16. Navegante
Não deixa o barco da tua vida naufragar
Busca um bom porto e a âncora solta
E ao teu mudo interior então te volta
Pois há momentos em que é preciso repousar
Serena a mente e analisa o teu estado
Por quantos mares bravios tens corrido
A procura de um tesouro indefinido
Talvez nem saibas o que tens buscado
Faze uma prece ao senhor dos oceanos
E confessando teus êxitos e enganos
Pede-lhe paz nas tormentas desta vida
Sê humilde na confissão e nos pedidos
Posto que o mar está repleto de perdidos
Os que excluem o Senhor da sua lida