possuem maior es
m
scala e tec
cnologia par causar impacto rea na indús
ra
al
stria nuclear Devemos
r.
s
ainda co
onsiderar o coreanos e os russo Como sã poucos o concorre
os
s
os.
ão
os
entes, o me
ercado pode
e
passar p uma esc
por
calada nos preços em geral.
r
Após o acidente de Fukush
hima Dai-íc
che no Japão algum
mas conseq
quências pu
uderam ser
observa
adas tais co
omo os prob
blemas de s
suprimento que são m
mais críticos. A Japan S
Steel Works
s
(JSW), que fabrica várias pa
a
artes e com
mponentes para usina nucleare para clie
as
es
entes como
o
AREVA e TOSHIBA está a pr
A
A
rocura de ou
utros cliente para a sua capacida de prod
es
ade
dução cujas
s
encome
endas foram fortemente afetada p
m
e
pelo acident Segundo seu presidente Mr. Ikuo Sato, a
te.
o
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
13
14. indústria deve se dedicar à produção de turbin
a
o
nas a gás e eólicas num futur próximo.
ro
Compon
nentes nucleares repre
esentavam c
cerca de 20 do fatura
0%
amento da e
empresa.
Até sete
embro de 2
2013, segu
undo a AIEA 82,7% d
A,
dos reatore (359) em operação no mundo
es
m
o
o
tinham m
mais de 20 anos de atividade. De
estes 183 un
nidades tinh
ham entre 2 e 30 anos e 176 tem
20
s
m
mais de 30 anos d atividade. Estas frota terão qu ser subst
e
de
as
ue
tituídas por novos reat
tores ou por
r
outra fo
onte de gera
ação. Parte da solução é ampliar a vida útil d usinas e
o
das
existentes, t
transferindo
o
o proble
ema do sup
primento de energia p
e
para o futur Segundo a WNA a 2030, 143 reatores
ro.
o
até
s
devem s fechado por términ da vida ú
ser
os
no
útil.
Mesmo após o a
acidente na central nuclear de Fukushim
a
e
ma, no Jap
pão, muitos governos
s
s
eram a expa
ansão da en
nergia nucle uma opç à mudança climátic e uma alternativa às
ear
ção
ca
s
conside
oscilaçõ nos pre
ões
eços dos pro
odutos ener
rgéticos, alé de ser u
ém
uma proteçã contra as incertezas
ão
s
s
do abas
stecimento de combus
stível fóssil. A expansã mundial da energia nuclear ex
ão
a
xige que os
s
governo ajam de forma resp
os
ponsável e aplicar crit
térios rígido de segurança na o
os
operação de
e
instalaç
ções nuclear
res.
Total de reatore 434
es:
Númer de reatores
ro
Nú
me
ro
de
rea
to
Anos
s
Idade dos reatores e operação
em
fonte IAEA Setem
e:
mbro 2013
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
14
15. IV - Situ
V
uação atua da e
o
al
energi nuc
ia
clear e
em
a
algun país / r
ns
ses regiõe
es
A - Amé
éricas
Localização aproximada d usinas nuc
o
das
cleares na Amé
érica do Norte
e
A – Am
A1
mérica do Nor
rte
dá
Canad
País
usinas em
m
operação
o
capacida
ade
atual (M
MW)
Canadá
19
14.385
5
usinas em
s
capac
cidade em
constru
ução constru
ução (MW)
0
0
energia gera
ada
2012 (TWH
H)
% do t
total gerado
e 2012
em
90,984
15,30
A capac
cidade insta
alada nuclea total do país até 20 foi de 14.385 MW. As demais fontes são
ar
012
s
o
hidráulic térmica, nuclear, a
ca,
,
além de out
tras como e
eólica, biom
massa, biog e solar. O Canadá
gás
.
á
tem 19 usinas nuc
cleares em operação (
(17 delas e Ontário) que produ
em
)
uziram 90.9
984 TWh ou
u
15,30% da energia elétrica do país em 20
a
o
012. Todos os reatores são do tip PHWR - Pressurized
s
po
d
heavy w
water reacto
or.
Em sete
embro de 20
012, seguin process de reform e recone
ndo
so
ma
exão da Cen
ntral Bruce (4 unidades
s
PHWR), foi religada a usina B
Bruce 2 (772
2MW) que e
estava fechada desde 1995. As unidades 3 e
4 (730 MW cada) foram relig
gadas em 2
2004 e 2003 respectiva
3
amente e a unidade 1 (772 MW)
)
retornou ainda em 2012. A us
u
sina Point L
Lepreau tam
mbém estav sendo re
va
eformada e em outubro
o
de 2012 foi reconec
2
ctada à rede.
O plano de energia de longa duração pu
o
a
ublicado em novembro de 2010 p
m
o
prevê pelo m
menos duas
s
novas n
nucleares (c
capacidade total de 2.000 MW) n região de Ontário (em Darlington onde já
na
á
existem outras 4 us
m
sinas) e a re
eforma de o
outras 10 até 2020.
é
Em junho de 201 a Ontar Power G
13
rio
Generation (OPG) rec
cebeu as o
ofertas de construção
o
detalhad
das, cronog
gramas e es
stimativas d custos pa os dois potenciais reatores nu
de
ara
ucleares em
m
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
15
16. Darlingt
ton. As pro
opostas for
ram da We
estinghouse Electric C
e
Canadá (AP
P1000) e S
SNC-Lavalin
n
Nuclear Candu En
r/
nergia. As s
submissões concluídas serão analisadas por uma equipe do OPG e
s
s
e
os ministérios da Energia, F
Finanças e Infraestrutu de Ont
ura
tário. A Comissão de Segurança
a
Nuclear do Canad também concedeu uma licen
r
dá
m
u
nça de pre
eparação do local, ma nenhum
as
m
trabalho foi feito no site.
o
o
Ainda e 2013 foi também re
em
enovada po mais 5 an a licenç de opera
or
nos
ça
ação dos se reatores
eis
s
das usinas Pickering A e B q
que pertenc
cem à Onta
ario Power Generation (OPG) até agosto de
n
é
e
2018.
Em 201 a empre
13
esa Alstom foi selecio
onada para a reforma dos 4 geradores de vapor das
a
a
e
s
r
turbinas da centra de Darlin
s
al
ngton (4x90 MW) em Ontario q
00
m
que pertencem à Ont
tario Power
Generat
tion’s (OPG Estes se
G).
erviços são de longa duração e o custo ap
o
proximado s
será de 265
5
milhões de euros (
s
(340 milhõe de dólares). As ativ
es
vidades com
mpreenderã reforma d turbinas,
ão
de
gerador
res, e equipamentos auxiliares associados O crono
s.
ograma pre
evê que os trabalhos
s
s
comece na parad de manutenção no o
em
da
outono de 2016 e a con
nclusão das atividades é esperada
s
a
para 2024. Este é u dos maiores projeto de infrae
um
os
estrutura do Canada e f
facilitará o a
aumento da
a
vida útil da central.
á
u
retirar do Protocolo de Kyoto para mudanças
a
s
Em 2011 o Canadá se tornou o primeiro país a se r
as
z
seria capaz de atingir a metas pr
as
ropostas de
evido à exploração das
s
climática uma vez que não s
reservas de Xisto (
s
(região de A
Alberta) par a produç de óleo que aumentaria as em
ra
ção
missões em
m
15%. Esta decisão faz parte das estraté
o
égias energ
géticas do país uma v
vez que ele é o maior
e
forneced de óleo e gás pa o merc
dor
o
ara
cado americ
cano e pret
tende aume
entar ainda mais este
a
e
suprime
ento.
AECL d
desenvolve de reator C
Candu Avançado (geraç III) cujo projeto utiliza urânio enriquecido
ção
o
o
ou tório, mas para o qual ainda não há un
a
nidades con
nstruídas.
O país p
possui proje próprio d reatores (CANDU) p
eto
de
parcialmente suportado pelo gover que, em
e
o
rno
m
2010, de
ecidiu se af
fastar do ne
egócio, após ter aportad quase 2 bilhões de dólares des 2006 na
s
do
sde
a
empresa AECL, n desenvo
a
no
olvimento d nova geração CA
da
ANDU. Ess decisão deve-se a
sa
dimensã da divis
ão
são de reat
tores da AE
ECL que nã é grand o suficie
ão
de
ente para co
oncorrer no
o
mercado com gigantes do p
o
porte da A
AREVA ou
Toshiba e General Electric.
a
Especia
alistas garan
ntiam que s
sem a partic
cipação do
governo canadense seria difíc a sobrev
o
cil
vivência da
tecnolog CANDU mas em ju
gia
U,
unho de 2011 o SNCLavalin Group as
ssinou aco
ordo de compra da
participa
ação do go
overno na d
divisão de re
eatores da
AECL. D vital imp
De
portância no Canadá e no mundo
o
é o National Rese
earch Unive
ersal React - NRU,
tor
reator o
operado pela Atomic En
a
nergy of Ca
anada Ltd AECL, localizado em Cha
alk River, entre as
provínci de Queb e de On
ias
bec
ntário, e que produzia
a metad dos isóto
de
opos médico no mundo
os
o.
NRU
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
em
C
Chalk
River
–
Canadá
(foto
AECL)
)
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
16
17. Esse re
eator enfren
ntou problem de manutenção, t
mas
tendo sido fechado em 14/05/200 devido a
m
09
falhas e
elétricas e vazamento de água p
pesada. Fo
oram necess
sários 15 m
meses de c
correções e
manutenção. Em 17 de Agost de 2010, após os re
to
eparos, o ór
rgão regulad autorizo o retorno
dor
ou
o
ao servi deste re
iço
eator e o reinicio da pro
odução de r
radioisótopo a nível m
os
mundial. Em Outubro de
e
2011 es reator q
ste
que produz também m
materiais de pesquisa n
nuclear usa
ando neutro recebeu
ons
u
autoriza
ação para c
continuar su produçã de radioi
ua
ão
isótopos até 2016. Es é o mais antigo do
é
ste
o
mundo e se encont em oper
tra
ração desde 1953.
e
adá
os
produtores d urânio no mundo. A empresa C
de
o
CAMECO é proprietária
a
O Cana é um do maiores p
de diver
rsas minas cuja produç é expor
ção
rtada para v
vários países Como ex
s.
xemplo pode
emos citar o
acordo de coopera
ação firmado com a Índ para ab
o
dia
bastecimento das centr
rais nuclear indianas
res
s
que entrou em vigo em 2013.
or
Resídu Nuclea
uos
ares
O Cana prevê depósito geo
adá
ológico prof
fundo - Dee Geologic Repository (DGR), pa resíduos
ep
c
y
ara
s
nucleare de baixa e media r
es
a
radioativida
ade. Os trab
balhos de p
preparação do sítio, co
onstrução e
operaçã estão pr
ão
ropostos pa a região de Tiverton próximo ao sítio d Central B
ara
o
o
da
Bruce. Este
e
depósito deverá ate
o
ender a todas as usina das centr
as
rais de Bruc Pickering e Darlingto
ce,
g
on.
Em 200 após es
07,
studar as op
pções, o go
overno canadense dec
cidiu que to
odo o seu c
combustíve
el
irradiado seria sela em con
o
ado
ntêineres se
eguros e guardado em depósitos s
subterrâneo rochosos
os
s
para uso no futuro. Essas instalações se
erão um me
egaprojeto c
com previsã de gasto da ordem
ão
os
m
de 20 b
bilhões de d
dólares num área de 10 hectare na supe
ma
e
es
erfície e galerias a 500 metros de
0
e
profundidade. Oit
to comunid
dades exp
pressaram interesse sendo tr
rês nas r
regiões de
e
Saskatc
chewan (Pin
nehouse, Pa
atuanak e C
Creighton) e cinco em O
Ontário. Ess comunid
sas
dades estão
o
no perío
odo de apr
rendizado s
sobre resídu nuclear, que poder ser um legado para as futuras
uo
rá
a
s
geraçõe com as novas tecn
es
nologias nu
ucleares pa recupera e recicla combustível que se
ara
ar
ar
e
espera d
desenvolve nos próxim 100 anos.
er
mos
O órgão regulador do Canadá - Canadian Nuclear S
o
á
n
Safety Comm
mission (CN
NSC) criou u plano de
um
e
ação pa todos o operador de quaisquer insta
ara
os
res
alações nuc
cleares do p
país para q
que revisem
m
suas po
osturas e critérios de se
egurança, à luz dos ev
ventos de Fukushima, c
com ênfase em defesa
e
a
em pro
ofundidade e mecanis
smos de prevenção e mitigação de conse
o
equências de eventos
s
adverso e severo em ger
os
os
ral. No plano os ris
scos externos tais com eventos sísmicos,
mo
s
enchent
tes, incênd
dios, furacõ
ões, etc. devem ser considera
ados e pl
lanos de emergência
a
atualiza
ados.
Os plan de revit
nos
talização da usinas d central B
as
da
Bruce (em O
Ontário) con
ntinuam com o mesmo
m
o
cronogr
rama, sendo que a unid
o
dade 2 deve retornar a operação no final de 2011 e a n
e
número 1 no
o
início de 2012. O custo final será de U
l
US$ 5 bilhõ
ões. Os tra
abalhos para as dema 6 usinas
ais
s
começa
arão em 201
15.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
17
18. Estad Unido
dos
os
País
us
sinas em
op
peração
capacidade
a
atual (MW)
Estados Unidos
100
98.560
usinas em capacidade em energi gerada
ia
% do total
construção construção (
(MW)
2012 (TWH) ger
2
rado em 2012
2
3
3.500
769
9,331
18,97
Os Esta
ados Unidos são o pro
s
oprietário do maior par
o
rque nuclea do mundo com 100 usinas em
ar
o,
0
m
operaçã (67 PWR e 33 B
ão
Rs
BWRs),ate m
maio de 20
013, que co
orrespondia a uma capacidade
am
e
instalada de 107.71 MW e pr
14
roduziram, e 2012, ce
em
erca de 770 TWh(e). Este valor co
0
orrespondeu
u
a cerca de 19% da energia do país e ce
a
erca de 32,8 de toda a energia nuclear no mundo em
8%
a
o
m
2012. E
Este valor é ainda cerca de 70% d energia e
da
elétrica gera sem a produção d gases de
ada
de
e
efeito es
stufa.
A capac
cidade insta
alada bruta s reduziu e 2013 (ju
se
em
unho) para 9
98.560 MW devido ao fechamento
W
o
de 4 ce
entrais (Kew
waunee em Wisconsin Crystal R
m
n;
River-3 na Florida e S
San Onofre e -3 na
e-2
a
Souther Californi
rn
ia) devido às condiç
ções econô
ômicas das usinas (
s
(não seria econômico
o
remodelá-las) e da região on
a
nde estão in
nstaladas (o consumo não cresce como es
o
eu
sperado). A
retomad da const
da
trução da u
usina Watts Bar-2 no T
s
Tennessee (PWR 1.16 MW) ho emprega
60
oje
a
3.300 tr
rabalhadore da TVA C (Tennes
es
Co.
ssee Valley Authority C
Company). O projeto ex
xperimentou
u
aumento de custo e atraso de cron
o
os
os
nograma, m
mas a entr
rega do co
ombustível nuclear de
e
fornecim
mento West
tinghouse já foi autorizada pelo NRC e o inic de opera
á
cio
ação está previsto para
a
2015.
Em 2013 teve início a construção dos primeiros mod
delos AP1000 nos Esta
ados Unidos (o modelo
s
o
foi aprovado no pa pelo NRC em fevere de 2012) com as usinas Vogt 3 e 4, no estado da
aís
C
eiro
tle
o
a
Geórgia as prime
a,
eiras unidad
des americ
canas nova em mais de 33 an
as
s
nos, com p
previsão de
e
operaçã em 2018 e 2019 respectivamen
ão
nte.
Trabalhad solda um c
dor
componente d
do
gerador d Vapor em W
de
Watts Bar 2
( foto TVA
A)
Loca
alização e idad aproximada das usinas nuc
de
cleares americanas em opera
ação
h
http://www.nr
rc.gov/reactor
rs/operating/l
list-power-rea
actor-units.ht
tml
Segue-s neste co
se
ontexto de novas cons
struções as duas unida
ades novas na Centra de Summ
s
al
mer
com 2 (
(dois) reato
ores AP100 (operado SCE&G), na Carolina do Sul. A primeira de entrar e
00
or
,
eve
em
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
18
19. operaçã em 2017 e a segund em 2019 Assim chega-se a 5 novos reato
ão
7
da
9.
ores em construção co
om
capacid
dade instalad de bruta de 6218 M
da
MW.
Houve n últimos anos um grande aume
nos
ento de cap
pacidade ins
stalada nos EUA devido à ampliaç
o
ção
da capa
acidade das usinas que chegou, e maio de 2013, a 6
s
em
e
6.862 MW a
ainda que n
nenhuma no
ova
unidade tivesse sid construíd Isto repr
e
do
da.
resenta mais de 4 vez a futura Angra 3 (1.405 MW) e
zes
em
construç
ção no Bra
asil. Neste processo a
algumas us
sinas chega
aram a aum
mentar sua potência e
em
varias o
ocasiões dif
ferentes, já tendo sido analisada 148 solic
á
o
as
citações. Ainda estão pendentes de
análise outras 14 s
solicitações (1.000 MW e outras 3 poderão a
W)
acrescentar 180 MW a sistema a
r
ao
até
2017.
Cita-se também o programa p
para a escol de novo sítios par a localiza
lha
os
ra
ação de usinas nuclear
res
nos Estados Unido (“Nuclear Power 201
os
r
10”). Neste c
contexto ex
xistem 30 us
sinas novas em proces
s
sso
de licen
nciamento c
com suas C
COL (Const
truction and Operation License) e avaliaçã pelo órg
d
n
em
ão
gão
licenciad – o NRC
dor
C.
Localizaçã aproximada das futuras usinas nucleares
ão
a
American (http://ww
nas
ww.nrc.gov/rea
actors/new-
reactors/c
col/new-reacto
or-map.html)
Central d Vogtle 3
de
http://www.sou
utherncompany.com/what-doing
g/energyinnovation/nuc
clearenergy/gallery
y/images/_highR
Rez/RW5_3261_
_wText.jpg
Outro fa relevant a ser cita é o aum
ato
te
ado
mento da vi útil das usinas que está sendo estendida
ida
e
a
para 60 anos. Nest caso já s 73 unid
0
te
são
dades com vida útil am
mpliada, equ
uivalente a 66.735 MW
W
funciona
ando por m
mais vinte an
nos, sem os custos de capital par a constru
s
ra
ução. Existe ainda 18
em
8
usinas e process de amplia
em
so
ação de vida no NRC – Nuclear R
Regulatory C
Commission e outras 9
n,
que já i
iniciaram o processo, mas não a
ainda não c
concluíram o envio de toda a doc
cumentação
o
necessá
ária. Sob este ponto d vista, no últimos 1 anos os americano acrescen
de
os
10
s
os
ntaram uma
a
capacid
dade equiva
alente a mai de 30 no
is
ovos reatore grandes operando p 40 anos Em 18 de
es
por
s.
e
agosto d 2011 a d
de
diretoria da TVA aprov a retoma da construção da unidade 1 (
vou
ada
(1260 MW PWR) d Central Bellefonte no estado do Alabam A construção dos reatores Be
da
ma.
ellefonte fo
oi
suspens nos anos de 1980 q
sa
s
quando a u
unidade 1 e
estava a 90% completo e unidade 2 em 58%
%
o
e
%
complet Atualmen não há um cronograma válido para coloc as usina em opera
to.
nte
o
car
as
ação.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
19
20. A const
trução havia sido interr
a
rompida de
evido à qued na dema
da
anda por en
nergia e ao custos. A
os
estimativa atual de custo é d 4,9 bilhõ
e
de
ões de dóla
ares. O rea
ator é um P
PWR de fab
bricação do
o
ços
enharia e c
construção já foram contratados à AREVA. A
Babcock & Wilcox e os serviç de enge
cerca de 50 comple
0%
etas deverá estar pronta entre 20
018 e 2020,
usina cujas obras estão em c
sendo q as atua obras só se iniciam quando o combustíve de Watts Bar-2 (atua
que
ais
ó
m
el
almente em
m
construç
ção) estiver carregado para não acumular c
r
o,
construção de 2 usinas simultane
eamente. Já
á
estão tr
rabalhando neste proj
jeto 300 empregados da AREVA todos b
A,
baseados nos Estados
s
Unidos.
Outra p
preocupação americana é com o combustíve para o seu parque. Neste sentido o NRC
o
a
el
C
autorizo a operaç
ou
ção (junho 2
2010) das n
novas casc
catas na fáb
brica da Ure
enco no No México.
ovo
Este é o primeiro e
enriquecimento america pelo pro
ano
ocesso de c
centrifugaçã a gás.
ão
Em 201 cerca d 48 milhõ
12,
de
ões de libr
ra-peso ou 83% do u
urânio total comprado por usinas
s
nucleare dos EU era de origem estrangeira, de acordo c
es
UA
com dados da Administração de
e
Informação de Ene
ergia-EIA do EUA. Alé disso, m
os
ém
mais de um t
terço (38%) do Urânio enriquecido
)
o
necessá
ário para fabricar c
combustível para os reatores americano foi forn
os
necido por
r
enriquece
edores estra
angeiros.
Arkansas Nu
uclear One Generating Stati
ion
(Courtesy: E
Entergy Nuclea
ar)
Ainda em 2012, 84% do urânio estrangeiro
%
o
fornecido veio do Canadá
o
á, Rússia,
Austrália, Cazaquistã e Namíb O resto
ão
bia.
o
veio do U
Uzbequistão Níger, África do Sul,
o,
Brasil, Ch
hina, Malaw e na Ucrânia, EIA
wi,
A
afirmou. T
Também de 2012, um total de 52
e
2
milhões de quilos de hexafluoret de urânio
to
o
(UF6) e f entregue aos enriq
foi
e
quecedores
na China França, Alemanha Holanda,
a,
a,
Rússia, R
Reino Unid e Estad
do
dos Unidos.
Enriquece
edores no
os Estado
os Unidos
s
receberam 62% das remess
m
sas, e os
s
restantes, 38%, foi p
,
para enrique
ecedores de
e
outros p
países. O p
preço médio desembo
o
olsado na co
ompra de s
serviços de enriquecim
e
mento pelos
s
propriet
tários e ope
eradores de reatores nu
ucleares comerciais do EUA por SWU1(sepa
os
arative work
k
unit - u
unidade de trabalho s
separativo) foi $ 141,36, totaliza
ando 16 milhões SWU conforme
U
e
informou o EIA . Isso repres
senta um c
custo total para os pr
roprietários e operado
ores de US
S
reatores nucleares comerciais de cerca de US $ 2,3 bilhões.
s
s
Está pre
evisto tamb
bém o uso d combust
de
tível óxido m
misto de urânio e plutô
ônio retirado de ogivas
o
s
nucleare desativadas (existem cerca de 7 tonelada de plutônio disponíve para tal f
es
as
el
fim) e testes
s
estão em andamen na usina Browns F
nto
a
Ferry da TVA que receb subsídio do Depar
A
beu
rtamento de
e
Energia americano (DoE) para usar este material em suas usina de potência.
a
o
a
m
as
O governo america
ano prevê u aument da participação nuclear de 50G até 202 O plano
um
to
GW
20.
o
prevê g
garantias de empréstim no valo de US$ 5 bilhões, que se seg
e
mos
or
54
guem ao co
ompromisso
o
assumid pelo pre
do
esidente Ob
bama que pediu ao C
Congresso q
que aprove uma ampla lei sobre
e
e
geração de energia e mudanç climática (com as em
o
a
ça
missões de g
gases causadores do e
efeito estufa
a
caindo 2
28% até 202 com inc
20),
centivos para que a en
nergia limpa se torne lucrativa.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
20
21. O governo dos EU diz que usinas que queimam c
UA
carvão, pet
tróleo e gás são a maior fonte de
s
e
emissõe de gases de efeito estufa nos EUA, que em conjunto represen
es
s
ntam cerca de 40% de
e
toda a p
poluição dom
méstica. Se
egundo a Ca Branca os EUA vã fazer um progresso contínuo na
asa
ão
a
redução da poluiç
o
ção de usinas de en
nergia a co
ombustível fóssil, liderando o processo no
o
desenvo
olvimento d tecnologias energét
de
ticas limpas como o g
s,
gás natural energias renováveis,
l,
tecnolog de carvã limpo e n
gia
ão
nuclear.
O acide
ente em Fuk
kushima parece não te afetado m
er
muito os ânimos nos EU indo ape
UA
enas até as
s
revisões de segura
s
ança que t
todos os pa
aíses estão realizando Pesquisa de opiniã entre os
o
o.
as
ão
s
resident próximo a centrais continuam muito favo
tes
os
s
m
oráveis (80% pro ativid
%
dades das c
centrais). Na
a
populaç em gera 68% dos americanos dizem que a seguranç das usin nucleare do país é
ção
al
s
e
ça
nas
es
alta. Esses valores devem ain ficar ma favoráveis quando d divulgaçã do relató do NRC
s
nda
ais
da
ão
ório
C
e do Sa
andia National Laborat
tories (em a
avaliação p auditore independ
por
es
dentes) com uma nova
m
a
abordag
gem matem
mática sobre a dissipa
e
ação de rad
diação nas usinas am
mericanas e caso de
em
e
derretim
mento do nú
úcleo do rea
ator. Os dad demons
dos
stram valore muito me
es
enores de ra
adiação (da
a
ordem d 30 para 1) para o m
de
meio ambien e para o público em geral dev
nte
m
vendo se co
oncentrar na
a
área da usina.
De acor com um estudo do Electric Po
rdo
m
o
ower Resea
arch Institut lançado em fevereir de 27 de
te,
ro
e
2012 ex
xistem locais potenciais nos EUA p
s
para 515 gigawatts (GW de grand usinas nucleares e
W)
des
201 GW de pequen plantas. No estudo 25 estado poderiam cada um s
W
nas
o,
os
m
suportar, no mínimo, 10
0
GW de grandes ins
stalações de reatores s
e
sem maiores problemas de implantação. Foi d
s
s
definido que
e
uma "grande" usin de energ nuclear teria uma capacidade nominal de 1.600 M
na
gia
r
MW, e uma
a
planta d "pequena" como te
de
endo uma c
capacidade de 350 MW o que re
W,
epresenta u pequeno
um
o
reator m
modular ou u "grupo d pequeno reatores"
um
de
os
Constru
ução e pré-c
construção para novos reatores e
s
estão em an
ndamento e 5 sítios, esperandoem
se que a capacida
ade instalad passe d
da
dos 101 GW em 2010 para 109 GW em 2
W
0
9
2020. Outro
o
exemplo é o acord que The Babcock & Wilcox Company e TV assinara no qual se definem
o
do
VA
am
m
os plano para pro
os
ojeto, licenç junto ao NRC e con
ça
nstrução de até 6 reato
e
ores modulares (SMRSmall M
Modular Rea
actor) no sít de Clinch River- Roane County até 2020. Segundo o presidente
tio
h
y
e
ruce Lacy) as ameaças principais à energia nuclear nos
da cons
sultoria Lacy Consulting Group (Br
y
g
s
s
EUA co
ontinuam sendo o temp de constr
po
rução, os cu
ustos de financiamento e o preço competitivo
o
o
do gás.
idente do N
Nuclear Ene
ergy Institu
ute- Marvin Fertel divu
ulgou estud
dos nos quais não há
á
O presi
perspec
ctiva de aum
mento maio de custos para nova usinas n Estados Unidos em razão de
or
s
as
nos
s
e
Fukushi
ima uma ve que con
ez
ndicionantes derivadas do ataque terrorista d 11 de setembro de
s
de
e
2001 já haviam tr
á
razido modi
ificações de seguranç para est indústria, que teve de instalar
e
ça
ta
r
barreira e modifica
as
ações física variadas.
as
os
res
Resíduo Nuclear
ados Unidos tem previsão de um repositório definitivo d grande p
s
de
porte para a deposição
o
Os Esta
de rejeitos radioativos de alta atividade q
a
que atende
eriam, além da guarda do combus
stível usado
o
nas usi
inas de ge
eração de energia elé
étrica, todo o combustível usad pelos re
o
do
eatores dos
s
submarinos, porta aviões, e d qualquer outra instalação civil o militar co reatores nucleares.
de
ou
om
s
Esse re
epositório seria em Yu
ucca Mount
tain, Nevad
da. Em 20
010, o NRC decidiu abandonar o
C
projeto (após gasto mais de 9 bilhões d dólares). O NRC já definiu qu tais resíd
os
de
.
á
ue
duos podem
m
ser armazenados c
com segurança no próp sitio das centrais p pelo men mais 60 anos após
prio
s
por
nos
0
s
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
21
22. o términ da vida ú da usina Em agosto de 2013 a Corte de A
no
útil
a.
o
Apelações d Distrito d Columbia
do
de
a
ordenou que o NRC retomass a revisão do pedido de licença para constr e operar o depósito
u
C
se
o
ruir
o
de resíd
duos nucle
eares no sí
ítio de Yuc
cca Mountain, conform solicitaçã do DoE Com isto
me
ão
E.
o
continua pendente a decisão de como e quando o país resolv
a
verá a ques
stão dos seus resíduos
s
nucleare
es. A pol
lítica governamental americana pode es
a
star se en
ncaminhand para o
do
reprocessamento d material i
do
irradiado.
Resíduo de alta ativid
os
dade armazen
nados nas cent
trais nucleares americanas por estado
s
1. Nota
a:
SWU -Tr
rabalho de s
separação r
representa o esforço necessário p
para separar o U235 e U238. Ele é
medido e quilogra
em
amas de trab
balho de se
eparação (kg SW).
g
co
Méxic
País
usinas em
m
operação
o
capacid
dade
atual (
(MW)
usin em
nas
cons
strução
ca
apacidade em
m
co
onstrução (MW
W)
energia gerada
a
2012 (
(TWH)
% d total gerad
do
do
em 2012
México
2
164
40
0
0
8,4
412
4,7
co
m
em
ão
0
O Méxic possui uma central nuclear com 2 usinas e operaçã (Laguna Verde 1 e 2 BWR, 820
MW, ca
ada) localiza
adas em Ve Cruz, cu produção de eletrici
era
uja
o
idade, em 2
2012, foi de 8,412 TWh
h
ou 4,7% da energi elétrica d país. O proprietário e operado da centra é a empresa estata
%
ia
do
o
or
al
al
Comisio Federal de Electric
on
cidad (CFE que tem o domínio (cerca de 2/3) da capacidade
E)
m
o
e
e
instalada no sistem elétrico m
ma
mexicano, in
nclusive a tr
ransmissão e parte da d
distribuição
o.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
22
23. Laguna Verde – Méxi
ico
(Imagem Comision F
m
Federal de Ele
ectricidad -CF
FE)
As longas parad
das para a
ampliação de
potência em 20% e outras manutençõ
a
ões,
terminad
das em ag
gosto de 2
2010 as du
uas
usinas (
(Laguna Ve
erde-1 e -2) fizeram ca o
air
percentual de p
participação da ener
rgia
nuclear no total da energia do país.
O país tem planos de constru mais usin
uir
nas
nos pró
óximos anos, sendo q
que a prime
eira
deverá estar na re
ede em 2021. As usin
nas
futuras (previsão d 10) dev
de
verão ter en
ntre
1.300 e 1.600 MW com tec
W
cnologia a ser
definida
a.
A Coréia do Sul tem planos de participar deste dese
r
envolviment mexicano através de acordos e
to
o
e
joint ven
ntures, uma vez que o México pr
a
retende alca
ançar 35% de capacid
dade em en
nergia limpa
a
até 2024 (aí incluíd as novas nucleares
4
das
s).
A matriz elétrica é bem divers
z
sificada com o gás sup
m
prindo aprox
ximadamente 49%, o ó
óleo 20%, o
carvão 12.5%, a hidroeletricid
dade 10.5% e a nuclea 4,7% em 2007, conf
ar
forme dados da WNA.
O consu
umo de ene
ergia per capita é cerca de 1.800 k
a
kWh/ano. O país é o sé
étimo maior exportador
r
r
mundial de petróleo mas não possui mina de urânio em opera
l
o,
as
o
ação. O país tem ainda reatores de
s
e
pesquis e assin
sa
nou acordo de coo
os
operação c
com o Canadá na área de p
pesquisa e
desenvo
olvimento.
Todo o combustíve nuclear n México é proprieda
el
no
ade do gove
erno, que t
também é r
responsáve
el
stão dos res
síduos. No caso da cen
ntral Laguna Verde ele estão gua
a
es
ardados no próprio sítio
o
pela ges
das usin
nas.
O Secre
etário Mexic
cano de En
nergia - José Antonio M
é
Meade, o go
overnador d Estado d Veracruz
do
de
z
Javier D
Duarte (onde se localizam Laguna Verde 1 e 2), e os rep
e
a
presentante da Comis
es
sión Federa
al
de Elec
ctricidad, ju
untos com os técnic
cos da Co
omisión Nacional de Seguridad Nuclear y
Salvagu
uardas (CNS
SNS) realizaram uma i
inspeção ge nas dua usinas m
eral
as
mexicanas. E relatório
Em
o
garantir
ram que as condições de operaç
s
ção da cent
tral não ins
spiram maio
ores cuidados e que a
energia nuclear no México tem futuro, mesmo n
,
não se pre
etendendo construir nova centra
al
amente.
imediata
Segundo o Secret
tário a tecnologia nuc
clear funcio
ona muito bem no M
México, mes
smo com o
histórico de terremo
tem soluçõe técnicas viáveis, lem
o
otos do país que, ele a
s
argumenta, t
es
mbrando ser
r
mais dif
fícil lidar co as questões sob a perspectiva política do tema. O M
om
a
o
Ministro de Energia do
o
país Jor Herrera recomendo a expans nuclear como part do plano estratégico 2026, mas
rdy
a
ou
são
r
te
o
s
devido à grandes reservas de gás natural do país e aos seus b
às
e
baixos preç a expansão nuclear
ços
r
é agora menos atra
aente e dev
verá ser prot
telada por m
mais de 3 an
nos.
resso mexic
cano apoia a tecnologia em níveis variados, d
a
dependendo do partido político.
o
O congr
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
23
24. A – Am
A2
mérica do Sul
Localização apro
oximada das u
usinas nucleare na América do Sul
es
a
Argen
ntina
País
Argentina
usinas em
m
operação
o
2
capacida
ade
atual (M
MW)
935
usinas em
constru
ução
1
capac
cidade em
construção (MW)
6
692
energia gera
ada
2012 (TWH
H)
5,902
% do to gerado
otal
em 2012
m
4,7
A Argen
ntina possu 2 usinas nucleares em operaç
ui
ção (Atucha 1- PHWR 335 MW e Embalse
a
R,
e
PHWR, 600 MW), cuja produ
ução de ele
etricidade, em 2012, f de 5,90 TWh ou 4,7 % da
foi
02
a
energia elétrica do país. No m
o
mesmo sítio de Atucha 1, em Lim a cerca de 100 km de Buenos
o
a
ma,
s
Aires, e
está em con
nstrução At
tucha 2 - P
PHWR, 692 MW. O PH
HWR Emba
alse é de fo
ornecimento
o
canaden
nse (reator CANDU) e os Atuch 1 e Atu
r
ha
ucha 2 são de fornec
o
cimento da Alemanha
a
a
(KWU/S
Siemens e s
sucessoras). A produç
ção de elet
tricidade de fonte nucl
e
lear na Arg
gentina vem
m
caindo nos últimos anos em c
s
consequênc do fraco desempen da mais antiga das usinas do
cia
o
nho
s
o
país, At
tucha 1. A obras de Atucha 2 começaram em 1981 foram pa
As
e
m
1,
aralisadas em 1987 e
retomad em 2006. A constru
das
ução termin em sete
nou
embro de 20 e a usin se encon em fase
011
na
ntra
e
de teste pré opera
es
acionais que devem ter
e
rminar no se
egundo trim
mestre de 20
013.
Em junh de 2012 o país com
ho
mpletou a pr
rodução da água pesad (600mt) necessária a operação
da
o
inicial d Atucha 2, na cent
de
tral de Neu
uquen (Neu
uquen Engineering Se
ervices Co) conforme
),
e
informou o Ministro de Planeja
o
amento.
rno
entina assin em ago
nou
osto de 2011, um contr
rato com o Canadá (SNS-LavalinO gover da Arge
Candu E
Energy) par as ativida
ra
ades de am
mpliação de vida em ma 30 anos da usina Embalse que
ais
e
começo a operação comercia em janeir de 1984. São 7 con
ou
al
ro
.
ntratos no va de 444 milhões de
alor
e
dólares (US$ 240 milhões financiado pela Co
0
os
orporação Andina de Fomento
e
o-CAF) que
e
endem tran
nsferência d tecnologi canadens e desenv
da
ia
se
volvimento da indústria local para
a
a
compree
fabricaç
ção de com
mponentes n
nucleares. O custo tota do projeto é de US$
al
$1.366 milh
hões (sendo
o
que a diferença ser gasta com contraçõe no merca argentino. Pretend
rá
m
es
ado
de-se ainda aumentar a
capacid
dade de geração da u
usina. Nesta linha, em agosto de 2010, foi contratado (empresa
m
o
a
canaden L-3 Mapps) um sim
nse
mulador de escopo tota para Emb
al
balse já obje
etivando o a
aumento de
e
vida útil.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
24
25. Além dis o país, antes de co
sto,
omeçar uma concorrên
a
ncia internac
cional, está em convers
sações com
m
vários f
fornecedore (Canadá França, Rússia, C
es
á,
China, Japã e USA) para a definição da
ão
a
tecnolog e/ou dos prazos de mais dois reatores de geração elétr
gia
rica, sendo um deles
o
s
provave
elmente no sítio de Atu
ucha. A Rú
ússia (Rosa
atom ) inform em out
mou
tubro de 20
012, através
s
de seu diretor ge
eral, , Kirill Komarov, que sem dúvida irá participar da concorr
rência para
a
suprime
ento da nova usina Atuc 3.
a
cha
A polític de divers
ca
sificação en
nergética em
mpreendida pelo país r
reduziu forte
emente a dependência
a
de petr
róleo que e
existia nos anos de 1
1970, caind de 93% para 42% em 1994 e estando
do
%
%
o
atualme
ente em cerc de 52%.
ca
Nes contexto na Provín
ste
o
ncia de Buenos Aires,
na localidade de Lima a Arge
e
a,
entina está
á
con
nstruindo o CAREM - Central Argentina de
e
Elementos Mo
odulares, p
protótipo de reator de
e
e
des
sign argent
tino propos
sto pela e
empresa de
e
tecn
nologia INV
VAP, que po
oderá ser u
usado como
o
ger
rador de e
eletricidade (27MWe), reator de
e
r
pes
squisa com até 100M
m
MWt ou des
ssalinizador
com potência a 8 MWe em cogeraç
m
até
ção.
Aparência do Reator CA
a
AREM desenvolvido pela INVA
AP
(Imagem: Invap)
http://www
w.invap.net/nuc
clear/carem/des
sc_tec.html
Há também a prev
visão de construção de submarino de propul
e
o
lsão nuclea conforme informou a
ar
ministra da Defesa Nilda Gar em junho de 2010 usando est mesma t
a
a
rré
ta
tecnologia q
que poderia
a
operar já em 2015 (5 anos ant do proje brasileiro
tes
eto
o).
O interc
cambio ene
ergético, principalment com o B
te
Brasil, ocorr conforme a disponibilidade de
re
e
e
cada pa fornecer o insumo.
aís
Os oper
radores de Atucha 1 re
ecebem treinamento no simulador da Eletronuclear em M
o
r
Mambucaba
a
- Angra dos Reis e os de E
a
Embalse são treinados no simula
o
s
ador da Hid
dro-Quebec na Central
Nuclear de Gentille no Cana
r
e-2
adá.
Em ma de 2013 foi assina
aio
3
ado o acor
rdo entre A
Argentina (INVAP) e Brasil (CNE
EN) para o
fornecim
mento de en
ngenharia b
básica para o RMB (re
eator multi p
propósito br
rasileiro). O reator será
á
similar a OPAL ins
ao
stalado pelo argentino na Austrá
os
os
ália.
O acidente japon
nês e sua consequ
as
uências es
stão sendo cuidadosa
o
amente an
nalisados e
compara
adas aos projetos de c
centrais na Argentina c
como parte do process de melho contínua
so
ora
a
das me
esmas confo
orme inform a Autoridad Regula
ma
atoria Nuclear Argenti
ina (ARN) que poderá
á
incorpor alguma modificação que cons
rar
o
sidere pertin
nente. Devid à sua loc
do
calização as usinas do
o
país não estão suje
o
eitas aos ev
ventos do Ja
apão segundo a ARN.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
25
26. Brasil
l
País
usinas em
m
operação
o
capacida
ade
atual (M
MW)
usinas em
constr
rução
capacidade em
cons
strução (MW)
energia ge
erada
2012 (TW
WH)
% do total
gerad em 2012
do
Brasil
l
2
1.990
0
1
1.405
16,086
6
3,2
O Brasi é décimo consumido mundial d energia e a oitava economia em termos de produto
il
or
de
o
interno bruto, sendo o segundo não perte
encente à OECD, atrás apenas da China.
O Brasil tem duas u
usinas nucleares em operação (Angra 1- PW 640 MW e Angra 2 PWR, 1350
WR,
W
0
MW) cu produção de eletrici
uja
o
idade, em 2
2012, foi de 16,086 TW ou 3,2% da energia elétrica do
e
Wh
%
a
o
país e u
uma usina e construç (Angra 3 PWR, 1.4 MW) co obras iniciadas em 2010, após
em
ção
405
om
s
ampla n
negociação com a prefe
eitura de An
ngra dos Re com resp
eis
peito à licen de uso d solo e as
nça
do
s
compen
nsações am
mbientais e sociais cujo montante de investi
e
imentos che
ega a 317 milhões de
e
ta
reais. A conclusão esta previst para 2018.
Angra 3 – status de co
onstrução do E
Edifício do Reat
tor
gosto 2013 - foto Eletronuclea
ar)
(Ag
Em 28 de setembro d 2013, co
de
ompletaramnos desde que a usin Angra 2
na
se 13 an
atingiu 10
00% de sua potência nominal. A
a
produção de energia elétrica da usina neste
e
período ultrapassou 115 milhõe de MWh.
es
Toda est energia seria sufic
ta
ciente para
a
abastecer a cidade d Rio por nove anos;
r
do
São Paulo por seis; e Brasília, p mais de
o,
por
e
duas déca
adas.
r
O Brasil é eminente
emente aba
astecido por
energia hi
idrelétrica (6
66,91% de capacidade
e
instalada) cuja geração repres
sentou mais
s
de 90% d total em 2012. Espera-se um
do
m
m
forte crescimento ec
conômico at 2030, da
té
a
mesma forma, grande aumento do
o
consumo de energia elétrica. Os planos de
s
e
expansão da matr
o
riz elétrica brasileira
a
a
(conforme dados da Empresa d Pesquisa
e
de
a
Energética - EPE) preveem além da
a
)
a
construç de usin com out
ção
nas
tras fontes de combust
tível, a cons
strução de 4 a 8 usina nucleares
as
s
num horizonte até 2030, locali
izadas no n
nordeste e n sudeste d país. De
no
do
efinições de sítios, tipos
s
or
estão em es
studos no p
país através da Eletrob
s
bras Eletron
nuclear e da
a
de reato e outras questões e
EPE.
Em term
mos de com
mbustível n Brasil as estimativa das res
no
s
as
servas de S
Santa Quité
éria (Ceará)
)
chegam a 142,5 m tonelada de urâni O país tem ainda em produç
m
mil
as
io.
ção a mina de Caetité
é
r
(Bahia) que está ampliando a produção. Prospectar o território é o desafio que ainda precisa ser
o
vencido mas as ex
o,
xpectativas são promiss
soras.
O Brasil tem ainda quatro rea
a
atores de pe
esquisa, doi em São P
is
Paulo, um e Minas G
em
Gerais e um
m
o.
sado para produzir ra
adioisótopos que são usados na
s,
a
no Rio de Janeiro O maior deles é us
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
26
27. indústria e na medicina. Dentr as divers aplicaçõ médicas desses elementos, destacam-se
a
re
sas
ões
s
e
os marc
cadores em exames dia
agnósticos e os para tr
ratamento de tumores.
sil
iente em radiofármac
cos, impor
rtando part do que necessita
te
e
a
O Bras não é autossufici
principa
almente o m
molibdênio-99. O fornecimento h
hoje é ince
erto com ap
penas três produtores
s
principa Canadá a Holanda e a África do Sul. A Argentina também pode ser for
ais:
á,
a
a
rnecedor do
o
material para o Bra
asil, podend chegar a 30% do ne
do
ecessário. O Reator Multipropósito Brasileiroo
RMB cu projeto s encontra em fase de concepção e que ficará localizad em Iperó, ao lado do
ujo
se
e
o
do
o
Centro E
Experimental Aramar, conforme a CNEN, será uma solu
ução para este problem
ma.
Em sete
embro de 2
2010 a Agên
ncia Interna
acional de E
Energia Atômica (AIEA aprovou p
A)
proposta da
a
Divisão de Radiofá
ármacos do Instituto d Engenha
o
de
aria Nuclea (IEN), no Rio de Ja
ar
o
aneiro, para
a
estudar a viabilidad de um m
de
método alte
ernativo e m
mais econôm
mico de pro
odução do i
iodo-124. O
radioisó
ótopo vem s
sendo pesq
quisado em vários país para us na tomo
ses
so
ografia por emissão de
e
pósitron (PET), co
ns
onsiderado o exame de imagem m
e
mais modern da atualid
no
dade.
Na área de formaç de pess
a
ção
soal especia
alizado a US (Univers
SP
sidade de S Paulo) v criar até
São
vai
é
2012 (a
aulas se inic
ciando em 2013) um curso de engenharia n
nuclear na área vizinh ao RMB.
ha
Este é o segundo curso de en
ngenharia n
nuclear em universidad pública n Brasil, o primeiro fo
de
no
oi
criado n UFRJ em 2010. Es
na
stes cursos abrangem a tecnolog nuclear como um todo e não
s
m
gia
o
somente a engenh
e
haria nuclea Na UFR existe ain
ar.
RJ
nda um cur pós-grad
rso
duação em nuclear no
o
COPPE
E-UFRJ. Na Universidade Federa de Pern
a
al
nambuco há um curso de energ no qua
á
o
gia
al
também é tratada a parte nuclear da gera
m
ação de ene
ergia.
O Brasil e a Argent
tina em 201 resolvera ampliar seu acordo de coopera
11
am
o
ação nuclea assinado
ar,
o
em 200
08, para a construçã de dois reatores de pesqu
ão
s
uisa. Esses reatores serão tipo
s
o
multipro
opósito e s
serão usados para a produção de radiois
sótopos, tes
stes de irr
radiação de
e
combus
stíveis e materiais e pes
squisas de nêutrons.
Em julho 2012 foi i
iniciado o p
projeto básic de engen
co
nharia do S
Submarino c
com Propuls Nuclear
são
Brasileir – SN BR Este pro
ro
R.
ojeto básico deve levar três anos após a qu se inicia a fase do
o
s
ual
a
o
projeto detalhado, simultanea
amente com a construç
m
ção do submarino, em 2016, no e
m
estaleiro da
a
Marinha que está s
a
sendo cons
struído em I
Itaguaí (RJ) O contrat chega a 21 bilhões de reais. O
).
to
término da construção para a operação e
experimenta do reator nuclear e d respectiv planta de
al
da
va
e
ão
ENE) está estimado pa 2014. A conclusão da construç do prim
ara
ção
meiro SNBR
R
propulsã (LABGE
está pre
evisto para 2
2020.
O gover brasileir aprovou em agosto de 2012 a criação da empresa es
rno
ro
statal Amaz
zônia Azul –
AMAZU destinad a promo
UL
da
over, desen
nvolver, ab
bsorver, tra
ansferir e m
manter as tecnologias
s
necessá
árias ao pro
ograma nuc
clear e as at
tividades re
elacionadas aos trabalh da Marinha quanto
hos
o
a propu
ulsão do submarino nu
uclear. A AM
MAZUL tam
mbém dever ajudar a criar novas empresas
rá
s
s
para o s
setor nuclea oferecend assistênc técnica s necessária.
ar
do
cia
se
espeito às c
consequênc
cias do acid
dente nuclear em Fuku
ushima, apó revisões técnicas a
ós
s
Com re
Eletronu
uclear, emp
presa que c
constrói e o
opera as us
sinas nucle
eares brasile
eiras, inicio as ações
ou
s
para reduzir possí
íveis riscos que as us
s
sinas puderem estar s
submetidas no caso d acidente
s
de
e
severo.
Com ba nos conhecimentos atuais, um evento sim
ase
s
m
milar ao japo
onês não po
oderia ocorr no Brasil
rer
porque o país está distante d bordas da placa te
á
das
ectônica que o abriga, as placas d Atlântico
e
do
o
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
27
28. Sul e da África se afastam en
a
nquanto as do Japão s chocam e o tipo de sismo do A
se
Atlântico Sul
não provoca tsunam
mis.
Chile
O Chile importa 70 de sua e
0%
energia sen a maior parte produ
ndo
uzida por hidrocarbone
etos. O país
s
não pos
ssui reatore nucleare de potên
es
es
ncia, mas t
tem dois re
eatores de pesquisa. O país tem
m
desenvo
olvido estud para verificar a pos
dos
ssibilidade d construir uma usina de geração de energia
de
o
a
e está c
cooperando com a AIE em progr
o
EA
ramas de autoavaliaçã para se p
ão
preparar para as novas
s
construç
ções.
Em feve
ereiro de 20
011 foi ass
sinado acord de coop
do
peração nuc
clear com a França co foco em
om
m
treiname
ento nuclea dos cientistas e p
ar
profissionais chilenos, incluindo projeto, co
s
onstrução e
operaçã de centra nucleare de potên
ão
ais
es
ncia. O acordo também inclui min
m
neração de urânio para
a
suprir os reatores f
s
franceses.
O Minis
stro de Min
nas e Energ chileno, Laurence Golborne, atesta que o Chile d
gia
e
dobrará sua
a
necessidade de en
nergia nos próximos 12 anos. O país vem te
entando equilibrar sua fontes de
as
e
energia que nos a
anos noven era bas
nta
seada em h
hidroeletricidade. Estas fontes pr
recisam ser
diversificadas devid principa
do,
almente, às secas ocor
rridas nos ú
últimos anos (reservató
s
órios vazios)
)
que ger instabilid
rou
dade de sup
primento de energia elétrica. A so
e
olução do gá natural n atendeu
ás
não
u
a esta n
necessidade e o país está se volta
e
ando para a energia nuc
clear.
Após o acidente de Março no Japão, o Chile não m
o
mudou de o
opinião sobre a energi nuclear e
ia
vem de
emonstrando através de seu pr
residente - Sebastián Piñera que energia nuclear e
n
a
terremo
otos não são excludent
o
tes. Esta po
osição do g
governo se deve a pre
eocupação forte com a
escasse de energ no país e a expe
ez
gia
s
eriência acu
umulada co a opera
om
ação de 2 reatores de
e
pesquis (desde os anos 70) q são usa
sa
s
que
ados para e
estudos méd
dicos. Tais reatores res
sistiram aos
s
fortes t
terremotos que já assolaram o país. Novos estudos em energ nuclear estão em
s
gia
r
m
andame
ento.
A maior da população chilen não apoia esta posiç
ria
na
a
ção.
Venez
zuela
s
A Vene
ezuela não possui ce
entrais nucl
leares, mas o campo nuclear n
o
não é com
mpletamente
e
desconh
hecido pelo país. O Instituto Vene
o
ezolano de Investigaci
iones Científicas, IVIC operou um
m
reator de pesquisa de 3MWt d 1964 até 1994 para a produção de radioisó
de
o
ótopos para a indústria,
a
medicina e agricultura. Em N
Novembro d 2010 a Assemblei Nacional do País r
de
ia
l
ratificou um
m
ação com a Rússia p
para trabalh um rea
har
ator de pes
squisa e um reator de
m
e
acordo de coopera
potência O acord prevê o desenvolv
a.
do
vimento de pessoal co treinam
om
mentos em segurança,
proteção ambiental, regulação proteção radiológica e de salvag
o
o,
guardas, mas por hora o país não
a
o
demons outros in
stra
nteresses n energia n
na
nuclear.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
28
29. B – Euro
opa
Locali
ização aproxim
mada das usin nucleares n Europa
nas
na
A ener
rgia nuclear representa 30% da eletricidade s
r
a
suprida na União Euro
opeia como um todo. A
política nuclear dif
fere de país para país e em alguns (ex. Á
Áustria, Irla
anda, Estôn
nia) não há
á
nenhum usina de geração e operaçã Em com
ma
e
em
ão.
mparação a França te grande número de
em
e
usinas e 19 sítios diferentes.
em
s
O Cons
selho Europeu (The E
European C
Council) ad
dotou norm quanto à gestão d resíduos
ma
de
s
radioativ
vos de qua
alquer fonte e combu
e
ustível irrad
diado e sol
licitou que os estados membros
s
informem quais sã os respe
ão
ectivos prog
gramas nac
cionais para lidar com o tema até 2015. Os
a
s
terão que definir se vão guardar o reprocess seus res
o
ou
sar
síduos e co
omo o farão, quanto va
ai
países t
custar, e
etc., não po
odendo mais aplicar a política de “esperar pa ver” (wa
ara
aiting and se utilizada
ee)
a
até aqui. Países po
oderão se u para um solução, mas ela te que ser verificada e aprovada
unir
ma
erá
r
a
pela AIE
EA.
Não se permitido exportar seus resíd
erá
duos para países que não dispo
e
onham de repositórios
s
adequad
dos nem para os p
países da África, do Pacifico, do Caribe e para a Antártica
e
a
(http://ec.europa.eu
u).
A Europa tem 196 reatores nucleares em opera
s
s
ação em 14
4
paíse e muitos deles estã buscando a extensão de suas
es
ão
s
vidas úteis. Após o acidente de Fukush
s
e
hima a Uniã Europeia
ão
a
(UE) através de diversas en
ntidades est
tabeleceu u plano de
um
e
verific
cação da se
egurança da centrais no bloco, m
as
mantendo a
segur
rança energ
gética. Este testes co
es
omeçaram e junho e
em
são c
compostos d três fase na prime uma pr
de
es:
eira
ré-avaliação
o
é feita pelo operador ao res
a
sponder a u question
um
nário da UE,
na se
egunda par as resp
rte
postas são avaliadas pelo órgão
o
r
regula
ador do país e na terc
ceira a ava
aliação é re
ealizada por
um co
omitê de es
specialistas internacion
nais. Existem 19 novos
m
s
reator em cons
res
strução no c
continente.
As ques
stões dizem respeito a capacidad de resist a desastr naturais tais como terremotos,
m
a:
de
tir
res
s
tsunami enchentes ou outra condiçõe naturais extremas; ser capaz de resistir à eventos
is,
as
es
s
z
r
s
provoca
ados pelo h
homem, sejam elas po terrorismo ou descu
or
uido (explos
sões, queda de avião,
incêndio e as me
os);
edidas preventivas que são tomad para evitar e/ou mit
e
das
tigar esses e
eventos.
A Europ não tem fontes sig
pa
m
gnificativas de urânio e 80% do material qu alimenta as usinas
ue
a
s
europeia vem da R
as
Rússia, Caz
zaquistão, C
Canadá, Austrália e Níg
ger.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
29
30. Em junh de 2011 a Foratom Associaçã da Indús
ho
mão
stria Nuclea Europeia emitiu um relatório de
ar
e
estudo para auxilia a estabe
ar
elecer a bas de uma matriz ene
se
ergética seg
gura, comp
petitiva e de
e
emissão de gases-estu no con
ufa
ntinente nos próximos 40 anos, no qual co
s
oncluiu que
e
baixa e
qualque seja o ce
er
enário para alcançar o objetivo de baixa emis
e
ssão neste prazo, todo precisam
os
m
incluir a energia nu
uclear. Em 4 de outubro de 2012 a Comissã Europeia Pós-Fukus
ão
a
shima listou
u
as princ
cipais recom
mendações para a melhoria da se
egurança das usinas n Europa d
na
decorrentes
s
dos test de estre
tes
esse realiza
ados. No seu relatório a Conselho e ao Parla
ao
o
amento Eur
ropeu foram
m
resumid os resultados de 18 meses de avaliaçõe de segura
dos
e
es
ança e risco abrangen
o
ntes em 145
5
ia
unidade de energi nuclear n UE, e traç
es
na
çando plano para açõ subsequ
os
ões
uentes.
Os operadores de usinas nuc
cleares terã que inves um valo entre 10 e 25 bilhõe de euros
ão
stir
or
es
s
ente entre 13 e 32,5 bilhões de dólare
es) para fa
azer atualiz
zações de segurança
a
(atualme
r
recomendadas pel teste de estresse pós-Fukush
lo
e
hima da UE e do pro
E
ocesso de revisão por
especia
alistas. As re
ecomendaçõ são as seguintes:
ões
• A análise sísmic do sitio n
ca
nuclear deve ser basea em terre
e
ada
emotos com uma proba
m
abilidade de
e
meno de uma vez em 1
os
a
10.000 ano levando em consid
os,
deração o terremoto mais grave
e
duran esse pe
nte
eríodo.
• A me
esma abordagem de 10
0.000 anos deve ser us
sada para graves inund
dações.
• A res
sistência sís
smica deve ser calculada usando um pico d aceleraç
e
o
de
ção mínima do solo de
e
0,1g, e o projeto da planta deve ser ca
,
o
apaz de res
sistir a um te
erremoto qu produzir aceleração.
ue
Esta é uma reco
omendação da AIEA.
• Os e
equipamento necessári para lidar com os a
o
io
acidentes de
evem ser armazenados em locais
s
devid
damente pro
otegidos contra eventos externos.
• Deve ser instala ou melh
e
ada
horada a ins
strumentaçã sísmica d local.
ão
do
• O pro
ojeto da pla
anta deve da aos oper
ar
radores pelo menos um hora par restaurar as funções
o
ma
ra
r
s
de se
egurança ap a falta d energia e / ou perda de refriger
pós
de
a
ração.
• Os procediment operacio
tos
onais de em
mergência de
evem cobrir todos os estados da p
r
planta.
diretrizes de gestão de acidentes severos ta
e
e
s
ambém dev abranger todos os estados da
ve
r
a
• As d
plant
ta.
• As m
medidas passivas, co
omo recom
mbinadores passivos de hidrogênio (H2) "ou outras
s
altern
nativas rele
evantes" dev
vem estar d
disponíveis no local pa evitar ex
ara
xplosões de hidrogênio
e
o
ou ou
utros gases combustíve em caso de acident severos
s
eis
o
tes
s.
• Os sistemas de ventilação d
devem esta disponíve para filtra adequada
ar
eis
ar
amente a co
ontenção.
backup da sala de controle de emergência deve estar disponível no caso de a sala de
e
e
• Um b
contr
role princip se tornar inabitáv devido à radiação incêndio ou perigo externos
pal
vel
o,
os
s
extre
emas.
http://ec.europa.eu/en
nergy/nuclear
r/safety/doc/s
swd_2012_02
287_en.pdf
Alema
anha
País
Alemanh
ha
usinas e
em capacidad
de usinas e
em capacid
dade em
operaçã
ão atual (MW construç
W)
ção construç (MW)
ção
9
12.068
0
0
energia líquida
ge
erada 2002 (T
TWH)
% do total gerado
o
o
em 2012
94,098
16,10
A Alema
anha tem u
uma capacid
dade elétric instalada total de 16
ca
61.570 WW, com uma capacidade
e
nuclear de 12.068 MW nas 9 usinas au
utorizadas a operar (e
existem 17 usinas, mas apenas 9
efetivam
mente geram energia, v
m
visto que oito delas - K
Kruemmel, Brunsbuette Biblis A e B, Isar 1,
el,
Neckarw
westheim 1, Unterwese e Phillips
er
sburg 1- se encontram desligadas por razões políticas e
s
s
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
30
31. legais d país. Fora gerados por fonte n
do
am
s
nuclear 94,0 TWh em 2012, o q represe
098
m
que
entou 16,1%
%
da ener
rgia gerada no país.
O custo pa
ara substitu a energ elétrica
uir
gia
a
g
gerada pela usinas nucleares alemãs em
as
m
fu
uncionamen
nto por en
nergia reno
ovável seria
a
a necessit
alto
tando de su
ubsídios do governo da
a
m
maior econo
omia da Eu
uropa. A ma
atriz elétrica
a
d
do país é diversific
cada com o carvão
o
re
epresentando aproxim
madamente 50%, o gás
s
12%, o vent 6%, e ou
to
utras fontes completam
m
o quadro, al
lém dos ma de 25% de nuclear
ais
r.
A Alemanha exportava mais ener
a
a
rgia do que
e
im
mportava, p
porém este quadro mu
udou após o
d
desligament dos 8 re
to
eatores. Alé disso, o
ém
p
país é um dos maio
ores impor
rtadores de
e
e
energia prim
mária no mundo.
Também não está claro com o país cumprirá se
m
á
mo
eus compro
omissos de reduzir as emissões
e
s
naciona de CO2 se desativa todos os seus reato
ais
ar
s
ores. Os al
lemães sub
bsidiaram fo
ortemente a
energia solar e tam
mbém fizera uma gr
am
rande apost na energ eólica, e em ambo os casos
ta
gia
os
s
do
ausa de falta de sol ou vento, de eletricidad importada de fontes
e
de
s
contand com o apoio, em ca
nucleare na Franç Republic Checa e Rússia. At
es
ça,
ca
tualmente planejam construir uma longa linha
a
de tran
nsmissão desde a Su
uécia para importar e
energia de base prod
duzida pelo reatores
os
s
nucleare daquele país. Uma vez que o consumo in
es
nterno é de 6.300 kWh
e
h/ano per ca
apita (cerca
a
de 3 vez o brasileiro) e não diminuiu es se torno uma ques
zes
sta
ou
stão de difíc solução. É injusto se
cil
e
conside
erar livre de energia nuclear qu
uando, na prática, há uma terc
á
ceirização das usinas
s
nucleare
es.
Em 201 depois d demorad discuss
10,
de
das
sões no con
ngresso, foi aprovada a proposta que previa
i
a
que os reatores pu
udessem op
perar por ma 8 ou 12 anos depen
ais
ndendo da idade da us
sina em vez
z
do térm
mino previsto para 20
022 das us
sinas existe
entes. Com esta prop
m
posta algum
mas usinas
s
operaria por mais de 50 anos.
am
s
Após o acidente d Fukushima, mais u
de
uma vez o governo d Alemanh mudou de opinião,
da
ha
ndo a posiç
ção tomada em 2010 de extensã da vida útil das usinas. Todas as usinas
a
ão
s
s
reverten
foram d
desligadas p 3 mese para test de segu
por
es
tes
urança. As 8 usinas m
mais antigas não foram
s
m
religada As dem
as.
mais serão f
fechadas c
conforme cr
ronograma da planilha Com isso 10% da
a.
a
energia do país dei
ixou de ser gerada e bilhões de dó
ólares em in
nvestimento se perder
os
ram.
eradores que tiveram s
suas usinas fechadas tempestiva
s
amente pelo governo alemão em
o
m
Os ope
março d 2011 (po
de
otência de 8.336 MWe) protestam v
veementem
mente quant aos lucros cessantes
to
s
s
e a inca
apacidade que terão de atender ao seu merca
e
o
ado.
Segundo a E.ON (V
Vice-Chairm Ralf Gu
man
ueldner) o custo total de
esta decisã chegará a 33 bilhões
ão
s
de euros, isso sem considerar os custos d novas lin
r
de
nhas de tran
nsmissão qu sistemas substitutos
ue
s
s
de geração necess
sitarão e os custos dos possíveis r
racionamentos de ener
rgia que enf
fraquecerão
o
a indús
stria do paí
ís. O cons
sequente aumento das emissões de carbon (estimad em pelo
s
s
no
do
o
menos 7 milhões de toneladas métricas também t
70
s)
trará conflito com os p
os
países vizin
nhos na UE.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
31
32. Será inevitável a importação de energia de fonte fóssil e/ou mesmo n
u
nuclear, o q
que mina a
credibilidade de tal política.
A mesm opinião d E.ON é compartilha pelo Ministro da In
ma
da
ada
ndústria francês Eric B
Besson, que
e
declara que o país vizinho se mais de
s
erá
ependente d importaç
de
ções de ene
ergia e mais poluente,
lembran que a população alemã hoje já paga o do
ndo
á
obro do valo pago pela francesa p
or
a
pela energia
a
elétrica, será ainda mais penalizada.
,
a
Reatore Nucleare Alemães
es
es
s
Reator
Tipo
MWe (liq)
Operação
Comercial
Operador
010
20
de
esligamento
ac
cordado
desligamento
Março 2011
2008
2016
& possível
plano de
fechamento
s im
2009
2017
s im
fev/77 Vattenfall
2009
2018
s im
1240
jan/77 RWE
2011
2018
s im
878
mar/79 E.ON
2011
2019
s im
1345
s et/79 E.ON
2012
2020
s im
BWR
890
mar/80 EnBW
2012
2026
s im
BWR
1260
mar/84 Vattenfall
2016
2030
s im
2014
2028
2015
2016
2030
2017
2016
2030
2021
Biblis-A
PWR
1167
Neckarw
westheim-1
PWR
785
Brunsbüt
ttel
BWR
771
Biblis-B
PWR
Isar-1
BWR
ser
Unterwes
PWR
Phillipsbu
urg-1
Kruemm
mel
Agenda
provisória
p
Fecham
mento Total (8)
fev/75 RWE
dez/76 EnBW
fe
echamento
2001
8336
jun/82 E.ON
Grafenrheinfeld
PWR
1275
Gundrem
mmingen-B
BWR
1284
Gundrem
mmingen-C
BWR
1288
Grohnde
PWR
1360
fev/85 E.ON
2017
2031
2021
Phillipsbu
urg-2
PWR
1392
abr/85 EnBW
2018
2032
2019
Brokdorf
f
PWR
1370
dez/86 E.ON
2019
2033
2021
Isar-2
PWR
1400
2020
2034
2022
Emsland
PWR
1329
jun/88 RWE
2021
2035
2022
Neckarw
westheim-2
PWR
1305
abr/89 EnBW
2022
2036
2022
Total e operação (9)
em
o
jan/85 RWE
abr/88 E.ON
12,003
Total (17)
T
abr/84 RWE
We
20,339 MW
gentes das empresas p
pretendem acionar jud
dicialmente o governo pelo classif
ficam como
o
Os dirig
confisco de seus r
o
rendimentos visto que o regulador da ativid
s,
e
dade declar
rou que as usinas são
o
seguras e que a en
s
nergia dos reatores ora fechados já havia sido vendida.
a
á
o
O custo da energia elétrica na Alemanha após o f
o
a
a,
fechamento das usinas antigas, já aumentou
s
á
u
12% e a emissões de carbon mais de 10%. Segun estimat
as
s
no
ndo
tivas do pró
óprio Ministé de Meio
ério
o
Ambiente e Conse
ervação da Alemanha mesmo q
a,
que a perce
entagem de energias renováveis
e
s
dobrass seria ain
se,
nda necessário investir 122 bilhõe de euros no setor n próximo 10 anos,
r
es
s
nos
os
sem co
ontar os inv
vestimentos em linha de trans
s
as
smissão, ce
entrais a g
gás de “back up” das
s
renováv
veis, subsíd
dios variados para at
tração dos investidore etc. Se
es,
egundo o Instituto de
e
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
32
33. Pesquis
sas Econôm
micas da A
Alemanha o custos p
os
podem che
egar a 200 bilhões de Euros. É
e
esperad a perda de empreg diretos (11.000 na E.On e ou
da
gos
utros 8.000 na RWE) d indústria
da
a
nuclear alemã conf
forme inform
mam seus d
dirigentes e um corte fo nos dividendos.
orte
Us
sina Nuclear I
Isar-2 - Segunda maior prod
dutora mundia
al
de energia nucl
e
lear em 2010 – fechada em 2011
A decisões políticas n Alemanh embora
As
s
na
ha,
a
im
mportantes, são movid por forç políticas
dos
ças
s
nacionais – O dano rea para as pessoas ou
al
u
para o ambi
r
iente causa
ado pela fo
onte nuclear
te sido ext
em
tremamente baixo, esp
e
pecialmente
e
se compara
e
ado com os registros de outras
s
fo
ontes de energia atualmente em uso
o
generalizado
o.
A Voerde A
Aluminium, 3 maior pr
3ª
rodutora de
e
alumínio da Alemanha, anunciou sua falê
o
ência em 8 d maio de 2012, em d
de
decorrência da redução
o
dos pre
eços do alum
mínio comb
binada com custos de produção c
crescentes. Este foi "um indicador
r
do processo gradua de desind
al
dustrializaçã disse U
ão",
Ulrich Grillo, presidente da entidad comercia
,
e
de
al
da Alem
manha para a indústria metal, W
a
WirtschaftsVereinigung Metalle (W
WVM). "A Produção de
e
metais, especialmente alumínio, está e risco na Alemanha devido a elevados preços da
em
a
a
eletricidade que nã são mais competitivo internacio
ão
os
onalmente", disse Grillo.
Usuário alemães de mais de 20 GWh por ano pa
os
e
agam 11,95 centavos de euro po kWh, em
5
or
m
compara
ação com 6,9 centavos de dóla na Franç de acor
ar
ça,
rdo com da
ados do en
nergy.eu de
e
novemb de 2011 Entre os 27 países da UE, ap
bro
1.
penas Chipr Itália, M
re,
Malta e Eslo
ováquia têm
m
preços m
mais altos p
para os consumidores p
pesados de eletricidade.
e
r
O WVM pediu ao governo alemão pa impleme
M
o
ara
entar urgen
ntemente m
medidas para proteger
indústria intensiva de energia dos ele
a
a
evados de c
custos de eletricidade e para in
e
ncentivar as
s
empresa de metal a reduzir a emissões de dióxido de carbono de seus p
as
l
as
s
o
o
processos de produção.
e
A indústria não dev ser pena
ve
alizada, diss Grillo, po causa do "preço da eletricidade crescente,
se
or
o
e
que resultam claramente do s
sistema de a
apoio do Es
stado ás en
nergias reno
ováveis, esp
pecialmente
e
ica."
a energia fotovoltai
sídios têm e
estimulado empresas d energia e donos de imóveis a adicionar c
de
e
cerca de 25
5
Os subs
GWe de capacidad solar, pr
e
de
rincipalment nos últim cinco an
te
mos
nos. Isso pr
roduziu 2,4% do poder
%
r
de gera
ação da Ale
emanha nos 12 meses até fevere
s
s
eiro, de aco
ordo com e
estatísticas da Agência
a
Internac
cional de Energia (IE
EA), enqua
anto os 12 GWe re
2
estantes da capacida
a
ade nuclear
r
representaram 15,3
3%. De lon
nge, a maior parte da e
energia alemã vem de combustív
e
veis fósseis,
cerca de 71%. Os dados da A mostra também qu a exporta
AIE
ue
ação de energia alemã caiu 0,9%
ã
%
até
ro
ação subiu 7
7,7%.
no ano a fevereir de 2012, e a importa
Logo a
após o acid
dente de F
Fukushima, em março 2011, os líderes a
o
s
alemães or
rdenaram o
fechame
ento dos oit reatores do país que começara a operar até 1980. A indústria respondeu
to
am
a
u
chaman os comb
ndo
ósseis em substituição. "Como as fontes reno
ováveis de e
energia não
o
bustíveis fó
fornecem energia contínua, d
devemos us gás e c
sar
carvão para o trabalho disse Ut Tillmann,
a
o",
tz
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
33
34. porta-vo de um ór
oz
rgão da indú
ústria intens
siva de ener
rgia e direto
or-executivo do Conselho Europeu
o
u
da Indús
stria Químic
ca.
Em jun
nho de 2012 uma pesquisa mostrou que 77 por c
e
cento dos alemães estão mais
s
preocup
pados com a manutenção de e
eletricidade acessível do que o abandono da energia
a
nuclear. A pesquisa foi realiza por vota
.
a
ada
ação grupo T
TNS Emnid em nome d ‘ Iniciativ para uma
d
da
va
a
Nova E
Economia de Mercado Social’, qu é financi
e
ue
iado princip
palmente pe
elos empregadores na
a
indústria metal.
a
ontraditoriam
mente a es política dita de s
sta
segurança, a Alemanh continua
ha
a
Enquanto isso, co
do
antidade mu significa
uito
ativa de arm nucleare em seu t
mas
es
território, op
peradas, em
m
mantend uma qua
sua mai parte, pe OTAN.
ior
ela
Resíduo Nuclear
os
res
No que tange à pol
lítica de res
síduos nucle
eares, existe na Alem
em
manha 2 dep
pósitos defin
nitivos, para
a
resíduos de baixa e média a
s
atividade. O de Morsle
eben, que fo construíd ainda pe governo
oi
do
elo
o
comunis da antiga RDA e o de Konrad l
sta
licenciado e 2002 e li
em
iberado definitivamente em 2007.
e
O governo federal alemão e 2 estados federais do país cheg
24
o
garam a ac
cordo sobre a estrutura
a
para a elaboração de uma le de seleç
o
ei
ção do loca para resí
al
íduo nuclea de alta a
ar
atividade. O
ministro alemão do Meio Ambiente Pete Altmaier informou e um com
o
o
er
em
municado 9 de abril de
e
2013 qu o govern espera q a lei de escolha do local poss ser aprov
ue
no
que
o
sa
vada antes do recesso
o
do Parlamento ale
emão de v
verão, em j
julho 2013. O governo federal e os estados também
m
concord
daram que o novos tra
os
ansportes de combustív nuclear usado pode ser envia
e
vel
em
ados para a
mina d sal de Gorleben. O sítio d Gorlebe está se
de
de
en
endo usado como um local de
o
m
e
armazenamento temporário, m que o uso sofre op
mas
posição.
Armênia
País
s
usinas em
s
opera
ação
capac
cidade
atual (MW)
usin em
nas
cons
strução
capacidade em
c
m
co
onstrução (MW
W)
Armên
nia
1
37
75
0
0
energia gerada
a
% do total
2012 (TWh)
gera
ado em 2012
2,1
123
26,62
Armênia é uma ex república soviética com cerca d 3,2 milhõ de hab
a
x
de
ões
bitantes. O país possui
uma us
sina em ope
eração - Ar
rmênia 2 (P
PWR, 375M
MW), localiz
zada em Me
etsamor, em operação
m
o
desde 1
1980. Tem t
também um usina fechada perma
ma
anentement desde 19
te
989, após um terremoto
m
o
em 1988
8.
Em 201 a única usina em o
12
operação no país prod
o
duziu 2,123 TWh de e
3
energia elét
trica o que
e
representou 26,62% da energi elétrica gerada no pa que foi de 7,978 TW
%
ia
aís,
Wh.
O país é particula
armente dep
pendente da Rússia q
quanto ao s
seu comérc e à dist
cio
tribuição de
e
energia cuja única empresa fo comprada pela empr
oi
a
resa russa R
RAO-UES e 2005. O gás natura
em
al
é basica
amente imp
portado da R
Rússia, mas a construç de um g
s
ção
gasoduto pa fornecer gás natura
ara
r
al
do Irã p
para a Armê
ênia foi conc
cluída em d
dezembro de 2008, e a entregas de gás se expandiram
e
as
m
com a c
conclusão da Usina Tér
rmica Yerev em abril de 2010.
van
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
34
35. O país f os mesm testes q as naçõ da UE, mesmo não fazendo parte do Bloc
fez
mos
que
ões
o
co.
Áustria
País
Áust
tria
usinas
s
em capa
acidade
operaç
ção
atua (MW)
al
0
Energia
us
sinas em capacidade e
em
%
do
total
Nuclear g
gerada
co
onstrução co
onstrução (MW
W)
gerad em 2012
do
2012 (TW
WH)
700
0
0
0
0
A Áustr tem uma usina pro
ria
onta que n
nunca opero devido à decisão apertada (5
ou
50,47%) da
a
populaç em pleb
ção
biscito na qu se definiu que o pa não teria energia nu
ual
aís
a
uclear para a produção
o
de eletr
ricidade. Em decorrência, a Cent
m
tral de Zwe
entendorf (B
BWR-700 M
MW) foi can
ncelada em
m
novemb de 1978 As empre
bro
8.
esas de pro
ojeto e construção fora dissolvi
am
idas e os c
contratos de
e
fornecim
mento de c
combustível nuclear co as EXP
om
PORT (USS
SR) e US Department of Energy
t
y
(DOE) f
foram cancelados assi como o contrato de reprocess
im
e
samento do combustív irradiado
o
vel
o
com a fr
rancesa CO
OGEMA.
Nuclear Power Station Z
Zwentendorf, Áu
ustria
da)
(desativad
Na Áustria cerca de 60% d
N
da
eletricidade vem da produçã
e
a
ão
domestica d hidrelétricas. O país
de
ta
ambém tem petróleo e gás, mas a
m
im
mportação de energia elétrica d
a
de
fo
onte nuclea dos países vizinho
ar
os
varia num valor que en
ntre 5 e 10%
%
do total do consumo. Oficialment
te
não se fala sobre isso mas o us
o,
so
de eletricidad nuclear c
de
comprada d
da
Alemanha e da Republica Checa é
A
in
ndispensáve para e
el
equilíbrio d
do
sistema. O país com
mpra energia
nuclear bara ou com t
ata
tarifa noturn
na
e a usa para bombear á
a
água para o
os
re
eservatórios
s
das
hidrelétrica
as
situadas nas partes alt
s
tas e depo
ois
usa a energ a energ hidráulic
gia
gia
ca
us
da água bombeada nos seu
pico ou até exporta par
ra
horários de p
outros p
países. É a magica de transform nuclear em “energia verde” conforme ex
e
mar
xplica o Pro
of.
Helmuth Böck, pres
h
sidente da A
Austrian Nu
uclear Socie A forma
ety.
ação acadêm
mica na áre nuclear n
ea
na
Áustria é muito des
senvolvida, destacando
o-se as ativ
vidades de g
gestão do c
conheciment nuclear d
to
do
Atomins
stitute (ATI) que desenv
volve progra
amas de pe
esquisa, trei
inamento e educação n seu reato
no
or
Triga.
abriga tamb
bém a sede da Agência Internacion de Ener
a
nal
rgia Atômica – AIEA e a unidades
a
as
s
O país a
de treina
amento e educação no campos d ciência e tecnologia da mesma.
os
de
a
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
35
36. Bélgic
ca
País
Bélgica
usinas em capacidade
e
operação
atual (MW)
7
6212
usinas em capacidade
em E
Energia
N
Nuclear % do total gerad
o
do
construç
ção construção (MW)
gerada 2012 (
g
(TWH) em 2
2012
0
0
38,46
51,00
A Bélgic tem dua centrais n
ca
as
nucleares, Doel com 4 usinas (PW 2911 M
WR,
MW) e Tiha
ange com 3
unidade (PWR, 31 MW). A usinas têm entre 28 e 39 anos de operaç e estão licenciadas
es
158
As
8
s
ção
s
por 40 a
anos. Em julho de 20
012 o gover
rno belga a
ampliou a v
vida útil das usinas ma antigas s
ais
Doel-1 (
(412-MW), Doel-2(454-MW) e Tihange-1 (1.0
009-MW) po mais 10 a
or
anos, ou sej até 2025
ja,
5
(comple
etando 50 an de oper
nos
ração).
Em 2012 foram ge
erados por f
fonte nuclea 38,46 T
ar
TWh em 201 o que re
12,
epresentou 51,00% da
a
energia gerada no país.
Atualme
ente a dec
cisão de desligamento de todos os reator
o
s
res até 20
025 está se
endo muito
o
question
nada e está condicion
á
nada a exis
stência no país de fon
ntes energé
éticas para atender as
s
necessidades sem submeter a populaç
m
ção à racio
onamentos. Os custos serão eno
ormes, com
m
os
rança de s
suprimento, dependên
ncia de fon
ntes interna
acionais, a
aumento de
e
prejuízo à segur
emissõe que dim
es,
minuiriam a competitividade do país, con
nforme assi
inalado no relatório Belgium Energy Challenges Towards 2
m’s
s
2030, no qual é fortem
mente reco
omendado, o retorno à
geração nuclear.
o
As oper
radoras GD Suez e Electrabel j
DF
junto com o consumidores eletr intensivo (Indústria
os
ro
os
a
química gases, plá
a,
ásticos, aço e metais especiais) s uniram p
os
se
para tentar m
manter a op
peração das
s
centrais pelo maio prazo po
s
or
ossível. Pre
etendem ain
nda investir na construção de no
r
ova central,
seguind o modelo finlandês no qual os consumidores se unem para a co
do
o
m
onstrução d sua fonte
de
e
de ener
rgia (modelo de Olkiluo
o
oto).
Na área de pesqui o gover aprovou em março de 2010 u
a
isa
rno
u
o
uma resoluç que aut
ção
toriza o uso
o
r
dos rec
cursos do fu
uturo reator de pesqui Myrrha (Multi-purpose Hybrid Research Reactor for
r
isa
High-Te
ech Applications) para desenvolvimento de soluções in
novativas e energia e medicina
em
a
nuclear. O reator e acelerado foram concebidos po SCK-CE que con
.
or
or
EN,
ncedeu um contrato de
e
€24 milhões de eu
uros (32 milhões de d
dólares) para o projeto de engen
o
nharia a um consórcio
m
o
liderado pela multin
o
nacional Areva em out
tubro de 2013. Os outr participa
ros
antes no co
onsórcio são
o
a italiana Ansaldo N
Nucleare e a espanhola Empresar
a
rios Agrupad
dos.
Esse re
eator será usado, p
por exemplo, para tr
ratamento de resíduo nuclear através de
o
e
transmu
utação; para modificaçã de carac
a
ão
cterísticas d semicond
de
dutores (do
oped silicon) essenciais
)
s
para ap
plicações em compone
m
entes eletrônicos, etc.. Uma fábric com gra
ca
ande capaci
idade ainda
a
r
está mu
uito distant porém um projeto piloto (ao custo de 1 bilhão de euros) deverá ser
te,
o
o
comissio
onado até 2019 no Centro Belga de Pesqu
a
uisas Nuclea
ares-SCK, como parte do projeto
e
o
Myrrha. Os testes levarão 5 a
anos até o i
início da op
peração com
mercial, mas poderão l
s
levar a uma
a
grande redução na quantidade e no tamanho dos d
a
depósitos pe
ermanentes para resíd
s
duos de alta
a
atividade.
O result
tado do stre testes a
ess
aplicados fo
oram satisfa
atórios e o ó
órgão regula
ador declar em 8 de
rou
e
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
36
37. novemb de 2011 que as usin belgas são seguras e podem continuar em operação
bro
nas
o.
stro de ener
rgia da Bélg
gica afirmou que a decisão sobre a extensão de vida da usinas do
u
as
o
O minis
país só será tomad após os resultados dos testes de stress que estão sendo exec
da
s
s
s
cutados em
m
todas as usinas nucleares da Europa.
s
Os belg são favo
gas
oráveis (75%) à manut
tenção dos parques nu
ucleares pa geração de energia
ara
o
a
elétrica no país, co
onforme pes
squisa realiz
zada em fev
vereiro de 2
2012. Mais de 40% são a favor da
o
a
ção de nov
vas usinas. A condiçã mais cita
ão
ada pelos e
entrevistado foi a segurança de
os
e
construç
operaçã e a gestã dos resíd
ão
ão
duos.
Bulgá
ária
País
usinas em
m
operação
o
capacidad
de
atual (MW
W)
usinas em
constru
ução
capac
cidade em
constr
rução (MW)
Bulgária
a
2
2000
0
0
Energia Nuclear
gerada 201
12
(TWH)
% do to gerado
otal
em 2012
m
14,86
3
31,65
A Bulgá
ária tem 2 usinas nuc
cleares (KO
OZLODUY 5 e 6 – V
VVER-PWR 1000 MW, cada) em
m
operaçã comercia que gera
ão
al,
aram 14,86 TWh, cerc de com 31,65% d geração elétrica em
6
ca
m
da
m
2012. Foram suspe
ensas as ob
bras das duas usinas q se enco
que
ontravam em construçã (Belene 1
m
ão
e 2 VV
VER PWR 1000 MW em 2012 e existem ainda 4 reatores que foram fechados
W)
2
m
m
s
(KOZLO
ODUY 1 a 4 – VVER 4 MW) pa atender acordo de f
440
ara
fazer parte da união europeia. Na
a
Bulgária o govern já demo
a,
no
onstrou inte
eresse em substituir a centrais nucleares antigas por
as
novas, m tem pro
mas
oblemas qu
uanto ao fina
anciamento das usinas
s.
Cent
tral nuclear de KOZLODUY
e
A NEK - Nation Electric Company
nal
onstruir a
da Bulgária pretendia co
ntral Nuclear de Belene (2x 1000
e
Cen
MW – VVER) e assinou contrato
W
u
com a russa A
m
Atomstroyex
xport para
projeto,
construção
o
e
com
missionamen
nto das usinas da
cent
tral, mas o preço fornecido
pelo concorre
os
entes estav acima
va
do que o pa
aís aceita pagar o
erno decidiu cancelar o projeto.
u
gove
Em março de 2012 o governo
e
decidiu usar os equipame
s
entos que
já haviam sid fabricad
do
dos para
Belene em uma ou
utra usina na Central d KOZLOD
de
DUY (o reato número 7 Os resu
or
7).
ultados do
Stress testes de segurança realizados por toda a Europa estão sendo analisad
dos e as
recomendações se
erão implem
mentadas on couber.
nde
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
37
38. O país possui um reator de pesquisa q
m
que é oper
rado pelo In
nstituto de Pesquisa e Energia
r
mia
as,
a.
mantém seus planos estratégicos
s
Nuclear da Academ Búlgara de Ciência em Sofia O país m
de amp
pliar sua ge
eração de e
energia nuc
clear, fazer nova centr e amplia a vida da usinas
ral
ar
as
Kozlodu para reduzir sua dependência d Rússia q
uy
da
quanto à energia primária (gás e ó
óleo).
Resídu Nucleares
uos
O país contratou o projeto de um depós interme
e
sito
ediário de b
baixa ao co
onsórcio form
mado pelas
s
empresa espanh
as
holas ENRESA, Wes
stinghouse Electric S
Spain (WES e a a
S)
alemã DBE
E
Technology. O dep
pósito será c
construído n sítio da u
no
usina Kozlod
duy.
Eslová
áquia
País
Eslováqu
uia
usinas em capac
cidade
operação
atual (MW)
4
usi
inas
em c
capacidade em
con
nstrução
c
construção (M
MW)
1.896
2
880
Energia Nuclear
gera 2012
ada
(T
TWH)
% do total
gerado
em
m
2012
1
14,41
53,8
A Eslov
váquia tem 4 reatores nucleares em oper
m
ração come
ercial, que em 2012 produziram
m
14,41TW de ener
Wh
rgia elétrica o que representou 5
a,
53,80 % da energia p
a
produzida no país. As
s
r
duas un
nidades em construção são de Mochovce 3 e 4 (VVER 440MW ca
o
R
ada) e deve
eriam entrar
em ope
eração em 2014 e 2015 respectivamente, m
mas há um atraso na conclusão Há ainda
m
a
o.
a
planos d construç de outro 2 reatore entre os a
de
ção
os
es
anos de 2020 e 2025. As emissõe de gases
es
s
do efeito estufa do país são em 70% derivadas da ge
o
m
eração de e
energia por combustíve fósseis e
eis
esta é u
uma das raz
zões do país para amp
pliar a geraç nuclear que auxilia na redu
ção
r
aria
ução destes
s
gases.
Pa ter aces
ara
sso à Com
munidade Européia em
m
2004 o país concordou em fechar os dois
u
s
rea
atores mais velhos (Bo
ohunice V1 u
unidade 1 e
2) o que oco
orreu em 2
2006 e 200 Como o
08.
con
nsumo de energia per capita é 4.550 KWh
h
por ano e mais de 50% da energ vem de
%
gia
e
fon nuclear, a estabilid
nte
dade e a se
egurança do
o
for
rnecimento de combu
ustível são primordiais
s
para a qualida de vida da populaç
ade
a
ção. Todo o
com
mbustível nuclear é contratad junto à
do
em
mpresa russa TVEL.
a
Cent
tral Nuclear Mo
ochovce
(www.seas.sk/
/en)
De
esde 2008 o país defin que irá reprocessar
niu
os seus resíd
duos de al atividade e estuda
lta
a
loc
calização pa repositó
ara
ório de baix e média
xa
a
ativ
vidade.
A Eslov
váquia faz p
parte do TN desde 1993 e assin
NP
nou também o tratado adicional e 1999. O
m
em
país faz também, p
z,
parte do NS - Nuclea Suppliers Group.
SG
ar
Os traba
alhos de co
onstrução de Mochovce 3 e 4 continuam. Com em toda Europa, a usinas do
e
e
mo
a
as
o
país pas
ssarão pelo testes de stress defin
os
nidos pela U
UE.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico
Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013
38