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Nanotecnologia I
          MAN 213
          Aula 04
         03/09/2012


 Profa. Dra. Jussane Rossato
      jussaner@gmail.com




                               1
Sumário

Efeitos de Escala em Nanoestruturas


Unidade II – Efeito de Escala em Nanoestruturas
2.1) Tipos de Confinamento
2.2) Propriedades Morfológicas e de Superfície
2.3) Propriedades Óticas
2.4) Propriedades Magnéticas
2.5) Propriedades Eletrônicas




                                                  2
Motivação
   PROPRIEDADES DA MATÉRIA QUE SE ALTERAM DE ACORDO COM A
               ESCALA E ORGANIZAÇÃO ATÔMICA

  1) Vocês já ouviram ou leram a respeito de tintas e roupas que mudam de
  cor de acordo com a temperatura?

     Jaqueta de cristal líquido               Tinta Magnética




São revestidas com partículas          Composta por nanopartículas que
de cristal líquido termo sensíveis      interagem com a luz e, quando
 e muda de cor quando a temperatura    controladas por um campo magnético,
varia de 10º e 15 ºC.                  podem emitir a cor que quisermos
                                                                            3
Motivação

2) Que cores podemos observar nas asas
de uma mesma borboleta? O que define
essas cores?




                                                     4
Motivação
3) Como na idade média já era possível a
construção de vitrais de diferentes cores?




                                                         5
Motivação




            6
Motivação




            7
Motivação




            8
Motivação




            9
Motivação


Afinal, o que tudo isso tem a ver com
Nanociência e Nanotecnologia?




                 Primeiro temos que entender o que é
                 LUZ.




                                                   10
Comportamento da Luz
LUZ


• A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o
olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação eletromagnética ou num sentido
mais geral, qualquer radiação eletromagnética que se situa entre a radiação
infravermelha e a radiação ultravioleta.

• A luz visível é uma pequena faixa no espectro, com comprimentos de onda variando
entre 400nm e 750nm. A cor que vemos depende do comprimento de onda.
A luz solar é composta por fótons dos mais variados comprimentos de onda.

• A luz composta por fótons de apenas um comprimento de onda, damos o nome de luz
monocromática.

• A luz solar é, portanto, uma luz policromática.




                                                                                 11
A luz possui comportamento dual
                                                 A luz como uma partícula
    A luz como uma onda                        Qualquer material atingido pela luz é
                                               bombardeado por bilhões de fótons. O
No estudo da óptica, aprende-se que cada
                                               material, por sua vez, é formado de
cor corresponde a uma dada frequência
                                               átomos. A reflexão dos fótons depende
de oscilação dessa onda eletromagnética
                                               do tipo de átomos do material, sua
luminosa. A luz branca é composta por
                                               ordenação no espaço (e de seus elétrons)
todas as freqüências correspondentes a
                                               e do tipo de átomos se combinando.
cada uma das cores. A luz branca pode
                                               Muitos arranjos absorvem alguns fótons,
ser decomposta em cada uma de suas
                                               geralmente transformando-os em calor (é
cores componentes se fizermos com que
                                               por isso que carros e roupas pretas
ela atravesse um prisma. Neste caso,
                                               esquentam tanto), enquanto outros são
cada uma das freqüências sofrerá um
                                               refletidos, nem sempre no exato sentido
desvio diferente e conseqüentemente
                                               em que chegaram. Isso faz com que
haverá uma separação das sete cores.
                                               cheguem aos nossos olhos fótons de
                                               diferentes comprimentos de onda o que
                                               nos permite perceber a cor emitida por
                                               diferentes materiais.
                                                                                   12
Por fim ...
   A luz é uma onda eletromagnética e pode ser considerada como uma
   combinação de campos elétricos            (E) e campos magnéticos (B),
   perpendiculares entre si . A direção de propagação desta onda é perpendicular
   aos campos E e B.




As ondas eletromagnéticas movem-se na velocidade da luz no vácuo, se estiverem em
outro meio este valor será alterado. A característica do meio que influencia a mudança de
velocidade é chamada de índice de refração.
                                                                                      13
A radiação pode comportar-se como onda, desta forma ela pode ser classificada tanto
em termos de comprimento de onda como de frequência, as quais estão relacionadas
pela seguinte equação:
                                 c
                         
                                         velocidade da luz

                                           comprimento de onda


onde:                        freqüência

   = freqüência em segundos-1 (s-1);

c   = velocidade da luz (3 x 10-8 m s-1);

     = comprimento de onda em metros (normalmente em nm = 10-9 m).
..........



                                                                                      14
Algumas interações entre radiação eletromagnética e matéria podem ser
explicadas em termos da teoria das ondas. Porém o entendimento de certas
interações requer que a radiação seja visualizada como uma partícula ou um
pacote de energia denominada de fóton. A energia de um fóton associada com a
radiação eletromagnética é definida por:

                        E  h
onde:

E = energia em joules (J);
h = constante de Planck (6,62 x 10-34 J s).
Como frequência e comprimento de onda são inversamente proporcionais, a
energia de um fóton pode ser expressa também por:
                                                              hc
                                                      E
                                                               
Tentando usar simultaneamente as características de onda e partícula, a radiação
eletromagnética pode ser considerada como sendo pequenos pacotes de energia
se movendo no espaço na forma de onda.
Radiações com menores comprimentos de onda possuem maior energia.
                                                                                   15
Espectro visível




Em baixas temperaturas a maior taxa de
emissão está na faixa do infravermelho. 16
Propriedades Ópticas dos Nanomateriais




                                  17
Modelos Atômicos




                   18
Quantização da Luz




                     19
Fótons




         20
Níveis de Energia

  O Modelo de Bohr
         “Modelo com Níveis de energia” (1913)


          K        L M       N         O     P Q


Núcleo
            )))))))      Eletrosfera
                                               Se um elétron trocar de uma órbita
                                               de maior energia para outra de
                                               menor energia, haverá emissão de
                                               radiação. A energia do fóton emitido
                                               será igual à diferença entre as



                             )))               energias das órbitas;




                                                     Fóton
                              Efeito Fotoelétrico
     Niels Bohr                                                             21
    (1885- 1962)
Níveis e Subníveis de Energia


Modelo Atômico de Sommerfeld
Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo
nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que
denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos:         s , p , d , f.




                                                                            22
Níveis e Subníveis de Energia


Resumindo........



Nível de energia é o nível (camada) do átomo. É onde ficam os elétrons que giram
em torno do núcleo do átomo. Esses níveis são designados por:

K, L, M, N, O, P, Q,e Q.

Esses níveis de energia foram descobertos por Bohr e seus experimentos com chapa
fotográfica, descobrindo que cada nível tinha uma quantidade de energia específica.
Então, depois com Sommerfeld, foi descoberto que esses níveis de energia não eram
 contínuos, que na verdade eram compostos por subníveis, denominados por:
s, p, d, f .....

De acordo com o número de elétrons que cada camada comporta, determinamos quais
os subníveis de energia que compõe essa camada.


                                                                              23
Níveis e Subníveis de Energia

Sommerfeld aperfeiçoou o modelo de BOHR, incluindo órbitas elípticas para o
elétron, que teriam energias diferentes graças ao tipo de órbita descrita. Os
elétrons distribuem-se na eletrosfera em níveis e subníveis.

 Na prática para um determinado nível de energia apenas 4 subníveis são
ocupados por elétrons:
               s(sharp) p(principal) d(diffuse) f(fundamental)

Ordem crescente de energia e o número máximo de elétrons, nos níveis e
subníveis de energia, estabelecidas por experiências é:

        K             L               M                           N



    +       2e-       2e- 6e-        2e- 6e- 10e-       2e-       6e-       10e- 14e-



         s        s        p     s     p d          s         p        d       f        24
         n=1              n=2          n=3                            n=4
Estados Possíveis




                    25
Emissão e absorção de energia

Órbita maior = mais alta energia



Transições entre os
mesmos níveis de energia
sempre produzem
fóton de mesma “cor”



Quando tem-se muitos elétrons realizando a mesma transição, tem-se
apenas uma linha da cor correspondente, foi isso que os cientistas
chamaram de espectro atômico.

O contrário é verdade também, apenas algumas “cores” de fótons são
absorvidas por determinado átomo.
                                         Ei  E f
                                   
                                              h                        26
Exemplo

 Órbitas de Bohr para o
 átomo de hidrogênio




  O comprimento de onda têm relação com a energia. Os menores
comprimentos de onda de luz significam vibrações mais rápidas e de
                         maior energia.



                              A linha vermelha no espectro atômico é
                                    causada por elétrons saltando
                              da terceira órbita para a segunda órbita


                                                                     27
Espectro atômico




                     Espectro contínuo
Gás
quente


         Gás         Espectro de emissão
         frio



                     Espectro de absorção




                                            28
Difração




           29
Reflexão




           30
Confinamento Quântico




                        31
Sistema confinado em 3D




                          32
Sistema confinado em 2D




                          33
Sistema confinado em 1D




                          34
Sistema não confinado




                        35
BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos???


As cores que vemos nas asas das borboletas se devem a estruturas nanométricas
altamente organizadas. Essas estruturas fazem com que a luz bata e seja refletida em
certas direções e com determinados comprimentos de onda. Isso define a cor que
vemos.




                                                                             36
BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos???

O grau de organização dessas estruturas é fundamental no processo, pois os
espaços entre elas é igual ao comprimento de onda da luz refletida. Se as
plaquinhas estiverem desorganizadas, são emitidos diferentes comprimentos de
onda e a cor gerada então passa a ser o branco.




                                                                        37
BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos

Essas estruturas nanométricas que espalham a luz são chamadas de cristais
fotônicos. Cada asa de borboleta possui diferentes cristais fotônicos, quanto
maior o grau de organização mais próximo ao azul é o comprimento de onda
espalhado.




                                                                         38
Azul do Céu




              39
Entardecer



Embora a luz solar seja branca (o que significa que contém todas as cores), o
céu fica azul em um dia ensolarado. Isso porque a luz solar que penetra na
atmosfera colide com moléculas e partículas de poeira no ar, fazendo os
diferentes comprimentos de onda da luz se decomporem, em um processo
chamado dispersão.

O céu é azul em um dia claro porque as pequenas partículas atmosféricas
dispersam mais os curtos comprimentos de ondas azuis do que os longos
comprimentos de ondas vermelhas. Entretanto, ao amanhecer ou entardecer,
especialmente quando há poeira no ar, o céu se torna avermelhado. Isso
porque, próximo ao horizonte, a luz solar atravessa uma porção maior de
atmosfera. A luz azul é totalmente desviada, mas as partículas grandes de
poeira dispersam a luz vermelha.



                                                                          40
Propriedades Magnéticas

A ATRAÇÃO É MAIS FORTE NOS PÓLOS


  COMO ELES SE ORIENTAM NO SENTIDO
  NORTE E SUL, CHAMAMOS



         PÓLO NORTE
              E
          PÓLO SUL
                                           41
Propriedades Magnéticas

PÓLO NORTE                    N




 PÓLO SUL                         42
Propriedades Magnéticas

* Átomos de diversas séries da tabela periódica tem elétrons desemparelhados.
Ex. Fe; Z=26


          1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6




                                           Magnetismo Intrínseco
                                              de cada átomo.

         4 elétrons desemparelhados - 4B
         Forte momento magnético

Magnetismo: Fenômeno segundo o qual materiais impõem uma força ou influência
atrativa ou repulsiva sobre outros materiais!!                           43
Propriedades Magnéticas

 Quando os átomos que são magnéticos se agregam em
uma estrutura cristalina, a rede magnética pode se arranjar
em diversas situações:
                            Paramagnetismo
                            (na ausência de campo externo a magnetização é nula
                            Ex: ar, alumínio, cromo)
                             Ferromagnetismo
                             (ordem magnética. Ex: ferro, níquel, cobalto )


                             Antiferromagnetismo
                             (ordem magnética)



                             Ferrimagnetismo


                             Domínios Ferromagnéticos
                                                                              44
Propriedades Magnéticas


Os domínios magnéticos são regiões microscópicas nas quais os seus átomos
estão polarizados em uma dada direção, formando assim pequenos imãs.




                                                                      45
Exemplo: Ferrofluidos




• Remoção de óleos




                                                                    46
   Courtesy: Prof. Paulo Cesar de Morais, UNB, PI-BR0300855-0
Ferrofluidos


Dispersão coloidal estável com tamanho de 10 nm ;
Fluidez de uma solução homogênea;
Biocompatibilidade;
São formadas por monodomínios magnéticos;
Nanopartículas superparamagnéticas;




                                                    47
Monodomínio e Multidomínio




                                     •  Superparamagnetismo,
                                       coercividade nula, sofre
                                       influência da flutuação
                                       térmica e a
                                       susceptibilidade
                                       magnética é situada entre
                                       a dos ferromagnéticos e
                                       dos paramagnéticos.
                                     • D<Dc a quantidade de
                                       energia para produzir
                                       paredes de domínio torna-
                                       se maior que a redução da
                                       energia magnetostática
                                       desfavorecendo domínios
                                       múltiplos;
Nanopartículas magnéticas:
                                                            48
Óxido de Ferro
Aplicações

Aplicações das nanopartículas magnéticas:

    Óleo Lubrificante Para
    Passar no driver
    (Autofalante)




                                            49
Aplicações

     Contraste para imagem por
    ressonância magnética (MRI)
     Crescente
importância de novos
agentes de contraste
      para MRI

Atualmente o agente
  de contraste mais
usado é composto de
   nanopartículas:
superparamagnéticas
  de óxido de ferro.                50
Aplicações


Hipertermia magnética:




                         51
Aplicações
         Carregador de Fármacos:




Desenho de duas aplicações terapêuticas de nano-ímãs!!!!   52
Aplicações

O Ferrofluido também é usado em:
               Altos falantes de alta performance:
                  Com três objetivos simultâneos:
      a) Conduzir o calor para longe da bobina que gera o movimento;
      b) Manter a bobina em posição concêntrica em relação ao ímã;
      c) Amortecer com maior eficiência o movimento oscilante.
             Tintas para impressoras jato de tinta:
  Uma vez que as partículas magnéticas de aproximadamente 1nm são
  adicionadas em baixa concentração, os caracteres impressos
  manterão certo momento magnético, podendo ser identificados com
  tecnologias análogas às dos discos rígidos de computadores. Abrindo
  a possibilidade de serem utilizados para detecção de baixa precisão,
  por exemplo, em leitores de códigos de barras.
            Contenção de derrames de óleo no mar:
   Funcionando como barreiras magnéticas, ou selando vazamentos de
  rachaduras em tanques de materiais potencialmente perigosos, pois é
     possível controlar o movimentos desses fluidos magnéticos sem
                           contato físico direto.

                                                                         53

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Nanotecnologia I - Efeitos de Escala em Nanoestruturas

  • 1. Nanotecnologia I MAN 213 Aula 04 03/09/2012 Profa. Dra. Jussane Rossato jussaner@gmail.com 1
  • 2. Sumário Efeitos de Escala em Nanoestruturas Unidade II – Efeito de Escala em Nanoestruturas 2.1) Tipos de Confinamento 2.2) Propriedades Morfológicas e de Superfície 2.3) Propriedades Óticas 2.4) Propriedades Magnéticas 2.5) Propriedades Eletrônicas 2
  • 3. Motivação PROPRIEDADES DA MATÉRIA QUE SE ALTERAM DE ACORDO COM A ESCALA E ORGANIZAÇÃO ATÔMICA 1) Vocês já ouviram ou leram a respeito de tintas e roupas que mudam de cor de acordo com a temperatura? Jaqueta de cristal líquido Tinta Magnética São revestidas com partículas Composta por nanopartículas que de cristal líquido termo sensíveis interagem com a luz e, quando e muda de cor quando a temperatura controladas por um campo magnético, varia de 10º e 15 ºC. podem emitir a cor que quisermos 3
  • 4. Motivação 2) Que cores podemos observar nas asas de uma mesma borboleta? O que define essas cores? 4
  • 5. Motivação 3) Como na idade média já era possível a construção de vitrais de diferentes cores? 5
  • 10. Motivação Afinal, o que tudo isso tem a ver com Nanociência e Nanotecnologia? Primeiro temos que entender o que é LUZ. 10
  • 11. Comportamento da Luz LUZ • A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação eletromagnética ou num sentido mais geral, qualquer radiação eletromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. • A luz visível é uma pequena faixa no espectro, com comprimentos de onda variando entre 400nm e 750nm. A cor que vemos depende do comprimento de onda. A luz solar é composta por fótons dos mais variados comprimentos de onda. • A luz composta por fótons de apenas um comprimento de onda, damos o nome de luz monocromática. • A luz solar é, portanto, uma luz policromática. 11
  • 12. A luz possui comportamento dual A luz como uma partícula A luz como uma onda Qualquer material atingido pela luz é bombardeado por bilhões de fótons. O No estudo da óptica, aprende-se que cada material, por sua vez, é formado de cor corresponde a uma dada frequência átomos. A reflexão dos fótons depende de oscilação dessa onda eletromagnética do tipo de átomos do material, sua luminosa. A luz branca é composta por ordenação no espaço (e de seus elétrons) todas as freqüências correspondentes a e do tipo de átomos se combinando. cada uma das cores. A luz branca pode Muitos arranjos absorvem alguns fótons, ser decomposta em cada uma de suas geralmente transformando-os em calor (é cores componentes se fizermos com que por isso que carros e roupas pretas ela atravesse um prisma. Neste caso, esquentam tanto), enquanto outros são cada uma das freqüências sofrerá um refletidos, nem sempre no exato sentido desvio diferente e conseqüentemente em que chegaram. Isso faz com que haverá uma separação das sete cores. cheguem aos nossos olhos fótons de diferentes comprimentos de onda o que nos permite perceber a cor emitida por diferentes materiais. 12
  • 13. Por fim ... A luz é uma onda eletromagnética e pode ser considerada como uma combinação de campos elétricos (E) e campos magnéticos (B), perpendiculares entre si . A direção de propagação desta onda é perpendicular aos campos E e B. As ondas eletromagnéticas movem-se na velocidade da luz no vácuo, se estiverem em outro meio este valor será alterado. A característica do meio que influencia a mudança de velocidade é chamada de índice de refração. 13
  • 14. A radiação pode comportar-se como onda, desta forma ela pode ser classificada tanto em termos de comprimento de onda como de frequência, as quais estão relacionadas pela seguinte equação: c  velocidade da luz  comprimento de onda onde: freqüência  = freqüência em segundos-1 (s-1); c = velocidade da luz (3 x 10-8 m s-1);  = comprimento de onda em metros (normalmente em nm = 10-9 m). .......... 14
  • 15. Algumas interações entre radiação eletromagnética e matéria podem ser explicadas em termos da teoria das ondas. Porém o entendimento de certas interações requer que a radiação seja visualizada como uma partícula ou um pacote de energia denominada de fóton. A energia de um fóton associada com a radiação eletromagnética é definida por: E  h onde: E = energia em joules (J); h = constante de Planck (6,62 x 10-34 J s). Como frequência e comprimento de onda são inversamente proporcionais, a energia de um fóton pode ser expressa também por: hc E  Tentando usar simultaneamente as características de onda e partícula, a radiação eletromagnética pode ser considerada como sendo pequenos pacotes de energia se movendo no espaço na forma de onda. Radiações com menores comprimentos de onda possuem maior energia. 15
  • 16. Espectro visível Em baixas temperaturas a maior taxa de emissão está na faixa do infravermelho. 16
  • 17. Propriedades Ópticas dos Nanomateriais 17
  • 20. Fótons 20
  • 21. Níveis de Energia O Modelo de Bohr “Modelo com Níveis de energia” (1913) K L M N O P Q Núcleo ))))))) Eletrosfera Se um elétron trocar de uma órbita de maior energia para outra de menor energia, haverá emissão de radiação. A energia do fóton emitido será igual à diferença entre as ))) energias das órbitas; Fóton Efeito Fotoelétrico Niels Bohr 21 (1885- 1962)
  • 22. Níveis e Subníveis de Energia Modelo Atômico de Sommerfeld Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos: s , p , d , f. 22
  • 23. Níveis e Subníveis de Energia Resumindo........ Nível de energia é o nível (camada) do átomo. É onde ficam os elétrons que giram em torno do núcleo do átomo. Esses níveis são designados por: K, L, M, N, O, P, Q,e Q. Esses níveis de energia foram descobertos por Bohr e seus experimentos com chapa fotográfica, descobrindo que cada nível tinha uma quantidade de energia específica. Então, depois com Sommerfeld, foi descoberto que esses níveis de energia não eram contínuos, que na verdade eram compostos por subníveis, denominados por: s, p, d, f ..... De acordo com o número de elétrons que cada camada comporta, determinamos quais os subníveis de energia que compõe essa camada. 23
  • 24. Níveis e Subníveis de Energia Sommerfeld aperfeiçoou o modelo de BOHR, incluindo órbitas elípticas para o elétron, que teriam energias diferentes graças ao tipo de órbita descrita. Os elétrons distribuem-se na eletrosfera em níveis e subníveis. Na prática para um determinado nível de energia apenas 4 subníveis são ocupados por elétrons: s(sharp) p(principal) d(diffuse) f(fundamental) Ordem crescente de energia e o número máximo de elétrons, nos níveis e subníveis de energia, estabelecidas por experiências é: K L M N + 2e- 2e- 6e- 2e- 6e- 10e- 2e- 6e- 10e- 14e- s s p s p d s p d f 24 n=1 n=2 n=3 n=4
  • 26. Emissão e absorção de energia Órbita maior = mais alta energia Transições entre os mesmos níveis de energia sempre produzem fóton de mesma “cor” Quando tem-se muitos elétrons realizando a mesma transição, tem-se apenas uma linha da cor correspondente, foi isso que os cientistas chamaram de espectro atômico. O contrário é verdade também, apenas algumas “cores” de fótons são absorvidas por determinado átomo. Ei  E f  h 26
  • 27. Exemplo Órbitas de Bohr para o átomo de hidrogênio O comprimento de onda têm relação com a energia. Os menores comprimentos de onda de luz significam vibrações mais rápidas e de maior energia. A linha vermelha no espectro atômico é causada por elétrons saltando da terceira órbita para a segunda órbita 27
  • 28. Espectro atômico Espectro contínuo Gás quente Gás Espectro de emissão frio Espectro de absorção 28
  • 30. Reflexão 30
  • 36. BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos??? As cores que vemos nas asas das borboletas se devem a estruturas nanométricas altamente organizadas. Essas estruturas fazem com que a luz bata e seja refletida em certas direções e com determinados comprimentos de onda. Isso define a cor que vemos. 36
  • 37. BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos??? O grau de organização dessas estruturas é fundamental no processo, pois os espaços entre elas é igual ao comprimento de onda da luz refletida. Se as plaquinhas estiverem desorganizadas, são emitidos diferentes comprimentos de onda e a cor gerada então passa a ser o branco. 37
  • 38. BORBOLETAS: Seres nanotecnológicos Essas estruturas nanométricas que espalham a luz são chamadas de cristais fotônicos. Cada asa de borboleta possui diferentes cristais fotônicos, quanto maior o grau de organização mais próximo ao azul é o comprimento de onda espalhado. 38
  • 40. Entardecer Embora a luz solar seja branca (o que significa que contém todas as cores), o céu fica azul em um dia ensolarado. Isso porque a luz solar que penetra na atmosfera colide com moléculas e partículas de poeira no ar, fazendo os diferentes comprimentos de onda da luz se decomporem, em um processo chamado dispersão. O céu é azul em um dia claro porque as pequenas partículas atmosféricas dispersam mais os curtos comprimentos de ondas azuis do que os longos comprimentos de ondas vermelhas. Entretanto, ao amanhecer ou entardecer, especialmente quando há poeira no ar, o céu se torna avermelhado. Isso porque, próximo ao horizonte, a luz solar atravessa uma porção maior de atmosfera. A luz azul é totalmente desviada, mas as partículas grandes de poeira dispersam a luz vermelha. 40
  • 41. Propriedades Magnéticas A ATRAÇÃO É MAIS FORTE NOS PÓLOS COMO ELES SE ORIENTAM NO SENTIDO NORTE E SUL, CHAMAMOS PÓLO NORTE E PÓLO SUL 41
  • 43. Propriedades Magnéticas * Átomos de diversas séries da tabela periódica tem elétrons desemparelhados. Ex. Fe; Z=26 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 Magnetismo Intrínseco de cada átomo. 4 elétrons desemparelhados - 4B Forte momento magnético Magnetismo: Fenômeno segundo o qual materiais impõem uma força ou influência atrativa ou repulsiva sobre outros materiais!! 43
  • 44. Propriedades Magnéticas  Quando os átomos que são magnéticos se agregam em uma estrutura cristalina, a rede magnética pode se arranjar em diversas situações: Paramagnetismo (na ausência de campo externo a magnetização é nula Ex: ar, alumínio, cromo) Ferromagnetismo (ordem magnética. Ex: ferro, níquel, cobalto ) Antiferromagnetismo (ordem magnética) Ferrimagnetismo Domínios Ferromagnéticos 44
  • 45. Propriedades Magnéticas Os domínios magnéticos são regiões microscópicas nas quais os seus átomos estão polarizados em uma dada direção, formando assim pequenos imãs. 45
  • 46. Exemplo: Ferrofluidos • Remoção de óleos 46 Courtesy: Prof. Paulo Cesar de Morais, UNB, PI-BR0300855-0
  • 47. Ferrofluidos Dispersão coloidal estável com tamanho de 10 nm ; Fluidez de uma solução homogênea; Biocompatibilidade; São formadas por monodomínios magnéticos; Nanopartículas superparamagnéticas; 47
  • 48. Monodomínio e Multidomínio • Superparamagnetismo, coercividade nula, sofre influência da flutuação térmica e a susceptibilidade magnética é situada entre a dos ferromagnéticos e dos paramagnéticos. • D<Dc a quantidade de energia para produzir paredes de domínio torna- se maior que a redução da energia magnetostática desfavorecendo domínios múltiplos; Nanopartículas magnéticas: 48 Óxido de Ferro
  • 49. Aplicações Aplicações das nanopartículas magnéticas: Óleo Lubrificante Para Passar no driver (Autofalante) 49
  • 50. Aplicações Contraste para imagem por ressonância magnética (MRI) Crescente importância de novos agentes de contraste para MRI Atualmente o agente de contraste mais usado é composto de nanopartículas: superparamagnéticas de óxido de ferro. 50
  • 52. Aplicações Carregador de Fármacos: Desenho de duas aplicações terapêuticas de nano-ímãs!!!! 52
  • 53. Aplicações O Ferrofluido também é usado em: Altos falantes de alta performance: Com três objetivos simultâneos: a) Conduzir o calor para longe da bobina que gera o movimento; b) Manter a bobina em posição concêntrica em relação ao ímã; c) Amortecer com maior eficiência o movimento oscilante. Tintas para impressoras jato de tinta: Uma vez que as partículas magnéticas de aproximadamente 1nm são adicionadas em baixa concentração, os caracteres impressos manterão certo momento magnético, podendo ser identificados com tecnologias análogas às dos discos rígidos de computadores. Abrindo a possibilidade de serem utilizados para detecção de baixa precisão, por exemplo, em leitores de códigos de barras. Contenção de derrames de óleo no mar: Funcionando como barreiras magnéticas, ou selando vazamentos de rachaduras em tanques de materiais potencialmente perigosos, pois é possível controlar o movimentos desses fluidos magnéticos sem contato físico direto. 53