SlideShare a Scribd company logo
1 of 3
ANOTAÇÕES SOBRE AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS<br />Livro: <br /> BIBLIOGRAPHY   1046 VIANNA, H. M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano, v. 5, 2003.<br />Tipos de observação<br />Oculta x Aberta – desvantagem da aberta é ser reativa (efeito de Hawthorne), tanto em relação a uma maquillage ou em relação a constrangimento.<br />Não participante x Participante<br />Sistemática x Não sistemática<br />In natura x Artificiais – in natura exige registro imediato das observações, é difícil de controlar variáveis estranhas à observação.<br />Auto-observação x Observação dos outros<br />Estruturada x Não estruturada – estruturada procura testar hipóteses a partir da frequência de comportamentos ou coisas ditas, por isto tem um check list; não estruturadas observa e registra diferentes ocorrências e é usada com frequência como técnica exploratória.<br />Etologia – antropologia, etnografia, psicologia e biologia<br />Tipos de abordagem<br />Sistemática – procedimentos padronizados, com período de observação informal (não demanda registro detalhado das informações).<br />Educacional – “comentários detalhados das várias atividades e estímulos com os quais os sujeitos entram em contato” (p.46). Não é meramente descritivo e se atem a atitudes, motivos e intenções.<br />Etnográficos – menos estruturados, em contexto natural, na maioria das vezes participante.<br />Etnológicos – descrição detalhada da cultura, na maioria das vezes participante, como num processo de resocialização.<br />Fases<br />O que vai ser documentado: quem, o que, quando, como, por quanto tempo e qual o significado atribuído;<br />Seleção do local e quando pessoas as serão observadas;<br />Informar os interessados sobre o uso dos dados e a disponibilidade do estudo;<br />Funções do observador;<br />Obter confiança dos sujeitos a observar;<br />Planejamento da metodologia do registro das anotações de campo;<br />Descrição dos informantes, contexto físico, eventos, atividades particulares e as reações do observador;<br />Observações seletivas (aspectos centrais);<br />Como observador externo, iniciar com objetivos restritos nas primeiras sessões de observação; e<br />Término da observação quando atingir saturação teórica.<br />Notas de campo<br />O que é importante para o observado e o que parece importante para o observador;<br />Registro seqüencial, à medida em que ocorrem as interações;<br />Registro imediato, na medida do possível;<br />“Aquilo ocorreu, quando ocorreu, em relação a que ou a quem está ocorrendo, quem disse, o que foi dito e que mudanças ocorreram no contexto (p. 31)”;<br />Não utilizar palavras abstratas ou sujeitas a múltiplas interpretações;<br />Atenção a ações isoladas;<br />Atenção a coisas que as pessoas tentaram fazer;<br />Emoções sentidas e expressas;<br />Notas de campo: ideias para possíveis observações futuras, para análise de dados, impressões e sentimentos, elementos esquecidos e que depois voltam à lembrança;<br />Cuidado com o viés do observador – validade e confiabilidade podem ser comprometidas;<br />Atenção ao cansaço, preocupações, tédio e outras situações que também comprometem a observação por parte do observador.<br />Questões a serem focadas<br />O que deve efetivamente ser observado?<br />Como proceder para efetuar o registro dessas observações?<br />Quais os procedimentos a utilizar para garantir a validade das observações?<br />Que tipo de relação estabelecer entre o observador e o observado, qual a sua natureza e como implementar essa relação?<br />Como registrar as notas de campo – sensações e autoavaliação do observador?<br />Que outros elementos serão considerados?<br />Observações gerais<br />Atenção ao efeito de halo no qual há transferência de impressões generalizadas sobre a característica ou situação de uma pessoa para outras, gerando interpretações pouco confiáveis (p. 28).<br />Levar gravadores para as observações para complementar o registro de ações, emoções, situações etc. – validade; <br />Verificar divergências; <br />Comparar anotações e gravações; <br />Mesma linguagem do grupo pesquisado; <br />Anotar perguntas e respostas; <br />Documentar fontes de observação; <br />Registrar os fundamentos das inferências e contextos; <br />Entrevistar indivíduos mais de uma vez;<br />Prestar atenção.<br />
Anotacoes para fazer observacoes sistematicas
Anotacoes para fazer observacoes sistematicas

More Related Content

What's hot

Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Fran Maciel
 
Seminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativoSeminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativo
Procambiental
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
vamcris
 
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativaA elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
Pascoal Lisian
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
queenbianca
 
Análise e interpratação dos dados
Análise e interpratação dos dadosAnálise e interpratação dos dados
Análise e interpratação dos dados
Adamo Cruz
 
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De PesquisaAula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Jonathas Carvalho
 

What's hot (20)

Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
 
Método observacional - IFMA
Método observacional - IFMAMétodo observacional - IFMA
Método observacional - IFMA
 
Pesquisa de observação
Pesquisa de observaçãoPesquisa de observação
Pesquisa de observação
 
Pesquisa de campo
Pesquisa de campoPesquisa de campo
Pesquisa de campo
 
Pesquisa De Campo
Pesquisa De CampoPesquisa De Campo
Pesquisa De Campo
 
Seminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativoSeminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativo
 
Pesquisa de campo
Pesquisa de campoPesquisa de campo
Pesquisa de campo
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
 
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativaA elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
 
Etnografia e Observação
Etnografia e ObservaçãoEtnografia e Observação
Etnografia e Observação
 
Análise e interpratação dos dados
Análise e interpratação dos dadosAnálise e interpratação dos dados
Análise e interpratação dos dados
 
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De PesquisaAula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
Aula Sobre MéTodos E TéCnicas De Pesquisa
 
Metodo etnografico ok
Metodo etnografico okMetodo etnografico ok
Metodo etnografico ok
 
Pesquisa Científica
Pesquisa CientíficaPesquisa Científica
Pesquisa Científica
 
Método Etnográfico
Método EtnográficoMétodo Etnográfico
Método Etnográfico
 
Etnografia e usabilidade
Etnografia e usabilidadeEtnografia e usabilidade
Etnografia e usabilidade
 
Apresentação metodologia qualitativa
Apresentação metodologia qualitativaApresentação metodologia qualitativa
Apresentação metodologia qualitativa
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Instrumentos para Pesquisa
Instrumentos para PesquisaInstrumentos para Pesquisa
Instrumentos para Pesquisa
 

Similar to Anotacoes para fazer observacoes sistematicas

03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
gisa_legal
 
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
jhony
 
Sintese -metodologia_de_pesquisa
Sintese  -metodologia_de_pesquisaSintese  -metodologia_de_pesquisa
Sintese -metodologia_de_pesquisa
Alexandre Pereira
 
Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011
ssafreixo _
 
Métodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigaçãoMétodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigação
Leonor Alves
 
Slides diário de campo
Slides diário de campoSlides diário de campo
Slides diário de campo
anaguedes44
 

Similar to Anotacoes para fazer observacoes sistematicas (20)

0000919 aula 4 pesquisa científica tipos e modalidades
0000919 aula 4 pesquisa científica   tipos e modalidades0000919 aula 4 pesquisa científica   tipos e modalidades
0000919 aula 4 pesquisa científica tipos e modalidades
 
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa03   elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
03 elaboração de questionários na pesquisa quantitativa
 
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
Metodo De Pesquisa Ensinando 2010
 
Aula 02 - Tipos de Pesquisas
Aula 02 - Tipos de PesquisasAula 02 - Tipos de Pesquisas
Aula 02 - Tipos de Pesquisas
 
slide metodologia trabalho cientifico.ppt
slide metodologia trabalho cientifico.pptslide metodologia trabalho cientifico.ppt
slide metodologia trabalho cientifico.ppt
 
2015 12 03_Triangulação de Métodos
2015 12 03_Triangulação de Métodos2015 12 03_Triangulação de Métodos
2015 12 03_Triangulação de Métodos
 
A pesquisa no ensino superior
A pesquisa no ensino superiorA pesquisa no ensino superior
A pesquisa no ensino superior
 
Sintese -metodologia_de_pesquisa
Sintese  -metodologia_de_pesquisaSintese  -metodologia_de_pesquisa
Sintese -metodologia_de_pesquisa
 
Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011Observação 4a sessão 2011
Observação 4a sessão 2011
 
Metodologia Ead
Metodologia EadMetodologia Ead
Metodologia Ead
 
[Slides]aula 5 metodologia
[Slides]aula 5 metodologia[Slides]aula 5 metodologia
[Slides]aula 5 metodologia
 
Aula 2 estudo qualitativo
Aula 2   estudo qualitativoAula 2   estudo qualitativo
Aula 2 estudo qualitativo
 
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.pptTexto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
 
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.pptTexto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
Texto para atividade 01 - Capítulo 02.ppt
 
Pesquisa 1
Pesquisa 1Pesquisa 1
Pesquisa 1
 
Pesquisa quantitativa e qualitativa
Pesquisa quantitativa e qualitativaPesquisa quantitativa e qualitativa
Pesquisa quantitativa e qualitativa
 
Métodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigaçãoMétodos e técnicas de investigação
Métodos e técnicas de investigação
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Slides diário de campo
Slides diário de campoSlides diário de campo
Slides diário de campo
 
Slides diário de campo
Slides diário de campoSlides diário de campo
Slides diário de campo
 

Recently uploaded

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Recently uploaded (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 

Anotacoes para fazer observacoes sistematicas

  • 1. ANOTAÇÕES SOBRE AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS<br />Livro: <br /> BIBLIOGRAPHY 1046 VIANNA, H. M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano, v. 5, 2003.<br />Tipos de observação<br />Oculta x Aberta – desvantagem da aberta é ser reativa (efeito de Hawthorne), tanto em relação a uma maquillage ou em relação a constrangimento.<br />Não participante x Participante<br />Sistemática x Não sistemática<br />In natura x Artificiais – in natura exige registro imediato das observações, é difícil de controlar variáveis estranhas à observação.<br />Auto-observação x Observação dos outros<br />Estruturada x Não estruturada – estruturada procura testar hipóteses a partir da frequência de comportamentos ou coisas ditas, por isto tem um check list; não estruturadas observa e registra diferentes ocorrências e é usada com frequência como técnica exploratória.<br />Etologia – antropologia, etnografia, psicologia e biologia<br />Tipos de abordagem<br />Sistemática – procedimentos padronizados, com período de observação informal (não demanda registro detalhado das informações).<br />Educacional – “comentários detalhados das várias atividades e estímulos com os quais os sujeitos entram em contato” (p.46). Não é meramente descritivo e se atem a atitudes, motivos e intenções.<br />Etnográficos – menos estruturados, em contexto natural, na maioria das vezes participante.<br />Etnológicos – descrição detalhada da cultura, na maioria das vezes participante, como num processo de resocialização.<br />Fases<br />O que vai ser documentado: quem, o que, quando, como, por quanto tempo e qual o significado atribuído;<br />Seleção do local e quando pessoas as serão observadas;<br />Informar os interessados sobre o uso dos dados e a disponibilidade do estudo;<br />Funções do observador;<br />Obter confiança dos sujeitos a observar;<br />Planejamento da metodologia do registro das anotações de campo;<br />Descrição dos informantes, contexto físico, eventos, atividades particulares e as reações do observador;<br />Observações seletivas (aspectos centrais);<br />Como observador externo, iniciar com objetivos restritos nas primeiras sessões de observação; e<br />Término da observação quando atingir saturação teórica.<br />Notas de campo<br />O que é importante para o observado e o que parece importante para o observador;<br />Registro seqüencial, à medida em que ocorrem as interações;<br />Registro imediato, na medida do possível;<br />“Aquilo ocorreu, quando ocorreu, em relação a que ou a quem está ocorrendo, quem disse, o que foi dito e que mudanças ocorreram no contexto (p. 31)”;<br />Não utilizar palavras abstratas ou sujeitas a múltiplas interpretações;<br />Atenção a ações isoladas;<br />Atenção a coisas que as pessoas tentaram fazer;<br />Emoções sentidas e expressas;<br />Notas de campo: ideias para possíveis observações futuras, para análise de dados, impressões e sentimentos, elementos esquecidos e que depois voltam à lembrança;<br />Cuidado com o viés do observador – validade e confiabilidade podem ser comprometidas;<br />Atenção ao cansaço, preocupações, tédio e outras situações que também comprometem a observação por parte do observador.<br />Questões a serem focadas<br />O que deve efetivamente ser observado?<br />Como proceder para efetuar o registro dessas observações?<br />Quais os procedimentos a utilizar para garantir a validade das observações?<br />Que tipo de relação estabelecer entre o observador e o observado, qual a sua natureza e como implementar essa relação?<br />Como registrar as notas de campo – sensações e autoavaliação do observador?<br />Que outros elementos serão considerados?<br />Observações gerais<br />Atenção ao efeito de halo no qual há transferência de impressões generalizadas sobre a característica ou situação de uma pessoa para outras, gerando interpretações pouco confiáveis (p. 28).<br />Levar gravadores para as observações para complementar o registro de ações, emoções, situações etc. – validade; <br />Verificar divergências; <br />Comparar anotações e gravações; <br />Mesma linguagem do grupo pesquisado; <br />Anotar perguntas e respostas; <br />Documentar fontes de observação; <br />Registrar os fundamentos das inferências e contextos; <br />Entrevistar indivíduos mais de uma vez;<br />Prestar atenção.<br />