Objetivos da aula: Compreender aspectos gerais sobre a Amazônia, buscando relacionar com a Comunicação;
Reconhecer algumas peculiaridades regionais;
Obter uma visão panorâmica sobre a região.
2. TEMA DA AULA
“Introdução à
Amazônia: contexto e
aproximações”
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3. OBJETIVOS
• Compreender aspectos
gerais sobre a Amazônia,
buscando relacionar com
a Comunicação;
• Reconhecer algumas
peculiaridades regionais;
• Obter uma visão
panorâmica sobre a
região. Fig. Teatro Amazonas (Fernando Jr/ 2006)
Fonte: www.patrociniodourado.wordpress.com
4. ROTEIRO
INTRODUÇÃO
1. Para começar a falar
da nossa Região...
2. A Polissemia da
Amazônia e
“Amazônias”
3. Visão Panorâmica da
Amazônia
CONSIDERAÇÕES
Fig. Teatro Amazonas (Fernando Jr/ 2006)
Fonte: www.patrociniodourado.wordpress.com
5. Introdução
• Você quer entender a
realidade da nossa
sociedade? Estude os
processos
comunicacionais.
• “Comunicação é o espelho
da sociedade”
(BORDENAVE, 1998).
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6. Introdução
• Realidade Regional da
Comunicação = Entender
aspectos sobre as
peculiaridades regionais da
nossa Comunicação.
• Comunicação =
Habilitações,
Veículos/Produtos e
Processos Macro-
Estruturais
Fig. Teatro Amazonas (Fernando Jr/ 2006)
Fonte: www.patrociniodourado.wordpress.com
7. Introdução
Nossa disciplina será guiada pelo seguinte raciocínio:
• Realidade [2]– É importante conhecer as
representações criadas sobre nossa região. Imaginário
e Real são aspectos a serem discutidos.
• Regional [1]– Estamos na Amazônia e precisamos
conhecer elementos básicos dessa região. Esse
conhecimentos nos ajuda a se posicionar.
• Comunicação [3] – Conheceremos as estruturas de
Comunicação locais (Jornal, Rádio, TV, Cinema e
Internet) a fim de ampliar as possibilidades
profissionais.
8. Realidade [1]
• Uma reflexão sobre o
termo “Realidade”;
• Não existe uma
realidade, mas sim
realidades;
• Mente, Imaginário,
Interpretação e
Representação.
9. Regional [2]
• Buscamos aqui falar sobre a
região amazônica;
• O que é a Amazônia? Onde
nós estamos inseridos? Em
que contexto pensamos?
• É importante
reconhecermos as
peculiaridades e
diversidades da região antes
de falar sobre Comunicação.
10. Comunicação [3]
• A disciplina se propõe a
contextualizar e ampliar a visão
sobre a Comunicação;
• Fazer conexões entre Nacional,
Regional e Local
• Abordar sobre questões atuais e
pertinentes;
• Não é somente conhecer a
estrutura, mas sim reconhecer as
conexões conjunturais;
• Dinâmicas, características, modos
de funcionamento. Você será o o
especialista na área....
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11. 1. Para começar a falar
da nossa região
[Amazônia]
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12. Regional - Amazônia
Pensar a Amazônia é refletir, principalmente,
sobre:
• Aspectos Geopolíticos;
• Contexto do Desenvolvimento;
• Diversidades (Cultural, Social, Econômica...);
• Aspectos Históricos e Geográficos*.
14. 1. Começo da história...
• O descobrimento e a conquista da
Amazônia estão diretamente
atrelados a crise geral do
feudalismo do século XIV e a
conseqüente expansão marítima
européia.
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16. 1. Começo da história...
• “Para superar a inércia da economia feudal,
era necessário aumentar os mercados
produtores de matérias-primas e de
consumidores de produtos manufaturados
europeus” (SANTOS, 2006, p. 37).
• Essa conjuntura vivida pelos europeus
motivou a conquista e formação de territórios
na América.
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17. 1. Começo da história...
• Dessa forma, as
expedições que visavam
explorar o Vale
Amazônico tinham
como principal
motivação uma
acentuada cobiça
mercantil.
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18. 1. Começo da história...
• Os europeus inteiravam-se de
notícias a respeito de duas
regiões fabulosas, o El Dorado
e o Pais da Canela.
• Foi a busca por esses paraísos
de ouro e especiarias que
levou a exploração da bacia
amazônica por diversas
expedições (SANTOS, 2006).
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19. 1. Começo da história...
• A primeira narrativa sobre
a região foi feita pelo frei
Gaspar de Carvajal, que
acompanhava o espanhol
Francisco Orellana na
histórica expedição Quito-
Foz do Amazonas, nos idos
de 1541.
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20. 1. Começo da história...
• A expedição deu origem ao nome
da região e marcou o início do
projeto de colonização,
motivando outras viagens de
exploração.
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21. 1. Começo da história...
• Bolle (2010), ao analisar os relatos de Carvajal,
destaca que o cronista escreveu sobre fatores
logísticos (mantimentos e bergantins),
estratégicos (confrontos armados e estratégias
militares), mas também fez um
“levantamento das riquezas e do potencial da
região, destinado a justificar a sua exploração
posterior” (BOLLE, 2010, p.45).
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22. 1. Começo da história...
• Dessa forma, Caravajal não se
“pautou somente pela fidelidade
aos fatos, mas obedeceu
também a interesses políticos.
Seu texto, portanto, não tem
nada de ingênuo, mas é uma
preciosa fonte de informações
em um contexto marcado por
altos interesses políticos,
econômicos e estratégicos”
(BOLLE, 2010, p. 30).
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23. 1. Começo da história...
• Essa descrição sobre os recursos tinha como
objetivo uma futura colonização.
• Pode ser notado em uma passagem como
esta: “A terra é tão boa e fértil como na nossa
Espanha. [...] É terra temperada, onde se
colherá muito trigo e ela dará todas as frutas;
está preparada para criar gado, porque nela
há capim como em nossa Espanha”
(CARVAJAL, 1992, p. 280).
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24. 1. Começo da história...
• Ademais, os relatos
estavam impregnados de
influência mitológica e de
“grandes riquezas de ouro”,
reforçando o mito do El
Dorado e alimentando no
imaginário as
reminiscências mitológicas
das famosas guerreiras
“Amazonas”.
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25. 1. Começo da história...
• “Estas mulheres são
muito brancas e altas e
têm longos cabelos,
enrolados na cabeça, são
musculosas e andam
nuas, mantendo cobertas
as suas vergonhas com
couro; de arcos e flechas
nas mãos lutam como
dez índios” (CARVAJAL,
1992, p. 43).
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26. 1. Começo da história...
• Santos (2006, p. 46) registra
que durante a viagem o padre
Acuña “recolheu todas as
informações possíveis sobre os
costumes dos índios, a fauna, a
flora e a geografia da
Amazônia, o que lhe
possibilitou a feitura do famoso
livro Novo descobrimento do
grande rio das Amazonas”.
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27. 1. Começo da história...
• De modo geral, os relatos dos cronistas Carvajal e
Acuña, conforme aponta Pinto (2005, p, 176),
possuíam duas intenções básicas: “a primeira era a
da identificação, revelação da paisagem e do meio
com seus elementos particulares. A segunda estava
relacionada com os possíveis meios de
aproveitamento das riquezas e potencialidades
identificadas e reveladas.”
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28. Perspectiva histórica
• Com base em uma perspectiva
histórica, Silva (2012) propõe
três caracterizações para
Amazônia:
• Amazônia Portuguesa
• Amazônia Indígena
• Amazônia Brasileira
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29. • Ao narrar a gênese e as
transformações da Amazônia,
Silva (2012) estuda o modo pelo
qual a Amazônia foi criada e os
processos que cercam a sua
integração nacional.
• Para a autora a configuração da
região amazônica está
relacionada ao fomento
econômico, comércio e
agricultura.
Perspectiva histórica
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30. Amazônia Portuguesa
• Nasce perseguida por vários
dilemas;
• A transladação da Corte
Portuguesa para o Brasil
• Reforma e revolução,
mercantilismo, capitalismo,
absolutismo e república,
trabalho escravo...
• Impressão na Amazônia das
bases econômicas, políticas,
sociais e culturais do
reformismo português
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31. Amazônia Portuguesa
• Apesar da dominação
lusitana, a Amazônia trazia
problemas do seu
nascedoruro: estratégicos,
políticos, culturais
• Estado do Grão Pará e
Maranhão
• Belém, sede da Amazônia
Lusitana
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32. • A Amazônia Indígena antecede
e atravessa a Amazônia
Lusitana, sendo resultado de
uma ocupação humana pré-
colonial, de organizações
socioetárias diferentes da
civilização ocidental, processos
de colonização portuguesa e de
constituição da sociedade
brasileira.
Amazônia Indígena
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33. Amazônia Indígena
• Não tem equivalência na cultura
européia;
• É produto do desenvolvimento
independente dos povos que
ocuparam a região Norte, num
período de pelo menos 3 mil
anos, antes da colonização
• Densidade populacional, fartura
de alimentos, extensão de seus
domínios pelas várzeas e terras
firmes, formas não predatórias
em relação à natureza
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34. Amazônia Indígena
O traço marcante da Amazônia
pré-colonial é a diversidade de
povos, línguas, organização
societária, enfim é a diversidade
de culturas dos seus primeiros
habitantes (SILVA, 2012)
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35. Amazônia Indígena
• Os homens da Amazônia pré-
colonial não eram só caçadores
e coletores. Eram agricultores,
artesãos, navegadores e
possuidores de um nível técnico
elevado
• Diversidade de línguas e
culturas
• Aproximadamente 7 milhões de
habitantes em toda a área
amazônica
• A Amazônia Indígena resiste à
Amazônia Lusitana de várias
formas, enfrentando-a ou
sobrevivendo a ela
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36. Amazônia Brasileira
• Continuidade e ruptura com a Amazônia
Portuguesa;
• Assim, a autora entende que a “Amazônia
brasileira é uma concepção do poder imperial
com o objetivo de interiorizar o Estado-Nação
na região Norte. Para tal, reconhece, a seu
modo, a diversidade física e cultural da
Amazônia, pela qual embora um discurso de
integração” (SILVA,2012, p.178).
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37. Considerações
• A história da Amazônia começa marcada por
interesses diversos;
• É interessante entender o contexto sobre esse
“descobrimento da Amazônia”;
• Amazônia, desde sua gênese histórica, é
considerada um baú de recursos;
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38. 2. A Polissemia da
Amazônia e
“Amazônias”
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39. • Amazônia ou Amazônias?
• Existem várias percepções
• Diversas (re) construções
teóricas, conceituais e simbólicas.
• De qual Amazônia estamos
tratando?
2. Amazônias
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40. • Amazônia tem sido classificada,
dividida e subdividida sob vários
critérios e por vários autores;
• Existe uma vasta produção
literária sobre a região;
• Mas é preciso ter cuidado...
2. Amazônias
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42. Alerta!
A obra “O livro de Ouro da
Amazônia” (1ª edição) divulga
erros:
• O registro da área da Amazônia
brasileira muito maior que a
oficial;
•A não inclusão do Acre entre os
estados amazônicos;
• A indicação de uma inexistente
Constituição Federal de 1953;
43. 2. Amazônias
• O termo Amazônia é polissêmico, pois pode
fazer referência à Amazônia brasileira,
Amazônia legal, Amazônia Ocidental, Pan-
Amazônia, Primeira Amazônia, Amazônia
Indígena e outras indicações, tais como o
bioma e a Floresta Amazônica.
• Apresentamos a seguir algumas destas
compreensões.
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44.
45. Amazônia Internacional
Fig. Amazônia Internacional
Fonte: www.origin.guiadoestudante.abril.com.br
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Engloba nove países:
1. Brasil
2. Bolívia
3. Peru
4. Equador
5. Colômbia
6. Venezuela
7. Guiana
8. Guiana Francesa
9. Suriname
46. Amazônia Internacional
• Isso equivale a 7
milhões de
quilômetros
quadrados da
América do Sul.
• Mais de 60% dessa
área está no Brasil.
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47. Amazônia Internacional
“Em termos de biogeografia temos
cerrados, campos, terra firme,
alagados, cidades, metrópoles,
vilas, pequenas comunidades e
nove idiomas”, garante Sousa
(2015).
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48. Amazônia Brasileira/ Legal
• Amazônia Legal -
Também chamada de
Amazônia Brasileira,
foi instituída pela lei
nº 1.806/1953,
durante o Governo
Vargas.
Fig. Amazônia
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49. Amazônia Legal
• Incorpora 59,1% do
território brasileiro,
formada por 9 estados
(Acre, Amapá,
Amazonas, Mato
Grosso, Pará,
Rondônia, Roraima,
Tocantins e Parte do
Maranhão)
Fig. Amazônia
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50. • Amazônia Legal foi cunhada
em razão de ter sido
definida por Lei (Amazônia
da Lei) o que evidencia ser
ela apenas um conceito
sem estruturação física e
funcional e fruto da
submissão dos interesses
regionais às pressões
políticas e econômicas
externas (FONSECA, 2011)
Amazônia Legal
51. • Segundo Fonseca (2011, p. x), trata-se de
um “absurdo geopolítico desenhado,
exclusivamente, para estender para os
estados de Mato Grosso, Goiás e
Maranhão,que não tinham e não têm
identidade amazônica”
Amazônia Legal
52. • Essa decisão distorcida acabou
descaracterizando o conceito de região
amazônica que deveria ter sua definição
fundada, exclusivamente em suas
peculiariedades geográficas, bioecológicas e
socioculturais (FONSECA, 2011)
• E fazer parte da Amazônia Legal é ter acesso a
recursos..
Amazônia Legal
53. “O conceito de Amazônia Legal é
tão artificial que o próprio IBGE,
não a reconhece como região
geográfica para consolidar
informações comparativas”
Amazônia Legal
55. Região Norte
• Maior macrorregião do
País, é onde está localizada
grande parte da Amazônia
Brasileira;
• Possui 3.869.639,9
quilômetros quadrados,
ou seja, mais de 45% do
território brasileiro;
• Compreende 7 estados:
Amazonas, Pará, Acre,
Rondônia, Roraima, Amapá
e Tocantins.
Fig. Amazônia
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56. Sub-regiões da Amazônia
Benchimol (2010), ao refletir sobre a diversidade
regional, afirma que a região amazônica “dada
as grandes latitudes e longitudes que lhe dão
configuração continental é possível identificar
pelo menos 8 grandes sub-regiões”
(BENCHIMOL,2010, p.608)
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57. Sub-regiões da Amazônia
• Amazônia Oriental
• Amazônia Central
• Amazônia Setentrional
• Amazônia Guiano-Orinocense
• Amazônia Meridional
• Amazônia do Planalto
• Amazônia Ocidental
• Amazônia Pré-Andina.
Fig. Amazônia Ocidental
Fonte: www.amazonia-ocidental.blogspot.com.br
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59. 3. Visão Panorâmica da Amazônia
• A partir da geografia humana,
Batista (2007) tipificou três
Amazônias cuja descrição ainda
ilustra o cenário atual e demonstra
a pertinência contextual.
1. Primeira Amazônia
2. Segunda Amazônia
3. Terceira Amazônia
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60. A primeira Amazônia
• É composta por cidades que servem de
modelo para as demais capitais;
• Manaus e Belém são os principais
exemplos;
• Cidades agregadoras, com vida econômica
pulsante, são cidades convergentes.
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62. A primeira Amazônia
MANAUS
• Centro financeiro, corporativo
e econômico da Região Norte
do Brasil;
• Rico patrimônio arquitetônico
e cultural;
• 2,1 milhões de habitantes;
• Sexta maior economia do
Brasil;
• Zona Franca de Manaus é um
dos principais centros
industriais do Brasil.
Fig. Manaus
www.wikipedia.org
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63. A primeira Amazônia
MANAUS
• Manaus é a cidade mais influente
da Amazônia Ocidental, exercendo
um impacto significativo sobre
o comércio, educação, finança, ind
ústria, mídia, pesquisas, tecnologi
a e entretenimento de toda a
região, sendo classificada
na hierarquia urbana
brasileira como metrópole
regional.
Fig. Manaus
www.wikipedia.org
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65. A primeira Amazônia
BELÉM
• Exerce significativa
influência como metrópole
regional;
• Influencia
o Amapá e Tocantins;
• Interligada com o Brasil;
• Riqueza cultural;
• 1,5 milhões de habitantes
• Atividades do comércio,
serviços e turismo.
Fig. Belém
www.wikipedia.org
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66. A segunda Amazônia
• Composta por capitais e cidades dos
municípios do interior;
• “Tanto as que se encontram em fase de
desenvolvimento ou são sedes municipais,
muitas delas apenas com o rótulo de cidades”.
(BATISTA, 2007, p.113).
• Possuem infraestrutura básica e aparente
desenvolvimento.
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67. A segunda Amazônia
Fig. Porto Velho
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Velho
Porto Velho (RO)
• Com uma população de 519 436 habitantes,
conforme (IBGE/2017);
• Terceiro mais populoso da Região Norte;
• Porto Velho é, ainda, a única capital estadual
brasileira que faz fronteira com outro país,
sendo este a Bolívia.
• Situado na margem à leste do Rio Madeira,
na Região Norte do Brasil, Porto Velho foi
fundado pela empresa americana Madeira
Mamoré Railway Company em 4 de julho
de 1907, durante a construção da Estrada de
Ferro Madeira-Mamoré
• Em termos econômicos, a cidade detém
o quarto maior PIB da Região Norte, depois de
Manaus, Belém e Parauapebas
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68. A segunda Amazônia
Rio Branco (AC)
• Pincipal centro financeiro, corporativo e m
ercantil do estado.
• Sua população, de acordo com o IBGE, é
de 383 443 habitantes, fazendo de Rio
Branco a sexta cidade mais
populosa da Região Norte do Brasil.
• Historicamente, a economia acriana
baseia-se no extrativismo vegetal e
madeira;
• Rio Branco passa hoje por uma
transformação em sua economia.
Fig. Rio Branco
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Branco
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69. A segunda Amazônia
Fig. Santarém
www.cidadesemfotos.blogspot.com.br
294 447 habitantes - "Caribe Brasileiro"
Fig. Parintins
Fonte: www.amazonasemais.com.br
112 716 habitantes – Terra do Festival
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70. A Terceira Amazônia
• “Grande área onde vivem os extrativistas, agricultores, pescadores e
garimpeiros, isto é, os trabalhadores rurais em geral e suas numerosas
famílias”. (BATISTA, 2007, p.114).
• Trata-se um número desconhecido de pessoas, vivendo em estado de
profunda desagregação social, sem perspectiva de futuro, em condições
subumanas, embrutecidas e aviltadas, conformadas com o destino
definido pelos donos da terra.
• Isoladas em vilas, povoados, sítios, se alojam em fazendas, seringais,
castanhais, pontos de comércio, se alimentam da caça, peixes, frutos das
florestas e de produtos de uma incipiente cultura de subsistência.
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71. A Terceira Amazônia
Fig. Atalaia do Norte
Fonte:www.ferias.tur.br
Fig. Interior do Amazonas
Fonte:www.emtempo.com.br
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72. A Terceira Amazônia
Fig. Palafitas em Tefé
Fonte: www.youtube.com/watch?v=fgob_Fq9I84
Fig. Favela na periferia de Rio Branco
Fonte: www.infograficos.estadao.com.br
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73. A Terceira Amazônia
Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/nas-cidades-com-10-piores-idhs-corrupcao-descaso-19823053
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74. A Terceira Amazônia
Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/nas-cidades-com-10-piores-idhs-corrupcao-descaso-19823053
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76. Questionamentos
• Onde teria mais “Comunicação”? Na primeira,
na segunda ou na terceira Amazônia?
• O processo comunicacional nas “Amazônias” é
homogêneo? Justifique.
• O que você acha que diferencia a
Comunicação em Belém e Manaus?
• Quais são as principais formas
comunicacionais na Terceira Amazônia?
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77. Realidade Comunicacional
• Para pensar a Comunicação na Amazônia é
preciso ter uma visão conjuntural;
• Fonseca (2011) afirma que para pensar a
Amazônia é preciso refletir sobre suas
diversidades (culturais, sociais, econômicas,
étnicas e outras).
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78. Realidade Regional da Comunicação
• Essas diversidades demonstram a
complexidade comunicacional na Amazônia;
• Não existe “uma” realidade, mas diversas e
fragmentárias representações de
multifacetárias realidades;
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79. Realidade Regional da Comunicação
• É importante ter uma visão holística
sobre nossa região;
• Como? Informação Qualificada;
• Que visão é essa? Olhar o todo,
trazendo para as partes; relacionando
as partes ao todo.
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80. Realidade Regional da Comunicação
• Não se pode ser ingênuo e acreditar que não
existem influências, jogos de poder, aspectos
ideológicos, conexões ocultas, questões
econômicas envolvidas na dimensão
comunicacional na Amazônia;
• Existem vários aspectos, busca-se nessa
disciplina apontar alguns;
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81. Realidade Regional da Comunicação
• O modo como vemos as situações
determinará nossas soluções;
• Maturidade Profissional e Intelectual;
• Essa visão é fundamental para o
Comunicador/ Relações Públicas.
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82. Considerações Finais
• 3 limitações da disciplina:
1. Não há como falar sobre a Comunicação nas
três Amazônias; É preciso delimitar.
2. São pouquíssimas as pesquisas científicas
sobre a Comunicação no Amazonas.
3. A realidade regional em Comunicação está
restrita aos veículos comunicacionais.
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83. REFERÊNCIAS
BECKER, B. Amazônia: Geopolítica na virada do III
milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BENTES, Norma. Manaus: realidade e contrastes sociais.
2014.
COSTA, Inara Regina Batista da; GOMES JÚNIOR, Jonas da
Silva, (org.) Memória do Curso de Relações Públicas da
UFAM: 35 anos de trajetória. Manaus: EDUA, 2012.
DUTRA, M. S. A natureza da mídia: os discursos da TV
sobre a Amazônia, a biodiversidade, os povos da
floresta. São Paulo: Annablume, 2009.
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84. RECAPITULANDO...
• Como ocorre o “descobrimento” da Amazônia?
• Quais são as três Amazônias?
• Amazônia é um termo polissêmico?
• Existem várias “realidades” na Amazônia?
• Pensar a Comunicação Regional é pensar em
conjunturas específicas?
• Fatores sociais e econômicos são importantes
para pensar a Comunicação?
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