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Ano Lectivo: 2010/2011




                                 Ana Veloso
Docente: Aires Vaz            Diana Cardoso
                                Jorge Barros
Classificação das estrofes   Rima
          Métrica            Ritmo
10 Quadras
Versos Decassílabos
• Cruzada (ABAB),
• Grave (contemplá-la/ sala) e aguda
  (normal/ metal),
• Consoante (correspondência total de
  sons),
• Predominância de rima rica.
• Binário, alternado com ternário;
  ‘Milady, é perigoso contemplá-la,
  Quando passa aromática e normal,
  Com seu tipo tão nobre e tão de sala,’ – ritmo
  binário
  ‘Com seus gestos de neve e de metal.’ – ritmo
  ternário
Imagética Feminina    Questão social associada ao
Binómio cidade/campo      realismo e naturalismo
   Poetização do real   Movimento deambulatório
Mulher, produto de convenções mundanas e
identificação com a cidade: 1.ª estrofe;

Mulher designada por Milady: “Milady, é perigoso
contemplá-la,”;

Mulher fatal de humilhante indiferença como a
mulher de “Les Fleures du Mal” de Baudelaire:
“gestos de neve e de metal”, “Grande dama
fatal, sempre sozinha/E com firmeza e música no
andar!”
Mulher, arcanjo e demónio: 6.ª estrofe;

Transposição do plano individual para o plano
colectivo: vingança contra a ordem social
personificada pelas “miladies”: duas últimas
estrofes;

Sentimento da humilhação ligado ao erotismo da
“mulher fatal”: vv.15, 16; 26-28.
“E um dia, ó flor do Luxo, nas estradas,
Sob o cetim do Azul e as andorinhas,”
(apóstrofe e metáforas)
Através da observação, algo que é banal
transforma-se em algo especial e peculiar.
Questão social associada ao realismo e naturalismo:
  Nos primeiros versos rege-se ao Naturalismo
(descrevendo-a) e no(s) último(s) verso(s) critica-a.

“Ah! Como me estonteia e me fascina…
E é, na graça distinta do seu porte,
Como a Moda supérflua e feminina,
E tão alta e serena como a Morte!...”
Quem deambula é ela e o sujeito
poético acompanha e observa.
Sonoridades             Comparações
 Adjectivações              Metáforas
Estrangeirismos              Antítese
   Apóstrofes     Ironia associada ao Realismo
Aliterações associadas ao Quase sempre duplas:
movimento deambulatório v. 10, 12, 15, 16, 27, etc.;
                          “Quando passa aromática
                            e normal” (v.2)
“Milady” (v.1),
                    “Milady” (v.1)
“toilettes” (v.8)
v. 15 e 16, 23, 32;                       “E os povos humilhados, pela noite,” (v. 37)
“Em si tudo me atrai como um tesouro: ”   “Para a vingança aguçam os punhais.” (v.
    (v. 9)                                38)




v. 22, 23, 24;                            “Um arcanjo e um demónio a iluminá-
                                          lo; / Como um florete, fere
“A sua voz que tem um timbre de
                                          agudamente, / E afaga como o pêlo
ouro / E o seu nevado e lúcido
                                          dum regalo!” (v.26 a 28.)
perfil!” (v. 11 e 12)

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Classificação das estrofes do poema

  • 1. Ano Lectivo: 2010/2011 Ana Veloso Docente: Aires Vaz Diana Cardoso Jorge Barros
  • 2. Classificação das estrofes Rima Métrica Ritmo
  • 5. • Cruzada (ABAB), • Grave (contemplá-la/ sala) e aguda (normal/ metal), • Consoante (correspondência total de sons), • Predominância de rima rica.
  • 6. • Binário, alternado com ternário; ‘Milady, é perigoso contemplá-la, Quando passa aromática e normal, Com seu tipo tão nobre e tão de sala,’ – ritmo binário ‘Com seus gestos de neve e de metal.’ – ritmo ternário
  • 7. Imagética Feminina Questão social associada ao Binómio cidade/campo realismo e naturalismo Poetização do real Movimento deambulatório
  • 8. Mulher, produto de convenções mundanas e identificação com a cidade: 1.ª estrofe; Mulher designada por Milady: “Milady, é perigoso contemplá-la,”; Mulher fatal de humilhante indiferença como a mulher de “Les Fleures du Mal” de Baudelaire: “gestos de neve e de metal”, “Grande dama fatal, sempre sozinha/E com firmeza e música no andar!”
  • 9. Mulher, arcanjo e demónio: 6.ª estrofe; Transposição do plano individual para o plano colectivo: vingança contra a ordem social personificada pelas “miladies”: duas últimas estrofes; Sentimento da humilhação ligado ao erotismo da “mulher fatal”: vv.15, 16; 26-28.
  • 10. “E um dia, ó flor do Luxo, nas estradas, Sob o cetim do Azul e as andorinhas,” (apóstrofe e metáforas)
  • 11. Através da observação, algo que é banal transforma-se em algo especial e peculiar.
  • 12. Questão social associada ao realismo e naturalismo: Nos primeiros versos rege-se ao Naturalismo (descrevendo-a) e no(s) último(s) verso(s) critica-a. “Ah! Como me estonteia e me fascina… E é, na graça distinta do seu porte, Como a Moda supérflua e feminina, E tão alta e serena como a Morte!...”
  • 13. Quem deambula é ela e o sujeito poético acompanha e observa.
  • 14. Sonoridades Comparações Adjectivações Metáforas Estrangeirismos Antítese Apóstrofes Ironia associada ao Realismo
  • 15. Aliterações associadas ao Quase sempre duplas: movimento deambulatório v. 10, 12, 15, 16, 27, etc.; “Quando passa aromática e normal” (v.2)
  • 16. “Milady” (v.1), “Milady” (v.1) “toilettes” (v.8)
  • 17. v. 15 e 16, 23, 32; “E os povos humilhados, pela noite,” (v. 37) “Em si tudo me atrai como um tesouro: ” “Para a vingança aguçam os punhais.” (v. (v. 9) 38) v. 22, 23, 24; “Um arcanjo e um demónio a iluminá- lo; / Como um florete, fere “A sua voz que tem um timbre de agudamente, / E afaga como o pêlo ouro / E o seu nevado e lúcido dum regalo!” (v.26 a 28.) perfil!” (v. 11 e 12)