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Revolução de 1930
Disciplina: Realidade Sócio-Econômica e Política Brasileira
Prof.: Ms. Laércio Torres de Góes
Proclamação da República (1889)


Governo Provisório (1889-1891): Mal. Deodoro da Fonseca



Debate político na imprensa: fim do império
(República) e da escravidão (abolição).



Surgimento de jornais abolicionistas e republicanos
em todo o Brasil.



Mudanças institucionais:


Federalismo



Grande Naturalização (1890): imigrantes que estavam no Brasil em
15/11/1889 não declararam o desejo de conservar a naturalidade de
origem.



Assembleia Nacional Constituinte
Constituição de 1891


Forma de Governo: República



Forma de Estado: Federalismo



Sistema de Governo: Presidencialismo



Divisão de Poderes: Três Poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário)



Voto direto, universal e aberto: brasileiros maiores de 21
anos (exceto: analfabetos, mendigos, soldados, religiosos e
mulheres)
Constituição de 1891


Separação entre Igreja e Estado (Estado laico):



Deixou de existir uma religião oficial



Reconhecimento do casamento civil e os cemitérios passaram para
às mãos da administração municipal.



Liberdade de culto



Facilitar a integração de imigrantes alemães, que eram em sua
maioria luteranos.



Censura: primeiros governos republicanos fecham vários jornais
em todo o país, embora a liberdade de imprensa fosse garantida pela
Constituição de 1891.
República Oligárquica


Política econômica voltada
aos interesses dos cafeicultores paulistas.



Coronelismo



Guarda Nacional



Oligarquias estaduais
República Oligárquica


Voto de Cabresto



Curral Eleitoral



Política dos Governadores



Clientelismo (troca de favores)
República dos coronéis


Manipulação das Eleições: falsificação de atas, do voto
dos mortos, dos estrangeiros, etc.



O voto não era secreto e maioria dos eleitores estava

sujeito à pressão dos chefes políticos.



Política do Café-com-leite: São Paulo/Minas Gerais
Mudanças socioeconômicas


Imigração em massa: cerca de 3,8 milhões de estrangeiros entraram no
Brasil entre 1887 e 1930.



Regiões Centro-Sul, Sul e Leste do Brasil.



Italianos, alemães, espanhóis, portugueses, japoneses, etc.



Imigrantes para trabalharem na lavoura de café.



Política de branqueamento da sociedade: no início do século XIX
foram trazidos imigrantes europeus (suíços e alemães) para o Brasil, como
experiências-piloto de um projeto civilizatório.
Mudanças socioeconômicas


Após a abolição dos escravos e o fim do
Império, implementação de uma política de
branqueamento da população (eliminação dos
vestígios indesejados da presença negra e
indígena) e de um sistema produtivo de
imigrantes brancos europeus em detrimento
dos escravos e dos nacionais livres.



Havia um imaginário que associava o
progresso das nações desenvolvidas ao caráter
de seus povos, que por vez seria resultante de
sua constituição racial.



Positivismo e Darwinismo social.
Mudanças socioeconômicas


População predominantemente rural e agrícola.



Predomínio das atividades agroexportadoras.



A urbanização refletia maior diversificação da economia, bem como o
desenvolvimento de uma infraestrutura ligada aos transportes, comércio,
bancos e meios de comunicação.



Desenvolvimento das indústrias (indústria têxtil, alimentação, bebidas e
vestuário), principalmente em São Paulo, por causa das condições criadas
pela cafeicultura.



Carência de uma indústria de base (cimento, ferro, aço, máquinas e
equipamentos).
Grupos sociais


Latifundiários: política de proteção ao café duramente
criticada pelos grupos econômicos não ligados à cafeicultura.



Burguesia industrial: proprietários dos cafezais (barões do
café que aplicavam seu lucro em indústrias visando diversificar
os investimentos) e imigrantes enriquecidos (antigos
importadores).



Apesar de minoria, representava uma alternativa política ao
monopólio do poder exercido pelas oligarquias.
Grupos sociais


Classe média (profissionais liberais, servidores públicos, etc.): grupo
urbano que se opunha ao regime das oligarquias, tanto pela valorização
excessiva do café, quanto pelas fraudes eleitorais, que vedavam a participação
desta classe na política.



Operários: ligados à imigração europeia desde o final do século XIX.



Não existiam leis trabalhistas e as condições de trabalho eram péssimas:
salários baixos , longas jornadas e péssimas condições de trabalho para
homens, mulheres e crianças.



Ausência de legislação trabalhista obrigou os trabalhadores a se organizarem
em diferentes formas de associações.



Importância do jornal na luta por melhores condições de vida e pela
transformação da sociedade.
Movimentos sociais


Revolta de Canudos (1893 – 1897): conflito entre
tropas do governo e sertanejos seguidores de Antônio
Conselheiro, no sertão da Bahia.



Arraial de Canudos: 20 a 30 mil pessoas.



Contrários à República (cobrança de impostos e
separação da Igreja do Estado).



Quatro expedições militares: 3ª Expedição:
Coronel Moreira César - 4ª Expedição: Carlos
Bittencourt (Ministro de Guerra).



Euclides da Cunha: “Os Sertões”.



Conflito entre dois Brasis: litorâneo x profundo/
civilização x barbárie.
Movimentos sociais


Revolta da Vacina (1904): Varíola e
Febre Amarela (vacinação obrigatória).



Revolta da Chibata (1910): contra
os castigos corporais - João Cândido.



Guerra do Contestado (1912 –
1916): disputa territorial entre Paraná
e Santa Catarina – Beato José Maria.
Movimentos sociais


Ciclo de greve entre 1917 e 1920 por melhores condições de
trabalho e conquista de um mínimo de direitos.



Agravamento da carestia e onda revolucionária na Europa com a
Revolução de 1917 na Rússia.



O movimento operário passou ser objeto de preocupações das
elites do país.



Imprensa operária divulgando, principalmente, ideias anarquistas, que
estimulavam a resistência dos trabalhadores.



O impacto da Revolução Russa de 1917 e a expansão da indústria
no país influenciaram a fundação e crescimento do PCB (Partido
Comunista Brasileiro), em 1922.
Movimentos sociais


Tenentismo



Série de levantes militares que eclodiram na década de 1920. Originou-se
da insatisfação de jovens oficiais do Exército (Tenentes) com a política das
oligarquias, que não valorizara o Exército.



Os tenentes exigiam o voto secreto, o fim da corrupção oligárquica e a
centralização política.



Também reivindicavam melhores salários e mudanças na estrutura da
carreira que dificultava a ascensão aos postos mais altos.



Revolta do Forte de Copacabana (1922)



Revolução Paulista (1924)



A Coluna Prestes (1925-1927)
Movimentos sociais


Colunas de Miguel Costa e Luís
Carlos Prestes



As colunas tenentistas de Miguel Costa
(paulista) e Luís Carlos Prestes (gaúchos)
se encontraram em Foz do Iguaçu,
sempre atacados por forças do governo.



A Coluna Prestes percorreu 11 Estados e
caminhou 25 mil quilômetros.



Luís Carlos Prestes se tornou um herói,
sendo chamado de “Cavaleiro da
Esperança”, pelo menos pelos grupos
urbanos.
Revolução de 30


Fatores:



Externo: A Grande Depressão



Interno: A quebra da política do café-com-leite.



Washington Luis apoiou o governador de SP, Júlio Prestes,
desrespeitando o acordo do café com leite, que previa um candidato
indicado por Minas Gerais.



Oligarquias mineiras uniram-se as oligarquias do Rio Grande do Sul
e da Paraíba formando a Aliança Liberal.



Apoio dos remanescentes tenentistas.
Revolução de 30


A Aliança Liberal lançou como candidato a presidência,
o governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas.
Para vice, o escolhido foi o governador da Paraíba João
Pessoa.



A fraudulenta máquina eleitoral das oligarquias deu a
vitória ao paulista Júlio Prestes.



Alguns setores da Aliança Liberal não aceitaram o
resultado das eleições e começaram a cogitar uma
revolução.



Assassinato de João Pessoa: estopim para o golpe.



“Façamos a revolução antes que o povo a faça!”
(Antonio Carlos de Andrada – presidente de MG)
Revolução de 30


O movimento golpista eclodiu
em Minas Gerais e no Rio
Grande do Sul e se espalhou
pelo país.



Em 24/10/1930 os rebeldes
cercaram o Palácio da
Guanabara e depuseram
Washington Luís.



Getúlio Vargas assume o
Governo Provisório.
Revolução de 30


Oligarquias dissidentes: queriam participar do governo, sem
que houvesse mudanças políticas e sociais profundas.



Burguesia industrial: queria ampliar a industrialização,
mantendo os operários sob controle.



Classe média e tenentes: defendiam o fim da corrupção,
modernização política e econômica que gerasse empregos e
economia interna menos dependente da externa.



Operários: queriam mudanças sociais, melhorias nas suas
condições de vida e trabalho, bem como participar da vida
política brasileira.
Consequências da Revolução de 30


Centralização do poder



Troca da elite no poder: saem os representantes das
oligarquias e entram os militares, os técnicos diplomados, os
jovens políticos e os industriais.



Promoção da industrialização.



Proteção aos trabalhadores urbanos, incorporando-os a uma
aliança de classes promovidas pelo poder estatal.



Papel central das Forças Armadas como suporte da criação de
uma indústria de base e como fator de garantia da ordem
interna.
FIM

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Revolução de 1930

  • 1. Revolução de 1930 Disciplina: Realidade Sócio-Econômica e Política Brasileira Prof.: Ms. Laércio Torres de Góes
  • 2. Proclamação da República (1889)  Governo Provisório (1889-1891): Mal. Deodoro da Fonseca  Debate político na imprensa: fim do império (República) e da escravidão (abolição).  Surgimento de jornais abolicionistas e republicanos em todo o Brasil.  Mudanças institucionais:  Federalismo  Grande Naturalização (1890): imigrantes que estavam no Brasil em 15/11/1889 não declararam o desejo de conservar a naturalidade de origem.  Assembleia Nacional Constituinte
  • 3. Constituição de 1891  Forma de Governo: República  Forma de Estado: Federalismo  Sistema de Governo: Presidencialismo  Divisão de Poderes: Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)  Voto direto, universal e aberto: brasileiros maiores de 21 anos (exceto: analfabetos, mendigos, soldados, religiosos e mulheres)
  • 4. Constituição de 1891  Separação entre Igreja e Estado (Estado laico):  Deixou de existir uma religião oficial  Reconhecimento do casamento civil e os cemitérios passaram para às mãos da administração municipal.  Liberdade de culto  Facilitar a integração de imigrantes alemães, que eram em sua maioria luteranos.  Censura: primeiros governos republicanos fecham vários jornais em todo o país, embora a liberdade de imprensa fosse garantida pela Constituição de 1891.
  • 5. República Oligárquica  Política econômica voltada aos interesses dos cafeicultores paulistas.  Coronelismo  Guarda Nacional  Oligarquias estaduais
  • 6. República Oligárquica  Voto de Cabresto  Curral Eleitoral  Política dos Governadores  Clientelismo (troca de favores)
  • 7. República dos coronéis  Manipulação das Eleições: falsificação de atas, do voto dos mortos, dos estrangeiros, etc.  O voto não era secreto e maioria dos eleitores estava sujeito à pressão dos chefes políticos.  Política do Café-com-leite: São Paulo/Minas Gerais
  • 8. Mudanças socioeconômicas  Imigração em massa: cerca de 3,8 milhões de estrangeiros entraram no Brasil entre 1887 e 1930.  Regiões Centro-Sul, Sul e Leste do Brasil.  Italianos, alemães, espanhóis, portugueses, japoneses, etc.  Imigrantes para trabalharem na lavoura de café.  Política de branqueamento da sociedade: no início do século XIX foram trazidos imigrantes europeus (suíços e alemães) para o Brasil, como experiências-piloto de um projeto civilizatório.
  • 9. Mudanças socioeconômicas  Após a abolição dos escravos e o fim do Império, implementação de uma política de branqueamento da população (eliminação dos vestígios indesejados da presença negra e indígena) e de um sistema produtivo de imigrantes brancos europeus em detrimento dos escravos e dos nacionais livres.  Havia um imaginário que associava o progresso das nações desenvolvidas ao caráter de seus povos, que por vez seria resultante de sua constituição racial.  Positivismo e Darwinismo social.
  • 10. Mudanças socioeconômicas  População predominantemente rural e agrícola.  Predomínio das atividades agroexportadoras.  A urbanização refletia maior diversificação da economia, bem como o desenvolvimento de uma infraestrutura ligada aos transportes, comércio, bancos e meios de comunicação.  Desenvolvimento das indústrias (indústria têxtil, alimentação, bebidas e vestuário), principalmente em São Paulo, por causa das condições criadas pela cafeicultura.  Carência de uma indústria de base (cimento, ferro, aço, máquinas e equipamentos).
  • 11. Grupos sociais  Latifundiários: política de proteção ao café duramente criticada pelos grupos econômicos não ligados à cafeicultura.  Burguesia industrial: proprietários dos cafezais (barões do café que aplicavam seu lucro em indústrias visando diversificar os investimentos) e imigrantes enriquecidos (antigos importadores).  Apesar de minoria, representava uma alternativa política ao monopólio do poder exercido pelas oligarquias.
  • 12. Grupos sociais  Classe média (profissionais liberais, servidores públicos, etc.): grupo urbano que se opunha ao regime das oligarquias, tanto pela valorização excessiva do café, quanto pelas fraudes eleitorais, que vedavam a participação desta classe na política.  Operários: ligados à imigração europeia desde o final do século XIX.  Não existiam leis trabalhistas e as condições de trabalho eram péssimas: salários baixos , longas jornadas e péssimas condições de trabalho para homens, mulheres e crianças.  Ausência de legislação trabalhista obrigou os trabalhadores a se organizarem em diferentes formas de associações.  Importância do jornal na luta por melhores condições de vida e pela transformação da sociedade.
  • 13. Movimentos sociais  Revolta de Canudos (1893 – 1897): conflito entre tropas do governo e sertanejos seguidores de Antônio Conselheiro, no sertão da Bahia.  Arraial de Canudos: 20 a 30 mil pessoas.  Contrários à República (cobrança de impostos e separação da Igreja do Estado).  Quatro expedições militares: 3ª Expedição: Coronel Moreira César - 4ª Expedição: Carlos Bittencourt (Ministro de Guerra).  Euclides da Cunha: “Os Sertões”.  Conflito entre dois Brasis: litorâneo x profundo/ civilização x barbárie.
  • 14. Movimentos sociais  Revolta da Vacina (1904): Varíola e Febre Amarela (vacinação obrigatória).  Revolta da Chibata (1910): contra os castigos corporais - João Cândido.  Guerra do Contestado (1912 – 1916): disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina – Beato José Maria.
  • 15. Movimentos sociais  Ciclo de greve entre 1917 e 1920 por melhores condições de trabalho e conquista de um mínimo de direitos.  Agravamento da carestia e onda revolucionária na Europa com a Revolução de 1917 na Rússia.  O movimento operário passou ser objeto de preocupações das elites do país.  Imprensa operária divulgando, principalmente, ideias anarquistas, que estimulavam a resistência dos trabalhadores.  O impacto da Revolução Russa de 1917 e a expansão da indústria no país influenciaram a fundação e crescimento do PCB (Partido Comunista Brasileiro), em 1922.
  • 16. Movimentos sociais  Tenentismo  Série de levantes militares que eclodiram na década de 1920. Originou-se da insatisfação de jovens oficiais do Exército (Tenentes) com a política das oligarquias, que não valorizara o Exército.  Os tenentes exigiam o voto secreto, o fim da corrupção oligárquica e a centralização política.  Também reivindicavam melhores salários e mudanças na estrutura da carreira que dificultava a ascensão aos postos mais altos.  Revolta do Forte de Copacabana (1922)  Revolução Paulista (1924)  A Coluna Prestes (1925-1927)
  • 17. Movimentos sociais  Colunas de Miguel Costa e Luís Carlos Prestes  As colunas tenentistas de Miguel Costa (paulista) e Luís Carlos Prestes (gaúchos) se encontraram em Foz do Iguaçu, sempre atacados por forças do governo.  A Coluna Prestes percorreu 11 Estados e caminhou 25 mil quilômetros.  Luís Carlos Prestes se tornou um herói, sendo chamado de “Cavaleiro da Esperança”, pelo menos pelos grupos urbanos.
  • 18. Revolução de 30  Fatores:  Externo: A Grande Depressão  Interno: A quebra da política do café-com-leite.  Washington Luis apoiou o governador de SP, Júlio Prestes, desrespeitando o acordo do café com leite, que previa um candidato indicado por Minas Gerais.  Oligarquias mineiras uniram-se as oligarquias do Rio Grande do Sul e da Paraíba formando a Aliança Liberal.  Apoio dos remanescentes tenentistas.
  • 19. Revolução de 30  A Aliança Liberal lançou como candidato a presidência, o governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas. Para vice, o escolhido foi o governador da Paraíba João Pessoa.  A fraudulenta máquina eleitoral das oligarquias deu a vitória ao paulista Júlio Prestes.  Alguns setores da Aliança Liberal não aceitaram o resultado das eleições e começaram a cogitar uma revolução.  Assassinato de João Pessoa: estopim para o golpe.  “Façamos a revolução antes que o povo a faça!” (Antonio Carlos de Andrada – presidente de MG)
  • 20. Revolução de 30  O movimento golpista eclodiu em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul e se espalhou pelo país.  Em 24/10/1930 os rebeldes cercaram o Palácio da Guanabara e depuseram Washington Luís.  Getúlio Vargas assume o Governo Provisório.
  • 21. Revolução de 30  Oligarquias dissidentes: queriam participar do governo, sem que houvesse mudanças políticas e sociais profundas.  Burguesia industrial: queria ampliar a industrialização, mantendo os operários sob controle.  Classe média e tenentes: defendiam o fim da corrupção, modernização política e econômica que gerasse empregos e economia interna menos dependente da externa.  Operários: queriam mudanças sociais, melhorias nas suas condições de vida e trabalho, bem como participar da vida política brasileira.
  • 22. Consequências da Revolução de 30  Centralização do poder  Troca da elite no poder: saem os representantes das oligarquias e entram os militares, os técnicos diplomados, os jovens políticos e os industriais.  Promoção da industrialização.  Proteção aos trabalhadores urbanos, incorporando-os a uma aliança de classes promovidas pelo poder estatal.  Papel central das Forças Armadas como suporte da criação de uma indústria de base e como fator de garantia da ordem interna.
  • 23. FIM