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Ditadura  Militar Argentina
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Argentina  –  manifestação peronista
O Retorno de Perón   ,[object Object]
Perón no poder ,[object Object],[object Object]
O curto governo de Isabelita ,[object Object]
Catedral Metropolitana – Buenos Aires – março de 1976
 
 
 
No dia 24 de março de 1976, os militares argentinos afastaram Isabelita Perón da presidência, seguindo o exemplo de seus colegas fardados do Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai. Começava o pior pesadelo que o país já havia enfrentado.  A ditadura militar argentina (1976-1983) foi uma das mais violentas da história latino-americana. O turbulento período em que os vários generais ocuparam a Casa Rosada foi caracterizado pela feroz repressão e pela decadência econômica.
Agotadas todas las instancias de mecanismo constitucionales, superada la posibilidad de rectificaciones dentro del marco de las instituciones y demostrada en forma irrefutable la imposibilidad de la recuperación del proceso por las vías naturales, llega a su término una situación que agravia a la Nación y compromete su futuro. Nuestro pueblo ha sufrido una nueva frustración. Frente a un tremendo vacío de poder, capaz de sumirnos en la disolución y la anarquía, a la falta de capacidad de convocatoria que ha demostrado el gobierno nacional, a las reiteradas y sucesivas contradicciones demostradas en las medidas de toda índole, a la falta de una estrategia global que, conducida por el poder político, enfrentara a la subversión, a la carencia de soluciones para el país, cuya resultante ha sido el incremento permanente de todos los exterminios, a la ausencia total de los ejemplos éticos y morales que deben dar quienes ejercen la conducción del Estado, a la manifiesta irresponsabilidad en el manejo de la economía que ocasionara el agotamiento del aparato productivo, a la especulación y corrupción generalizadas, todo lo cual se traduce en una irreparable pérdida del sentido de grandeza y de fe, las Fuerzas Armadas, en cumplimiento de una obligación irrenunciable, han asumido la conducción del Estado. Una obligación que surge de serenas meditaciones sobre las consecuencias irreparables que podía tener sobre el destino de la Nación, una actitud distinta a la adoptada .
 
Proceso de Reorganización Nacional El  Proceso  fue gobernado por cuatro juntas militares sucesivas, integradas por un representante de cada una de las fuerzas armadas: 1976-1980:  Jorge Rafael Videla, Emilio Eduardo Massera y Orlando Ramón Agosti 1980-1981:  Roberto Eduardo Viola, Armando Lambruschini, Omar Domingo Rubens Graffigna 1981-1982:  Leopoldo Fortunato Galtieri, Basilio Lami Dozo y Jorge Isaac Anaya 1982-1983:  Cristino Nicolaides, Rubén Franco, Augusto Jorge Hughes En cada una de estas etapas, las juntas nominaron como presidentes de facto a  Jorge Rafael Videla ,  Roberto Eduardo Viola ,  Leopoldo Fortunato Galtieri  y  Reynaldo Benito Bignone  respectivamente, todos ellos integrantes del Ejército.
 
Foi implantado um verdadeiro terrorismo de Estado. O governo militar montou ações sistemáticas de repressão, que logo alcançaram um alto grau de complexidade e organização. A ação terrorista do Estado tinha quatro momentos principais: seqüestro, tortura, prisão e execução. Por toda Argentina foram criados cerca de 520 centros clandestinos de detenção, Alrededor de 30,000 personas fueron detenidas-desaparecidas en Argentina principalmente durante la dictadura militar de 1976-1983. Miles más fueron ejecutadas, tanto por las fuerzas de seguridad como por la Alianza Anticomunista Argentina (Triple A).
Primera Junta Militar , de izquierda a derecha -  Emilio Eduardo Massera ,  Jorge Rafael Videla  y  Orlando Ramón Agosti
 
 
Antes mesmo do golpe militar já ocorriam ataques dos principais grupos guerrilheiros, os  Montoneros  e o  ERP  (Exército Revolucionário do Povo). Os recursos para compras de armas e material de propaganda eram conseguidos através de assaltos armados. Os dois grupos eram formados por uma maioria de jovens de classe média e por sindicalistas de esquerda. Os Montoneros tiveram origem na política peronista, porém assumiram posições cada vez mais identificadas com as correntes socialistas. Para a guerrilha argentina a exploração do capitalismo nacional e estrangeiro era sustentada pelas Forças Armadas. A solução para romper com essa dominação era a destruição da estrutura militar existente e a organização de um exército popular.
La «guerra sucia» ,[object Object],[object Object]
 
OS DESAPARECIDOS Os opositores recebiam injeções com calmantes, eram embarcados em aviões ou helicópteros e jogados no Oceano Atlântico ou no Rio da Prata. Como resultado de tão macabros voos, centenas de cadáveres surgiram boiando em praias argentinas ou uruguaias. Cerca de 30 mil presos políticos desapareceram, sem qualquer registro. Os corpos dessas vítimas continuam sendo reclamados por seus familiares e amigos.
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La sede de la  ESMA , donde operaban el Tigre Acosta y su banda de asesinos de la Armada.   A Esma é a Escuela Mecánica de la Armada e foi o maior dos 520 campos clandestinos de detenção que atuaram durante a ditadura no serviço de aterrorizar e eliminar os oponentes do regime. Cerca de cinco mil dessas pessoas passaram pela Esma. Em 2004 o  governo fez um acordo com a cidade de Buenos Aires, no qual estabeleceu a transformação do prédio da Esma e de sua área em um "espaço para a memória e a defesa dos direitos humanos".
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A aventura das Malvinas
A aventura das Malvinas
A aventura das Malvinas
A aventura das Malvinas ,[object Object],[object Object]
Em 1982, o país estava superando o torpor provocado pela intensa brutalidade causada pela repressão. A situação econômica se deteriorava e protestos contra a situação a que os militares haviam levado o país começaram a ganhar corpo. No dia 30 de março, 50 mil pessoas marcharam em direção à Praça de Maio, na frente da Casa Rosada, onde realizaram um violento protesto para pedir o fim da ditadura.  Os militares, encabeçados pelo general Leopoldo Fortunato Galtieri, tentaram um lance ousado. No dia 2 de abril de 1982, tropas argentinas entraram em Stanley, principal cidade das Malvinas, e hastearam a bandeira de seu país. As ilhas estavam sob controle britânico desde 1842. Grandes manifestações patrióticas lotaram as ruas das cidades argentinas. Afinal, desde pequenos, os argentinos aprendem nas escolas que as Malvinas fazem parte da Argentina, que são parte indivisível de seu território.
Mesmo com todo o entusiasmo inicial, os jovens recrutas argentinos não foram páreo para os profissionais soldados britânicos. Ao todo, 648 soldados argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 74 dias travada entre ambos os países pelo controle desse território e que acabou em 14 de junho daquele ano, com a rendição do efetivo sul-americano.  A derrota para o Reino Unido na Guerra das Malvinas foi um golpe fatal na ditadura argentina. Os militares sul-americanos tão eficientes em eliminar o seu próprio povo tiveram um comportamento pífio nos combates com os soldados britânicos. A eleição de Raul Alfonsín, em 1983, marcou o início da redemocratização na Argentina.
A aventura das Malvinas
A aventura das Malvinas
A aventura das Malvinas ,[object Object]
A aventura das Malvinas
 
Vítimas da ditadura     Trabalho de reconhecimento da equipe Argentina de Antropologia Forense
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Ditadura Militar Argentina

  • 1. Ditadura Militar Argentina
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  • 3. Argentina – manifestação peronista
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  • 6.
  • 7. Catedral Metropolitana – Buenos Aires – março de 1976
  • 8.  
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. No dia 24 de março de 1976, os militares argentinos afastaram Isabelita Perón da presidência, seguindo o exemplo de seus colegas fardados do Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai. Começava o pior pesadelo que o país já havia enfrentado. A ditadura militar argentina (1976-1983) foi uma das mais violentas da história latino-americana. O turbulento período em que os vários generais ocuparam a Casa Rosada foi caracterizado pela feroz repressão e pela decadência econômica.
  • 12. Agotadas todas las instancias de mecanismo constitucionales, superada la posibilidad de rectificaciones dentro del marco de las instituciones y demostrada en forma irrefutable la imposibilidad de la recuperación del proceso por las vías naturales, llega a su término una situación que agravia a la Nación y compromete su futuro. Nuestro pueblo ha sufrido una nueva frustración. Frente a un tremendo vacío de poder, capaz de sumirnos en la disolución y la anarquía, a la falta de capacidad de convocatoria que ha demostrado el gobierno nacional, a las reiteradas y sucesivas contradicciones demostradas en las medidas de toda índole, a la falta de una estrategia global que, conducida por el poder político, enfrentara a la subversión, a la carencia de soluciones para el país, cuya resultante ha sido el incremento permanente de todos los exterminios, a la ausencia total de los ejemplos éticos y morales que deben dar quienes ejercen la conducción del Estado, a la manifiesta irresponsabilidad en el manejo de la economía que ocasionara el agotamiento del aparato productivo, a la especulación y corrupción generalizadas, todo lo cual se traduce en una irreparable pérdida del sentido de grandeza y de fe, las Fuerzas Armadas, en cumplimiento de una obligación irrenunciable, han asumido la conducción del Estado. Una obligación que surge de serenas meditaciones sobre las consecuencias irreparables que podía tener sobre el destino de la Nación, una actitud distinta a la adoptada .
  • 13.  
  • 14. Proceso de Reorganización Nacional El Proceso fue gobernado por cuatro juntas militares sucesivas, integradas por un representante de cada una de las fuerzas armadas: 1976-1980: Jorge Rafael Videla, Emilio Eduardo Massera y Orlando Ramón Agosti 1980-1981: Roberto Eduardo Viola, Armando Lambruschini, Omar Domingo Rubens Graffigna 1981-1982: Leopoldo Fortunato Galtieri, Basilio Lami Dozo y Jorge Isaac Anaya 1982-1983: Cristino Nicolaides, Rubén Franco, Augusto Jorge Hughes En cada una de estas etapas, las juntas nominaron como presidentes de facto a Jorge Rafael Videla , Roberto Eduardo Viola , Leopoldo Fortunato Galtieri y Reynaldo Benito Bignone respectivamente, todos ellos integrantes del Ejército.
  • 15.  
  • 16. Foi implantado um verdadeiro terrorismo de Estado. O governo militar montou ações sistemáticas de repressão, que logo alcançaram um alto grau de complexidade e organização. A ação terrorista do Estado tinha quatro momentos principais: seqüestro, tortura, prisão e execução. Por toda Argentina foram criados cerca de 520 centros clandestinos de detenção, Alrededor de 30,000 personas fueron detenidas-desaparecidas en Argentina principalmente durante la dictadura militar de 1976-1983. Miles más fueron ejecutadas, tanto por las fuerzas de seguridad como por la Alianza Anticomunista Argentina (Triple A).
  • 17. Primera Junta Militar , de izquierda a derecha - Emilio Eduardo Massera , Jorge Rafael Videla y Orlando Ramón Agosti
  • 18.  
  • 19.  
  • 20. Antes mesmo do golpe militar já ocorriam ataques dos principais grupos guerrilheiros, os Montoneros e o ERP (Exército Revolucionário do Povo). Os recursos para compras de armas e material de propaganda eram conseguidos através de assaltos armados. Os dois grupos eram formados por uma maioria de jovens de classe média e por sindicalistas de esquerda. Os Montoneros tiveram origem na política peronista, porém assumiram posições cada vez mais identificadas com as correntes socialistas. Para a guerrilha argentina a exploração do capitalismo nacional e estrangeiro era sustentada pelas Forças Armadas. A solução para romper com essa dominação era a destruição da estrutura militar existente e a organização de um exército popular.
  • 21.
  • 22.  
  • 23. OS DESAPARECIDOS Os opositores recebiam injeções com calmantes, eram embarcados em aviões ou helicópteros e jogados no Oceano Atlântico ou no Rio da Prata. Como resultado de tão macabros voos, centenas de cadáveres surgiram boiando em praias argentinas ou uruguaias. Cerca de 30 mil presos políticos desapareceram, sem qualquer registro. Os corpos dessas vítimas continuam sendo reclamados por seus familiares e amigos.
  • 24.
  • 25. La sede de la ESMA , donde operaban el Tigre Acosta y su banda de asesinos de la Armada. A Esma é a Escuela Mecánica de la Armada e foi o maior dos 520 campos clandestinos de detenção que atuaram durante a ditadura no serviço de aterrorizar e eliminar os oponentes do regime. Cerca de cinco mil dessas pessoas passaram pela Esma. Em 2004 o governo fez um acordo com a cidade de Buenos Aires, no qual estabeleceu a transformação do prédio da Esma e de sua área em um "espaço para a memória e a defesa dos direitos humanos".
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  • 27.  
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  • 30. A aventura das Malvinas
  • 31. A aventura das Malvinas
  • 32. A aventura das Malvinas
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  • 34. Em 1982, o país estava superando o torpor provocado pela intensa brutalidade causada pela repressão. A situação econômica se deteriorava e protestos contra a situação a que os militares haviam levado o país começaram a ganhar corpo. No dia 30 de março, 50 mil pessoas marcharam em direção à Praça de Maio, na frente da Casa Rosada, onde realizaram um violento protesto para pedir o fim da ditadura. Os militares, encabeçados pelo general Leopoldo Fortunato Galtieri, tentaram um lance ousado. No dia 2 de abril de 1982, tropas argentinas entraram em Stanley, principal cidade das Malvinas, e hastearam a bandeira de seu país. As ilhas estavam sob controle britânico desde 1842. Grandes manifestações patrióticas lotaram as ruas das cidades argentinas. Afinal, desde pequenos, os argentinos aprendem nas escolas que as Malvinas fazem parte da Argentina, que são parte indivisível de seu território.
  • 35. Mesmo com todo o entusiasmo inicial, os jovens recrutas argentinos não foram páreo para os profissionais soldados britânicos. Ao todo, 648 soldados argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 74 dias travada entre ambos os países pelo controle desse território e que acabou em 14 de junho daquele ano, com a rendição do efetivo sul-americano. A derrota para o Reino Unido na Guerra das Malvinas foi um golpe fatal na ditadura argentina. Os militares sul-americanos tão eficientes em eliminar o seu próprio povo tiveram um comportamento pífio nos combates com os soldados britânicos. A eleição de Raul Alfonsín, em 1983, marcou o início da redemocratização na Argentina.
  • 36. A aventura das Malvinas
  • 37. A aventura das Malvinas
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  • 39. A aventura das Malvinas
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  • 41. Vítimas da ditadura Trabalho de reconhecimento da equipe Argentina de Antropologia Forense
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