1. Recife Summer School RSS’2009
Porto Digital – Recife - Pernambuco
17-18 e 19/02
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Jean Bartoli – Moysés Simantob
Gestão do Conhecimento
OFICINAS MÉTIS
2. CONTEXTO
Um desejo de SUCESSO aqueles
que embarcaram na Recife
Summer School RSS’2009 e de
agradecimento pelo convite aos
organizadores desta trilha. Uma
grande oportunidade para integrantes
do mundo empresarial e acadêmico
interessados em atualização
profissional, formação de networking,
intercâmbio de conhecimentos e
práticas, e geração de futuros
negócios.
3. Jean Bartoli jeanbartoli@uol.com.br
• Professor da FIA, da FGV, da EMI (Escola de Marketing Industrial) e Professor
convidado da Fundação Dom Cabral.
• Graduado em Filosofia pela Faculté de Philosophie Comparée em Paris, em
Teologia pela Facoltá San Domenico em Bologna e em Ciências Econômicas pela
Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo.
• Mestre e Doutor em Ciências da Religião pela PUC (Pontifícia Universidade
Católica) de São Paulo.
• Foi Gerente de recursos humanos do Makro e Headhunter pela Coopers & Lybrand.
Atualmente, é Consultor, discutindo principalmente os problemas atuais de
relacionamento nas empresas e de Ética empresarial.
• Autor do livro: “Ser executivo: um ideal? Uma religião?” Editora Idéias e Letras, São
Paulo, 2005
4. Moysés Simantob moysés.simantob@fgv.br
msimantob@uol.com.br
Professor do Departamento de Operações na FGV-EAESP, da disciplina de Inovação.
Co-fundador e coordenador executivo do Fórum de Inovação da FGV-EAESP
Atuou no grupo Telecom Italia Mobile - TIM e saiu para fundar a ValueNet –
Incubadora de empresas para internet
Autor do Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas, com Roberta Lippi, em
2003
Co-autor do livro Organizações Inovadoras, em 2003 e co-organizador com José
Carlos Barbieri da série Organizações Innovadoras Sustentáveis, 2007 e Organizações
Innovadoras do Setor Financeiro, em 2008.
Colabora com organizações como assessor especializado em inovação estratégica.
Em projetos internacionais trabalha em parceria com professores da escola de
negócios London Business School.
Lançará, em 2009, a iniciativa Boas histórias Instituto, com o intuito de valorizar e
investir as organizações brasileiras de significados a partir da estrutura da linguagem.
Um estimulo ao estudo, à construção e adoção de casos brasileiros em salas de aula.
10. 4 ondas de Inovação no Brasil
e mais uma
4ª Onda
3ª Onda
2ª Onda
1ª Onda
Com quem
INOVAR?
Por quê
INOVAR? O que é
INOVAÇÃO? Como
INOVAR? Para que
INOVAR?
11. CONTEXTO
A RSS’2009 será a primeira escola
de uma série a se repetir
anualmente fomentando o
incremento de capital humano e
agregando valor aos negócios que
se utilizam do setor de tecnologia
da informação e comunicação,
somando-se a outras iniciativas no
âmbito das políticas
governamentais para o setor com
enfoque na formação
12. Expectativas...
Disponibilidade com que chegamos
Entrelaçamento de histórias pessoais
Construção de conhecimento coletivo
Proposição reflexiva de agenda para
desdobramento e aprofundamento
“Regime de execução imperfeita do desconhecido”
O que vale a pena dar continuidade do tripé da RSS
2009 ao longo de 2009
13. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Capacitação - formação de capital humano - os temas estudados,
debatidos e efetivamente praticados incluem, entre outros: Arquitetura de
Software, Fábricas de Software, Gestão de Projetos, Metodologias Ágeis,
Requisitos, Testes, Linguagens de Programação e Banco de Dados.
Inovação - serão discutidos assuntos relacionados à Gestão do
Conhecimento, Empreendedorismo, Financiamento e Cooperação à
Inovação, chegando a 12 seminários.
Investimentos para o setor de TICs - os cursos, seminários e palestras
abordarão questões como: Gerenciamento de Ativos Intangíveis e as
diversas modalidades de investimentos em empresas de base tecnológica.
14. O ambiente é o da “educação”
• Educação , no primeiro sentido desta palavra,
conduzir para fora do
significa :
caminho já traçado
anteriormente. Daí, a proposta de
novas trilhas para a inovação.
15. NOVAS TRILHAS PARA A INOVAÇÃO
Propósito:
- Na experiência humana o conhecimento é movido a admiração, a curiosidade e,
também, a angústia. A admiração gera contemplação ao passo que a curiosidade
e a angústia geram perguntas. As perguntas existem não para fabricar trilhos
mas para abrir trilhas.
- A crise atual, como todas as crises pessoais, sociais, econômicas ou políticas
que vivemos, é, segundo a própria etimologia da palavra, um momento de medo
de um lado, de discernimento e de escolha do outro. Segundo o universo
talmúdico, a interpretação é antes de tudo um trabalho sobre a língua e a
palavra, que visa uma transformação de nossa maneira de ser no mundo e do
próprio mundo.
- Existe uma circunstância adicional: as áreas de tecnologia e capital humano são
as que mais sofrem as mazelas de projetos mal sucedidos no ambiente
organizacional, mesmo que, muitas vezes, elas não sejam verdadeiramente
responsáveis. O diálogo e o dialógico precisam de pontes para evitar que as
conversas não se fragmentem. Lembrando que:"conversar" vem do latim cum (com) e versare (dar voltas)
16. NOVAS TRILHAS PARA A INOVAÇÃO
• Olhando para o processo de conhecimento e para o momento
de crise, quais são as perguntas que não querem silenciar ?
Quais delas são pessoais? Quais delas são da comunidade
local? Quais são mais globais? Quais delas nos unem neste
encontro?
• Queremos propor a constituição, durante esse encontro, de
algumas oficinas Métis que possam trabalhar essas perguntas.
Um sábio africano falou alguma vez que as perguntas unem
enquanto, muitas vezes, as respostas dividem e acabam
favorecendo a constituição de seitas religiosas ou ideológicas.
17. Por que OFICINAS MÉTIS?
• O sentido da palavra grega MÉTIS é: 1. sabedoria e prudência,
intenção de fazer algo, 2. astúcia, artifício.
• A métis percorre todo o universo cultural grego: é uma forma
de inteligência e de pensamento, um modo de conhecimento.
Ela implica um conjunto complexo, porém muito coerente, de
atitudes mentais, de comportamentos intelectuais que
combinam o faro, a sagacidade, a previsão, a flexibilidade, a
finta, a capacidade de se virar, a atenção vigilante, o sentido de
oportunidade, habilidades diversas e uma experiência
adquirida com o tempo; ela se aplica a realidades fugazes,
mutantes, desconcertantes e ambíguas, que não são captadas
por medidas precisas, nem por conceitos ou cálculos exatos.
18. Por que OFICINAS MÉTIS?
• Trata-se de uma categoria mental porque as formas de inteligência sagaz, de
astúcia adaptada e de eficácia que os gregos operaram em largos setores de
sua vida social, política e espiritual, que eles valorizaram muito no seu
sistema religioso, nunca são objeto de uma formulação explícita, de uma
análise em termos de conceito ou de uma exposição seguida de ordem
teórica.
• A presença da métis pode ser decifrada no jogo das práticas sociais e
intelectuais: ela não é dada num texto que manifestaria seus fundamentos e
seus processos. O indivíduo, dotado de métis, seja ele Deus ou homem,
quando é confrontado a uma realidade múltipla, polimorfa, só pode dominá-
la quando ele também se transforma numa pessoa mais múltipla, mais
móvel e mais polimorfa.
• É esta variedade de operações pelas quais a inteligência, para entrar em
contato com a realidade, coloca-se frente a ele numa relação de rivalidade,
e, ao mesmo tempo de, conivência e de oposição. Essa é a métis.
19. O Método das OFICINAS MÉTIS – OMS:
• Os participantes das OMs serão orientados a sair à campo para levantar as grandes
perguntas.
• Uma vez os grupos formados e a critério deles, definirão com quantas pessoas
falarão, escolherão seus interlocutores (por exemplo: uma pessoa, uma família,
formadores de opinião, pessoas na rua, comunidades científicas etc..).
• Documentarão em vídeo, em áudio, notas em bloco de papel, celular ou qualquer
outro tipo de técnica , que registre o conhecimento para torná-lo prático.
• Farão a consolidação da etnográfica preliminar, em grupos, dentro do espaço
reservado para o evento (considere os vários grupos sociais possíveis e faça o
recorte analítico coletivamente).
• Finalmente, deverão, do primeiro para o segundo dia, preparar uma apresentação
(formato livre) a ser feita em plenária.
• Toda a Trilha está estruturada para ocorrer em três tardes, em dias consecutivos,
com início no dia 17/02 e término no dia 19/02.
20. Roteiro das OFICINAS MÉTIS – OMS:
Primeira tarde
• Levantar as grandes perguntas relacionadas ao tripé temático
da RSS 2009 ( capacitação, investimento e inovação). As
perguntas propostas pelos grupos de participantes, como
sugestão, poderão ser contextualizadas de acordo com os
seguintes aspectos: Existencial, Ético, Social, Político,
Tecnológico, Econômico, Empresarial, entre outros.
• Exemplo1 : Que finalidade terá a CAPACITAÇÃO de hoje e de amanhã com relação a
formação ético-existencial?
• Exemplo 2 : Que esforço sociopolítico-empresarial será necessário para constituir
INVESTIMENTOS que viabilizem o ecossistema de inovação para empresas de base
tecnológica?
• Exemplo 3 : Que transformações na economia tecnológica favorecerão INOVAÇÕES
comprometidas com avanços socialmente responsáveis em empresas existentes e
start ups ?
21. Roteiro das OFICINAS MÉTIS – OMS:
Segunda Tarde
• O segundo dia será dedicado à apresentação dos trabalhos em plenário.
Cada grupo terá um tempo determinado para mostrar quais perguntas
emergiram do trabalho de campo.
• Num segundo momento, os grupos poderão fazer um exercício de cross-
fertilization para descobrir se essas perguntas oferecem uma trilha para
que se possa fazer algo.
• Se as perguntas forem consideradas como genéricas e/ou superficiais, os
grupos poderão reformulá-las buscando uma aderência ao tripé temático
proposto pelos organizadores da RSS e uma praticidade maior.
• A partir daí poderão sugerir Trilhas Criativas (TCs) . A proposta de criação
das TCs é dar continuidade à reflexão originada nas OM´s a partir do uso da
plataforma web, em website com canal dedicado para o que passaremos a
chamar de Comunidade Métis. Esta comunidade será fomentada
anualmente pelos organizadores desta trilha e os grupos iniciados na RSS
2009 serão convidados a apresentar projetos na RSS 2010.
22. Roteiro das OFICINAS MÉTIS – OMS:
Terceiro dia
• As perguntas para a plenária seriam:
– É possível considerar-se satisfeito com o trabalho realizado durante
essas três tardes?
– Se poderia considerar a possibilidade das OMS transformarem-se em
COMUNIDADES MÉTIS, com o intuito de prosseguir o trabalho?
– Essas comunidades métis não poderiam criar um ambiente virtual de
troca maior que se tornaria a COMUNIDADE MÉTIS NA WEB?
• Em caso de resposta positiva, seria apresentado a primeira versão do
canal ou site www.comunidademetis.com.br. Os grupos que já desejarem
transformar suas oficinas em comunidades métis seriam convidados a
definirem os procedimentos de funcionamento.
23. Papel dos organizadores da trilha:
• Concepção da trilha e sua operação e participação
presencial, em Recife, nas três tardes da trilha.
• Orientação do trabalho de campo dos grupos. O método
proposto é da prática à teoria e este será o ponto de
partida da atuação dos organizadores da trilha.
• Os temas trazidos pelos grupos serão desenvolvidos e
debatidos nas duas tardes seguintes e, se possível, ao
longo do ano, seguindo o espírito da Métis.
• Construção conjunta e fomento das Comunidades Métis
com lideranças da RSS.
24. Depoimentos e palavras fundadoras de
uma identidade coletiva ou individual ?!
• “...a noite de estréia da programação do Porto Digital na RSS'09 contou
com a participação de Jairo Martins, que elogiou a iniciativa da Escola de
Verão nesse período de férias. Essa é uma ideia muito positiva. Nós
estamos trabalhando no verão, existe mensagem melhor diante da
recente crise econômica?, acrescenta entusiasmado.”
• “...para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, o RSS vai se
consolidar no calendário de eventos pernambucanos. Queremos fazer de
Recife um espaço de referência em TI, criando uma espécie de Turismo
Científico nesse período 'morno' que vai de janeiro até a sexta-feira de
carnaval. Essa ideia é nossa, ninguém no Brasil faz isso, revela.
25. Inovar para manter-se competitivo...
“É impossível para
alguém, que não tem
uma forma do total em
sua cabeça, organizar
as peças. Para que
fazer provisão de cores
para alguém que não
sabe o que tem a
pintar?”
Montaigne
28. Outras questões
Há tanta coisa acontecendo ao redor do mundo
que fica difícil acompanhar todas as mudanças.
Achar tempo para pensar e formar opiniões,em
tempos de internet e TV interativa, sobre todos os
assuntos é para muitos quase impossível , em
alguns casos, é também frustrante.
29. GM1-
Claudia Lucas Paz de melo – c.l.p.melo@hotmail.com
Masukieviski Borges – masukieviski.borges@cesar.org.br
Aisa Pereira – aisa@aisa.com.br
Diego Garcez – dga@cesar.org.br
Paulyne Jucá – paulyne.juca@cesar.org.br
Gm2
Víctor Barbosa de Oliveira Medeiros – thevictormedeiros@gmail.com
Leandro Grégory Barbosa da Silva – leandrogregory@hotmail.com
Heitor Harlan Santos de Albuquerque - heitorhsalbuquerque@hotmail.com
Marcos Aurélio Souza de Melo – m.souza.melo@hotmail.com
João Marcelo Araujo – araujo.joaomd@gmail.com
30. GM3
Sheila Maria Vieira de Almeida – sheila_vieira@hotmail.com
Andre Braga – alsbraga@oi.com.br
Marconi Aurelio e Silva – amarconi77@hotmail.com
Ricardo Domingos – ricardoedog@hotmail.com
GM4
Emmanuel Barreto de Carvalho ebc.email@gmail.com
Breno Perrelli T. de Oliveira
Tatiana de Oliveira oliveiratata@yahoo.com.br
Diljeny Vasconcelos diljenyvasconcelos@gmail.com
31. GM1
1. COMO PREVENIR A SUPOSIÇÃO QUE A CAPACITAÇÃO EXISTE
QUANDO É NA VERDADE INEXISTENTE?
2. COMO AS QUESTÕES ECOLÓGICAS E FINANCEIRAS AFETAM A
SOBREVIVÊNCIA DE UMA CRIANÇA DE SETE ANOS E MEIO?
3. QUAL A CAPACITAÇÃO NECESSÁRIA DO FUTURO QUE VEM DO
FUTURO?
4. Como prover uma educação mínima aos filhos de uma pessoa
que atua como empregada doméstica? E do que se trata esta
educação mínima, o que ensinar ?
5. A ganância política, a bolha do subprime americano, o lucro dos
bancos e outros fenômenos recentes da sociedade mundial,de
que forma e em que momento farão a sociedade fazer uma
reflexão maior, antes ou depois da destruição?
6. Existem empresas inovadoras ou empresários inovadores?
32. Entendimentos das Perguntas e novas
perguntas
COMO PREVENIR A SUPOSIÇÃO QUE A
CAPACITAÇÃO EXISTE QUANDO É NA VERDADE
INEXISTENTE?
– Existiriam critérios/ mecanismos que poderiam ajudar na
identificação de necessidades de capacitação?
– As empresas estariam dispostas a permitirem a atuação de
candidatos em situações reais de trabalho ?
–
33. COMO AS QUESTÕES ECOLÓGICAS E FINANCEIRAS
AFETAM A SOBREVIVÊNCIA DE UMA CRIANÇA DE SETE
ANOS E MEIO?
34. GM2
1. Como alinhar o desenvolvimento entre o capital
humano e o tecnológico?
2. Podemos despertar as pessoas a inovarem?
3. Qual a diferença entre criatividade e inovação?
4. Vale mais a pena capacitar os colaboradores ou
recrutar fora da empresa?
5. Os gastos com TI são custo ou investimento?
6. Como despertar as pessoas a apreender?
35. GM3
Por que as universidades não formam pessoas que pensam
sobre as necessidades do mercado e da sociedade?
Se haveria espaço para o tema comunidades carentes (favelas,
excluídos digitais) num evento como a RSS?
Até que ponto a RSS poderia tratar o tema da sustentabilidade
ecológica?
Por que não proporcionar momentos de visitação técnica ou
vivência dos projetos realizados pelo CESAR?
Por que não tornar palestras em debates, mesas redondas
multidisciplinares?
Como permitir acesso de um público maior aos cursos pagos?
36. GM4
Quais seriam os critérios utilizados para mensurar o
valor de uma empresa deTI e seus produtos? Qual a
forma mais eficiente de fazê-lo?
Que mecanismos poderiam ser utilizados para estreitar a
distância entre os anseios e necessidades do mercado, da
sociedade e universidade? (as universidades não
formam os profissionais que o mercado espera)
As empresas sabem quais competências estão buscando?
Por que elas exigem tanta qualificação?
A quem cabe a Responsabilidade Social ?
37. Síntese de questões dos grupos para
as Trilhas
1. QUAL A CAPACITAÇÃO NECESSÁRIA PARA O FUTURO QUE VEM DO
FUTURO?
2. Como despertar as pessoas a apreender?
3. Por que as universidades não formam pessoas que
pensam sobre as necessidades do mercado e da
sociedade?
4. As empresas sabem quais competências estão
buscando? Por que elas exigem tanta qualificação?
5. Qual o valor do ativo decorrente do conhecimento e do
aprendizado?
6. Como acelerar a inovação no Brasil? Qual a influência de
patentes nesta aceleração?
38. Comentários dos participantes sobre
os resultados da Oficina Métis
A Oficina Métis despertou o porque estou aprendendo, o quanto estou
aprendendo e a desvendar pontos fundamentais do que aprendo. Na
formação universitária isso se perdeu como estímulo à individualidade
do aprendizado. No primário, aprendi a pensar e na faculdade me
adestraram e não me formaram. Aprender a aprender é do espírito de
cada um para buscar crescer. Desconstruir problemas pelo raciocínio da
pergunta, da humildade e saber ouvir. (Houve um professor que disse
“Eu prefiro errar com vocês do que acertar sozinho”).
Foi importante perceber que não estou sozinha na” briga contra a maré”.
Em grupo eu pude reunir idéias e transformar idéias em ação. Pude
expandir idéias e questionamentos, fugi da mentalidade de seguir regras
para poder escolher o que consideramos importante. Existe uma
continuidade da Oficina Métis, que permitirá continuar a aprender.
Quanto a capacitação, como uma questão por nós levantada, me fez
pensar em meus filhos e em sua inserção na sociedade do futuro.
39. Comentários dos participantes sobre
os resultados da Oficina Métis
A Oficina Métis propõe pensar sobre diferentes aspectos num sentido maior
do que inicialmente imaginávamos. Insigths como uma pesquisa sobre
questões vitais para o Brasil, como a educação, construída a partir da
vivência dos brasileiros que dela desfrutam, e não utilizando o paradigma
estrangeiro, é um instrumento importante de busca de soluções. Buscar
dentro da gente a resposta e não fora. A RSS abriu uma forma de construir e
colaborar com o conhecimento, de sermos todos agentes.
A gestão do conhecimento pra mim é um interesse. Minha formação me
deixou muito cartesiana. Me questiono muito se estou no local certo de
trabalho. Foi uma ótima surpresa quando a Oficina Métis foi introduzida no
primeiro dia. Notei como minhas perguntas eram técnicas e as perguntas dos
outros colegas eram mais humanas. Saio daqui sabendo que preciso voltar a
buscar o K e a compartilhar. Não quero o mundo da técnica. Ele não é pra
mim. Consegui me entender , saio outa pessoas da OM. Foi muito bom e
totalmente diferente do que imagianava.
40. Comentários dos participantes sobre
os resultados da Oficina Métis
Vim atraido pelo tema KM. Abordar assuntos aleatorios foi muito util,
parabenizo o cesar , não deixe a chama se apagar. Por que não criar uma
cadeira nas escolas pra se discutir a cultura do pensdamento da crianca
até a fase adulta. Isso pode ajudar as pessoas a ter liberdade de pensar.
Foi muito valido , com pessoas sabias, com muito k , posso praticar
muito disso em minha vida particuçlar.
Foi muito proveitoso , nos traz uma carga de k geriais muito grande.
Que no proximo ano da RSS ela possa atrair os jovens a virem aqui para
falar. Os jovens precisam entender melhor o mercado de trabalho para
evitar escolhas equivocadas, hj na minha vida faço 27 cursos de
veterianario, mais 42 curso no sebrae e continuo aprendendo. Esse mini
curso foi excelente pra se interar compessoas de recife, do sul, de tantas
outras regiões.
41. Comentários dos participantes sobre
os resultados da Oficina Métis
Abriu a minha cabeça. Não aceitar tudo que nos é proposto. Buscar a minha
própria escolha, trilhar o caminho pra achar respostas.
Estou profundamente perplexo e incomodado como há muito eu não ficava.
Participei de um processo de um desenvolvimento humano junto um
psicólogo clinico, com metodologia semelhantes e com facilitações. Aprendi
a aprender dentro de um processo de desconstrução. Para o mercado isso é de
pouco valia e não consegui explicar e trazer um valor disso no mundo
corporativo. Então estou dividido entre dois mundos: o que eu vivo com essa
metodologia inovadora e com a minha carreira. Pra mim foi um momento
impar.
Estranhamente me sinto confuso e em paz. Aproveitei muito. Vou viver com
a confusão. Não vim direcionado para a Oficina Métis, mas saio encantado,
com a forma de mobilização. Está gravado em mim a natura, cultura e a
aventura (frei Carlos Josaphat) apresentado hoje aqui. A síntese é a
lembrança da Odisséia de Ulisses, saio do porto seguro, com crenças , boas
companhias, que não sabem onde vai dar. Eu não sinto que a gente finalizou,
estamos partindo pra ver como vai ser isso tudo ... A palavra falante é muita
vida.
42. Comentários dos participantes sobre
os resultados da Oficina Métis
Demos partida pra por uma jangada no mar.... Se tiver um logo , seria
uma jangada.
Fiquei muito gratificado com os depoimento que escutei aqui. O nosso
dia a dia de agendas pesadas faz com que a gente não ouve e não se
ouvi e ter um espaço pra escutar é muito rico. O aprender tem um
sentido diferente. Aqui teve um aprendizado coletivo. Encontros como
este a gente sai maior. Quando eu lecionava eu gostava de dentro da sala
de aula , mas é muito gostoso conversar fora da sala de aula e foi o que
fizemos aqui. Esse ambiente propiciou isso. Foi marcante. Ter
conversado com gente desconhecida é uma oportunidade única.