SlideShare a Scribd company logo
1 of 70
Minicurso de Física Moderna
Blog: www.sabedoriaquantica.blogspot.com
Eliane P Serra Xavier
es.xavier@uol.com.br
Facebook: eliane.xavier.14
Minicurso de Física Moderna
Explorando a ciência de um modo profundo e
sensível:
Física de Partículas – Partículas Fundamentais; partículas
transportadoras de força, antimatéria; bóson de Higgs.
Conceitos Básicos da FQ – Dualidade onda-partícula; colapso da
função de onda; o papel do observador na FQ; Princípios da
Incerteza e da Complementaridade; Campo Quântico.
Teoria das Cordas – A Teoria de Tudo, o sonho de Einstein; as
múltiplas dimensões; entendendo a quinta dimensão.
Teoria M – Universos Paralelos; como a nossa consciência nos leva
aos Universos Paralelos.
Reflexão Multimensional sobre o Universo e o nosso
papel dentro dele - A física moderna na nossa vida diária.
Física clássica
Isaac Newton (1643/1727) – átomo –
pequenas partículas sólidas, duras,
indivisíveis.
Descartes (1596/1650) – Universo
dividido entre mente e matéria.
Laplace (1749/1827) – conhecendo as
condições iniciais o futuro seria
previsível.
Visão de Mundo – século XXI
O que é este mundo que nos cerca?
O que é a matéria?
O que é o Universo?
Quem somos nós e qual o nosso papel dentro
do Universo?
O átomo é vazio! A matéria são ondas de
possibilidades que se colapsam pelo observador.
Nosso Universo conhecido representa apenas 4% de
tudo o que existe.
Universo -> Multiverso.
Transitamos por múltiplas dimensões e Mundos
Paralelos segundo nosso estado de consciência.
Força -> Campo Quântico
Conversão Energia-Massa ( E=mc² )
Coloca-se as partículas de massa pequena num
acelerador, dá-se a elas muita energia cinética
(velocidade) e faz-se a colisão. A energia cinética
das partículas se converte na formação de
novas partículas de maior massa. Criam-se
partículas pesadas instáveis e estuda-se suas
propriedades.
CERN: Laboratório
Europeu para Física
de Partículas. Esse
laboratório atravessa
a Suíça e a França.
LHC - Prótons viajando à
velocidades muito próximas da
luz num túnel de 27 km de
comprimento.
Modelo de Bohr (1913)- Um elétron só pode se mover
em órbitas definidas.
Se o elétron recebe energia suficiente, passa a ocupar
uma órbita mais externa ficando o átomo num estado
excitado.
Se um elétron passar de uma órbita para outra interior
ele libera energia (fóton).
MODELOS ATÔMICOS
Salto Quântico
Modelo de Bohr: Os elétrons se movem em órbitas definidas e emitem ou absorvem
fótons para saltarem de uma órbita a outra (salto quântico).
99,999999999999% do volume de um
átomo é apenas espaço vazio!
A matéria está cheia de vazio!
Do que o mundo é feito?
As partículas fundamentais.
-6 quarks
-6 léptons
-partículas transportadoras de
força.
O que mantém a matéria unida?
Existem quatro interações fundamentais
entre as partículas, e todas as forças no
mundo podem ser atribuídas a essas
quatro interações! Gravidade,
Eletromagnetismo, Força Forte e
Força Fraca.
Campo Quântico
Forças são criadas por pacotes discretos
de energia chamados quanta
Max Planck
Forças diferentes são
causadas pela troca de
quanta diferentes.
A partícula é onde o campo toma
“individualidade”.
Todas as estruturas do mundo existem
simplesmente porque prótons e elétrons têm
cargas opostas!
A partícula transportadora da força
eletromagnética é o fóton.
Partículas transportadoras de carga de cor,
relacionadas a força forte.
As partículas transportadoras das interações
fracas são W+, W- e Z
A partícula transportadora da força
gravitacional é o gráviton.
O Observador
O Observador
O Observador
Quantização da energia
Max Planck (1901) – propôs a quantização da
energia para explicar a radiação do corpo negro.
Einstein utilizou a ideia de Planck,
da quantização da energia, para
explicar o efeito fotoelétrico.
Nobel em 1921
Einstein propõe em 1905
uma explicação para esse
efeito: “Um quantum de
luz fornece toda sua
energia a um único
elétron”. Quantum? O
que seria isso?
Fóton – partícula de luz – pacotinho de
energia - quantum
Essa energia se distribui em pequenos
pacotes de energia chamados de quantum
de energia.
•De acordo com Einstein, a energia de
toda radiação eletromagnética não se
distribui uniformemente como é previsto
pela teoria ondulatória clássica.
E=hv
De Broglie (1923)- Dualidade onda-partícula
Ondas de matéria !
Experiência da fenda dupla
Postulado da Mecânica quântica:
Colapso da função de onda
Física Quântica
Interferência de ondas
Interferência
construtiva
Interferência
destrutiva
Entender a física quantica é algo muito difícil para nossa
cabeça "engessada" pelas leis da física e matemática clássicas.
Mas siga tentando entender os novos conceitos da fisica
quântica. Chegará um momento que o esforço parece que
"arrebentará" sua mente reduzindo-a a muitos caquinhos. Não
se importe. Junte-os e siga novamente a procura do
entendimento. Novamente sua cabeça arrebentará em muitos
pedaços e você os juntará outra vez. Mas dessa vez você vai
notar que não é necessário juntar todos os pedaços; sua mente
trabalhará muito melhor só com metade dos pedaços. Vá em
frente e todas as vezes que explodir em pedaços, junte apenas
a metade deles. Chegará um momento em que você já terá
uma mente mais leve, mais ampla, mais capaz, mais veloz,
mais universal. E finalmente quando notar que você não
precisa mais de nenhum pedaço, bem aí, você já será a
própria sabedoria do Ser universal que todos somos.
O Princípio da Complementaridade
Assim, o princípio da complementaridade atesta
a ambigüidade e natureza dual da matéria e
energia.
Os modelos corpuscular e ondulatório são
complementares; se uma medida prova o caráter
ondulatório, então é impossível provar o caráter
corpuscular na mesma medida e vice-versa.
A escolha de que modelo usar é determinada pela
natureza da medida.
Niels Bohr
Modelo corpuscular  Modelo ondulatório
Interpretação probabilística
Princípio da Incerteza de Heisenberg
A Mecânica Quântica prevê vários resultados
possíveis para uma observação, cada um com a
sua probabilidade e, portanto, informa-nos acerca
das probabilidades de cada um dos futuros estados
possíveis.
Mecânica quântica - interpretação basicamente
estatística, ao contrário da teoria clássica.
Uma experiência não pode determinar
simultaneamente o valor exato da velocidade e da
posição da partícula.
> O próprio ato da medição interfere no sistema.
Princípio da Incerteza de Heisenberg
Deus não joga dados. Einstein
Não diga a Deus o que fazer. Niels Bohr
Por que não parece que estamos criando
a nossa realidade?
Na verdade raramente estamos no
estado de consciência dotado de
escolha. Este só ocorre quando estamos
criativos, conectados com os arquétipos.
Segundo Einstein “A crença em um mundo exterior
independente do observador é a base de toda a ciência
natural.”
A mecânica quântica, entretanto, encara as interações
entre objeto e observador como a realidade
fundamental. Ela usa a linguagem de processos e
relações físicas em vez de qualidades e propriedades
físicas. Ela rejeita como sem sentido e sem utilidade, a
noção de que por detrás do universo de nossa
percepção está escondido um mundo objetivo,
governado pela causalidade; em vez disso ela se
restringe à descrição de relações entre percepções.
Qual é a natureza da realidade?
Isto tudo que nós experienciamos com nossos
sentidos físicos é uma realidade sólida?
«Somos seres que nos definimos através de
processos de relação. Nossas identidades não
são possíveis de descrever em si mesmas, mas
apenas como forma de relação. Relações
positivas produzem felicidade, relações
negativas produzem sofrimento. »
Lama Padma Samten
Isaac Newton (1643/1727) – átomo – pequenas partículas
sólidas, duras, indivisíveis.
Descartes (1596/1650) – Universo dividido entre mente e
matéria.
Laplace (1749/1827) – conhecendo as condições iniciais o
futuro seria previsível.
Física clássica -> Física Quântica
A matéria está cheia de vazio!
O observador é parte ativa no processo
da medida.
Princípio da Incerteza de Heisenberg
Do que o mundo é feito?
As partículas fundamentais.
-6 quarks
-6 léptons
-partículas transportadoras de
força.
Mas a estória toda é um pouco mais complicada. Há
uma partícula de antimatéria para cada partícula de
matéria.
MODELOS ATÔMICOS
A antipartícula do elétron é o pósitron.
Quando uma partícula de matéria e uma
partícula de antimatéria se encontram, elas se
aniquilam em pura energia!
Aceleradores de Partículas
A partícula de Deus – Bóson de Higgs
A ambição dos físicos é recriar as condições
do Universo uma fração de segundo após o
Big Bang.
Aceleradores de Partículas
Bóson de Higgs – partícula transportadora
de massa, que confere massa às outras
partículas.
Por que a partícula W tem uma massa elevada
enquanto o fóton não possui massa, se ambos são
transportadores de forças? O que causa a geração
e distribuição de massas entre as partículas e por
que elas são tão diferentes?
CERN: Laboratório
Europeu para Física
de Partículas. Esse
laboratório atravessa
a Suíça e a França.
Detectores de partículas
gigantescos.
MODELOS ATÔMICOS
É uma teoria que explica todas as centenas de
partículas e interações complexas com apenas:
> 6 quarks.
> 6 léptons. O lépton mais conhecido é o elétron.
> Partículas transportadoras de força, como o fóton.
Modelo Padrão: Explica o que é o mundo e o que o
mantém unido.
MODELOS ATÔMICOS
Todas as partículas de matéria
que nós conhecemos são
compostas de quarks e léptons,
e elas interagem trocando
partículas transportadoras de
força.
Desde galáxias até montanhas e
moléculas, são feitas de quarks
e léptons.
MODELOS ATÔMICOS
Cada nova geração de partículas fundamentais tende a
ser mais pesada que a anterior.
Matéria visível no universo - primeira geração de
partículas quarks up, quarks down e elétrons.
Todas as partículas da segunda e terceira gerações de
partículas são instáveis e decaem, tornando-se
partículas de primeira geração, a única geração
estável.
(1930) Matéria Escura – invisível e indetectável
A mão invisível do Universo.
A matéria escura ajuda a determinar a forma e o
espaçamento das galáxias e pode ser a principal
ligação entre vários aspectos da formação das
galáxias que pareciam desconectados.
Matéria Escura
A matéria normal das galáxias é mantida no
agrupamento pela força da gravidade de uma
massa ainda maior de matéria escura. Sem a
matéria escura, que é invisível e somente pode ser
detectada através do efeito de sua gravidade, as
velocíssimas galáxias e o gás quente rapidamente
se esfacelariam e espalhariam.
Rotação da Via Láctea é rápida
demais para ser explicada sem
a “matéria escura"
Matéria Escura
Matéria Escura – comprovação pela NASA
A imagem mostra matéria escura e matéria normal separadas em uma
gigantesca colisão de dois grandes agrupamentos de galáxias [em
vermelho, a matéria normal, em azul, a matéria escura]. A descoberta,
feita usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros
telescópios, fornece evidência direta da existência da matéria escura.
Matéria Escura
No vácuo existem outras flutuações quânticas além
do campo magnético. A Mecânica Quântica descreve
o vácuo como uma entidade preenchida por pares
partícula-antipartícula, que são continuamente
criadas e destruídas.
Vácuo Quântico
Efeito Casimir –
um dos mais intrigantes
fenômenos da física.
Física Quântica
(sec XXI) - Em sua falsa
aparência de ambiente
inerte, o vácuo quântico
abriga uma tormenta de
fenômenos
microscópicos.
O vácuo quântico e a energia escura
Teoria das cordas
A Mecânica Quântica e a Teoria da
Relatividade são incompatíveis. A
tranquilidade do espaço x tempo de
Einstein não condiz com a turbulência do
mundo quântico.
Os físicos modernos têm boas teorias para a
mecânica quântica, relatividade e gravidade. Mas
essas teorias não funcionam bem em conjunto.
Existem problemas causados por vivermos num
espaço de três dimensões. Se vivêssemos em um
mundo com mais de três dimensões, esses
problemas seriam naturalmente resolvidos.
De acordo com a teoria das SuperStrings os
ingredientes do universo não são partículas
pontuais - tal como aprendemos na escola. Ao
contrário, os ingredientes são finos e
minúsculos filamentos, que vibram de
acordo com sua energia. Estas cordas podem
ser abertas ou fechadas.
A ideia central é que a unidade mais básica
da matéria são cordas a vibrar num
determinado padrão. Elétrons, quarks,
fótons, grávitons serão assim resultado de
um padrão de vibração específico de cada
corda.
Interpretação de Copenhagen
Uma partícula, que pensamos ser algo sólido,
existe no que chamamos de superposição,
espalhando uma onda de possíveis localizações,
todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela
passa a estar em apenas uma das possíveis
posições.
Gato de Schroedinger.
O gato tem 50% de
chance de estar vivo e
50% de chance de
estar morto.
Interpretação de Copenhagen
No momento da
observação
teríamos um
estado definido
para o gato. Ou
vivo, ou morto.
Colapso da
função de onda.
Stephen Hawking se pergunta:
A distinção (entre o real e o
imaginário) está apenas em
nossas mentes?
Interpretação de
Copenhagen
A interpretação de Copenhagen diz que essa
probabilidade é tudo o que podemos e o que há
para saber; é algo absolutamente aleatório
saber aonde a partícula aparecerá.
A Hipótese dos Muitos Mundos afirma que, quando
uma partícula aparece em determinado local, todas as
outras probabilidades de ocorrências acontecem em
outros Universos inteiramente diferentes. Essa
hipótese, apesar de fantástica, foi desenvolvida num
estilo matemático muito sofisticado (proposta por
Everett, Wheeler e Graham)
Quando deixamos cair uma carta de baralho a
pessoa que estivesse olhando para a carta entraria
numa superposição de dois estados mentais
diferentes, cada qual percebendo um dos
resultados, ganhando e perdendo a aposta
simultaneamente. As duas partes da função total
de onda (do observador mais a carta) evoluem
independentemente, qual dois mundos paralelos.
Interpretação de Copenhagen –
apenas um resultado ocorre.
Interpretação dos Muitos Mundos de Everett –
todos os resultados ocorrem
simultaneamente em Universos Paralelos..
É algo radical que precisamos
compreender, mas é muito
difícil, pois achamos que o
mundo já existe independente
da minha experiência. Mas não
é assim, e a física quântica é
bem clara.
Amit Goswami
Interpretações da FQ
Para uma corda oscilando é necessário ter espaço suficiente
para ela vibrar e quando organizamos isso tudo em uma
equação matemática é necessário haver 10 dimensões (9
espaciais e 1 temporal) para descrever esse movimento das
cordas. Existem mais movimentos na corda do que nós
podemos fazer e entender.
Total de 10 dimensões. Teríamos seis dimensões
espaciais "escondidas" em minúsculos formatos
geométricos em cada ponto individual do universo.
As leis físicas se tornam mais simples
se considerarmos mais dimensões.
Albert Einstein simplificou as
complicadas equações de
Maxwell unificando
espaço x tempo.
O tempo é a quarta dimensão, e
pode ser convenientemente
unificado numa teoria
quadridimensional.
Unificação de todas as quantidades físicas
medidas por espaço x tempo.
E=mc²
Einstein unificou
espaço x tempo introduzindo a quarta
dimensão.
Gravidade como um resultado da geometria do
Espaço x Tempo:
O corpo de maior massa deforma o espaço a
sua volta fazendo que o corpo de menor massa
fique “preso” no seu campo gravitacional.
Buraco Negro
A densidade é tão grande, e consequentemente
a força gravitacional, que nada escapa dele,
nem mesmo a luz.
A luz sempre têm a mesma velocidade
em qualquer que seja o referencial. A luz
não pode ser mais rápida do que a luz.
Implicação -> A contração do espaço, a
dilatação do tempo e o aumento da
massa de um corpo.
 Para um observador parado, um relógio em
movimento parece andar mais devagar do
que um relógio estacionário. (paradoxo dos
gêmeos)
A massa de um objeto aumenta com sua
velocidade.
É possível mudar conchas de caracol enroscadas para a
direita em conchas enroscadas para a esquerda e tirar
objetos de garrafas lacradas. Essas façanhas,
impossíveis em três dimensões, são banais para
alguém capaz de mover objetos através da quarta
dimensão.
Em sua passagem por um plano a esfera parece ser um
círculo que se torna sucessivamente maior e depois
menor. Assim, embora não possam visualizar os seres
tridimensionais, os chatalandeses são capazes de
entender suas seções transversais.
A sombra do cubo aparece como um quadrado dentro de outro
quadrado. Se o cubo for rotacionado os movimentos dos quadrados
parecerão impossíveis a um chatalandês. Da mesma maneira a
sombra de um hipercubo é um cubo dentro de um cubo.
apresentacao (1).ppt
apresentacao (1).ppt

More Related Content

Similar to apresentacao (1).ppt

Física quantica (parte 1)
Física quantica  (parte 1)Física quantica  (parte 1)
Física quantica (parte 1)
Charlesguidotti
 
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_eEnergia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
zfrneves
 
( Espiritismo) benção de energia das estrelas - as sete iniciações
( Espiritismo)   benção de energia das estrelas - as sete iniciações( Espiritismo)   benção de energia das estrelas - as sete iniciações
( Espiritismo) benção de energia das estrelas - as sete iniciações
Ludiany Mota
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
djquimica
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
123djenani
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
123djenani
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
123djenani
 

Similar to apresentacao (1).ppt (20)

fsicaquntica-140915205600-phpapp02 (1).pdf
fsicaquntica-140915205600-phpapp02 (1).pdffsicaquntica-140915205600-phpapp02 (1).pdf
fsicaquntica-140915205600-phpapp02 (1).pdf
 
Física Quântica
Física QuânticaFísica Quântica
Física Quântica
 
Física do espírito e a astrologia
Física do espírito e a astrologiaFísica do espírito e a astrologia
Física do espírito e a astrologia
 
Física quantica (parte 1)
Física quantica  (parte 1)Física quantica  (parte 1)
Física quantica (parte 1)
 
Experiencia De Quase Morte
Experiencia De Quase MorteExperiencia De Quase Morte
Experiencia De Quase Morte
 
Aula 06 – Introdução à Física Quântica II
Aula 06 – Introdução à Física Quântica IIAula 06 – Introdução à Física Quântica II
Aula 06 – Introdução à Física Quântica II
 
O que é física quântica?
O que é física quântica?O que é física quântica?
O que é física quântica?
 
Grandes nomes da Ciência p/ ENEM
Grandes nomes da Ciência p/ ENEMGrandes nomes da Ciência p/ ENEM
Grandes nomes da Ciência p/ ENEM
 
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_eEnergia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
Energia das estrelas_7_iniciacoes_virginia_essene_e
 
( Espiritismo) benção de energia das estrelas - as sete iniciações
( Espiritismo)   benção de energia das estrelas - as sete iniciações( Espiritismo)   benção de energia das estrelas - as sete iniciações
( Espiritismo) benção de energia das estrelas - as sete iniciações
 
Física Quântica
Física QuânticaFísica Quântica
Física Quântica
 
A estrutura da matéria segundo os espiritos 01
A estrutura da matéria segundo os espiritos 01A estrutura da matéria segundo os espiritos 01
A estrutura da matéria segundo os espiritos 01
 
Teorias de Gravitação Quântica
Teorias de Gravitação QuânticaTeorias de Gravitação Quântica
Teorias de Gravitação Quântica
 
Deus não joga aos dados - Horizon FCUL 0
Deus não joga aos dados - Horizon FCUL 0Deus não joga aos dados - Horizon FCUL 0
Deus não joga aos dados - Horizon FCUL 0
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
 
Afinal, o que é o bosão de Higgs - Horizon FCUL 0
Afinal, o que é o bosão de Higgs - Horizon FCUL 0Afinal, o que é o bosão de Higgs - Horizon FCUL 0
Afinal, o que é o bosão de Higgs - Horizon FCUL 0
 
Física quântica
Física quânticaFísica quântica
Física quântica
 

More from Juliana Felisberto Cardoso Silva (10)

1_DILATACAO-TERMICA.ppt
1_DILATACAO-TERMICA.ppt1_DILATACAO-TERMICA.ppt
1_DILATACAO-TERMICA.ppt
 
armas-nucleares.ppt
armas-nucleares.pptarmas-nucleares.ppt
armas-nucleares.ppt
 
estados físicos da matéria.ppt
estados físicos da matéria.pptestados físicos da matéria.ppt
estados físicos da matéria.ppt
 
Velocidade de propagação
Velocidade de propagaçãoVelocidade de propagação
Velocidade de propagação
 
Ensino por investigacao_problematizando_as_atividades_em_sala_de_aula
Ensino por investigacao_problematizando_as_atividades_em_sala_de_aulaEnsino por investigacao_problematizando_as_atividades_em_sala_de_aula
Ensino por investigacao_problematizando_as_atividades_em_sala_de_aula
 
1 apostila
1 apostila1 apostila
1 apostila
 
01b paroquia imaculada
01b paroquia imaculada01b paroquia imaculada
01b paroquia imaculada
 
01 paroquia imaculadocoracao
01 paroquia imaculadocoracao01 paroquia imaculadocoracao
01 paroquia imaculadocoracao
 
01 apostila parte02
01 apostila parte0201 apostila parte02
01 apostila parte02
 
03 paroquia gracas
03 paroquia gracas03 paroquia gracas
03 paroquia gracas
 

Recently uploaded

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Recently uploaded (20)

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

apresentacao (1).ppt

  • 1. Minicurso de Física Moderna Blog: www.sabedoriaquantica.blogspot.com Eliane P Serra Xavier es.xavier@uol.com.br Facebook: eliane.xavier.14
  • 2. Minicurso de Física Moderna Explorando a ciência de um modo profundo e sensível: Física de Partículas – Partículas Fundamentais; partículas transportadoras de força, antimatéria; bóson de Higgs. Conceitos Básicos da FQ – Dualidade onda-partícula; colapso da função de onda; o papel do observador na FQ; Princípios da Incerteza e da Complementaridade; Campo Quântico. Teoria das Cordas – A Teoria de Tudo, o sonho de Einstein; as múltiplas dimensões; entendendo a quinta dimensão. Teoria M – Universos Paralelos; como a nossa consciência nos leva aos Universos Paralelos. Reflexão Multimensional sobre o Universo e o nosso papel dentro dele - A física moderna na nossa vida diária.
  • 3. Física clássica Isaac Newton (1643/1727) – átomo – pequenas partículas sólidas, duras, indivisíveis. Descartes (1596/1650) – Universo dividido entre mente e matéria. Laplace (1749/1827) – conhecendo as condições iniciais o futuro seria previsível.
  • 4. Visão de Mundo – século XXI O que é este mundo que nos cerca? O que é a matéria? O que é o Universo? Quem somos nós e qual o nosso papel dentro do Universo?
  • 5. O átomo é vazio! A matéria são ondas de possibilidades que se colapsam pelo observador. Nosso Universo conhecido representa apenas 4% de tudo o que existe. Universo -> Multiverso. Transitamos por múltiplas dimensões e Mundos Paralelos segundo nosso estado de consciência. Força -> Campo Quântico
  • 6. Conversão Energia-Massa ( E=mc² ) Coloca-se as partículas de massa pequena num acelerador, dá-se a elas muita energia cinética (velocidade) e faz-se a colisão. A energia cinética das partículas se converte na formação de novas partículas de maior massa. Criam-se partículas pesadas instáveis e estuda-se suas propriedades.
  • 7. CERN: Laboratório Europeu para Física de Partículas. Esse laboratório atravessa a Suíça e a França. LHC - Prótons viajando à velocidades muito próximas da luz num túnel de 27 km de comprimento.
  • 8. Modelo de Bohr (1913)- Um elétron só pode se mover em órbitas definidas. Se o elétron recebe energia suficiente, passa a ocupar uma órbita mais externa ficando o átomo num estado excitado. Se um elétron passar de uma órbita para outra interior ele libera energia (fóton). MODELOS ATÔMICOS
  • 9. Salto Quântico Modelo de Bohr: Os elétrons se movem em órbitas definidas e emitem ou absorvem fótons para saltarem de uma órbita a outra (salto quântico).
  • 10. 99,999999999999% do volume de um átomo é apenas espaço vazio! A matéria está cheia de vazio!
  • 11. Do que o mundo é feito? As partículas fundamentais. -6 quarks -6 léptons -partículas transportadoras de força.
  • 12. O que mantém a matéria unida? Existem quatro interações fundamentais entre as partículas, e todas as forças no mundo podem ser atribuídas a essas quatro interações! Gravidade, Eletromagnetismo, Força Forte e Força Fraca.
  • 13. Campo Quântico Forças são criadas por pacotes discretos de energia chamados quanta Max Planck Forças diferentes são causadas pela troca de quanta diferentes. A partícula é onde o campo toma “individualidade”.
  • 14. Todas as estruturas do mundo existem simplesmente porque prótons e elétrons têm cargas opostas!
  • 15. A partícula transportadora da força eletromagnética é o fóton. Partículas transportadoras de carga de cor, relacionadas a força forte. As partículas transportadoras das interações fracas são W+, W- e Z A partícula transportadora da força gravitacional é o gráviton.
  • 19. Quantização da energia Max Planck (1901) – propôs a quantização da energia para explicar a radiação do corpo negro.
  • 20. Einstein utilizou a ideia de Planck, da quantização da energia, para explicar o efeito fotoelétrico. Nobel em 1921
  • 21. Einstein propõe em 1905 uma explicação para esse efeito: “Um quantum de luz fornece toda sua energia a um único elétron”. Quantum? O que seria isso? Fóton – partícula de luz – pacotinho de energia - quantum
  • 22. Essa energia se distribui em pequenos pacotes de energia chamados de quantum de energia. •De acordo com Einstein, a energia de toda radiação eletromagnética não se distribui uniformemente como é previsto pela teoria ondulatória clássica. E=hv
  • 23. De Broglie (1923)- Dualidade onda-partícula Ondas de matéria ! Experiência da fenda dupla Postulado da Mecânica quântica: Colapso da função de onda
  • 24. Física Quântica Interferência de ondas Interferência construtiva Interferência destrutiva
  • 25. Entender a física quantica é algo muito difícil para nossa cabeça "engessada" pelas leis da física e matemática clássicas. Mas siga tentando entender os novos conceitos da fisica quântica. Chegará um momento que o esforço parece que "arrebentará" sua mente reduzindo-a a muitos caquinhos. Não se importe. Junte-os e siga novamente a procura do entendimento. Novamente sua cabeça arrebentará em muitos pedaços e você os juntará outra vez. Mas dessa vez você vai notar que não é necessário juntar todos os pedaços; sua mente trabalhará muito melhor só com metade dos pedaços. Vá em frente e todas as vezes que explodir em pedaços, junte apenas a metade deles. Chegará um momento em que você já terá uma mente mais leve, mais ampla, mais capaz, mais veloz, mais universal. E finalmente quando notar que você não precisa mais de nenhum pedaço, bem aí, você já será a própria sabedoria do Ser universal que todos somos.
  • 26. O Princípio da Complementaridade Assim, o princípio da complementaridade atesta a ambigüidade e natureza dual da matéria e energia. Os modelos corpuscular e ondulatório são complementares; se uma medida prova o caráter ondulatório, então é impossível provar o caráter corpuscular na mesma medida e vice-versa. A escolha de que modelo usar é determinada pela natureza da medida. Niels Bohr
  • 27. Modelo corpuscular  Modelo ondulatório Interpretação probabilística
  • 28. Princípio da Incerteza de Heisenberg A Mecânica Quântica prevê vários resultados possíveis para uma observação, cada um com a sua probabilidade e, portanto, informa-nos acerca das probabilidades de cada um dos futuros estados possíveis. Mecânica quântica - interpretação basicamente estatística, ao contrário da teoria clássica.
  • 29. Uma experiência não pode determinar simultaneamente o valor exato da velocidade e da posição da partícula. > O próprio ato da medição interfere no sistema. Princípio da Incerteza de Heisenberg Deus não joga dados. Einstein Não diga a Deus o que fazer. Niels Bohr
  • 30. Por que não parece que estamos criando a nossa realidade? Na verdade raramente estamos no estado de consciência dotado de escolha. Este só ocorre quando estamos criativos, conectados com os arquétipos.
  • 31. Segundo Einstein “A crença em um mundo exterior independente do observador é a base de toda a ciência natural.” A mecânica quântica, entretanto, encara as interações entre objeto e observador como a realidade fundamental. Ela usa a linguagem de processos e relações físicas em vez de qualidades e propriedades físicas. Ela rejeita como sem sentido e sem utilidade, a noção de que por detrás do universo de nossa percepção está escondido um mundo objetivo, governado pela causalidade; em vez disso ela se restringe à descrição de relações entre percepções.
  • 32. Qual é a natureza da realidade? Isto tudo que nós experienciamos com nossos sentidos físicos é uma realidade sólida? «Somos seres que nos definimos através de processos de relação. Nossas identidades não são possíveis de descrever em si mesmas, mas apenas como forma de relação. Relações positivas produzem felicidade, relações negativas produzem sofrimento. » Lama Padma Samten
  • 33. Isaac Newton (1643/1727) – átomo – pequenas partículas sólidas, duras, indivisíveis. Descartes (1596/1650) – Universo dividido entre mente e matéria. Laplace (1749/1827) – conhecendo as condições iniciais o futuro seria previsível. Física clássica -> Física Quântica A matéria está cheia de vazio! O observador é parte ativa no processo da medida. Princípio da Incerteza de Heisenberg
  • 34. Do que o mundo é feito? As partículas fundamentais. -6 quarks -6 léptons -partículas transportadoras de força.
  • 35. Mas a estória toda é um pouco mais complicada. Há uma partícula de antimatéria para cada partícula de matéria. MODELOS ATÔMICOS A antipartícula do elétron é o pósitron. Quando uma partícula de matéria e uma partícula de antimatéria se encontram, elas se aniquilam em pura energia!
  • 36. Aceleradores de Partículas A partícula de Deus – Bóson de Higgs A ambição dos físicos é recriar as condições do Universo uma fração de segundo após o Big Bang.
  • 37. Aceleradores de Partículas Bóson de Higgs – partícula transportadora de massa, que confere massa às outras partículas. Por que a partícula W tem uma massa elevada enquanto o fóton não possui massa, se ambos são transportadores de forças? O que causa a geração e distribuição de massas entre as partículas e por que elas são tão diferentes?
  • 38.
  • 39. CERN: Laboratório Europeu para Física de Partículas. Esse laboratório atravessa a Suíça e a França. Detectores de partículas gigantescos.
  • 40. MODELOS ATÔMICOS É uma teoria que explica todas as centenas de partículas e interações complexas com apenas: > 6 quarks. > 6 léptons. O lépton mais conhecido é o elétron. > Partículas transportadoras de força, como o fóton. Modelo Padrão: Explica o que é o mundo e o que o mantém unido.
  • 41. MODELOS ATÔMICOS Todas as partículas de matéria que nós conhecemos são compostas de quarks e léptons, e elas interagem trocando partículas transportadoras de força. Desde galáxias até montanhas e moléculas, são feitas de quarks e léptons.
  • 42. MODELOS ATÔMICOS Cada nova geração de partículas fundamentais tende a ser mais pesada que a anterior. Matéria visível no universo - primeira geração de partículas quarks up, quarks down e elétrons. Todas as partículas da segunda e terceira gerações de partículas são instáveis e decaem, tornando-se partículas de primeira geração, a única geração estável.
  • 43. (1930) Matéria Escura – invisível e indetectável A mão invisível do Universo. A matéria escura ajuda a determinar a forma e o espaçamento das galáxias e pode ser a principal ligação entre vários aspectos da formação das galáxias que pareciam desconectados. Matéria Escura
  • 44. A matéria normal das galáxias é mantida no agrupamento pela força da gravidade de uma massa ainda maior de matéria escura. Sem a matéria escura, que é invisível e somente pode ser detectada através do efeito de sua gravidade, as velocíssimas galáxias e o gás quente rapidamente se esfacelariam e espalhariam. Rotação da Via Láctea é rápida demais para ser explicada sem a “matéria escura" Matéria Escura
  • 45. Matéria Escura – comprovação pela NASA A imagem mostra matéria escura e matéria normal separadas em uma gigantesca colisão de dois grandes agrupamentos de galáxias [em vermelho, a matéria normal, em azul, a matéria escura]. A descoberta, feita usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros telescópios, fornece evidência direta da existência da matéria escura. Matéria Escura
  • 46. No vácuo existem outras flutuações quânticas além do campo magnético. A Mecânica Quântica descreve o vácuo como uma entidade preenchida por pares partícula-antipartícula, que são continuamente criadas e destruídas.
  • 47. Vácuo Quântico Efeito Casimir – um dos mais intrigantes fenômenos da física. Física Quântica (sec XXI) - Em sua falsa aparência de ambiente inerte, o vácuo quântico abriga uma tormenta de fenômenos microscópicos. O vácuo quântico e a energia escura
  • 48. Teoria das cordas A Mecânica Quântica e a Teoria da Relatividade são incompatíveis. A tranquilidade do espaço x tempo de Einstein não condiz com a turbulência do mundo quântico.
  • 49. Os físicos modernos têm boas teorias para a mecânica quântica, relatividade e gravidade. Mas essas teorias não funcionam bem em conjunto. Existem problemas causados por vivermos num espaço de três dimensões. Se vivêssemos em um mundo com mais de três dimensões, esses problemas seriam naturalmente resolvidos.
  • 50. De acordo com a teoria das SuperStrings os ingredientes do universo não são partículas pontuais - tal como aprendemos na escola. Ao contrário, os ingredientes são finos e minúsculos filamentos, que vibram de acordo com sua energia. Estas cordas podem ser abertas ou fechadas.
  • 51. A ideia central é que a unidade mais básica da matéria são cordas a vibrar num determinado padrão. Elétrons, quarks, fótons, grávitons serão assim resultado de um padrão de vibração específico de cada corda.
  • 52. Interpretação de Copenhagen Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições.
  • 53. Gato de Schroedinger. O gato tem 50% de chance de estar vivo e 50% de chance de estar morto. Interpretação de Copenhagen No momento da observação teríamos um estado definido para o gato. Ou vivo, ou morto. Colapso da função de onda.
  • 54. Stephen Hawking se pergunta: A distinção (entre o real e o imaginário) está apenas em nossas mentes? Interpretação de Copenhagen A interpretação de Copenhagen diz que essa probabilidade é tudo o que podemos e o que há para saber; é algo absolutamente aleatório saber aonde a partícula aparecerá.
  • 55. A Hipótese dos Muitos Mundos afirma que, quando uma partícula aparece em determinado local, todas as outras probabilidades de ocorrências acontecem em outros Universos inteiramente diferentes. Essa hipótese, apesar de fantástica, foi desenvolvida num estilo matemático muito sofisticado (proposta por Everett, Wheeler e Graham)
  • 56. Quando deixamos cair uma carta de baralho a pessoa que estivesse olhando para a carta entraria numa superposição de dois estados mentais diferentes, cada qual percebendo um dos resultados, ganhando e perdendo a aposta simultaneamente. As duas partes da função total de onda (do observador mais a carta) evoluem independentemente, qual dois mundos paralelos.
  • 57. Interpretação de Copenhagen – apenas um resultado ocorre. Interpretação dos Muitos Mundos de Everett – todos os resultados ocorrem simultaneamente em Universos Paralelos..
  • 58. É algo radical que precisamos compreender, mas é muito difícil, pois achamos que o mundo já existe independente da minha experiência. Mas não é assim, e a física quântica é bem clara. Amit Goswami Interpretações da FQ
  • 59. Para uma corda oscilando é necessário ter espaço suficiente para ela vibrar e quando organizamos isso tudo em uma equação matemática é necessário haver 10 dimensões (9 espaciais e 1 temporal) para descrever esse movimento das cordas. Existem mais movimentos na corda do que nós podemos fazer e entender. Total de 10 dimensões. Teríamos seis dimensões espaciais "escondidas" em minúsculos formatos geométricos em cada ponto individual do universo.
  • 60. As leis físicas se tornam mais simples se considerarmos mais dimensões. Albert Einstein simplificou as complicadas equações de Maxwell unificando espaço x tempo. O tempo é a quarta dimensão, e pode ser convenientemente unificado numa teoria quadridimensional.
  • 61. Unificação de todas as quantidades físicas medidas por espaço x tempo. E=mc² Einstein unificou espaço x tempo introduzindo a quarta dimensão.
  • 62. Gravidade como um resultado da geometria do Espaço x Tempo: O corpo de maior massa deforma o espaço a sua volta fazendo que o corpo de menor massa fique “preso” no seu campo gravitacional.
  • 63. Buraco Negro A densidade é tão grande, e consequentemente a força gravitacional, que nada escapa dele, nem mesmo a luz.
  • 64. A luz sempre têm a mesma velocidade em qualquer que seja o referencial. A luz não pode ser mais rápida do que a luz. Implicação -> A contração do espaço, a dilatação do tempo e o aumento da massa de um corpo.
  • 65.  Para um observador parado, um relógio em movimento parece andar mais devagar do que um relógio estacionário. (paradoxo dos gêmeos) A massa de um objeto aumenta com sua velocidade.
  • 66. É possível mudar conchas de caracol enroscadas para a direita em conchas enroscadas para a esquerda e tirar objetos de garrafas lacradas. Essas façanhas, impossíveis em três dimensões, são banais para alguém capaz de mover objetos através da quarta dimensão.
  • 67. Em sua passagem por um plano a esfera parece ser um círculo que se torna sucessivamente maior e depois menor. Assim, embora não possam visualizar os seres tridimensionais, os chatalandeses são capazes de entender suas seções transversais.
  • 68. A sombra do cubo aparece como um quadrado dentro de outro quadrado. Se o cubo for rotacionado os movimentos dos quadrados parecerão impossíveis a um chatalandês. Da mesma maneira a sombra de um hipercubo é um cubo dentro de um cubo.