2. Jornalismo Especializado
Assunto específico para um público específico
Tendência da segmentação do público em
paralelo às fusões dos conglomerados de
comunicação.
Paradoxo: monopolização dos meios X
diversificação nos veículos de informação.
3. Jornalismo Especializado
Seleção e organização das notícias.
Hierarquização flexível das notícias.
Fragmentação da audiência.
Aprofundamento das informações/conhecimento.
Evita a simplificação.
4. Exemplos
TV por assinatura – canais pagos: programas que
se dirigem a públicos específicos/ queda da qualidade
da televisão aberta/ solução de boa qualidade.
Revistas: veículo propício à segmentação – expõem
um panorama de temáticas trabalhadas no jornalismo
especializado.
Internet: convergência das mídias/ personalização
dos conteúdos culturais/ individualização do consumo.
7. Concentração midiática
Homogeneização dos padrões culturais
(conteúdos).
Estratégia: segmentação dos mercados,
com a conseqüente emergência dos
públicos diferenciados.
Globalização: padronização e
segmentação, global e local (Ortiz, 1996).
Dificuldade para definir o consumidor
padrão.
Personalização: diversificar na
padronização.
8. Concentração midiática
Lógica dos conglomerados empresariais: fabricação de
produtos especializados a serem consumidos por mercados
exigentes e segmentados.
Deixamos de ser massa para sermos “consumidores” (Ortiz,
1996).
Compatibilização de produtos de aceitação indiferenciada
com outros que visam a segmentação, a diversidade
mercadológica e as peculiaridades locais. (Moraes, 1997)
Escolha do consumidor: fator de união e identificação –
padrão de consumo.
9. Público especializado
Grande volume de notícias: exaustão –
desinformação – seleção – especialização.
Escolhas individuais e individualistas
Informações de interesse pessoal tornaram-se
mais importantes do que assuntos reconhecidos
como fundamentais para a sociedade inteira.
10. Público especializado
O jornalismo pode ter seu papel de coesão social
comprometido?
Agregar indivíduos de acordo com suas
afinidades ao invés de tentar nivelar a sociedade
em torno de um padrão médio de interesses.
A lógica de informar o que o público precisa saber
não vem sendo substituída pela lógica de informar
o que o público quer saber?
11. Perfil do jornalista
Mudança da função do jornalista
Articulista (ideológico-político).
Mediador (notícia como bem público).
Impessoalidade dos jornalistas –
novas tecnologias (Marcondes, 1993).
12. Perfil do jornalista
Formação profissional dos jornalistas valoriza a
aquisição de básicos conhecimentos gerais.
Temática especializada exige-se proximidade com
o tema.
Formação: especialista em generalidades.
Saber generalista ou saber específico?
13. Temas
Organização de um veículo
informativo.
Organização das notícias – editorias.
Política, sociedade (cidades ou geral),
economia, esportes, ciência, arte e
mídia (variedades), viagem, religião,
saúde , beleza ou culinária, etc.
14. Temas
Hierarquia dos temas: importância que ocupam nas
empresas jornalísticas.
Nível de interesse dos leitores pelo tema pode
influenciar a decisão das editorias.
Suplementos especializados: tendência de atender
necessidades pessoais dos leitores.
Temas banais passam a ser incorporados pela linha
editorial.
15. Temas
Jornalismo soft (Candiani, 2000)
Celebridades, moda, decoração, têm
ocupado bastante espaço nas coberturas
jornalísticas: setores que movimentam
recursos para a mídia.
Publicidade = jornalismo
Zona de fronteira sem demarcação entre
jornalismo e a publicidade.
Acesso a temas antes ignorados
16. Características
Aproximação ao público.
Busca de linguagem adequada.
Recuperação de reportagens mais elaboradas.
Contextualização e melhor compreensão das
matérias.
17. Referências
ABIAHY, Ana Carolina de Araújo. O jornalismo
especializado na sociedade da informação.
Universidade Federal da Paraíba, 2000.
CARVALHO, Carmen. Segmentação do jornal, a
história do suplemento como estratégia de
mercado. Intercom, São Paulo, 31 maio a 02 de
junho de 2007.