SlideShare a Scribd company logo
1 of 39
Download to read offline
Bacias Hidrográficas
Características morfométricas
e hidrodinâmicas
Bacia Hidrográfica ou Bacia de
Drenagem
• Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus
afluentes.
• É uma área de captação da água de precipitação,
demarcada por divisores topográficos, onde toda a água
captada converge para um único ponto de saída, o
exutório.
• Parte da superfície terrestre que é ocupada por um
sistema de drenagem ou contribui com água superficial
para aquele sistema.
• É uma área geográfica que corresponde à superfície
coletora de água de chuva e delimitada como um
sistema independente de drenagem.
• É a área da superfície terrestre drenada por um rio
principal e seus tributários, sendo limitada pelos
divisores de água.
Conceitos básicos
• Rede hidrográfica – corresponde ao
conjunto de rios de uma bacia.
• Regime fluvial – á a variação do nível das
águas de um rio durante o ano.
• Vazão ou débito fluvial – é a quantidade
de água que passa por uma seção do rio.
É medida em metro cúbico por segundo
(m3/s)
Classificação dos cursos de água
Tipos de drenagem quanto ao comportamento
do regime fluvial
• Perenes – fluem permanentemente, o lençol
freático nunca fica abaixo do leito.
• Intermitentes – geralmente fluem durante período
chuvoso, secando nas estiagens e o lençol
freático oscila.
• Efêmeros – transporta água apenas durante a
chuva ou degelo, secando imediatamente, lençol
freático está sempre abaixo do leito.
Tipos de drenagem segundo o
padrão de escoamento
• Exorreicas – a drenagem se faz em direção ao
mar.
• Endorreicas – o escoamento é interno, isto é,
não se faz para o oceano. Neste caso as águas
fluem para uma depressão (playa ou lago) ou
então se dissipam nas areias dos desertos.
• Arreicas – neste tipo de drenagem não se
verifica uma estruturação hidrográfica. Este tipo
é encontrado nas áreas desérticas, onde a
precipitação é insignificante.
• Criptorreicas – as águas fluem
subterraneamente, como acontece nas áreas
cársticas.
Foz do Rio Poti (endorréica)
Foz do Rio Amazonas
(exorréica)
Foz do Rio S. Francisco
Foz do Rio Parnaíba
Lagoas Freáticas
Classificação quanto à organização
(hierarquia) de uma rede de drenagem.
• Canais de primeira ordem – são os canais que
não possuem tributários.
• Canais de segunda ordem – recebem somente
afluentes de primeira ordem.
• Canais de terceira ordem – podem receber um
ou mais tributários de segunda ordem, mais
também podem receber afluentes de primeira
ordem.
• Canais de quarta ordem recebem tributários de
terceira ordem e, também de ordem inferior.
A de hierarquia fluvial consiste em
estabelecer a classificação de determinado
curso d’água ou da área drenada onde o
mesmo está inserido, no conjunto total de
sua bacia hidrográfica.
Caracterização dos leitos dos rios
• Leito fluvial – Canal escavado pelo talvegue (linha de
máxima profundidade ao longo do leito) do rio para o
escoamento dos materiais e das águas.
• Leito menor ou de vazante – canal por onde correm
permanentemente, as águas de um rio, sendo a secção
transversal melhor observada no período de vazante.
• Leito maior (periódico ou sazonal) – corresponde à área
que é ocupada pela águas do rio pelo menos uma vez ao
ano, durante as enchentes.
• Leito maior excepcional – canal do rio ocupado quando
ocorrem as grandes enchentes em intervalos irregulares.
A inundação constitui-se em um processo de
extravasamento das águas de um curso d´água para
áreas marginais, ou seja, ocorre quando o fluxo d´água é
superior à capacidade de descarga do canal. Já a
enchente refere-se ao acréscimo na descarga d´água por
um determinado período (Infanti Jr & Fornasari Filho,
1998).
Padrão de rede de drenagem
• Drenagem dendrítica – também é designada como
arborescente, porque seu desenvolvimento assemelha-se
à configuração de uma árvore. Como nas árvores, os
ramos formados pelas correntes tributárias distribuem-se
em todas as direções sobre a superfície do terreno, e se
unem formando ângulos agudos de graduações
variadas.
• Drenagem em treliça – esse tipo de drenagem é
composto por rios principais conseqüentes, correndo
paralelamente, recebendo afluentes subseqüentes que
fluem em direção transversal aos primeiros; os
subseqüentes, por sua vez, recebem rios obsequentes e
ressequente. Em geral, as confluências realizam-se em
ângulos retos.
• Drenagem paralela – ocorre quando os cursos de água,
sobre uma área considerável, ou em numerosos
exemplos sucessivos, escoam quase paralelamente uns
aos outros. Esse tipo de drenagem localiza-se em áreas
onde há presença de vertentes com declividades
acentuadas ou onde existem controles estruturais que
motivam a ocorrência de espaçamento regular, quase
paralelo, das correntes fluviais.
• Drenagem radial – apresentam-se compostas por
correntes fluviais que se encontram dispostas como os
raios de uma roda, em relação a um ponto central. Pode
apresentar uma configuração centrífuga – quando as
correntes divergem a partir de um ponto ou área que se
encontra em posição elevada (domos, morros isolados),
ou centrípeta – quando os rios convergem para um
ponto ou área central localizada em posição mais baixa
(crateras vulcânicas e depressões topográficas).
MORFOLOGIA DOS CANAIS FLUVIAS
• A morfologia dos canais fluviais é controlada por uma
série de fatores autocíclicos (próprios da bacia de
drenagem) e alocíclicos (que afetam não apenas a bacia
de drenagem mais toda a região onde ela está inserida),
com relações complexas.
• Fatores autocíclicos – descarga (tipo e quantidade), a
carga de sedimentos transportada, a largura e a
profundidade do canal, a velocidade de fluxo, a
declividade, a rugosidade do leito, a cobertura vegetal
nas margens e ilhas.
• Fatores alocíclicos – variáveis climáticas (pluviosidade e
temperatura) e geológicas (litologia e falhamentos).
Classificação dos cursos d’água quanto
à morfologia dos canais
• Canais retilíneos – canais naturais retos são
pouco freqüentes, representando trechos ou
segmentos de canais curtos.
• Canais anastomosados – caracterizam-se por
sucessivas ramificações e posteriores
reencontros de seus cursos, separando ilhas
assimétricas de barras arenosas.
• Canais meandrantes – são canais sinuosos,
assim denominados a partir do rio Meandro na
Ásia Menor, que possui essa forma, possuem um
único canal que transborda suas águas na época
das cheias. Diferencia-se pelo índice do valor de
sinuosidade igual ou inferior a 1,5.
Perfil Longitudinal do Rio
• O perfil longitudinal de um rio expressa a
relação entre seu comprimento e sua altimetria,
que significa gradiente;
• O perfil típico é côncavo, com declividades
maiores em direção à nascente.
• Cursos de água que apresentam tal morfologia
são considerados em equilíbrio (igualdade entre
a atuação da erosão, do transporte e da
deposição)
Classificação dos rios quanto à gênese
• Rios Conseqüentes – são aqueles cujo curso foi
determinado pela declividade da superfície terrestre, em
geral coincidindo com a direção da inclinação principal
das camadas. Tais rios formam cursos de lineamento
reto em direção às baixadas.
• Rios Subseqüentes – são aqueles cuja direção de fluxo é
controlada pela estrutura rochosa, acompanhando
sempre uma zona de fraqueza, tal como uma falha,
junta, camada rochosa delgada ou facilmente erodível.
Nas áreas sedimentares, ocorrem perpendiculares à
inclinação principal das camadas.
• Rios Obsequentes – são aqueles que correm em sentido
inverso à inclinação das camadas ou à inclinação original
dos rios conseqüentes. Em geral, descem das escarpas
até o rio subseqüente.
• Rio Ressequentes – são aqueles que fluem na
mesma direção dos rios conseqüentes, mas
nascem em nível mais baixo. Em geral, nascem
no reverso de escarpas e fluem até desembocar
em um rio subseqüente.
• Rios Insequentes – estabelecem-se quando não
há nenhuma razão aparente para seguirem uma
orientação geral preestabelecida, isto é, quando
nenhum controle da estrutura geológica se torna
visível (topografia planas, homogeneidade
litológica)
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I

More Related Content

What's hot (20)

Bacias hidrográficas do Brasil
Bacias hidrográficas do BrasilBacias hidrográficas do Brasil
Bacias hidrográficas do Brasil
 
O relevo e as suas formas
O relevo e as suas formasO relevo e as suas formas
O relevo e as suas formas
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Bacias hidrográficas
Bacias hidrográficasBacias hidrográficas
Bacias hidrográficas
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaAbordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
 
Aula de hidrografia do brasil
Aula de hidrografia do brasilAula de hidrografia do brasil
Aula de hidrografia do brasil
 
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
 
Os rios
Os riosOs rios
Os rios
 
Bacia Hidrográfica
Bacia HidrográficaBacia Hidrográfica
Bacia Hidrográfica
 
Hidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º anoHidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º ano
 
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º anoHidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
 
Cartografia powerpoint
Cartografia powerpointCartografia powerpoint
Cartografia powerpoint
 
A hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaA hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmica
 
Climas do Brasil
Climas do BrasilClimas do Brasil
Climas do Brasil
 
Hidrografia do brasil
Hidrografia do brasilHidrografia do brasil
Hidrografia do brasil
 
Clima
ClimaClima
Clima
 
Relevo Brasileiro
 Relevo Brasileiro Relevo Brasileiro
Relevo Brasileiro
 
Hidrosfera: as Águas Continentais
Hidrosfera: as Águas ContinentaisHidrosfera: as Águas Continentais
Hidrosfera: as Águas Continentais
 

Viewers also liked

Aula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosAula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosLucas Soares
 
Aula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosAula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosLucas Soares
 
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte IIntrodução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte ILCGRH UFC
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução LimnologiaLCGRH UFC
 
Qualidade de água
Qualidade de água Qualidade de água
Qualidade de água LCGRH UFC
 
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico Balanço Hídrico
Balanço Hídrico LCGRH UFC
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricosIngrid Bispo
 
Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2LCGRH UFC
 
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentados
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentadosAula- Recursos hídricos- Exercícios comentados
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentadosjoao paulo
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos HídricosJMCDINIS
 
Gestão ambiental descentralizada_def[1]
Gestão ambiental descentralizada_def[1]Gestão ambiental descentralizada_def[1]
Gestão ambiental descentralizada_def[1]gueste578a8
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaRosária Zamith
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaRita Rainho
 
Bacia Nordeste Ocidental
Bacia Nordeste OcidentalBacia Nordeste Ocidental
Bacia Nordeste OcidentalNaira Delazari
 
9ºano - As atividades económicas
9ºano - As atividades económicas9ºano - As atividades económicas
9ºano - As atividades económicasIdalina Leite
 

Viewers also liked (20)

Aula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosAula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos Hídricos
 
Aula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosAula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos Hídricos
 
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte IIntrodução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução Limnologia
 
Qualidade de água
Qualidade de água Qualidade de água
Qualidade de água
 
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico Balanço Hídrico
Balanço Hídrico
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2
 
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentados
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentadosAula- Recursos hídricos- Exercícios comentados
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentados
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Gestão ambiental descentralizada_def[1]
Gestão ambiental descentralizada_def[1]Gestão ambiental descentralizada_def[1]
Gestão ambiental descentralizada_def[1]
 
Manual abastecimento agua
Manual abastecimento aguaManual abastecimento agua
Manual abastecimento agua
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
 
Abastecimento de água
Abastecimento de águaAbastecimento de água
Abastecimento de água
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafia
 
Drenagem cbh ln
Drenagem cbh lnDrenagem cbh ln
Drenagem cbh ln
 
Bacia Nordeste Ocidental
Bacia Nordeste OcidentalBacia Nordeste Ocidental
Bacia Nordeste Ocidental
 
Aula 06 água
Aula 06   águaAula 06   água
Aula 06 água
 
9ºano - As atividades económicas
9ºano - As atividades económicas9ºano - As atividades económicas
9ºano - As atividades económicas
 

Similar to Bacias Hidrográficas - Parte I

Similar to Bacias Hidrográficas - Parte I (20)

Os rios
Os riosOs rios
Os rios
 
Rios - material unesp
Rios - material unespRios - material unesp
Rios - material unesp
 
Cap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosferaCap. 8 - A hidrosfera
Cap. 8 - A hidrosfera
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
6ºano cap12e cap13_2016
6ºano cap12e cap13_20166ºano cap12e cap13_2016
6ºano cap12e cap13_2016
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Velocidade das embarcações
Velocidade das embarcaçõesVelocidade das embarcações
Velocidade das embarcações
 
áGua nos continentes
áGua nos continentesáGua nos continentes
áGua nos continentes
 
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSSISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
 
Hidrografia2
Hidrografia2Hidrografia2
Hidrografia2
 
Hidrologia escoamento superficial
Hidrologia   escoamento superficialHidrologia   escoamento superficial
Hidrologia escoamento superficial
 
Fluvial.ppt
Fluvial.pptFluvial.ppt
Fluvial.ppt
 

More from LCGRH UFC

Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos cópia
Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos   cópiaAyoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos   cópia
Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos cópiaLCGRH UFC
 
Apostila de climatologia
Apostila de climatologiaApostila de climatologia
Apostila de climatologiaLCGRH UFC
 
Aula 4 monitoria pressão atmosférica
Aula 4 monitoria pressão atmosféricaAula 4 monitoria pressão atmosférica
Aula 4 monitoria pressão atmosféricaLCGRH UFC
 
Aula 3 monitoria balanço de radiação
Aula 3 monitoria   balanço de radiaçãoAula 3 monitoria   balanço de radiação
Aula 3 monitoria balanço de radiaçãoLCGRH UFC
 
Aula 2 monitoria
Aula 2 monitoriaAula 2 monitoria
Aula 2 monitoriaLCGRH UFC
 
Aula 1 monitoria
Aula 1 monitoriaAula 1 monitoria
Aula 1 monitoriaLCGRH UFC
 

More from LCGRH UFC (6)

Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos cópia
Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos   cópiaAyoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos   cópia
Ayoade,j.o. introdução à climatologia para os trópicos cópia
 
Apostila de climatologia
Apostila de climatologiaApostila de climatologia
Apostila de climatologia
 
Aula 4 monitoria pressão atmosférica
Aula 4 monitoria pressão atmosféricaAula 4 monitoria pressão atmosférica
Aula 4 monitoria pressão atmosférica
 
Aula 3 monitoria balanço de radiação
Aula 3 monitoria   balanço de radiaçãoAula 3 monitoria   balanço de radiação
Aula 3 monitoria balanço de radiação
 
Aula 2 monitoria
Aula 2 monitoriaAula 2 monitoria
Aula 2 monitoria
 
Aula 1 monitoria
Aula 1 monitoriaAula 1 monitoria
Aula 1 monitoria
 

Recently uploaded

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 

Bacias Hidrográficas - Parte I

  • 2. Bacia Hidrográfica ou Bacia de Drenagem • Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. • É uma área de captação da água de precipitação, demarcada por divisores topográficos, onde toda a água captada converge para um único ponto de saída, o exutório. • Parte da superfície terrestre que é ocupada por um sistema de drenagem ou contribui com água superficial para aquele sistema. • É uma área geográfica que corresponde à superfície coletora de água de chuva e delimitada como um sistema independente de drenagem. • É a área da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, sendo limitada pelos divisores de água.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Conceitos básicos • Rede hidrográfica – corresponde ao conjunto de rios de uma bacia. • Regime fluvial – á a variação do nível das águas de um rio durante o ano. • Vazão ou débito fluvial – é a quantidade de água que passa por uma seção do rio. É medida em metro cúbico por segundo (m3/s)
  • 6. Classificação dos cursos de água Tipos de drenagem quanto ao comportamento do regime fluvial • Perenes – fluem permanentemente, o lençol freático nunca fica abaixo do leito. • Intermitentes – geralmente fluem durante período chuvoso, secando nas estiagens e o lençol freático oscila. • Efêmeros – transporta água apenas durante a chuva ou degelo, secando imediatamente, lençol freático está sempre abaixo do leito.
  • 7. Tipos de drenagem segundo o padrão de escoamento • Exorreicas – a drenagem se faz em direção ao mar. • Endorreicas – o escoamento é interno, isto é, não se faz para o oceano. Neste caso as águas fluem para uma depressão (playa ou lago) ou então se dissipam nas areias dos desertos. • Arreicas – neste tipo de drenagem não se verifica uma estruturação hidrográfica. Este tipo é encontrado nas áreas desérticas, onde a precipitação é insignificante. • Criptorreicas – as águas fluem subterraneamente, como acontece nas áreas cársticas.
  • 8.
  • 9. Foz do Rio Poti (endorréica) Foz do Rio Amazonas (exorréica)
  • 10. Foz do Rio S. Francisco Foz do Rio Parnaíba Lagoas Freáticas
  • 11. Classificação quanto à organização (hierarquia) de uma rede de drenagem. • Canais de primeira ordem – são os canais que não possuem tributários. • Canais de segunda ordem – recebem somente afluentes de primeira ordem. • Canais de terceira ordem – podem receber um ou mais tributários de segunda ordem, mais também podem receber afluentes de primeira ordem. • Canais de quarta ordem recebem tributários de terceira ordem e, também de ordem inferior.
  • 12. A de hierarquia fluvial consiste em estabelecer a classificação de determinado curso d’água ou da área drenada onde o mesmo está inserido, no conjunto total de sua bacia hidrográfica.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Caracterização dos leitos dos rios • Leito fluvial – Canal escavado pelo talvegue (linha de máxima profundidade ao longo do leito) do rio para o escoamento dos materiais e das águas. • Leito menor ou de vazante – canal por onde correm permanentemente, as águas de um rio, sendo a secção transversal melhor observada no período de vazante. • Leito maior (periódico ou sazonal) – corresponde à área que é ocupada pela águas do rio pelo menos uma vez ao ano, durante as enchentes. • Leito maior excepcional – canal do rio ocupado quando ocorrem as grandes enchentes em intervalos irregulares.
  • 16.
  • 17. A inundação constitui-se em um processo de extravasamento das águas de um curso d´água para áreas marginais, ou seja, ocorre quando o fluxo d´água é superior à capacidade de descarga do canal. Já a enchente refere-se ao acréscimo na descarga d´água por um determinado período (Infanti Jr & Fornasari Filho, 1998).
  • 18.
  • 19. Padrão de rede de drenagem • Drenagem dendrítica – também é designada como arborescente, porque seu desenvolvimento assemelha-se à configuração de uma árvore. Como nas árvores, os ramos formados pelas correntes tributárias distribuem-se em todas as direções sobre a superfície do terreno, e se unem formando ângulos agudos de graduações variadas. • Drenagem em treliça – esse tipo de drenagem é composto por rios principais conseqüentes, correndo paralelamente, recebendo afluentes subseqüentes que fluem em direção transversal aos primeiros; os subseqüentes, por sua vez, recebem rios obsequentes e ressequente. Em geral, as confluências realizam-se em ângulos retos.
  • 20. • Drenagem paralela – ocorre quando os cursos de água, sobre uma área considerável, ou em numerosos exemplos sucessivos, escoam quase paralelamente uns aos outros. Esse tipo de drenagem localiza-se em áreas onde há presença de vertentes com declividades acentuadas ou onde existem controles estruturais que motivam a ocorrência de espaçamento regular, quase paralelo, das correntes fluviais. • Drenagem radial – apresentam-se compostas por correntes fluviais que se encontram dispostas como os raios de uma roda, em relação a um ponto central. Pode apresentar uma configuração centrífuga – quando as correntes divergem a partir de um ponto ou área que se encontra em posição elevada (domos, morros isolados), ou centrípeta – quando os rios convergem para um ponto ou área central localizada em posição mais baixa (crateras vulcânicas e depressões topográficas).
  • 21.
  • 22.
  • 23. MORFOLOGIA DOS CANAIS FLUVIAS • A morfologia dos canais fluviais é controlada por uma série de fatores autocíclicos (próprios da bacia de drenagem) e alocíclicos (que afetam não apenas a bacia de drenagem mais toda a região onde ela está inserida), com relações complexas. • Fatores autocíclicos – descarga (tipo e quantidade), a carga de sedimentos transportada, a largura e a profundidade do canal, a velocidade de fluxo, a declividade, a rugosidade do leito, a cobertura vegetal nas margens e ilhas. • Fatores alocíclicos – variáveis climáticas (pluviosidade e temperatura) e geológicas (litologia e falhamentos).
  • 24. Classificação dos cursos d’água quanto à morfologia dos canais • Canais retilíneos – canais naturais retos são pouco freqüentes, representando trechos ou segmentos de canais curtos. • Canais anastomosados – caracterizam-se por sucessivas ramificações e posteriores reencontros de seus cursos, separando ilhas assimétricas de barras arenosas. • Canais meandrantes – são canais sinuosos, assim denominados a partir do rio Meandro na Ásia Menor, que possui essa forma, possuem um único canal que transborda suas águas na época das cheias. Diferencia-se pelo índice do valor de sinuosidade igual ou inferior a 1,5.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Perfil Longitudinal do Rio • O perfil longitudinal de um rio expressa a relação entre seu comprimento e sua altimetria, que significa gradiente; • O perfil típico é côncavo, com declividades maiores em direção à nascente. • Cursos de água que apresentam tal morfologia são considerados em equilíbrio (igualdade entre a atuação da erosão, do transporte e da deposição)
  • 30.
  • 31. Classificação dos rios quanto à gênese • Rios Conseqüentes – são aqueles cujo curso foi determinado pela declividade da superfície terrestre, em geral coincidindo com a direção da inclinação principal das camadas. Tais rios formam cursos de lineamento reto em direção às baixadas. • Rios Subseqüentes – são aqueles cuja direção de fluxo é controlada pela estrutura rochosa, acompanhando sempre uma zona de fraqueza, tal como uma falha, junta, camada rochosa delgada ou facilmente erodível. Nas áreas sedimentares, ocorrem perpendiculares à inclinação principal das camadas. • Rios Obsequentes – são aqueles que correm em sentido inverso à inclinação das camadas ou à inclinação original dos rios conseqüentes. Em geral, descem das escarpas até o rio subseqüente.
  • 32. • Rio Ressequentes – são aqueles que fluem na mesma direção dos rios conseqüentes, mas nascem em nível mais baixo. Em geral, nascem no reverso de escarpas e fluem até desembocar em um rio subseqüente. • Rios Insequentes – estabelecem-se quando não há nenhuma razão aparente para seguirem uma orientação geral preestabelecida, isto é, quando nenhum controle da estrutura geológica se torna visível (topografia planas, homogeneidade litológica)